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IMUNIDADE INATA E ADAPTATIVA - Conceitos, Funções, Células e Interação - Resumo de aula, Notas de aula de Imunologia

Disciplina: Imunologia Curso: Medicina, Nutrição, Biomedicina, Enfermagem, Farmácia... Ano: 2025 Autora: Júlia Agra – Acadêmica de Medicina Conteúdo abordado: - Resposta imune inata: características gerais - Receptores: PAMPs e DAMPs - Células do sistema inato: barreira epitelial, fagócitos, NK e ILCs - Sistema complemento - Citocinas - Resposta imune adaptativa: ativa x passiva - Imunidade humoral e celular - Células do sistema adaptativo - Interação inata e adaptativa - MHC, TCR, Imunoglobulinas - Estrutura do Linf T - Sinapses imunológicas Formato: PDF Indicado para: Revisão de provas, OSCEs, provas práticas Referência: ABBAS OBS: lembrando que se trata de um resumo de aula, logo, recomenda-se estudo individual via literatura recomendada ;)

Tipologia: Notas de aula

2025

À venda por 04/07/2025

juliaagra
juliaagra 🇧🇷

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IMUNIDADE INATA
E ADAPTATIVA
IMUNOLOGIA
Júlia Agra
Acadêmica de Medicina
Atualizado em 2025
RESUMÃO
MEDICINA
ENFERMAGEM
ODONTOLOGIA
REF: ABBAS, A.K. & LICHTMAN, A.H. Imunologia Básica
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IMUNIDADE INATA

E ADAPTATIVA

IMUNOLOGIA

Júlia Agra

Acadêmica de Medicina

Atualizado em 2025

RESUMÃO

MEDICINA

ENFERMAGEM

ODONTOLOGIA

REF: ABBAS, A.K. & LICHTMAN, A.H. Imunologia Básica

Resposta imune inata 1

Resposta imune inata

Características gerais

  1. Detecta a presença da infecção, mas não os patógenos específicos Ao reconhecer o PAMP, o sistema imune inato desencadeia a defesa do organismo independentemente da espécie particular de microrganismo
  2. O sistema imune inato reconhece produtos microbianos que são normalmente essenciais à sobrevivência dos microrganismos Garante que os microrganismos não consigam evadir a imunidade inata mutando as moléculas reconhecidas pelo hospedeiro EX: RNA viral de dupla fita, essencial no ciclo de vida de muitos vírus, por exemplo
  3. O sistema imune inato reconhece PAMPs → padrões moleculares associados ao patógeno Diferentes tipos de microrganismos expressam PAMPs PAMPs são normalmente ácidos nucleicos exclusivos ou mais abundantes em microrganismos do que na célula do hospedeiro, mas podem ser proteínas, lipídios de parede celular, carboidratos… O roxo → PAMPs, presente em microrganismos diferentes Bactérias têm PAMPs comuns a elas, vírus têm PAMPs comuns a eles, etc.
  4. O sistema imune inato também reconhece DAMPs → padrões moleculares associados ao dano

Resposta imune inata 3

Características

  1. Diversidade limitada: um receptor não reconhece tudo Ex: receptor de manose só reconhece estruturas que possuem açúcar nos seus componentes
  2. Não clonal: apenas as células da resposta adaptativa conseguem fazer clonagem, nós já nascemos com os receptores da resposta imune inata
  3. Idênticos em todas as células da mesma linhagem: Os fagócitos, especialmente os macrófagos e as DCs, expressam a maior variedade e quantidade desses receptores.
  4. Distinguem o que é próprio e não próprio

TLR = Família dos receptores do tipo Toll

Resposta imune inata 4

Componentes celulares do sistema imune inato

Barreiras epiteliais

  1. Barreira física de tecido/microrganismos
  2. Células produzem agentes químicos antimicrobianos
  3. Abrigam Linfócitos intraepiteliais (da imunidade adaptativa) que matam microrganismos e células infectadas Pode ser pele , externamente Pode ser uma mucosa Ex: mucosa do TGI e mucosa nasal

Fagócitos - Neutrófilos e Macrófagos Eliminam microrganismos que rompem as barreiras epiteliais Expressam receptores que reconhecem especificamente microrganismos → o primeiro passo para a fagocitose é essa ligação

Resposta imune inata 6

Produzem citocinas , assim como os linfócitos TCD São divididas em 3 subgrupos:

  1. Grupo 1: inclui células NK
  2. Grupo 2
  3. Grupo 3

💡 Esses subgrupos são^ análogos aos subgrupos TH1, TH2 E TH17 de linfócitos TCD4 , que secretam algumas das mesmas citocinas A depender da citocina, as ILCs têm mensagens diferentes

Sistema complemento Possui várias proteínas (C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7, C8, C9) que circulam de forma inativa e são ativadas em forma de cascata proteolítica Quando ativas, são quebradas em “a” e “b” Essa cascata pode promover três efeitos responsáveis pelo combate de microrganismos: Opsonização, Inflamação e Complexo de ataque a membrana

Opsonização

Revestimento de um micro-organismo com moléculas de natureza proteica denominadas de OPSONINAS , que favorecem seu reconhecimento e destruição pelos fagócitos → é uma forma de neutralizar o microrganismo, ajudando o macrófago a reconhecê-lo e fagocitar

Ativação do sistema complemento

A ativação do sistema complemento pode ser iniciada por três vias diferentes, via clássica, via alternativa e via da lectina, mas todas levam à produção de C3b O C3b inicia os passos finais da ativação do complemento, culminando na produção de peptídeos que estimulam a inflamação (C5a) e C polimerizado , que forma o complexo de ataque à membrana, assim chamado porque ele cria buracos nas membranas plasmáticas.

Resposta imune inata 7

  1. Reconhecimento de moléculas em superfícies microbianas ativa o sistema por alguma das três vias → C3 se divide em C3b e C3a C3a (a= anafilotoxina) atua na inflamação C3b faz opsonização do microrganismo e ativa a produção de C
  2. C5 → se divide em C5a e C5b C5a atua na inflamação C5b permanece ligado às membranas celulares microbianas

💡 INFLAMAÇÃO :^ C3a e C5a^ estimulam a inflamação atuando como^ agente quimiotático para neutrófilos , estimulam a liberação de mediadores inflamatórios de diversos leucócitos agindo nas células endoteliais para aumentar o movimento dos leucócitos e das proteínas plasmáticas nos tecidos → promove vasodilatação nas células endoteliais, aumento do fluxo sanguíneo e mais chegada de células imunes

  1. C5b inicia a formação de um complexo com as proteínas C6, C7, C8 e C9 do complemento, as quais são montadas em um poro de membrana denominado complexo de ataque à membrana (MAC) que funciona como um “tubo” para entrada de líquido e causa lise das células em que o sistema complemento foi ativado

Vias do sistema complemento

Resposta imune inata 9

💡 Deficiências genéticas na formação do MAC^ (o produto terminal da via clássica) causam suscetibilidade aumentada a apenas um número limitado de microrganismos, notavelmente as bactérias do gênero Neisseria , as quais não são destruídas pelo MAC

💡 O sistema complemento também contribui para a^ lesão celular e tecidual em muitas doenças inflamatórias e autoimunes.

Citocinas Estruturas polipeptídicas que servem como mensageiro químico para regulação do sistema imune inato e adaptativo

INF, IL-1, Quimiocinas

INF: Interferon IL-1: Interleucina 1 → vem de macrófagos, células endoteliais e algumas células epiteliais TNF : Fator de necrose tumoral

Resposta imune adaptativa 1

Resposta imune adaptativa

Ativa ou Passiva Ativa: exposição ativa ao antígeno com posterior proteção Passiva: recebe o “anticorpo” pré-formado

Natural Artificial Ativa Infecção Vacina Passiva Anticorpos maternos pelo aleitamento Soro/Imunoglobulina

Tipos de resposta imune adaptativa

Imunidade humoral Linfócito B Defesa contra microrganismos EXTRAcelulares Produção de anticorpos específicos para determinado antígeno Neutraliza microrganismos, faz fagocitose dele, ativa sistema complemento ( via clássica )

Imunidade celular Linfócitos T Linfócitos TCD4 - auxiliares Linfócitos TCD8 - citotóxicos Linfócitos T reguladores Defesa contra microrganismos INTRAcelulares Recrutamento de leucócitos Auxilia Linfócitos B na produção de anticorpos Reconhecem antígenos pelo MHC ligados a superfície celular

Resposta imune adaptativa 3

Linfócitos TCD8 (Citotóxicos)

Liberam proteínas de seus grânulos para matar as células infectadas com microrganismos e células tumorais

💡 DICA PARA LEMBRAR: A multiplicação tem que dar 8! MHC 2 é do TCD 4 MHC 1 é do TCD 8

Linfócitos T reguladores

Diminui a resposta imune pela supressão

Interação inata e adaptativa 1

Interação inata e adaptativa

Para que o sistema imune adaptativo atue de forma específica contra um antígeno, ele precisa de moléculas de reconhecimento de antígenos , como:

  1. MHC : Estrutura presente na célula que apresenta antígeno MHC 1 está em todas as células nucleadas , são constituídas por 2 cadeias polipeptídicas, ligadas de forma não-covalente, combate de antígenos intracelulares e fazem apresentação aos Linf TCD MHC 2 não está em células nucleadas, apenas um grupo delas (CD, Macrófagos e Linf B), ativa Linfócitos TCD
  2. TCR : Receptor do linfócito T
  3. Imunoglobulinas : Receptor do linfócito B

Estruturas dos Linfócitos T Para ser linfócito T, ele precisa de algumas estruturas obrigatórias, como:

  1. TCR
  2. CD3: faz transdução de sinal Além dessas estruturas, existem correceptores que se ligam às regiões não polimórficas das moléculas de MHC e facilitam a sinalização pelo complexo TCR durante a ativação de células T Se expressar CD4 → Se liga ao MHC de classe 2 Se expressar CD8 → Se liga ao MHC de classe 1

Interação inata e adaptativa 3

Essa região de contato físico entre o linfócito T e a APC forma uma estrutura que parece um olho de boi, chamada sinapse imunológica

Atuação dos Linfócitos TCD8 e TCD

TCD

TCD

Depende do tipo de antígeno apresentado e da citocina produzida Se diferencia em 3 subgrupos:

  1. TH1 → libera interferon gama → ativa macrófagos para fagocitarem, produção de IgG
  2. TH
  3. TH

Interação inata e adaptativa 4

Funções da imunidade humoral