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Hans KUNg 2 (1), Notas de estudo de Teologia

Hans Kung. Ética mundial

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 17/11/2010

dom-gabriel-amaral-8
dom-gabriel-amaral-8 🇧🇷

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Introdução
O autor que pretendi trabalhar neste trabalho foi Hans Güng no livro (“Projeto
de Ética mundial”). Neste o autor apresenta boas informações e estatísticas do que está
acontecendo no mundo de nossos dias. É um autor que se preocupa com a humanidade
valorizando principalmente os meios da religião para se chegar á uma ética global. O
livro todo é muito importante e neste trabalho vou mostrar os principais pontos que
Hans Güng passa para o leitor.
Na introdução de seu livro “Projeto de Ética Mundial” Hans fala o por que do
titulo deste livro. Hans Güng com toda experiência diz que seria incapaz de um teólogo
conceber algo uma “ética mundial”. Quando veio ao Brasil em Outubro do ano de 2007
deixou bem claro do que se tratava o projeto de Ética Mundial, diz Hans. “No Projeto de
uma Ética Mundial, não se trata de uma teoria ou ideologia, porém de uma práxis, no
sentido de possibilitar a prática convivência dos homens na família, na escola, na
comunidade, numa cidade, numa nação e também na comunidade das nações”.1 As
religiões e não “a religião” precisam mais dialogarem para que essa ética mundial venha
florescer. É por meio deste obstáculo que Hans Güng diz que a sobrevivência da
humanidade, caso contrário, não haverá paz no mundo. Nesse texto iremos entender
melhor o pensamento de Hans Güng acerca das religiões.
O autor também apresenta em seu livro os desafios do tempo presente, sem eles
não haveria como Hans ter escrito esta obra. No decorrer do texto é importante ficarmos
atento para cada detalhe que o autor expõe. Dados minuciosos vamos encontrar ao
longo deste trabalho, dados que serviu e serve para cada Ser Humano se responsabilizar
pelos seus atos. Hans Güng descreve nessas páginas a experiência do que está
acontecendo hoje. Ele (Hans Güng) entra de cheio nas questões religiosas, sociais,
política e econômica da humanidade. Veremos logo a seguir com mais detalhes.
Os Paradigmas
Mundo Moderno e Pós-Moderno.
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Introdução

O autor que pretendi trabalhar neste trabalho foi Hans Güng no livro (“Projeto de Ética mundial”). Neste o autor apresenta boas informações e estatísticas do que está acontecendo no mundo de nossos dias. É um autor que se preocupa com a humanidade valorizando principalmente os meios da religião para se chegar á uma ética global. O livro todo é muito importante e neste trabalho vou mostrar os principais pontos que Hans Güng passa para o leitor. Na introdução de seu livro “Projeto de Ética Mundial” Hans fala o por que do titulo deste livro. Hans Güng com toda experiência diz que seria incapaz de um teólogo conceber algo uma “ética mundial”. Quando veio ao Brasil em Outubro do ano de 2007 deixou bem claro do que se tratava o projeto de Ética Mundial, diz Hans. “No Projeto de uma Ética Mundial , não se trata de uma teoria ou ideologia, porém de uma práxis, no sentido de possibilitar a prática convivência dos homens na família, na escola, na comunidade, numa cidade, numa nação e também na comunidade das nações”. 1 As religiões e não “a religião” precisam mais dialogarem para que essa ética mundial venha florescer. É por meio deste obstáculo que Hans Güng diz que a há sobrevivência da humanidade, caso contrário, não haverá paz no mundo. Nesse texto iremos entender melhor o pensamento de Hans Güng acerca das religiões. O autor também apresenta em seu livro os desafios do tempo presente, sem eles não haveria como Hans ter escrito esta obra. No decorrer do texto é importante ficarmos atento para cada detalhe que o autor expõe. Dados minuciosos vamos encontrar ao longo deste trabalho, dados que serviu e serve para cada Ser Humano se responsabilizar pelos seus atos. Hans Güng descreve nessas páginas a experiência do que está acontecendo hoje. Ele (Hans Güng) entra de cheio nas questões religiosas, sociais, política e econômica da humanidade. Veremos logo a seguir com mais detalhes.

Os Paradigmas Mundo Moderno e Pós-Moderno.

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Os acontecimentos da modernidade já se direcionando para a pós-modernidade são muito importantes para Hans Güng elaborar esse projeto de uma ética mundial. Números alarmantes que o autor aponta em nossa direção estão relacionados aos gastos, a mortalidade, a extinção, a economia e as devastações. Segundo Hans Güng em sua pesquisa diz que a cada minuto os paises do mundo gastam 1,8 milhões de dólares em armamento militar. Também por hora morrem 1.500 crianças devido a falta do que comer ou devido as doenças provocada pela fome. Todos os dias no reino animal e vegetal deixa de existir uma espécie de animal ou vegetal. Hans Güng diz que na década de 1980 todas as semanas foram presos, torturados e assassinados ou tiveram de fugir ou foram oprimidos por governos repressivos mais pessoas do que em qualquer outra época da história. Outros dois dados importantes é a questão da economia e do meio ambiente. Segundo Hans mensalmente são acrescentados através do sistema econômico mundial mais 7,5 bilhões de dólares de divida ao 1,5 trilhão de dólares de divida já existentes. Essa divida já é hoje uma carga insuportável para o terceiro mundo. Outro dado importante é a questão do meio ambiente, pois a cada ano é devasta para sempre uma parte da floresta tropical correspondente a 3 ou 4 vezes a área territorial da Coréia. É notório saber que depois destes dados apresentados, Hans Güng os colocou numa espécie de tempo ascendente. Ele partiu de minutos, horas,dias, semanas, meses e anos. Dento dos minutos 1,8 milhão de dólares, das horas 1.500 crianças morrem de fome ou de doença provocada pela mesma, por dia a mortificação dos reinos animal e vegetal, nas semanas incluindo a década de 80 presos, opressões, torturas e assassinatos em massa, por mês 7,5 bilhões de dólares de divida ao 1,5 trilhões de dólares existentes massacrando os paises de terceiro mundo. Para alguns historiadores a mudança de paradigma da modernidade para pós modernidade acontece nos anos de 1918 e 1919, para Hans o ano de 1918 é o ano em que marca o divisor de águas histórico. A mudança da modernidade para pós- modernidade é vista pelo autor de forma simplista, e para ele a mudança de paradigma se dá nas décadas de 1970 e 1980. Entrar na questão das datas é muito importante para Hans. A linha de pensamento de Hans Güng mostra em detalhes o que a humanidade passou e vem passando. Todas as questões que envolveram os acontecimentos passados que hoje repercute em nossas vidas é para Hans de suma importância para entendermos o nosso hoje, ou seja, a contemporaneidade. A Pessoa Humana

O diálogo inter-religioso para Hans Güng é muito importante na efetivação de um projeto de Ética Mundial. Segundo ele a religião deve tornar a vida das pessoas mais fácil e não o contrário. Numa entrevista que Hans Güng concedeu ao Jornal Folha de São Paulo quando veio ao Brasil no ano de 2007 ele diz que há muitos argumentos contra a religião. Hans Güng é muito objetivo e claro na sua entrevista. Eis aqui uma parte da entrevista ao jornal Folha de São Paulo. O reporte pergunta: Uma das frases mais conhecidas do Sr. diz que só haverá paz no mundo quando houver paz entre as religiões. A humanidade precisa de religião para ter paz? Hans Güng responde: “Há muitos argumentos contra a religião. Um deles é que ela legitima e provoca guerras, preconceitos, violência. Por outro lado, as religiões também têm uma função positiva. João Paulo II oi contra a guerra no Iraque. Onde as religiões estiveram favoráveis à paz, propiciaram a paz. As religiões podem ser instrumentalizadas, assim como a música”.^4

Para Hans uma religião provoca muitas coisas negativas, com essas coisas negativas não pode chegar a uma ética mundial. Contudo, a religião também tem seu lado positivo se referindo principalmente o apoio que as religiões deram para ser contra a guerra no Iraque. Na sua obra Hans se mostra a favor de crentes de várias religiões como válida para uma ética mundial. Não exclusão para atingir a meta de uma ética global, todos tem que está inserido neste assunto. É um problema de todos e não de uma parte, seja rico, pobre, branco, negro, independente de raça e de cor todos tem que lutar por este objetivo. Na mesma entrevista ao Jornal Folha de São Paulo Hans aborda sobre esta questão. O reporte pergunta: O Sr. defende a idéia de uma ética mundial, válida para crentes das mais diversas religiões, além dos ateus. Essa tese tem receptividade no Vaticano? Hans Güng responde: O papa também quer o diálogo entre as religiões. Quando estivemos juntos, discutimos esse ponto. Algo concreto que se

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pode fazer, e isso o papa também deseja, é uma nova forma de associação das lideranças religiosas mundiais que poderiam, juntas, afirmar princípios éticos comuns. Essa é a idéia do projeto de ética mundial que defendo. O princípio básico de que você não deve fazer ao outro aquilo que não quer que ele lhe faça é comum a várias religiões e a muitas pessoas não-crentes. Ainda há quatro princípios importantes. O primeiro é não matar, e isso não vale só para quando se discutem questões como a do aborto, mas também para as guerras, para as favelas do Rio e para a periferia de Berlim. O segundo é não mentir, o terceiro, não roubar, e o quarto, não abusar da sexualidade. Não se vai resolver o problema da violência apenas com recursos policiais. Devemos mostrar esses princípios nas escolas, dizendo que eles não vêm de cima para oprimir os jovens, mas vêm para libertá-los 5. Dentro das palavras de Hans podemos tirar um principio evangélico muito importante para nossa vida: “Não faça a outro aquilo que não quer que lhe seja feito”. Se muitos usassem esse principio como lei o mundo teria mais paz e seria menos violento para Hans Güng. Na mesma entrevista Hans Güng diz que as questões que envolvem o homossexualismo e o aborto devem ser julgadas por Deus, somente Deus é quem conhece a verdade sobre isso. Mas dentro do espaço ético esses temas têm e podem fazer parte das religiões para se chegar ao objetivo único, ou seja, a uma ética mundial. Atualmente o preconceito tem sido uma arma poderosa dentro da sociedade. Condenar uma parte dos seres humanos porque ele é isso ou aquilo não faz parte de um projeto de ética global, pelo contrario se distanciará cada vez mais desse objetivo. Hans Güng é muito critico a essas questões, para ele como foi dito a Verdade última pertence

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Referência Bibliográfica

GÜNG, Hans. Projeto de Ética Mundial. Uma moral Ecumênica em vista da sobrevivência Humana. (Tradução Haroldo Reimer), São Paulo: Paulinas, 1993. (Teologia Hoje).

IHU On-Line. A dignidade humana em primeiro plano, a base da moral da Ética Mundial. Entrevista especial com Hans Küng. Disponível em: <http:// www.unisinos.com.br>. Acesso em: 21 e 24 mar. 2008.