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Hipertenção Arterial Sistêmica, Notas de estudo de Farmacologia

Trabaho sobre Promoção e Saúde em enfermagem. Conteúdo:Introdução,Desenvolvimento(HAS na gestação,Prevenção,Sinas e Sintomas,Farmacologia a ser usada,...),Conclusão e Bibliografia.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 02/10/2009

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FIJ – Faculdades Integradas de Jacarepaguá
Hipertensão Arterial Sistêmica
RIO DE JANEIRO
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FIJ – Faculdades Integradas de Jacarepaguá

Hipertensão Arterial Sistêmica

RIO DE JANEIRO

FIJ – Faculdades Integradas de Jacarepaguá

Hipertensão Arterial Sistêmica

Trabalho sobre Hipertensão Arterial Sistêmica Orientado pela docente: Dargam Bianca

RIO DE JANEIRO

A Hipertensão Arterial Sistêmica é a mais freqüente das doenças cardiovasculares. É também o principal fator de risco para as complicações mais comuns como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal.

No Brasil são cerca de 17 milhões de portadores de hipertensão arterial, 35% da população de 40 anos ou mais. E esse número é crescente; seu aparecimento está cada vez mais precoce e estima- se que em cerca de 4% das crianças e adolescentes também sejam portadoras.

2. DESENVOLVIMENTO:

A sobrecarga do sistema cardiovascular causada pelo aumento da pressão arterial e pela ativação de fatores de crescimento leva a alteração estrutural de adaptação, com estreitamento do lúmen da arteríola e aumento da relação entre a espessura média da parede arterial. Isso aumenta a resistência ao fluxo e a resposta aos estímulos vasoconstrictores.

A adaptação vascular instala-se rapidamente. Adaptações estruturais cardíacas consistem na hipertrofia da parede ventricular esquerda em resposta ao aumento na pós-carga (hipertrofia concêntrica), e no aumento do diâmetro da cavidade ventricular com aumento correspondente na espessura da parede ventricular (hipertrofia excêntrica), em resposta ao aumento da pré-carga.

Tanto as adaptações vasculares quanto as cardíacas atuam como amplificadores das alterações hemodinâmicas da hipertensão e como início de várias das complicações dela decorrentes

Na maioria das vezes, a elevação da pressão arterial não causa sintomas, sendo definida como uma “doença silenciosa”.

2.1 Diversos fatores podem influenciar na hipertensão arterial:

- Genética: é um dos principais fatores, existe probabilidade muito mais alta de filhos de pais hipertensos desenvolverem pressão alta. - Obesidade: cada vez mais comum em nosso meio, o excesso de peso, principalmente associado ao acúmulo de gordura na cintura, é um importante fator. Indivíduos com Índice de Massa Corpórea (peso dividido pelo quadrado da altura) maior que 25 Kg/m² tem maior risco. - Sedentarismo: a falta de atividade física facilita a obesidade e hábitos alimentares inadequados, levando a Hipertensão. - Estresse: situações que causem ansiedade fazem circular mais adrenalina, hormônio que eleva a pressão arterial. - Sexo: a Hipertensão é mais comum em homens. - Idade: a incidência da pressão alta começa a aumentar em indivíduos acima de 30 anos. - Raça: os negros são mais susceptíveis a desenvolver hipertensão. - Hábitos: o consumo excessivo de álcool, sal, alimentos gordurosos, frituras e o tabagismo aumentam a possibilidade de hipertensão e doenças cardíacas.

Variações da pressão arterial normal e hipertensão em adultos maiores de 18 anos

SISTÓLICA DIASTÓLICA Nível < 130 < 85 Normal 130-139 85- 89 Normal limítrofe 140 -159 90 - 99 Hipertensão leve 160-179 100-109 Hipertensão moderada

179 > 109 Hipertensão grave 140 < 90 Hipertensão sistólica ou máxima

A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica, que quando não tratada e controlada adequadamente, pode levar as complicações, que podem atingir outros órgãos e sistemas.

No sistema nervoso central podem ocorrer infartos, hemorragia e encefalopatia hipertensiva. No coração, pode ocorrer cardiopatia isquêmica (angina), insuficiência cardíaca, aumento do coração. E em alguns casos morte súbita. Nos pacientes com insuficiência renal crônica associada, sempre ocorre nefro esclerose. No sistema vascular, podem ocorrer entupimentos e obstruções das artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros inferiores. No sistema visual, há retinopatia que reduz muito a visão dos pacientes.

Crise hipertensiva é a elevação, repentina, rápida, severa, inapropriada e sintomática da pressão arterial, em pessoa normotensa ou hipertensa. Os órgãos alvo da crise hipertensiva são: os olhos, rins, coração e cérebro.

A crise hipertensiva apresenta sinais e sintomas agudos de intensidade severa e grave com possibilidades de deterioração rápida dos órgãos alvo. Pode haver risco de vida potencial e imediato, pois os níveis tencionais estarão muito elevados, superiores a 110 mmHg de pressão arterial diastólica ou mínima.

A pressão arterial é igual ao volume de sangue que sai do coração X a resistência periférica que ele encontra ao circular pelo nosso organismo

O volume de sangue que sai do coração não sofre grandes influências, a não ser em casos

carne gorda, azeite de dendê, castanha, amendoins, chocolate e sorvetes

- Controlar o estresse - Reduzir o sal é muito importante para os hipertensos da raça negra, pois neles a hipertensão arterial é mais severa e provoca mais acidentes cardiovasculares, necessitando controles médicos constantes e periódicos - Evitar drogas que elevam a pressão arterial: anticoncepcionais, antiinflamatórios, moderadores de apetite, descongestionantes nasais, antidepressivos, corticóides, derivados da ergotamina, estimulantes (anfetaminas), cafeína, cocaína...

O tratamento medicamentoso visa reduzir as doenças cardiovasculares e a mortalidade dos pacientes hipertensos. Até o momento, a redução das doenças e da mortalidade em pacientes com hipertensão leve e moderada foi demonstrada de forma convincente com o uso de medicamentos rotineiros do mercado. Na hipertensão severa e/ou maligna, as dificuldades terapêuticas são bem maiores. A escolha correta do medicamento para tratar a hipertensão é uma tarefa do médico.

Na hipertensão arterial primária ou essencial, o tratamento é inespecífico e requer atenções especiais por parte do médico. A hipertensão secundária tem tratamento específico, por exemplo, cirurgia nos tumores da glândula supra-renal ou medicamentos no tratamento do hipertireoidismo.

2.4 Hipertensão Arterial em Gestantes:

A DHEG (doença hipertensiva específica da gravidez) pode ser definida como uma manifestação clínica e laboratorial resultante do aumento dos níveis pressóricos em uma gestante, previamente normotensa, a partir da 20ª semana de gestação.

A incidência da DHEG é em média 5 a 10%, com taxas de mortalidade materna e fetal em torno de 20%. Outras formas de hipertensão arterial podem também estar presentes na gestação (hipertensão crônica e hipertensão transitória) A DHEG compreende a pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

Pré-eclâmpsia: é o desenvolvimento da tríade proteinúria (principalmente albumina), hipertensão ou edema (não fisiológico da gravidez) entre a 20ª semana de gestação e o final da 1ª semana pós- parto.

Eclâmpsia: é a pré-eclâmpsia associada à convulsão (crises) e/ou coma, sem causa aparente.

2.4.1 Sinais/Sintomas e Diagnóstico :

O mais importante em termos práticos é a diferenciação entre a hipertensão que ocorre antes da 20ª semana de gestação ou que a antecede, e a que ocorre pela primeira vez a partir da 20ª semana.

. Hipertensão crônica e gravidez: gestação que ocorre em pacientes com hipertensão preexistente antes da 20ª semana. . DHEG: após a 20ª semana de gravidez.

. Hipertensão arterial transitória: hipertensão que ocorre pela 1ª vez na gestação ou nas primeiras 24 horas após o parto, sem a presença dos sinais que definem a pré-eclâmpsia ou a hipertensão crônica.

Hipertensão: PAD (pressão arterial diastólica) 90 mmHg e PAS (pressão arterial sistólica) 140 mmHg.

2.4.2 Tratamento:

A pré-eclâmpsia e a hipertensão arterial transitória da gestação são formas curáveis de hipertensão, pois o parto normalmente elimina as causas da doença. Na hipertensão arterial crônica, a doença é geralmente progressiva com risco materno-fetal.

A primeira droga de escolha no tratamento da DHEG e na hipertensão crônica da grávida é a alfa- metildopa que têm mostrado ser uma droga segura, sem efeitos colaterais para o concepto.

Na profilaxia da eclampsia a droga utilizada na maioria das vezes é o sulfato de magnésio. Nas emergências hipertensiva, a escolha recai sobre o nitroprussiato de sódio. O acompanhamento materno-fetal deve ser freqüente e rigoroso.

Em vários casos, mudanças no peso, dieta e estilo de vida podem ajudar a diminuir a pressão arterial, observe-se:

O hábito de fumar cigarros não é uma causa da hipertensão, mas as pessoas que têm hipertensão e fumam correm o maior risco de desenvolver complicações. Existe uma ligação entre o hábito de fumar e a doença das artérias coronárias. Tanto os cigarros como a pressão alta aumenta as chances de problemas no coração e, por isso, deixar de fumar pode reduzir o risco.

Se a pessoa estiver acima do peso, deve reduzi-lo, manter-se firme na dieta até alcançar o peso apropriado para a sua idade, sexo e altura, e então tentar mantê-lo. Também aqui não existe uma evidência sólida de que a hipertensão seja controlada somente pela redução do peso. As pessoas com peso normal são sujeitas à pressão alta. Além disso, pessoas com peso normal são menos propensas a contrair certas doenças graves associadas à hipertensão.

Evite adicionar sal à comida e diminua a ingestão de alimentos ricos em sódio.

Tente tornar a agenda de trabalho menos exigente e aprender a contornar as crises. Alguns estudos revelam que uma pessoa que está se apressando em busca do próximo objetivo, que fala mais do que ouve, e que olha constantemente para o relógio está mais sujeita à doença das artérias coronárias.

O álcool deve ser evitado. O consumo de bebidas alcoólicas pode aumentar a pressão sanguínea e interagir com os medicamentos para a pressão alta.

Uma hipertensão bem leve às vezes pode ser tratada sem medicamentos, por meio de exercícios,

importante para que o paciente tenha uma aderência permanente.

O controle médico deve ser periódico para o acerto das dosagens medicamentosas e acompanhamento da evolução da doença cardiovascular. Se o seu médico receitar um medicamento tome-o rigorosamente conforme prescrito, observando a dose, número de tomadas diários e horários.

Nunca abandone o tratamento, ele é para toda a vida. Pode ser até que lhe seja recomendado trocar de medicamento ou um tratamento sem remédios, mas é uma decisão que somente seu médico poderá tomar.

O tratamento estará mantendo ou melhorando sua qualidade de vida, e, principalmente, lhe ajudará a viver mais e melhor.

2.8 Tratamento medicamentoso com diuréticos:

Os diuréticos têm sido utilizados no tratamento de pacientes hipertensos durante as últimas quatro décadas. São tão eficazes quanto à maioria de outros agentes anti-hipertensivos. Administrados como mono terapia ou em associação com outros agentes, formam a base terapêutica para a maioria dos pacientes hipertensos. Os tiazídicos são usualmente os de primeira escolha, geralmente em associação com outras drogas anti-hipertensivas. Os diuréticos de alça são indicados para pacientes com insuficiência renal, hipertensão resistente ou falência cardíaca. Os diuréticos são prescritos para pacientes hipertensos principalmente por sua eficácia, baixo custo e poucos efeitos colaterais; seu efeito sinérgico, quando em associação com outros agentes anti- hipertensivos. Impedir a retenção de sal e fluido causado por outros agentes anti-hipertensivos e sua utilidade em pacientes com falência cardíaca. Os bloqueadores de canais de cálcio (BCC) constituem um grupo estrutural e funcionamento heterogêneo, e são freqüentemente usados no tratamento de pacientes com hipertensão e angina. Incluem as dihidropiridinas, como a nifedipina e o anlodipino e as não-dihidropiridinas como o verapamil e o diltiazem. Como classe são bem tolerados e exibem poucos efeitos colaterais. Apesar da preocupação com a segurança no seu uso, dados recentes de ensaios clínicos, em larga escala, não demonstraram associação dos BCC de longa duração e os eventos cardiovasculares. Mesmo assim o uso dos BCC foi associado a aumento do risco de falência cardíaca. A partir desses resultados, pode-se concluir que os BCC de longa duração podem ser usados no tratamento da hipertensão e angina. Entretanto, como classe não são tão protetores quanto os outros agentes anti-hipertensivos na falência cardíaca (AU)

3. CONCLUSÂO:

Fazer uma pesquisa sobre hipertensão arterial foi de grande valia para todo o grupo trouxe esclarecimento sobre o assunto e nos deu consciência sobre a importância da prevenção e o tratamento da doença, que atinge milhares de pessoa em todo o mundo. Muitos portadores da doença não possuem entendimento sobre os ricos e complicações que a HAS pode ocasionar. Por tanto não dão a devida atenção as orientações médicas e não seguem a risca o tratamento, o que pode trazer sérias complicações ou até mesmo levar o óbito.

4. BIBLIOGRAFIA:

  • Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia Alimentar para a População Brasileira, 2005. Disponível em <www.saude/ alimentacao enutricao/documentos>. Acesso em 3 de novembro de 2005.
  • Ministério da Saúde. Análise da Estratégia Global para Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde. Brasília, abril de 2004. Disponível em <www.saude/alimentacaoenutricao/documentos>. Acesso em 13 de maio de 2005.

NOMES: Brito Amanda Pessanha Bianca

Novelli Bruna Lopes Ingrid

Brasileiro Miranda Luzia

Rangel Natália

Reis Oziel Leal Viviane