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IMUNIZAÇÃO NA ATENÇÃO BASICA IMPLICAÇÕES E RISCOS PARA O PROFISSIONAL RESPONSÁVEL, Manuais, Projetos, Pesquisas de Saúde Pública

A imunização é uma forma simples e eficaz de conter algumas das doenças infectocontagiosas, no entanto sua realização envolve riscos ocupacionais e nem sempre os profissionais responsáveis conhece ou sabe discernir o real perigo que envolve sua atividade laboral

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 27/01/2020

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IMUNIZAÇÃO NA ATENÇÃO BASICA IMPLICAÇÕES E RISCOS PARA O
PROFISSIONAL RESPONSÁVEL: uma revisão da literatura¹
IMMUNIZATION AT ATTENTION BASIC IMPLICATIONS AND RISK FOR THE
PROFESSIONAL IN CHARGE: a literature review
Valdene Ferreira da Silva²
Profº.Esp. Paulo Cesar Alves Paiva³
RESUMO
A imunização é uma forma simples e eficaz de conter algumas das doenças
infectocontagiosas, no entanto sua realização envolve riscos ocupacionais e nem sempre os
profissionais responsáveis conhece ou sabe discernir o real perigo que envolve sua atividade
laboral. que pode trazer implicações para sua vida. Diante desse fato o presente estudo
objetivou: investigar em literaturas nacionais os riscos ocupacionais envolvidos na pratica de
imunização, assim como suas implicações para a saúde do profissional envolvido; analisando
a percepção desses profissionais, sobre os riscos ocupacionais existentes. Observando as
contribuições do programa nacional de imunização para a saúde da família. A metodologia
descritiva-exploratória, o meio de investigação utilizado foi à pesquisa bibliográfica, sendo
realizada mediante leituras sistemáticas sobre o referido tema. Resultados: constatou-se
através da literatura consultadas que os profissionais envolvidos na imunização estão
propensos a diversos riscos ocupacionais e nem sempre esse conhecem ou dão importância a
esses risco o que revela a falta de educação continuada e falta de fiscalização constante que
pode trazer prejuízos tanto para se como para sua clientela. Conclusão: Por essa razão,
espera–se que com os resultados do presente estudo os profissionais e gestores se tornem
conscientes sobre os riscos que seus colaboradores estão constantemente expostos, em função
das atividades que desempenham e possam melhorar o ambiente de trabalho e investir em
capacitações e valorização desse profissional tão importante para a saúde pública.
Palavra-Chave: Imunização. Atenção Básica. Riscos ocupacionais.
¹Artigo apresentado ao curso de Saúde da Família e Enfermagem do Trabalho para obtenção do grau de
especialista na Faculdade de Imperatriz-FACIMP.
²Concludente do curso de especialização em Saúde da Família e Enfermagem do Trabalho Lato Sensu da
Faculdade de Imperatriz-FACIMP. E-mail: valdenenf@gmail.com
³ Graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (1998). Especialização em Docência
do Ensino Superior pela FABIC, professor da Faculdade do Bico do Papagaio (FABIC) , Augustinópolis -TO E-
mail: pcceara2@hotmail.com
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IMUNIZAÇÃO NA ATENÇÃO BASICA IMPLICAÇÕES E RISCOS PARA O

PROFISSIONAL RESPONSÁVEL: uma revisão da literatura¹ IMMUNIZATION AT ATTENTION BASIC IMPLICATIONS AND RISK FOR THE PROFESSIONAL IN CHARGE: a literature review Valdene Ferreira da Silva² Profº.Esp. Paulo Cesar Alves Paiva³ RESUMO A imunização é uma forma simples e eficaz de conter algumas das doenças infectocontagiosas, no entanto sua realização envolve riscos ocupacionais e nem sempre os profissionais responsáveis conhece ou sabe discernir o real perigo que envolve sua atividade laboral. que pode trazer implicações para sua vida. Diante desse fato o presente estudo objetivou: investigar em literaturas nacionais os riscos ocupacionais envolvidos na pratica de imunização, assim como suas implicações para a saúde do profissional envolvido; analisando a percepção desses profissionais, sobre os riscos ocupacionais existentes. Observando as contribuições do programa nacional de imunização para a saúde da família. A metodologia descritiva-exploratória, o meio de investigação utilizado foi à pesquisa bibliográfica, sendo realizada mediante leituras sistemáticas sobre o referido tema. Resultados: constatou-se através da literatura consultadas que os profissionais envolvidos na imunização estão propensos a diversos riscos ocupacionais e nem sempre esse conhecem ou dão importância a esses risco o que revela a falta de educação continuada e falta de fiscalização constante que pode trazer prejuízos tanto para se como para sua clientela. Conclusão: Por essa razão, espera–se que com os resultados do presente estudo os profissionais e gestores se tornem conscientes sobre os riscos que seus colaboradores estão constantemente expostos, em função das atividades que desempenham e possam melhorar o ambiente de trabalho e investir em capacitações e valorização desse profissional tão importante para a saúde pública. Palavra-Chave : Imunização. Atenção Básica. Riscos ocupacionais. ¹Artigo apresentado ao curso de Saúde da Família e Enfermagem do Trabalho para obtenção do grau de especialista na Faculdade de Imperatriz-FACIMP. ²Concludente do curso de especialização em Saúde da Família e Enfermagem do Trabalho Lato Sensu da Faculdade de Imperatriz-FACIMP. E-mail: valdenenf@gmail.com ³ Graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (1998). Especialização em Docência do Ensino Superior pela FABIC, professor da Faculdade do Bico do Papagaio (FABIC) , Augustinópolis -TO E- mail: pcceara2@hotmail.com

1 INTRODUÇÃO

A partir da criação do sistema único de saúde (SUS) e seus princípios fundamentais, foi possível organizar de forma estratégica, para que de fato fossem efetuadas as mudanças propostas, porém alguns anos se passam até que então encontrasse um caminho e a ”estratégia de saúde da família” foi um destes. Inicialmente, o Ministério da Saúde concebeu a saúde da família como um programa. Entretanto, a partir de 1996, começou a romper com o conceito de programa vinculado a ideia de verticalidade e transitoriedade, passando a utilizar a denominação de Estratégia de Saúde da Família (CARBO; MOROSINI, et al ,2010). Com o intuito de cuidar da saúde da família sobre o tripé de sustentação da atenção básica “promoção, prevenção e reabilitação” a ESF pode implementar alguns programas já criados, que foi o caso do programa nacional de imunização criado em meados de 1973, pode ficar mais próximo da população para que assim, de foto pudesse resolver o problema proposto. Para Santos et al (2011) ”a família engloba vários ciclos de vida, sendo necessários programas específicos para cada fase”. No entanto PNI cuida da prevenção e promoção de saúde de toda a família em todas as fases da vida. Que é um “grande avanço acerca das medidas de prevenção e promoção em saúde, o romper dos elos da cadeia de transmissão das doenças, através da administração de imunobiológicos”. Observando os riscos e implicações para saúde do profissional responsável e levando em consideração a impotência do programa para a saúde da família, partindo do pressuposto de que toda a família a de se passa por uma sala de imunização diferenciando a penas a proporção, maior na infância e menor na vida adulta. No entanto todos os membros de uma família em algum momento da vida iram passar por uma sala de vacinação e está ha de estar preparada para receber a demanda, com profissionais preparados, a fim de evitar riscos e ou acidentes de trabalho que cause donos tanto para si como para os clientes. Para Fausto e Matta (2007) “as necessidades em saúde são extremamente dinâmicas, para isso, exige que os serviços em saúde sejam capazes de desenvolver estratégias também dinâmicas e sensíveis, capazes de passar dos arranjos rotineiros aos arranjos de risco, para escutar, retraduzir e trabalhar necessidades de saúde".

PNI procura não apenas cumprir sua missão. Nessas décadas, tornou-se ação de governo caracterizada pela inclusão social, na medida em que assiste todas as pessoas, em todos os recantos do País, sem distinção de qualquer natureza ( BRASIL, 2013) “O Programa nacional de Imunização, organiza toda a politica nacional de vacinação da população brasileira e tem como missão o controle, a erradicação e a eliminação de doenças imunopreveniveis” ( BBRASIL, 2014 p. 14). É herdeiro de experiências exitosas da Saúde Pública brasileira e protagonista de um novo momento, no qual a complexidade do quadro epidemiológico e o desenvolvimento de novas vacinas passaram a exigir uma mais adequada e inédita maneira de organização das ações de vacinação. (SILVA, 2013). Nas últimas décadas, tornou-se mais e mais importante cuidar da vida de modo que se reduzisse a vulnerabilidade ao adoecer e as chances de que ele seja produtor de incapacidade, de sofrimento crônico e de morte prematura de indivíduos e população (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). As vacinas permitem a prevenção, o controle, eliminação e a erradicação das doenças imunopreveniveis, assim como a redução da morbimortalidade por certos agravos, sendo a sua utilização bastante custo-efetiva (MINISTERIO DA SAUDE 2014). A promoção da saúde, como uma das estratégias de produção de saúde, ou seja, como um modo de pensar e de operar articulado às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro, contribui na construção de ações que possibilitam responder às necessidades sociais em saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). No Brasil o PNI encontrasse inserido dentro da atenção básica ”Os cuidados realizados na atenção básica são complexos e precisam dar conta das necessidades de saúde da população, em nível individual e/ou coletivo, de forma que as ações influam na saúde e na autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde da comunidade (FIGUEIREDO, 2013)” A Atenção Primária à Saúde é um modelo que permiti um maior e mais efetivo acesso ao sistema de saúde revertendo o enfoque curativo, individual e hospitalar, antes instituído no Brasil, em um modelo preventivo, coletivo territorializado e democrático (FAUSTO; MATTA, 2007). A Politica Nacional de Atenção Básica, estabelecida em 2006, caracteriza “um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção, proteção e a prevenção da saúde e de agravos...”(BRASIL; 2014).

O objetivo da Saúde da Família é a reorganização da prática assistencial em novas bases e critérios. A atenção centrada na família, entendida e percebida a partir do seu ambiente físico e social (LOURENÇÃO; SOLER; 2005). Estratégia de saúde da família (ESF), uma equipe composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde. Cuja missão é servir de elo entre a população e sistema único de saúde (SUS), criando vínculo com a comunidade (NOAS- SUS, 2001). Sendo, a saúde uma esfera da vida de homens e mulheres em toda sua diversidade e singularidade, não permaneceu fora do desenrolar das mudanças da sociedade. O processo de transformação da sociedade exige também transformação da saúde e dos problemas sanitários (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2010). Esta nova estratégia contribui, ainda, para o reordenamento dos demais níveis de complexidade do sistema de saúde, de forma que mantivesse o compromisso com o acesso da população em todos os níveis de assistência (LOURENÇÃO, SOLER; 2004). O local para administração de vacinas na Unidade de Saúde da Família (USF) deve estar devidamente limpa e organizada, a fim de prevenir infecções e proporcionar ao usuário assistência segura e de qualidade (FEITOSA; FEITOSA; CARIOLANDO, 2010). A equipe de vacinação e formada pelo enfermeiro e pelo técnico, sendo ideal a presença de dois vacinadores para cada turno de trabalho. No entanto o tamanho da equipe depende do porte do serviço de saúde, tamanho da população e do território sob sua responsabilidade (Brasil, 2014). As atividades da sala de vacinação são desenvolvidas pela equipe de enfermagem treinada e capacitada para os procedimentos de manuseio, conservação, preparo e administração, registro e descarte dos resíduos resultantes das ações de vacinação (BRASIL, 2014p. 26). 2.2 SAÚDE DO TRABALHADOR O termo Saúde do Trabalhador refere-se a um campo do saber que visa compreender as relações entre o trabalho e o processo saúde/doença. No Brasil, o sistema público de saúde vem atendendo os trabalhadores ao longo de toda sua existência (BRASIL ,2001). A NR- 32, estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, e daqueles que

constante de conhecimento e de luta contra os mecanismos de desvalorização e de precariedade do trabalho, o que implica um processo de construção e um avanço das condições de trabalho e da qualidade de vida e de saúde dos trabalhadores (PINTO; OLIVEIRA, 2002). No entanto, relacionados ao processo de trabalho, temos a compreensão da sua dimensão social e política, o que possibilita entender a saúde dos trabalhadores como a expressão de forças e de formas de organizações de um movimento histórico e dinâmico da classe trabalhadora. Parte do princípio de que a forma de inserção dos homens, mulheres e crianças nos espaços de trabalho contribui decisivamente para formas específicas de adoecer e morrer. O fundamento de suas ações é a articulação multiprofissional, interdisciplinar e intersetorial. ( BRASIL, 2001) Trabalhador é toda pessoa que exerça uma atividade de trabalho, independentemente de estar inserido no mercado formal ou informal de trabalho, inclusive na forma de trabalho familiar e/ou doméstico( BRASIL, 2001). A inquietação e a defesa da saúde do trabalhador devem ser encaradas como luta da classe, que busca avançar nas conquistas de melhorias nas políticas públicas, voltadas para atender a saúde do trabalhador, como condição emergencial ( LARA, 2010). O mesmo autor considera que : Nos mais diversos espaços produtivos, notamos que a saúde do trabalhador padece de todos os castigos impostos à força de trabalho no mundo capitalista. Risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral (ABEM-RJ,2006). A saúde do trabalhador ganha relevância e urgência no âmbito das políticas sociais, os sindicatos, empresários, gestores e trabalhadores enfatizam em suas agendas o importante debate sobre as condições de adoecimentos e de doenças do trabalho (LARA, 2010). Todo o processo de trabalho envolve situações de risco, de acidentes e de formas de adoecimento, segundo as condições de gênero e de qualidade de vida no trabalho. Os riscos no interior do processo de trabalho se concretizam nos chamados ‘agentes de risco’. Muitas vezes os agentes de risco possuem baixos níveis de concentração, compelindo para que sejam imperceptíveis ou com que as pessoas se acostumem a eles (PINTO; OLIVEIRA, 2002). Estudos que buscam a identificação destes riscos são relevantes na medida em que conferem ao trabalhador protagonismo na gestão destes riscos, para coletivamente, buscar

alternativas que tentam em evitar agravos á saúde do trabalhador, e consequentemente, afastamentos e absenteísmo (GIOVELL; CARDOSO; FONTANA et al ,2012). 2.3 RISCOS OCUPACIONAIS NO AMBIENTE DE VACINAÇÃO Diante dos fatores de risco com potencial de contaminação por bioagentes presentes nos diferentes processos de trabalho e geradores de agravos e doenças ocupacionais transmissíveis aos trabalhadores é motivo de investigação e intervenção (SANTOS; et al , 2011 ). No ata de vacinação, é necessária uma atenção redobrada, a fim de se evitar a ocorrência de erros técnicos como o tipo de vacina, a dose, a via de administração, a calibre da agulha, entre outros aspectos( SOUSA ; ARAUJO 2009) O contato com vacinas no setor de imunização, através do preparo dos imunobiológicos e na aplicação dessas substâncias e, os efeitos das mesmas devem ser melhor analisados por especialistas, dada a diversidade de substâncias utilizadas na sua composição( SOUSA ; ARAUJO 2009) A própria administração de medicamentos pode gerar riscos de sensibilização alérgica no profissional; a frequente lavagem das mãos pode ocasionar ocorrência de eczemas e a exposição a gases e esterilizantes pode gerar irritação das mucosas e reações alérgicas ( SOUSA ; ARAUJO 2009). A Norma Regulamentadora 32 (NR 32) considera risco biológico probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos: microrganismos geneticamente modificados ou não, culturas de células, parasitas, toxinas e príons. No setor de saúde, esse risco é representado sobretudo pelas infecções causadas por bactérias, vírus, rickettsias, clamídias e fungos e, em menor grau, pelas parasitoses produzidas por protozoários, helmintos e artrópodos( ABEM- RJ, 2006). Para reduzir o número de acidentes e os riscos ocupacionais, é necessária a criação de medidas de proteção no ambiente de trabalho. Estando o trabalhador satisfeito nas suas necessidades, nas dimensões físicas, psíquicas e sociais, incorre em menos oportunidades de

a idade recomendada para cada vacina, intervalo entre uma dose e outra, e a composição da vacina (GIOVELL; CARDOSO; FONTANA et al ,2012). E responsabilidade do trabalhador da sala de vacinação realizar a segregação, o acondicionamento e a identificação dos resíduos gerado neste setor, além do tratamento dos resíduos nos serviços de saúde onde não esteja disponível a Central de Material e Esterilização (CME) (BRASIL, 2014). Nas salas de vacinas estão presentes grande número de microorganismos resistentes, como fungos, bactérias, vírus, entre outros. Por se tratar de um local onde serão administrados imunobiológicos (GIOVELL; CARDOSO; FONTANA et al ,2012). 3 METODOLOGIA A metodologia utilizada para a realização dessa pesquisa foi à descritiva-exploratória. Segundo Marconi e Lakatos (2003), o estudo exploratório é como investigações, onde permite uma pesquisa mais precisa, possibilitando o conhecimento de uma realidade e assim possa formular uma hipótese. O meio de investigação utilizado foi à pesquisa bibliográfica, onde utilizou-se para isso publicações nacionais sobre riscos ocupacionais em sala de vacina, percepção dos profissionais envolvidos em sala de vacina sobre os riscos que estão expostos, biossegurança, saúde do trabalhador, imunização na atenção básica entre outros. Efetuou-se uma primeira leitura dos títulos e resumos dos artigos pesquisados, posteriormente, foram selecionados os que tinham maior compatibilidade com a temática e esses foram utilizados. Segundo Marconi e Lakatos (2006) As pesquisas bibliográficas permitem conhecer as contribuições culturais ou cientificas do passado, sobre o que se foi dito, de toda bibliografia já publicada sobre o assunto pesquisado, a fim de colocar o pesquisador em contato direto com todo o material já escrito sobre o mesmo e a partir de então obter resultados sobre determinado tema. 4 DISCUSSÃO Ao investigar na literatura sobre os riscos ocupacionais existente em sala de vacina e a percepção do profissional do setor quanto a esses risco contatou-se que esses profissionais estão constantemente expostos a riscos que vão além do risco biológico, que pode sim causar o adoecimento desse profissional.

Por se tratar de um ambiente que nem sempre é levado em consideração o profissional que ali trabalha a disposição dos mobiliários e até mesmo a planta física colocam esse profissional a outros riscos e nem sempre são alertados sobre isso. O exemplo disso é o risco ergonômico. Onde a disposição do móvel causa um desconforto no trabalhador na realização de seu trabalho que pode causar prejuízo para sua saúde, além disso, pode induzir a cometer acidente de tralhado ou a erros que poderá implicar na sua saúde psíquica. No entanto ao que se percebe a maior preocupação desses profissionais é somente com risco biológico, parecem desconhecer os demais riscos existentes. Por isso a necessidade da educação continuada e fiscalização constante para que a variedade de risco aliada a rotinizaçao do trabalho não levem a mecanização desses profissionais que pode levar a prejuízos tanto para se quanto para seus clientes. O trabalho de enfermagem é dotado de riscos ocupacionais que pode trazer prejuízos para a saúde desse trabalhador tão importante para a sociedade. Profissional esse, que cuida da saúde das outras pessoas, no entanto ao que se percebe é que não há grandes preocupações com aquele que garante melhor qualidade de vida para toda população. Pois, os riscos ocupacionais estão presentes em praticamente todas as áreas de trabalho de enfermagem, além disso, o ambiente laboral contribuem bastante para o propensão desses riscos o que interferem na qualidade de vida desse profissionais. É inegável as contribuições da imunização na atenção básica, pois as contribuições foram muitas para a saúde publica conseguiu-se erradicar e controlar muitas doenças. Porem há a necessidade que um envolvimento maior por parte da gestão com os profissionais que desempenha esse trabalho tão importante investindo em capacitações e valorização desses profissionais que tanto contribuem para a saúde publica e sem duvida a necessidade de uma supervisão mais atuante. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da realização do presente estudo verificou-se a necessidade de divulgar todos os riscos ocupacionais existentes tratando todos como de grande importância para evitar acidente de trabalho para que não interfira diretamente na qualidade da assistência prestada e na saúde desse profissional. O conhecimento obtido possibilitou abrir novos olhares sobre os riscos ocupacionais existentes em sala de vacina assim como a percepção desses trabalhadores sobre a temática,

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