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HIGIENE-DO-TRABALHO-III-DIAGRAMADA.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Fonte: Ventilation Solution^1
Higiene Ocupacional, além dis- so experimentada como Higie- ne do Trabalho e Higiene Industrial, é uma matéria que possui o objetivo distinguir, averiguar e administrar os riscos ocupacionais nos locais de trabalho. São agentes ambientais que podem ocasionar doenças e pro- blemas à saúde dos profissionais. Logo, a Higiene Ocupacional visa acastelar, reconhecer, averiguar e controlar os riscos ocupacionais, sendo separadas nas seguintes eta- pas:
(^1) Retirado em http://ventilationsolution.com
Antecipação aos riscos: nessa primeira fase, é fundamental reali- zar a avaliação de riscos potenciais e tomar medidas preventivas antes que quaisquer processos industriais sejam implementados ou modifica- dos. Reconhecimento dos riscos: aqui deve-se dar início à avaliação qualitativa em relação à identifica- ção dos agentes físicos, químicos e biológicos presentes no ambiente de trabalho que possam causar danos à saúde e integridade dos trabalhado- res. Um estudo deve ser realizado sobre as matérias primas, produtos
e serviços, métodos e procedimentos de rotina, processos, instalações e equipamentos. Avaliação dos riscos: a avaliação quantitativa dos riscos começa nesta etapa, levando em conta os limites de tolerância previamente estabele- cidos pela NR 15 -Norma Regula- mentadora 15 do Ministério do Tra- balho. Limite de tolerância: “Con- centração ou intensidade, máxima ou mínima relacionada com a natu- reza e o tempo de exposição ao agen- te, que não causará danos à saúde do trabalhador durante sua vida labo- ral.” Controle dos riscos: por fim, a úl- tima fase está ligada à eliminação ou mitigação dos riscos ocupacionais que foram antecipados, reconheci- dos e avaliados no ambiente (LAPA, 2016). Observe que os agentes de ris- cos ocupacionais podem ser separa- dos em cinco categorias: agentes fí- sicos, químicos, biológicos, ergonô- micos e de acidentes coevos no local de trabalho. Esses agentes que po- dem motivas problemas à saúde e à integridade do trabalhador confor- me a sua natureza, quantidade, in- tensidade e período de exposição. Agentes de Riscos físicos: são os criados por máquinas ou condições físicas do ambiente ocupacional. Exemplos: ruídos, vibrações, radia-
ções ionizantes e não ionizantes, frio, calor, pressões, umidade. Agentes de Riscos químicos: são riscos derivados de substâncias químicas em estado líquido, sólido ou gasoso e, caso absorvidos pelo or- ganismo, podem gerar reações tóxi- cas aos trabalhadores. Exemplos: poeiras, gases, neblinas, fumos. Né- voas, vapores, substâncias ou pro- dutos químicos em geral. Agentes de Riscos biológicos: os agentes de riscos biológicos po- dem causar doenças devido à conta- minação e pela natureza da ativida- de. Exemplos: vírus, bactérias, pro- tozoários, parasitas, fungos e baci- los. Agentes de Riscos ergonômi- cos: aqueles que podem gerar dis- túrbios psicológicos e fisiológicos, provocando alterações no organis- mo, distúrbios ou lesões musculoes- queléticas e alteração emocional. Exemplos: esforço físico intenso, le- vantamento de peso, postura inade- quada. Situações de estresse, longas jornadas de trabalho e em período noturno, controle rígido de produti- vidade. Monotonia e repetitividade, rotinas intensas, etc. Agentes de Riscos mecânicos ou de acidentes: por último, esses acontecem em função de condições físicas do ambiente de trabalho que podem colocar a saúde e integridade
Risco 1: são os agentes que causam um baixo risco indivi- dual para o trabalhador e cole- tividade, com baixa probabili- dade de causar uma doença; Risco 2: são os agentes que causam risco moderado para o trabalhador e baixo para a co- letividade. Podem causar do- enças, mas existem meios efi- cazes para o tratamento e pre- venção; Risco 3: são os agentes que causam um risco elevado para o trabalhador, e probabilidade de disseminação para a coleti- vidade. Podem causar doenças e infecções graves, e nem sem- pre existem meios eficazes pa- ra o tratamento e prevenção; Risco 4: são os agentes que causam um risco elevado para o trabalhador, e uma alta pro- babilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças graves, e não existem meios eficazes para tratamento e prevenção (apud, CONECT, 2018).
Nesses episódios, o PPRA pre- cisa conter, ainda, a identificação dos riscos biológicos mais plausíveis para determinada atmosfera de tra- balho, considerando diversos pontos característicos para esses agentes, como: Vias de transmissão e de en- trada; Transmissibilidade, patogeni- cidade e virulência;
Persistência do agente no am- biente; Estudos epidemiológicos e da- dos estatísticos.
Logo, tudo isso enquadra para corroborar com o empregador e o empregado sobre os riscos que exis- te no ambiente de trabalho, eviden- ciando a probabilidade de exposição a determinados agentes e o que eles podem ocasionar. A norma também articula que o PPRA necessita ser reavaliado pelo menos uma vez por ano ou ainda qualquer ocasião, quando existir de- terminada alteração das condições de trabalho que demude a exposição a riscos biológicos.
Tipos de Risco Biológico
Note que os microrganismos que colaboram para estes riscos são diversos quanto à maneira e função, entretanto, análogas quanto às es- truturas celulares. Desse jeito, são separados em ambos grupos: proca- riontes (bactérias) e eucariontes (al- gas, fungos e protozoários). Logo, os vírus são organismos acelulares, deste modo, não fazem parte neste perfil.
Bacterioses
No acontecimento das bacté- rias, têm muitas doenças que podem
ser conexas à sua presença, indican- do sempre que é imprescindível que o clima seja benigno para sua repro- dução. Desse modo, esses microrga- nismos que causam as doenças a tí- tulo de exemplo são:
Bronquite, doenças sexualmen- te transmissíveis, diarreia, cóle- ra, difteria, disenteria, laringe- te, faringite, infecções estoma- cais, meningite, pneumonia, salmonela, sinusite, tubercu- lose e tétano (EPSSO, 2017).
Viroses
Os vírus são estruturas protei- cas que têm DNA e RNA, que ope- ram como parasitas, implicando mi- crorganismos, plantas e animais. Ocasionam as famigeradas viroses, e as mais corriqueiras são:
Resfriado Comum, Caxumba, Raiva, Rubéola, Sarampo, He- patites, Dengue, Poliomielite, Febre amarela, Varicela ou Ca- tapora, Varíola, Meningite vi- ral, Mononucleose Infecciosa, Herpes, Condiloma, Hantavi- rose, DSTs e AIDS (EPSSO, 2017).
Micoses
Já as micoses são infecções motivadas por fungos, e a micologia é a ciência que estuda este tipo de microrganismo. As micoses corri-
queiras, como a candidíase e derma- fitose, são motivadas por fungos que fazem parte da microbiota natural dos animais, entretanto se aprovei- tam da baixa imunidade de seus hos- pedeiros para se proliferar com maior amplitude. Têm-se diversas espécies de fungos, e os mais triviais são qualifi- cados como cogumelos, mofo e di- morfismos. Desse modo, as princi- pais doenças motivadas por fungos são:
Onicomicos (fungos nas unhas), candidíase (vagina, bo- ca e garganta), mucormicose (pulmões, sistema gastrointes- tinal, pele e cérebro), penicili- ose, pneumocistose (doenças respiratórias), sinusite fúngica (aspergilose), rinossinusite, meningite fúngica e Histoplas- mose (EPSSO, 2017).
Verminoses
Logo, as doenças motivadas por vermes hermafroditas são deno- minadas como verminoses. Esta es- pécie de parasita possui simetria bi- lateral e figura alongado e achatado, diversificando de tamanho entre mi- límetros e centímetros. Logo, as verminoses mais cor- riqueiras: Ascaridíase, vulgarmente co- nhecida como lombriga; Teníase, chamada popular- mente de solitária;
agentes físicos, químicos ou biológi- cos, ele pode desenvolver determi- nada doença que o incapacitará para o exercício da função. Se isso acon- tecer, será afastado de seus traba- lhos e, dependendo do tipo e da seri- edade da doença contraída, terá de realizar um tratamento e depois da recuperação que poderá retornar o trabalho. Contudo, observe que se retor- nar para a atividade o trabalhador regressará para o mesmo ambiente onde adquiriu a doença, desta ma- neira, é imaginável que ele fique do mesmo modo doente, mais rápido e mais densamente do que na primei- ra vez, e quem podendo até mesmo permanecer incapacitado por muito mais tempo.
Mas, você deve estar se pergun- tando, por que isto acontece? Porque agindo da maneira co- mo relatamos acima, estaremos apenas tratando a doença do trabalhador (a consequência) e não a causa fundamental que é a exposição ao ambiente insalu- bre (BREVIGLIERO, POSSE- BON, SPINELLI, 2012). Então, conforme você já aprendeu em diversas outras disciplinas, de- vemos trabalhar de forma pre- ventiva, ou seja, devemos tratar o ambiente de trabalho a fim de evitar que os trabalhadores fi- quem doentes. Neste contexto é que entra o estudo da Higiene do Trabalho ou Higiene Ocupa- cional, conforme veremos a se- guir (apud, BELTRAMI E STUMM, 2013).
Avaliação: podendo ser quantita- tiva e/ou qualitativa averigua os agentes físicos, químicos, biológicos presentes nos postos de trabalhos. Demandam-se conhecimentos de analise, que consistem fundamen- talmente na calibração dos equipa- mentos, no período de coleta, na es- pécie de análise química a ser reali- zada. Essa fase abarca ambos ramos da Higiene Ocupacional:
postos de trabalho, pela detec- ção de contaminantes, pelo es- tudo e pela recomendação de medidas de controle para redu- zir a intensidade ou a concen- tração dos agentes a níveis acei- táveis, além da coleta de amos- tras e medições dos agentes.
Fonte: http://slideshare.net
Fonte: http://slideshare.net
Controle: Segundo as informações contraídas nas etapas anteriores, esta fase consiste em propor e seguir medidas que apontam à extinção ou à minimização do risco presente no local. O controle dos agentes ambi- entais versa na adoção de medidas concernentes ao local e ao homem: a. Medidas relativas ao ambiente ou medidas coletivas: são medidas aplicadas na fonte ou na trajetória, tais como substituição do produto tóxico, isolamento das partes polu- entes, ventilação local exaustora, ventilação geral diluidora, limpeza
dos locais de trabalho, entre outras. Essa medida é prioritária. b. Medidas administrativas: compreendem, entre outras, a limi- tação do tempo de exposição, os equipamentos de proteção indivi- dual, a educação e o treinamento, os exames médicos (pré-admissional, periódico e demissional). c. EPI: Não sendo possível o con- trole coletivo ou administrativo ou enquanto essas medidas estiverem sendo implantadas ou, ainda, como complemento de proteção adotada, deve-se utilizar o Equipamento de
com nota nas questões de insalubri- dade, desse modo a sua confecção passa invariavelmente pela observa- ção da NR-15. Logo, será pela NR-15 pode- mos descobrir os limites de tolerân- cia de cada agente nocivo, e bem co- mo os que são apresentado na nor- ma, veja:
Anexo I - Limites de Tolerân- cia para Ruído Contínuo ou In- termitente; Anexo II - Limites de Tolerân- cia para Ruídos de Impacto; Anexo III - Limites de Tole- rância para Exposição ao Ca- lor; Anexo IV - (Revogado); Anexo V - Radiações Ionizan- tes; Anexo VI - Trabalho sob Con- dições Hiperbáricas; Anexo VII - Radiações Não-Io- nizantes; Anexo VIII - Vibrações; Anexo IX - Frio; Anexo X - Umidade; Anexo XI - Agentes Químicos Cuja Insalubridade é Caracte- rizada por Limite de Tolerân- cia Inspeção no Local de Tra- balho; Anexo XII - Limites de Tole- rância para Poeiras Minerais; Anexo XIII - Agentes Quími- cos; Anexo XIII A - Benzeno; Anexo XIV - Agentes Biológi- cos.
Fonte: Saber SST
IMAGEM DE CAPA:https://www.loss- control.com.br/higiene-ocupacional-e- medicina-do-trabalho
BELTRAMI, Mônica e STUMM, Silvana. Higiene no Trabalho. IFAP, 2013.
CONECT. Riscos biológicos: o que são e qual sua relação com acidentes no traba- lho? CULTURA DE SEGURANÇA, NOR- MAS REGULAMENTADORAS NRS,
EPSSO. Riscos biológicos no ambiente ocupacional. 2017. Retirado em: https://epsso.com.br/2017/11/24/riscos- biologicos-no-ambiente-ocupacional/
HIGIENE OCUPACIONAL. Noções de ventilação industrial. s/a. Retirado em: http://www.higieneocupacio- nal.com.br/download/vent-ind- nocoes.doc.
LAPA, Reginaldo Pedreira. Higiene Ocu- pacional: o que é e para que serve? RIS- KEX, 2016.
PROLIFE. LTCAT - Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho. 2017. Retirado em: https://prolifeengenharia.com.br/servi- cos/ltcat/
PRONACI. Higiene e Segurança no Traba- lho. Ficha Técnica PRONACI Edição 2002. SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de higiene ocupacional e PPRA: avaliação. Beatriz de Freitas Lanza. - 6. ed. - São Paulo: LTr, 2014.
SALIBA, Tuffi Messias; DE FREITAS LANZA, Maria Beatriz. Curso básico de se- gurança e higiene ocupacional. LTr Edito- ra Ltda., 2018.