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Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Objetivando conhecer as concepções dos docentes de Química e dos Especialistas em Atendimento Educacional Especializado (AEE) acerca da inclusão de alunos com deficiência em uma escola regular, realizou-se um estudo descritivo de abordagem qualitativa em uma escola Estadual de Ensino Médio situada no município de Cabo de Santo agostinho. Para nosso estudo, escolhemos como colaboradores um docente de Química e dois Especialistas em Atendimento Educacional Especializado. Na coleta dos dados utilizamos a observação participante e aplicação de questionários misto, constituído por 11 perguntas abertas e fechadas. Para fundamentar nosso estudo, consultamos alguns documentos, livros e artigos a fim de conhecer o que já foi publicado sobre a temática em questão. A análise dos dados obtidos a partir dos instrumentos de coleta já mencionados nos permitiu a identificação das concepções que os colaboradores da pesquisa tinham sobre a inclusão de estudantes com deficiência no ensino regular.
Palavras-Chave: Concepção dos docentes, inclusão os estudantes com deficiência, Atendimento Especializado, Escola Regular.
A presença de alunos com deficiência matriculados na rede regular de ensino vem crescendo a cada ano e para que a escola receba estes alunos, elas precisam antes adaptar-se às suas necessidades visando oferecer a estes, as mesmas condições de desenvolvimento e aprendizagem que os demais alunos. Para que haja êxito nesse processo, a escola conta com o Atendimento Educacional Especializado que é um serviço de atendimento destinado a eliminação de barreiras e situações excludentes suscetíveis a estes alunos que possam obstruir o seu processo de escolarização (BRASIL, 2011). Nesse contexto o Atendimento Educacional Especializado na escola precisa prover condições não só de acesso a esses alunos, mas também de sua participação e aprendizagem no ensino regular.
O professor como mediador do conhecimento é o principal agente na efetivação do processo de inclusão escolar e segundo Silva e Arruda (2014), deverá atuar em conjunto com
o Especialista em AEE no intuito de promover uma educação justa e igualitária ao aluno com deficiência.
Isto posto, a decisão de estudar esta temática deu-se após nos deparamos com situações que indicavam certo distanciamento entre os professores o professor de Química e os Especialistas em AEE, nas salas em que lecionava, tanto no tocante à interação do trabalho desenvolvido por estes, quanto em relação ao atendimento do estudante com deficiência de um modo geral. Conforme Silva e Arruda afirmam (2014), um professor crítico reflexivo da sala comum, não dever ser diferente de um professor Especialista, pois ambos têm o mesmo papel que é promover aprendizagem.
Diante disso, consideramos importante identificar o ponto de vista desses profissionais sobre esta temática, Identificar como eles, sujeitos ativos desse processo, entendem e descrevem tal fenômeno.
PROBLEMA
Quais as concepções dos docentes de Química e dos Especialistas Em Atendimento Educacional Especializado (AEE) acerca da inclusão de estudantes com deficiência em uma escola da rede regular de ensino.
Objetivo Geral
✓ Descrever as concepções dos docentes de Química e dos Assistentes de Atendimento Educacional (AAEE) acerca da Inclusão de Estudantes com Deficiência em uma Escola Regular. Objetivos Específicos
✓ Conhecer as concepções dos docentes de Química acerca da inclusão de estudantes com deficiência em uma escola regular. ✓ Conhecer as concepções dos Especialistas em Atendimento Educacional Especializado acerca da inclusão de estudantes com deficiência em uma escola regular.
REFERENCIAL TEÓRICO
A Lei de Diretrizes e Bases de 1995 (LDB, Lei Nº 9394/96 art. 58), define a educação especial como uma modalidade escolar que deve ser oferecida preferencialmente na rede
Para melhor delinear nosso estudo, estabelecemos alguns critérios na escolha dos colaboradores: Ser docente na escola campo de pesquisa; ser professor de Química ou Especialista em AEE; estar lecionando há mais de seis meses em salas que tenham estudantes com deficiência. Obedecendo a esses critérios, selecionamos um Professor de Química e dois Especialistas em Atendimento Educacional Especializado (AEE), que nesse estudo será identificado como PQ (professor de Química), EB (especialista em Braille) e EL(especialista em LIBRAS).
Etapas do estudo e coleta de dados
Por se tratar de uma pesquisa de cunho qualitativo num estudo de caso (GIL, 2010), para a coleta de dados faremos a observação participante. Esse método caracteriza-se pela obtenção de informações, a partir da vivencia do pesquisador no ambiente do grupo estudado (BECKER; 1994), fazendo o observador assumir em alguns o papel de membro, envolvendo- se ativamente com o fenômeno estudado Gil (2010).Através da observação pudemos definir um tema de maior relevância para ser estudado, bem como as estratégias para delinear o estudo em questão. Os pontos observados nesta etapa foram: metodologias, estratégias e recursos utilizados pelos docentes para incluir os estudantes com deficiência no processo ensino-aprendizagem.
Em seguida procedeu-se a aplicação de questionários mistos com os colaboradores da pesquisa. Para Selltz et al (1967), a natureza impessoal do questionário, caracterizado pela padronização de perguntas permite uma certa uniformidade na mensuração dos dados obtidos. Além disso, com a garantia de anonimato, os participantes sentem-se mais livres para emitir suas verdadeiras opiniões. Nesse entendimento, buscou-se nesse questionário, a compreensão de aspectos da formação escolar e profissional dos sujeitos, a relevância das atividades de formação das quais tenham participado, o tempo de experiencia como educadores, bem como na Educação Inclusiva e sobretudo sua opinião sobre a temática em estudo.
Inicialmente, buscou-se conhecer o perfil dos participantes selecionados através dos dados abaixo: PERFIL DOS PARTICIPANTES DA PESQUISA
PQ
Tem idade entre 30 e 39 anos, graduado em Licenciatura em Química em 2008, ensina há 13 anos na rede Estadual. Trabalha há 1 ano na escola campo de estudo e atualmente leciona em turmas do Ensino Médio e EJA em 7 turmas por semana nas disciplinas Química e Física nos três turnos. Ensina em salas com alunos com deficiência há cinco anos e atualmente existem em suas salas um aluno com cegueira total, um com deficiência auditiva e um com deficiência motora. EB
Tem menos de 25 anos, formada em Pedagogia com especialização em Educação Especial desde 2010, atua há 3 anos no Atendimento Educacional Especializado na escola
Percebemos em suas respostas um entendimento raso e limitados sobre o processo de inclusão escolar. A ausência dessa abordagem em sua formação, confere ao docente um conhecimento mais próximo do senso comum, do que científico. Já o Especialista em AEE, não se sente seguro em opinar fora da deficiência em que assiste. Essa é uma realidade presente em muitas escolas que implantaram o AEE e segundo Arruda e Silva (2014), para que ocorra uma mudança é preciso capacitar esses profissionais a educar para a diversidade exigindo assim, um direcionamento para o estudo de práticas que valorize a heterogeneidade em sala de aula. Pois a docência está em um constante processo de ressignificação de seus conhecimentos e saberes (MARQUESIN et al; 2015).
Avaliação PQ EB EL Pouco Importante Importante Muito Importante Suporte da gestão e conhecimento do docente sobre a deficiência.
Sala de recursos, Suporte da gestão escolar e participação familiar
Extremamente Importante
Sala de recursos, acessibilidade, participação familiar, adaptação de material e professor especialista.
Todo s os fatores citados.
Acessibilidade e todos os outros fatores ciados. Adaptação de outros: atividades ao nível do aluno. ANÁLISE DAS RESPOSTAS
Todos os colaboradores demonstram ter um bom entendimento sobre os principais fatores para a efetivação da inclusão escolar.
Pontos avaliados PQ EB EL
Oferece o suporte necessário para o trabalho com os alunos com deficiência nas aulas regulares.
Concordo parcialmente
Concordo parcialmente
Concordo parcialmente
Realiza eventos ou reuniões pra tratar sobre os avanços ou dificuldades encontradas no processo de inclusão de alunos com deficiência nas aulas de Química.
discordo Discordo discordo
O apoio educativo do professor especialista reduz as barreiras à aprendizagem e à participação dos estudantes com deficiência.
Concordo parcialmente
Concordo parcialmente
Necessito de mais informações
Com o suporte oferecido pela escola, consigo trabalhar os conteúdos de química com estudantes com deficiência
discordo Concordo parcialmente
Concordo parcialmente
Os docentes e especialistas foram unanimes em alguns pontos dessa questão, demonstrando uma boa percepção acerca dos problemas existentes no Atendimento Educacional Especializado oferecido pela escola.
atribuindo a este profissional a mesma dificuldade por ele sentida em relação a adaptação de seus conteúdos para a compreensão do aluno.
Fevereiro 2019
março 2019
Abril 2019
Maio 2019
Junho 2019
Julho 2019
Observação participante x x x Aplicação de questionários
Tabulação dos dados x Entrega do Relatório do projeto (^) x
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 : Emenda Constitucional n. 99 de 14/12/2017. art. 205
BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, 2011.
BECKER, H. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. 2ª. Ed. São Paulo: Hucitec, 1994.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Atlas 2010.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez,
MINAYO, Maria Cecília de Souza, Pesquisa Social. Teoria, Método e Criatividade. 18°edição. Petrópolis: Vozes, 2001.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. A Integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon. Editora SENAC, 1997.
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena Lima. Estágio e Docência. 7 ed. São Paulo: Editora Cortez, 2010.
FERREIRA, C. A. A avaliação formativa vivida pelos professores do 1º ciclo do ensino básico. Revista Portuguesa de Pedagogia, n. 40, p. 71-94, 2006.
SILVA, Ana Paula Mesquita da; ARRUDA, Aparecida Luvizotto Medina Martins. O Papel do Professor Diante da Inclusão Escolar. Revista Eletrônica Saberes da Educação