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Sprinkler - considerações na área hidráulica - cálculo etc
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Presidente da República Michel Temer
Ministro da Justiça e Segurança Pública Torquato Lorena Jardim
Secretário Executivo José Levi Mello do Amaral Júnior
Secretário Nacional de Segurança Pública Carlos Alberto dos Santos Cruz
Diretor do Departamento de Ensino, Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal Rinaldo de Souza
Coordenadora-Geral de Ensino Ana Paula Garutti da Silva
Coordenador de Análise de Eventos de Aprendizagem Armando Slompo Filho
Secretaria Nacional de Segurança Pública
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca do Ministério da Justiça
Prezado(a) participante, Este curso é fruto de uma parceria entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) e o Instituto Sprinkler Brasil (ISB). O intuito é que você possa conhecer os princípios básicos dos sistemas de chuveiros automáticos e seus principais requisitos normativos. Neste curso, você terá uma visão geral do sistema de chuveiros automáticos, com informações sobre seu funcionamento, componentes, conceitos, parâmetros de projeto e principais prescrições para o bom funcionamento dessa medida de segurança contra incêndio. As informações aqui geradas são básicas, dando uma visão geral sobre a tecnologia aplicada aos chuveiros automáticos. Isso trará a você conhecimento nos tipos de sistemas mais usuais utilizados nas edificações. Não se pretende, neste curso, apresentar informações técnicas detalhadas sobre o sistema de chuveiros automáticos, principalmente as aplicações típicas para riscos especiais. Serão disponibilizados textos e leituras complementares (por meio de “links”) que poderão acrescentar informações adicionais de conteúdo.
Tenha um bom estudo!
Este curso criará condições para que você possa: Conhecer os conceitos, os princípios, os componentes, os parâmetros de projetos e as tecnologias dos sistemas de chuveiros automáticos. Compreender o funcionamento dos chuveiros automáticos e identificar os tipos de chuveiros automáticos utilizados considerando as peculiaridades das ocupações. Analisar os principais requisitos normativos relacionados ao tema. Conhecer os parâmetros aplicados a projetos de acordo com norma técnica específica. Enumerar as regras seguidas na vistoria. Reconhecer que o bom funcionamento dos chuveiros automáticos é uma medida de segurança contra incêndio.
Este curso compreende os seguintes módulos: Módulo 1 – Chuveiros automáticos: modelos e classificações Módulo 2 – Chuveiros automáticos: demais componentes Módulo 3 – Classificações das ocupações e dos sistemas de chuveiros automáticos Módulo 4 – Parâmetros do projeto: regras gerais Módulo 5 – Como vistoriar um sistema: dicas práticas
O sistema de chuveiros automáticos é uma medida de proteção utilizada para combate a incêndios de forma automática. É um sistema fixo e, quando ativado pelo calor do fogo, libera água sobre a área incendiada com o objetivo de controlar as chamas ou mesmo extingui-las. O chuveiro automático é um sistema de proteção contra incêndios, empregando-se dispositivos hidráulicos (conjunto de equipamentos) que se destinam a espargir água automaticamente sobre uma área incendiada, tendo como objetivo funcional:
Controlar o incêndio, limitando-o ao compartimento ou área de origem, até que o serviço de bombeiros ou brigada possa completar a extinção dos focos remanescentes.
O sistema de chuveiros automáticos é conhecido mundialmente como “ sprinkler system ” ou simplesmente “ sprinklers ”.
Importante! Normalmente, a atuação do chuveiro automático resultará na extinção completa do incêndio. Porém, o projeto dos chuveiros automáticos comuns, usados nas edificações em geral (prédios comerciais, escolas, hospitais, escritórios, local de público e fábricas em geral), são concebidos com o foco no controle e não na extinção.
O foco no controle tem como objetivo manter molhada a área do incêndio e adjacências, evitando que o fogo se propague para além de uma área calculada em projeto. Por outro lado, existem chuveiros automáticos especiais , geralmente utilizados em depósitos com empilhamento de mercadorias. Esses chuveiros foram desenvolvidos a partir de 1988, com o objetivo principal da supressão do incêndio. São os chamados “chuveiros
mundialmente no mercado como “ESFR”. Esses chuveiros serão apresentados mais adiante, quando você estudar os tipos de chuveiros automáticos.
1.2 A eficiência do sistema de chuveiros automáticos: supressão X extinção
É um erro comum confundir supressão com extinção, quando falamos de chuveiros automáticos. Na verdade, a supressão do incêndio não é sua extinção, e, sim, a redução drástica da quantidade de calor liberada pelo incêndio por meio de uma grande quantidade de água aplicada diretamente à superfície do material em combustão. Os sistemas de chuveiros automáticos projetados para suprimir incêndios realizam sua função com a abertura de poucos chuveiros, que lançam grande quantidade de água. Já os sistemas projetados para controle do incêndio o fazem com a abertura de um número maior de bicos, lançando uma menor quantidade de água por bico. Assim, como no caso dos chuveiros de controle, os chuveiros de supressão muitas vezes extinguem o fogo.
A eficiência do sistema de chuveiros automáticos é reconhecida mundialmente. Por ser um sistema automático, independente da ação do homem, ele está pronto para iniciar o combate a um incêndio em seu estágio inicial, controlando-o e, assim, evitando a propagação das chamas – e danos maiores à edificação.
apenas dois chuveiros automáticos operando foram capazes de controlar mais de 85% dos incêndios reportados. Com três chuveiros em operação, a porcentagem de incêndios controlados sobe para 92%.
Figura 1: Número de chuveiros necessários para controlar um incêndio.
Fonte: NFPA (2012).
Estudos comparativos de incêndios, ocorridos em edificações com e sem chuveiros automáticos, reportam que a existência do sistema (independentemente do tipo, da cobertura ou do seu pleno funcionamento) foi capaz de reduzir entre 33% a 65% a probabilidade de mortes e reduzir de 50% a 65% as perdas patrimoniais (BRYAN; HALL, 1996-1997).
1.3 Como funciona o chuveiro automático?
O chuveiro automático (“sprinkler”) é composto por um elemento termossensível (Fig. 2 e 3) que, quando aquecido à uma temperatura de operação, ou acima dela,* rompe-se, liberando um disco metálico com vedação (obturador) e consequentemente a água que está sob pressão na tubulação. Com isso, ocorre a descarga da água na área incendiada, em forma de um “cone” ou “guarda-chuva”.
Fonte: Acervo do conteudista
Quanto mais uniforme e regular for a descarga do cone de água, sobre a área protegida, melhor o desempenho do chuveiro. Alia-se a isso, também, outros fatores importantes, como o tamanho da gota e a velocidade da aspersão – que somados determinam a eficiência de um chuveiro.
1.3.1 Operação de um chuveiro automático
Na Figura 5, observa-se o início da operação de um chuveiro automático, seguindo as fotos da esquerda para direita, temos: Chuveiro em situação normal. Elevação de temperatura e quebra do bulbo de vidro. Expulsão do obturador e liberação da água. Chuveiro em operação, com a água passando pelo orifício, atingindo o defletor e criando as gotículas que formam o cone ou guarda-chuvas.
Figura 5: Operação de um chuveiro automático
Fonte: Instituto Sprinkler Brasil
Saiba mais Leia o texto “Breve história do sistema de chuveiros automáticos” (Disponível na plataforma digital do curso).
2.1 Aspectos gerais
Nota Na abordagem desse item foram adotados os conceitos contidos na norma ABNT NBR-10897:2014 (Sistema de proteção contra incêndio por automáticos – Requisitos).
Os componentes do sistema de chuveiros automáticos devem estar em conformidade com as normas técnicas nacionais ou, na falta dessas, de acordo com as normas internacionalmente reconhecidas e aceitas pelas autoridades competentes. Os componentes dos sistemas de chuveiros automáticos devem estar classificados para operarem com pressão de trabalho em que serão empregados, porém, nunca inferior a 1,2 MPa (aproximadamente 12 Bar).
Importante! Recomenda-se que os componentes do sistema de chuveiros automáticos tenham certificados de avaliação de conformidade.
A seguir você estudará os modelos e classificações dos chuveiros automáticos mais usuais no mercado brasileiro, tendo em vista que para cada tipo de risco a ser protegido, existem uma gama de chuveiros automáticos que atenderão aos requisitos normativos solicitados, em função de cada necessidade e especificidade de projeto a ser desenvolvido.
2.2 Chuveiros automáticos: modelos e classificações
A fabricação dos chuveiros automáticos deve respeitar a norma ABNT NBR 16400 (Chuveiros automáticos para controle e supressão de incêndios — Especificações e métodos de ensaio).
Importante! Somente chuveiros automáticos novos devem ser utilizados nas instalações desse sistema.
2.2.1 Modelos
Serão apresentados três modelos de chuveiros automáticos (clique em cada um deles para saber mais):
Chuveiro automático do tipo “spray” Chuveiro automático cujo defletor direciona a água para baixo, lançando uma quantidade mínima de água (ou nenhuma) para o teto. Esse tipo de chuveiro automático é o modelo padrão atualmente usado no mercado.
o início da década de 1950. Esse modelo primitivo tinha como característica direcionar aproximadamente 50% da água para cima e 50% para baixo. Pretendia-se, com esse modelo antigo, combater as chamas abaixo e ao mesmo tempo resfriar o telhado (que era geralmente construído de madeira), impedindo a propagação do fogo.
conclusão que o chuveiro tipo “spray” era mais eficiente do que o “modelo antigo”. Mesmo lançando 100%