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Hiperleucocitose e Síndrome de Lise Tumoral, Slides de Oncologia

O documento aborda a hiperleucocitose, uma condição caracterizada por um aumento excessivo do número de leucócitos no sangue, que pode ocorrer em até 20% dos casos de leucemia linfoblástica aguda (lla) e em até 15% dos casos ao diagnóstico, sendo um fator prognóstico importante. Também é comum em 10 a 30% dos casos de leucemia mielóide aguda (lma) e na leucemia mielóide crônica (lmc). A hiperleucocitose pode levar a complicações graves, como a leucostase, coagulação intravascular disseminada e síndrome de lise tumoral. Os mecanismos patogênicos, o quadro clínico, as complicações e as medidas de prevenção e tratamento da hiperleucocitose e da síndrome de lise tumoral, uma emergência oncológica causada pela destruição maciça de células tumorais.

Tipologia: Slides

2020

Compartilhado em 10/08/2024

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jennifer-kamila-8 🇧🇷

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Hiperleucocitose
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Hiperleucocitose

Hiperleucocitose

● Leucócitos > 100. 000 /mm³ ● Ocorre em 20 % das LLA e em até 15 % ao diagnóstico → fator prognóstico ● Ocorre em 10 a 30 % das LMA ● Pacientes com LMC tipicamente se apresentam com leucocitose ● Fatores associados: ○ Fenótipo T ○ Envolvimento SNC ○ Philadelphia + ● Complicações: ○ Leucostase ○ Coagulação intravascular disseminada ○ Síndrome de lise tumoral

Quadro clínico

Leucostase em SNC (40%) e pulmões (30%). Sintomas pulmonares

  • Dispneia e hipóxia Sintomas neurológicos
  • Alterações visuais
  • Cefaleia
  • Tontura
  • Zumbido
  • Instabilidade de marcha
  • Confusão mental
  • Sonolência e até mesmo coma

Síndrome de Lise Tumoral

 ● Emergência oncológica em que a maciça destruição de células tumorais (espontânea ou causada pelo tratamento oncológico) acarreta liberação no sangue periférico de grande quantidade de eletrólitos intracelulares e produtos do metabolismo dos ácidos nucléicos.  ● Fatores de risco:  ○ Neoplasias hematológicas, especialmente linfomas ou leucemias com alta celularidade  ○ Neoplasias sólidas muito quimiossensíveis  ○ Massas bulky  ○ Desidratração  ○ Doença renal prévia  ○ Hiperuricemia ou hiperfosfatemia prévia  ● Prevenção conforme risco  ○ Exames a cada 24- 12 - 8 horas, monitorização

Cuidados

● Cuidados Prevenção Lise Tumoral → Risco de desequilíbrio eletrolítico ○ Náuseas, vômitos, astenia; ○ Lesão renal aguda; → Prisma ○ Arritmias secundárias a hipercalemia e hipocalcemia; ○ Convulsões e tetania (secundárias a hipocalcemia); ○ Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS). ● Controle rigoroso de Dextro e PA devido a corticoterapia → Risco de glicemia instável ● Evitar transfusão sanguínea e diuréticos ● Avaliar toxicidade hepática e renal secundária ao uso de alopurinol ○ TGO, TGP, U, Cr, Balanço hídrico rigoroso ● G6PD

Referências

 Pui C. Treatment of Acute Leukemias: New Directions for Clinical Research. New Jersey, 2003. Prusakowski MK, Cannone D. Pediatric Oncologic Emergencies. Emerg Med Clin N Am. 2014. Howard SC, Jones DP, Pui C. The Tumor Lysis Syndrome. N Engl J Med. 2011 May 12; 364(19): 1844–1854. doi:10.1056/NEJMra0904569.  Röllig, Ehninger. Blood 2015 Ruggiero et al. Curr Treat Options in Oncol, 2016

Náusea e Vômito

 Considerações gerais  São efeitos colaterais comuns associados a quimioterapia e radioterapia  Quando intensos afetam :  ◦ Qualidade de vida  ◦ Distúrbio hidroeletrolíticos  ◦ Nutricionais  ◦ Custo  Fonte de intensa ansiedade e estresse – abandono do tratamento

Gastrointestinais Candidiase orofaríngea Gastroparesia Constipação intestinal Drogas Antibióticos, antiinflamatórios, opioides, digoxina e ferro Metabólica Hipercalcemia Insuficiência renal Toxicidade Quimioterapia Radioterapia Infecção Neurológica Metástase em SNC Psicossomáticas Ansiedade e medo

Náusea e Vomito

Classificação do vômito

Agudo Tardio Antecipatório 1 a 2 horas após QT Persistem e pode se desenvolver após 24 horas da QT Antes da aplicação da QT Respondem bem aos antieméticos Continuam pela ação dos metabólitos no SNC e TGI Componente de memória e emocional Ocorre com maior frequência em pacientes que não tiveram um bom controle inicial

Risco de êmese dos quimioterápicos

Alto (risco de êmese > 90%) Moderado (risco de êmese de 30 a 90%) Baixo (risco < 30%) Mínimo ( risco de <10%) Antraciclico + Ciclofosfamida Carmustina Cisplatina Ciclofosfamida

1500mg/m Darcabazina Citarabina > 1000mg/m Alemtuzumab Azacitidina Carboplatina Clofarabina Ciclofosfamida <1500mg/m Daunorrubicina Doxorrubicina Idarrubicina Ifosfamida Irinotecano Etoposideo 5 - Fluoracila Bortezomib Cetuximab Citarabina <1000mg/m Docetaxel Gencitabina Blinatumumab Metotrexato Topotecano Bevacizumab Bleomicina 2 - CDA Cladribina Fludarabina Nivolumab Praletrexate Pembrolizumab Rituximab Vimblastina Vincristina Vinorelbine

Diretrizes para prevenção de Náuseas e Vômitos

agudos após Quimioterapia de alto risco

emetogênico

 Para prevenir as náuseas e vômitos agudos após quimioterapia de alto risco emetogênico, um regime de três drogas incluindo doses únicas de um antagonista do receptor de 5-HT3, dexametasona e aprepitando ou fosaprepitante, administrados antes da quimioterapia é o recomendado.

  • Antagonista do receptor de 5 - HT3= ondansetrona (Zofran®) ◦ dolasetrona (Anzemet®) ◦ granisetrona (Kytril ®) ◦ palonosetrona (Onicit®) ◦ tropisetrona (Navoban).
  • Aprepitando ou Fosaprepitante= Emend ®.

Dexametasona

 Como agente único são efetivos frente aos QT menos emetogênicos.  Efeitos colaterais: hipertensão, tromboflebite, embolismo, diarreia, distensão abdominal, aumento do apetite depressão, alterações de humor, agitação e insônia.  Infusões rápidas podem ocasionar queimação e prurido em região perineal, rush facial e sensação de mal estar.  Cautela em pacientes diabéticos e portadores de úlcera gastrintestinal devido aos riscos de hiperglicemia, hemorragia e nas alterações hematológicas.

Outras drogas

 Clorpromazina= muito utilizado vômitos antecipatórios.  Lorazepan= opção para vômito antecipatório.  Dimenidrato - B6 dl (Dramin)= boa associação em casos refratários.  Metoclopramida= seus efeitos colaterais podem ser intensos em pacientes jovens - reações extrapiramidais: agitação, sensação de aperto no peito, falta de ar, angústia, ansiedade, sensação de falta de autocontrole, e em alguns casos movimentos involuntários dos braços, pernas, dedos, lábios, língua, pálpebras, alterações na fala, etc.

Medicina complementar e integrativa

 Gengibre  Homeopatia  Acupuntura  Tens  Aromoterapia  Ioga  Musicoterapia