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boa gramatica com exercicios
Tipologia: Exercícios
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editora scipione DIRETORIA Luiz Esteves Sallum Vicente Paz Femandez José Gallafassi Filho Antonio Carlos Fiore
GERÊNCIA EDITORIAL Aurelio Gonçalves Filho
RESPONSABILIDADE EDITORiAL Angelo Alexandref Stefanovits
ASSISTÊNCIA EDITORIAL Sandra Cristina Fernandez
REVISÃO chefia - Sãmia Rios assistência - Miriam de Carvalho Abões revisão - Sílvia Cunha, Ana Curci e Dráusio de Paula
GERÊNCIA DE PRODUÇÃO Gil Naddaf
ARTE coordenação geral - Sérgio Yutaka Suwaki edição de arte - Didier D. C. Dias de Moraes coordenação de arte - Ascensión Rojas assistência - Joseval Souza Fernandes e Hernani R. Alves capa e miolo - Ulhôa Cintra Comunicação Visual ilustrações - Vera Basile pesquisa iconográfica - Angelo Alexandref Stefanovits,
Lourdes Guimarães, Luciano Carvalho e Edson Rosa
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO José Antonio Ferraz
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA E FOTOLITO Reflexo Fotolito Ltda.
IMPRESSÃO E ACABAMENTO Prol - Editora Gráfica Ltda
Editora Scipione Ltda. MATRIZ Praça Carlos Gomes, 46 01501-040 São Paulo SP e-mail: scipione@br.homeshopping.com.br DIVULGAÇÃO Rua Fagundes, 121 01508-030 São Paulo SP Tel. (011) Caixa Postal 65131 Dados Internacionnais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do LIyro, SP, Brasil ) Cipro Neto, Pasquale: Gram;atica de língua portuguesa, / Pasquale e Ulisses - São Paulo / Scipione, 1998.
APRESENTAÇÃO: A Gramática é instrumento fundamental para o domínio do padrão culto da língua. A Gramática, e não as gramatiquices. A Gramática que mostra o lado lógico, inteligente, racional dos processos lingüísticos.
A Gramática que esmiúça a estrutura da frase, do texto.A Gramática que mostra o porquê.
Para o estudo dos variados tópicos gramaticais, este livro toma como referência a chamada língua viva -textos de jornais e revistas, mensagens publicitárias, letras de músicas e obras literárias contemporâneas, sem deixar de lado os clássicos. Boa parte dos textos foi selecionada durante anos de convivência direta com a língua dos meios de comunicação.
O aluno pode sempre praticar o que aprendeu, com exercícios estruturais, com análise e interpretação de textos e com questões dos mais variados e importantes vestibulares de muitas regiões do pais. Queremos que este livro ajude o aluno a desenvolver o senso
Ainda a letra x. As letras e e i. As letras o e u. A letra h. Atividades. Texto para análise. Questões e testes de vestibulares.
Capítulo 4 Acentuação
PARTE 2 - MORFOLOGIA Capítulo 5 Estrutura e formação das palavras
Tipos de composição. Atividade. Radicais e compostos eruditos. Atividades. Outros processos de formação de palavras. Abreviação vocabular. Siglonimização. Palavra-valise. Onomatopéia. Outros processos de enriquecimento do léxico. Neologismo semântico. Empréstimos lingüísticos. Atividade. Textos para análise Questões e testes de vestibulares.
Capítulo 6 Estudo dos verbos (I)
Capítulo 7 Estudo dos verbos (II)
Flexão de gênero. Formação do feminino. Substantivos biformes. Substantivos comuns-de-dois ou comuns de dois gêneros. Substantivos sobrecomuns e epicenos. Substantivos de gênero vacilante. Gênero e mudança de significado. Atividades. Flexão de número. Formação do plural. Substantivos simples. Substantivos compostos. Atividades. Flexão de grau. Formação do grau. Atividades. Textos para análise. Questões e testes de vestibulares.
Capítulo 10 Estudo dos artigos
Capítulo 11 Estudo dos adjetivos 244
Capítulo 12 Estudo dos advérbios
Capítulo 13 Estudo dos pronomes
Capítulo 14 Estudo dos numerais
Capítulo 15 Estudo das preposições
Capítulo 16 Estudo das conjunções
Atividades. Textos para análise. Questões e testes de vestibulares.
Capítulo 21 Termos acessórios da oração e vocativo
Capítulo 22 Orações subordinadas substantivas
Capítulo 23 Orações subordinadas adjetivas
Atividades.
Capítulo 24 Orações subordinadas adverbiais
Capítulo 25 Orações coordenadas
Capítulo 26 Concordância verbal e nominal
Ao encontro de/de encontro a. A / há na expressão de tempo. Acerca de / há cerca de. Afim / a fim. Demais / de mais. Senão / se não. Na medida em que / à medida que. Atividades.
Capitulo 29 Significação das palavras Relações de significado entre as palavras. Atividades. Textos para análise. Questões e testes de vestibulares.
Capitulo 30 Noções elementares de Estilística
O título deste quadro de René Magritte - Isto não é uma maçã (1964) - destaca o fato de que a sua obra constitui uma mera representação pictórica da realidade, não devendo ser confundida com a própria fruta. Nesta introdução, estudaremos, entre outros tópicos, o signo lingüístico, a representação verbal dos elementos do mundo. Tais signos devem ser combinados segundo regras convencionais para cumprir sua missão comunicativa.
convencionais usados pelos membros de uma mesma comunidade. Em outras palavras: um grupo social convenciona e utiliza um conjunto organizado de elementos representativos.
Um signo lingüístico é um elemento representativo que apresenta dois aspectos: um significante e um significado, unidos num todo indissolúvel. Ao ouvir a palavra árvore, você reconhece os sons que a formam. Esses sons se identificam com a lembrança deles que esta presente em sua memória. Essa lembrança constitui uma verdadeira imagem sonora, armazenada em seu cérebro - é o significante do signo árvore. Ao ouvir essa palavra, você logo pensa num "vegetal lenhoso cujo caule, chamado tronco, só se ramifica bem acima do nível do solo, ao contrário do arbusto, que exibe ramos desde junto ao solo". Esse conceito, que não se refere a um vegetal particular, mas engloba uma ampla gama de vegetais, é o significado do signo árvore - e também se encontra armazenado em seu cérebro.
Ao empregar os signos que formam a nossa língua, você deve obedecer a certas regras de organização que a própria língua lhe oferece. Assim, por exemplo, é perfeitamente possível antepor-se ao signo árvore o signo uma, formando a seqüência uma árvore. Já a seqüência um árvore contraria uma regra de organização da língua portuguesa, o que faz com que a rejeitemos. Perceba, pois, que os signos que constituem a língua obedecem a padrões determinados de organização. O conhecimento de uma língua engloba não apenas a identificação de seus signos, mas também o uso adequado de suas regras combinatórias.
Como a língua é um patrimônio social, tanto os signos como as formas de combiná-los são conhecidos e acatados pelos membros da comunidade que a emprega. Individualmente, cada pessoa pode utilizar a língua de seu grupo social de uma maneira particular, personalizada, desenvolvendo assim a fala (não confunda com o ato de falar; ao escrever de forma pessoal e única você também manifesta a sua fala, no sentido científico do termo). Por mais original e criativa que seja, no entanto, sua fala deve estar contida no conjunto mais amplo que é a língua portuguesa; caso contrário, você estará deixando de empregar a nossa língua e não será mais compreendido pelos membros da nossa comunidade.
Estudar a língua portuguesa é tornar-se apto a utilizá-la com eficiência na produção e interpretação dos textos com que se organiza nossa vida social. Por meio desses estudos, amplia-se o exercício de nossa sociabilidade - e, conseqüentemente, de nossa cidadania, que passa a ser mais lúcida. Ampliam-se também as possibilidades de fruição dos textos, seja pelo simples prazer de saber produzi-los de forma bem-feita, seja pela leitura mais sensível e inteligente dos textos literários. Conhecer bem a língua em que se vive e pensa é investir no ser humano que você é.
uma importância elevada, deslocando o centro de interesse para aquilo que a língua é em detrimento daquilo para que ela serve. Isso ocorre, por exemplo, nos seguintes versos de Fernando Pessoa: "O mito é o nada que é tudo. O mesmo sol que abre os céus É um mito brilhante e mudo O corpo morto de Deus, Vivo e desnudo."
A formação, o desenvolvimento e a expansão da língua portuguesa estão obviamente vinculados à história dos povos que a criaram e ainda hoje a empregam e transformam. O português é uma língua neolatina, novilatina ou românica, pois foi formado a partir das transformações verificadas no latim levado pelos dominadores romanos à região da Península Ibérica. Em seu desenvolvimento histórico, podem ser apontados os seguintes períodos:
a) protoportuguês - do século IX ao século XII. A documentação desse período é muito rara: são textos redigidos em latim bárbaro, nos quais se encontram algumas palavras portuguesas;
b) português histórico - do século XII aos dias atuais. Esse período subdivide-se em duas fases:
A Gramática normativa estabelece a norma culta, ou seja, o padrão lingüístico que socialmente é considerado modelar e é adotado para ensino nas escolas e para a redação dos documentos oficiais.Há línguas que não têm forma escrita, como algumas línguas indígenas brasileiras. Nesses casos, o conhecimento lingüístico é transmitido oralmente. As línguas que têm forma escrita, como é o caso do português, necessitam da Gramática normativa para que se garanta a existência de um padrão lingüístico uniforme no qual se registre a produção cultural. Conhecer a norma culta é, portanto, uma forma de ter acesso a essa produção cultural e à linguagem oficial.
Divide-se a Gramática em: a) Fonologia - estuda os fonemas ou sons da língua e a forma como esses fonemas dão origem às sílabas. Fazem parte da Fonologia a ortoepia ou ortoépia (estudo da articulação e pronúncia dos vocábulos), a prosódia (estudo da acentuação tônica dos vocábulos) e a ortografia (estudo da forma escrita das palavras).
b) Morfologia estuda as palavras e os elementos que as constituem. A Morfologia analisa a estrutura, a formação e os mecanismos de flexão das palavras, além de dividi- las em classes gramaticais.
c) Sintaxe - estuda as formas de relacionamento entre palavras ou entre orações. Divide- se em sintaxe das funções, que estuda a estrutura da oração e do período, e sintaxe das relações, a qual inclui a regência, a colocação e a concordância.
A classificação morfológica de uma palavra só pode ser feita eficientemente se observar sua função nas orações. Esse fato demonstra a profunda interligação existente entre a morfologia e a sintaxe. É por isso que se tem preferido falar atualmente em morfossintaxe, ou seja, a apreciação conjunta da classificação morfológica e da função sintática das palavras. O enfoque morfossintático da língua portuguesa será prioritário neste livro, uma vez que facilita a compreensão de muitos mecanismos da língua.
PARTE 1 - FONOLOGIA CAPÍTULO 2 - FONOLOGIA
i) banho j) obsessão l) obcecado m) queijinho
A língua portuguesa do Brasil apresenta um conjunto de 33 fonemas, que podem ser identificados no quadro abaixo. A cada um deles corresponde um único símbolo escrito do alfabeto fonético. Por convenção, esses símbolos são colocados entre barras oblíquas.
FONEMAS DA LÍNGUA PORTUGUESA DO BRASIL E SUA TRANSCRIÇÃO FONOLÓGICA, consoantes: Símbolo Exemplo Transcrição fonológica /p/ paca /paka/ /b/ bula /bula/ /t/ tara /tara/ /d/ data /data/ /k/ cara, quero /kara/, /kero/ /g/ gola, guerra /gola/, /gera/ /f/ faca /faka/ /v/ vala /vala/ /s/ sola, assa, moça /sola/, /asa/, /mosa/ /z/ asa, zero /aza/, /zero/ /s/ mecha, xá, /mesa/, /sa/
semi- vogais: cai, põe /kaj/, /pôj/ vogais pau, pão /paw/, /pãw/
Símbolo Exemplo Transcrição fonológica /a/ cá /ka/ /e/ mel /mel/ /e/ seda /seda/ /i/ rica /Rika/ /s/ sola /ssla/ /o/ soma /soma/ /u/ gula /gula/ /ã/ manta, maçã /manta/, /maçã/ /e - til / tenda /t -til - da/ /I - til / cinta /sínta/ /õ/ conta, põe /kõta", /pôj/ /u - til / fundo /fu~do/
Observação: O uso dos símbolos para transcrição fonológica permite-nos perceber com clareza alguns problemas da relação entre fonemas e letras. Note, por exemplo, como o símbolo /k/ transcreve como um mesmo fonema o som representado pela letra c em cara e pelas letras qu em quero.
Os fonemas da língua portuguesa são classificados em vogais, semivogais e consoantes. Esses três tipos de fonemas são produzidos por uma corrente de ar que pode fazer vibrar ou não as cordas vocais. Quando ocorre vibração, o fonema é chamado sonoro; quando não, o fonema é surdo. Além disso, a corrente de ar pode ser liberada apenas pela boca ou parcialmente também pelo nariz. No primeiro caso, o fonema é oral; no segundo, é nasal.
VOGAIS As vogais são fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua, desempenham o papel de núcleo das sílabas. Em termos práticos, isso significa que em toda sílaba há necessariamente uma única vogal. As diferentes vogais resultam do diferente posicionamento dos músculos bucais (língua, lábios e véu palatino). Sua classificação é feita em função de diversos critérios: a) quanto à zona de articulação, ou seja, de acordo com a região da boca em que se dá a maior elevação da língua; assim, podem ser anteriores, centrais e posteriores; b) pela elevação da região mais alta da língua; podem ser altas, médias e baixas; c) quanto ao timbre; podem ser abertas ou fechadas.