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histologia aparelho reprodutor feminino e placenta, Resumos de Histologia

resumo histologia aparelho reprodutor feminino e placenta

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 11/08/2019

renatagamaral
renatagamaral 🇧🇷

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HISTOLOGIA SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
OVÁRIO
Revestimento externo de epitélio cúbico simples ou colunar – epitélio germinativo
Tecido conjuntivo estroma: duas regiões, uma periférica cortical, e outra central
medular. Dentro do órgão se abriga os folículos ovarianos que abrigam os ovócitos. Os
folículos ficam no córtex em vários estágios de desenvolvimento.
O córtex contém fibroblastos dispostos em um arranjo muito característico, formando
redemoinhos
Logo abaixo do epitélio do ovário o tecido conjuntivo é mais denso, a túnica
albugínea, que aparece histologicamente um pouco mais corada. Os folículos estão
mergulhados em um tecido conjuntivo mais frouxo, e aparecem em diversos tamanhos,
os menos desenvolvidos se encontram mais na periferia
Na região medular não há folículo, mas é muito irrigada
FOLICULOS OVARIANOS
Abriga o ovócito; Células foliculares ficam ao redor do ovócito, depois viram células
granulosas; células foliculares ficam apoiadas em uma lâmina basal
Nem sempre consegue-se ver o ovócito com núcleo, pois o nível do corte não pega
CRESCIMENTO FOLICULAR - ovogenese
Folículo primordial (mais para periferia): formados durante a vida fetal (desenvolvimento
embrionário) e que nunca sofreram nenhuma transformação; somente na menarca começam a
entrar na oovogenese.
Ao redor do ovócito uma camada de células achatadas. Quando é estimulado pelo FSH
liberado pela hipófise, essas células achatadas começam a se desenvolver e passam a ser
cúbicas. Assim passa a ser chamado de folículo primário unilaminar. As tais células vão se
multiplicar, passando a ter mais de uma camada de células foliculadas a camada granulosa,
que possui muitas junções gap passando o folículo a ser chamado de folículo primário
multilaminar, ou pré-antral. Nessa fase, entre as células foliculares e o ovócito desenvolve-se
uma camada acidófila, sem forma -amorfa- rica em glicoproteínas produzidas pelas células
foliculares e pelo ovócito, chamada de zona pelúcida. Ainda, as células do estroma se
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HISTOLOGIA SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

OVÁRIO

  • Revestimento externo de epitélio cúbico simples ou colunar – epitélio germinativo
  • Tecido conjuntivo – estroma: duas regiões, uma periférica cortical, e outra central medular. Dentro do órgão se abriga os folículos ovarianos que abrigam os ovócitos. Os folículos ficam no córtex em vários estágios de desenvolvimento.
  • O córtex contém fibroblastos dispostos em um arranjo muito característico, formando redemoinhos
  • Logo abaixo do epitélio do ovário o tecido conjuntivo é mais denso, a túnica albugínea , que aparece histologicamente um pouco mais corada. Os folículos estão mergulhados em um tecido conjuntivo mais frouxo, e aparecem em diversos tamanhos, os menos desenvolvidos se encontram mais na periferia
  • Na região medular não há folículo, mas é muito irrigada

FOLICULOS OVARIANOS

  • Abriga o ovócito; Células foliculares ficam ao redor do ovócito, depois viram células granulosas; células foliculares ficam apoiadas em uma lâmina basal
  • Nem sempre consegue-se ver o ovócito com núcleo, pois o nível do corte não pega

CRESCIMENTO FOLICULAR - ovogenese

Folículo primordial (mais para periferia): formados durante a vida fetal (desenvolvimento embrionário) e que nunca sofreram nenhuma transformação; somente na menarca começam a entrar na oovogenese.

Ao redor do ovócito há uma camada de células achatadas. Quando é estimulado pelo FSH liberado pela hipófise, essas células achatadas começam a se desenvolver e passam a ser cúbicas. Assim passa a ser chamado de folículo primário unilaminar. As tais células vão se multiplicar, passando a ter mais de uma camada de células foliculadas – a camada granulosa, que possui muitas junções gap – passando o folículo a ser chamado de folículo primário multilaminar, ou pré-antral. Nessa fase, entre as células foliculares e o ovócito desenvolve-se uma camada acidófila, sem forma -amorfa- rica em glicoproteínas produzidas pelas células foliculares e pelo ovócito, chamada de zona pelúcida. Ainda, as células do estroma se

modificam para formar uma camada de mesma direção em volta do folículo, a TECA INTERNA , células poliédricas, de núcleos arredondados e citoplasma acidófilo, e suas características ultraestruturais são de células produtoras de esteroides.

Assim, as células foliculares passam a produzir um líquido ( líquido folicular – rico em GLICOSAMINOLICANAS, PROTEINAS E ESTERODEIS) que passa a ocupar os espaços entre elas. Esses espaços são chamados de ANTRO. Esse é o folículo secundário ou Antral. Nessa fase a Teca interna, que começa a produzir estrógeno, fica mais evidente. Ao redor da TECA INTERNA surge a TECA EXTERNA. Na teca externa há musculo liso que pode ajudar a expelir os ovócitos. Os antros começam a se fundir um com o outro, formando um único ANTRO FOLICULAR. Logo, as células foliculares irão ficar na periferia do folículo, o ovócito ficara suspenso nesse antro, pelo cumulus oophorus. E ao redor do ovócito, células foliculares se arranjam formando a corona radiata, que acompanha o ovócito no momento da ovulação. Essa fase marca o FOLICULO MADURO ou de GRAAF.

VAGINA

  • Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado; Musculo liso e adventícia
  • Glândulas mucosas cervicais na lâmina própria lubrificam o canal vaginal

GLÂNDULAS MAMÁRIAS

  • (^) Túbulo-alveolar compostas (formato tubular com alvéolo no fundo e ductos ramificados)
  • Na região de saída mamaria dos túbulos, forma-se os seios lactíferos
    • Glândulas envolvidas por células mioepiteliais
    • O estroma da glândula, tecido de suporte, é tecido conjuntivo contendo tecido adiposo
  • (^) Essas glândulas ao liberarem o leite, liberam também parte do seu citoplasma; o que requer uma elevada regeneração celular o que pode aumentar os riscos de câncer de mama

PLACENTA

Implantação, decídua e placenta

  • (^) Nidação intersticial - compreende a adesão do embrião às células do epitélio endometrial seguida pela penetração do embrião na mucosa uterina.
  • Células embrionárias (blastocisto)
    1. Embrioblastos – gera o embrião
    2. Trofoblastos – gera a placenta
  • (^) Após a nidação, que se dá no lado do trofoblasto, os fibroblastos da lâmina própria aumentam de tamanho, tornam-se arredondados e exibem características de células produtoras de proteínas. Eles são agora chamados células deciduais e a lâmina basal do endométrio recebe o nome de decídua.
  • A placenta é gerada pela decídua (materna) e pelo trofoblasto (embrião)
  • (^) O trofoblasto se diferencia em dois grupos de celulas, os sinciciotrofoblasto e o citotrofoblasto
  • Os tecidos endometriais são invadidos pelo sinciciotrofoblasto – blastocisto invadindo endométrio
  • O sinciciotrofoblasto forma lacunas cheias de sangue; lacunas adjacentes de fundem e formam redes de lacunas
  • o sincício ao invadir, destrói vasos sanguíneos do endometrio, permitindo que o sangue materno entre nas redes lacunares e saia, estabelecendo, assim a circulação uteroplacentária primordial do espaço interviloso
  • Como o sinciciotrofoblasto não digere toda a mucosa decidual, ao invadir mais e mais o endométrio, deixa espaços conhecidos como septos deciduais, que contém troncos vilosos banhados por sangue materno