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Guias e Dicas
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Território e Poder: Globalização, Fragmentação e Desterritorialização, Esquemas de Humanidades

Este documento discute o conceito de território e seu relacionamento com o poder, explorando as ideias de domínio, governo e nação. O autor milton santos analisa a importância de territórios em diferentes escalas, desde a nacional até a local, e os desafios que surgem em países plurinacionais e de grandes extensões territoriais. O texto também aborda a importância de estudar o estado e seus poderes, e a necessidade de equilíbrio entre eles.

Tipologia: Esquemas

2021

Compartilhado em 08/12/2022

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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA
LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA INSTITUTO DE
LINGUAGENS E LITERATURAS
SEMESTRE: 2022.1
DISCIPLINA: TERRITÓRIO E PODER
DOCENTE: JOSÉ JOSBERTO MONTENEGRO SOUSA
DISCENTE: LILLIAN REGIS SILVA
FICHAMENTO DO TEXTO:
SANTOS, Milton. Território: Globalização e Fragmentação.
São Paulo: Editora HUCITEC, 1998.
“Nas ciências naturais, o território seria a área de influência e dominação de uma
espécie animal que exerce o domínio da mesma”.(p.213)
“Estado se caracteriza por possuir três elementos essenciais: o território, o povo
e o governo, enquanto a nação é caracterizada pela coexistência do território e
do povo”.(p.213)
“O conceito de território não deve ser confundido com o de espaço ou de lugar,
estando muito ligado à idéia de domínio ou de gestão de uma determinada área.”
“Empresas motrizes, controlando instalações e explorações em áreas as mais
diversas do globo, eram muitas vezes mais importantes que as nações e os
próprios Estados”.(p.214)
“A formação de um território dá às pessoas que nele habitam a consciência de
sua participação, provocando o sentimento da territorialidade, e cria uma
consciência de confraternização entre as mesmas”.(p.214)
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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA

LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA INSTITUTO DE

LINGUAGENS E LITERATURAS

SEMESTRE: 2022.

DISCIPLINA: TERRITÓRIO E PODER

DOCENTE: JOSÉ JOSBERTO MONTENEGRO SOUSA

DISCENTE: LILLIAN REGIS SILVA

FICHAMENTO DO TEXTO:

SANTOS, Milton. Território: Globalização e Fragmentação.

São Paulo: Editora HUCITEC, 1998.

“Nas ciências naturais, o território seria a área de influência e dominação de uma espécie animal que exerce o domínio da mesma”.(p.213) “Estado se caracteriza por possuir três elementos essenciais: o território, o povo e o governo, enquanto a nação é caracterizada pela coexistência do território e do povo”.(p.213) “O conceito de território não deve ser confundido com o de espaço ou de lugar, estando muito ligado à idéia de domínio ou de gestão de uma determinada área.” “Empresas motrizes, controlando instalações e explorações em áreas as mais diversas do globo, eram muitas vezes mais importantes que as nações e os próprios Estados”.(p.214) “A formação de um território dá às pessoas que nele habitam a consciência de sua participação, provocando o sentimento da territorialidade, e cria uma consciência de confraternização entre as mesmas”.(p.214)

“A expressão territorialidade pode ser encarada tanto como o que se encontra no território e está sujeita à gestão do mesmo, como, ao mesmo tempo, ao processo subjetivo de conscientização da população de fazer parte de um território, de integrar ao território”.(p.214) “A expansão do território, ao mesmo tempo em que promovia a ampliação da territorialidade, provocava a desterritorialidade nos grupos que se sentiam prejudicados com a forma e a violência com que era feita”.(p.214) “Daí a crescente importância do estudo do Estado e de sua forma e dos seus poderes, do limite de sua competência e do tamanho que deve ter.”(p.215) “Que tentam concentrar Os poderes em função do Governo nacional. E a sobrevivência do Estado depende do equilíbrio que se possa estabelecer entre o Poder Central, os poderes regionais e locais”.(p.215) “A Suíça, país de pequena dimensão territorial e pequena população tem uma forma de Estado muito descentralizada, respeitando a língua, os hábitos, os costumes dos seus habitantes que vivem harmonicamente em um todo. Ao contrário, países pequenos e desenvolvidos vivem regimes centralizadores, como a Dinamarca e a Holanda.”(p.215) “Nos países plurinacionais e de grandes extensões territoriais, os problemas se tornam mais agudos.”(p.215) “Comunidades russas que em alguns países, como o Casaquistão, representam grupos tão numerosos como os próprios nacionais (37,8% de russos e 39,7% de casaques). Daí a tendência à desagregação política e, muitas vezes, à guerra civil.”(p.216) “No Brasil, costuma-se afirmar que não se tem problemas deste tipo, de vez que se fala a mesma língua e se adotam os mesmos costumes em todo o território nacional.”(p.216)

“Da escala nacional para a regional e estadual, observa-se que há, na maioria dos estados, movimentos favoráveis à divisão dos mesmos e à formação de novas unidades territoriais”.(p.218) “O Mato Grosso do Sul conseguiu tornar-se estado, separando-se do Mato Grosso; em 1988, ocorreu a separação do Tocantins de Goiás. Eram áreas que lutavam por autonomia desde o período imperial, alegando que os estados procuravam beneficiar aquelas áreas próximas às capitais e deixavam em segundo plano as porções marginais dos seus territórios. E, como se tratava de porções pouco povoa-das, os estados a serem desmembrados não opuseram grande resistência ao desmembramento”.(p.218) “A necessidade de uma maior reflexão e da realização de estudos que indiquem as vantagens e desvantagens políticas e sociais de uma redivisão territorial do Brasil, naturalmente que feita de forma democrática e com respeito às aspirações das populações de cada área a ser desmembrada”.(p.219) “Os municípios tinham uma grande importância política, em virtude das dificuldades de comunicação e da concentração da população em pequenas áreas”.(p.219) “A perda da importância do município no Brasil foi se acentuando com o correr do tempo, no Império,” “fazendo até que os prefeitos das capitais de estado fossem nomeados pelos governadores, ouvidas as assembléias legislativas, cassando-se aos eleitores o direito de os escolherem”.(p.219) “À divisão territorial do Brasil necessitaria ser retificada, com a criação de uma unidade intermediária entre o estado e o município, que poderia ser denominada de região administrativa ou de departamento,”(p.220) “Quando o território, unidade de gestão, se expande pelo espaço não conquistado cria novas formas de territorialidade que dialética-mente provocam

novas formas de desterritorialidade e dá origem a novas territorialidades”.(p.220) “Daí a necessidade de se encarar o território e, consequentemente, a territorialidade, como categoria temporária, de vez que no espaço e no tempo nada é permanente, tudo se acha em constante transformação”.(p.220)