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Gestão e Qualidade 6a Edicao, Notas de estudo de Logística

Fundamentos da Qualidade Pessoal e Empresarial requeridas para a Implantação das Normas ISO Série 9.000

Tipologia: Notas de estudo

2017

Compartilhado em 09/10/2017

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GESTÃO DA QUALIDADE – Aplicação das Normas I SO 9000 – 5ª. Edição – Editora Mercosul - 2006
7 J.R.RIBEIRO (J.R.R. HOBI)
7
Este Material encontra-se na forma FREE,
para consultas ou baixa de arquivo.
Esta é a 5ª. Edição publicada em 2006 pelo
autor Prof. Ms José Roberto Ribeiro,
identificado como escritor com o
pseudônimo de J. R. Hobi.
Em 2009, está sendo lançada a nova versão
da obra em sua 6ª. Edição, atualizada e com
as sugestões enviadas pelos colegas
Mestres e Doutores, assim como por
estudantes das várias Universidades e
gestores de empresas, buscando atender as
necessidades de mercado para a
implantação das normas série ISO 9000.
Espero que a disponibilização deste material
possa lhe ser útil e estamos abertos a
criticas e sugestões para a sua constante
melhoria.
Atenciosamente
J. R Hobi
hobi@pop.com.br
ÍNDICE
Introdução
Bases Iniciais Tendências Abordagem Organização Estruturação 5a
. Edição
(Novidades) – Agradecimentos.
Reflexão: Empregabilidade enquanto meio de manutenção da cidadania
SHIKKARI
1.1 – A Globalização x A Mundialização
1.2 – Just in Case x Just in Time
1.3 - Quebra de Paradigmas
1.4 - Lógica Binária x Lógica Racional
1.5 - O Comprometimento Pessoal
1.6 - Verificação de Assimilação
1.7 - Estudo de Caso: Ética e Cidadania
ESTRATÉGIAS HUMANAS
2.1 – Reflexos do Comportamento Pessoal no Ambiente Social
2.2 – As Estratégias Através dos Tempos
2.2.1 – Carpa
2.2.2 – Tartaruga
2.2.3 – Tubarão
2.2.4 – Poraquê ou Peixe Elétrico
2.2.5 – Boto ou Golfinho
2.3 – Comportamentos dos Paradigmas
2.4 – As Estratégias e a Empregabilidade
2.5 – A Qualidade Pessoal – Nível “PA” e “PI”
2.6 – Exercícios de Assimilação
2.7 – Estudo de caso: “Mágicos Gaúchos fazem “Mister M” sumir.
DIFERENCIAIS DA QUALIDADE
3.1 – Qualidade Pessoal e Adequações Funcionais
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Baixe Gestão e Qualidade 6a Edicao e outras Notas de estudo em PDF para Logística, somente na Docsity!

Este Material encontra-se na forma FREE, para consultas ou baixa de arquivo.

Esta é a 5ª. Edição publicada em 2006 pelo autor Prof. Ms José Roberto Ribeiro, identificado como escritor com o pseudônimo de J. R. Hobi.

Em 2009, está sendo lançada a nova versão da obra em sua 6ª. Edição, atualizada e com as sugestões enviadas pelos colegas Mestres e Doutores, assim como por estudantes das várias Universidades e gestores de empresas, buscando atender as necessidades de mercado para a implantação das normas série ISO 9000.

Espero que a disponibilização deste material possa lhe ser útil e estamos abertos a criticas e sugestões para a sua constante melhoria.

Atenciosamente

J. R Hobi

hobi@pop.com.br

ÍNDICE

Introdução Bases Iniciais – Tendências – Abordagem – Organização – Estruturação – 5 a. Edição (Novidades) – Agradecimentos. Reflexão: Empregabilidade enquanto meio de manutenção da cidadania

SHIKKARI 1.1 – A Globalização x A Mundialização 1.2 – Just in Case x Just in Time 1.3 - Quebra de Paradigmas 1.4 - Lógica Binária x Lógica Racional 1.5 - O Comprometimento Pessoal 1.6 - Verificação de Assimilação 1.7 - Estudo de Caso: Ética e Cidadania

ESTRATÉGIAS HUMANAS 2.1 – Reflexos do Comportamento Pessoal no Ambiente Social 2.2 – As Estratégias Através dos Tempos 2.2.1 – Carpa 2.2.2 – Tartaruga 2.2.3 – Tubarão 2.2.4 – Poraquê ou Peixe Elétrico 2.2.5 – Boto ou Golfinho 2.3 – Comportamentos dos Paradigmas 2.4 – As Estratégias e a Empregabilidade 2.5 – A Qualidade Pessoal – Nível “PA” e “PI” 2.6 – Exercícios de Assimilação 2.7 – Estudo de caso: “Mágicos Gaúchos fazem “Mister M” sumir.

DIFERENCIAIS DA QUALIDADE 3.1 – Qualidade Pessoal e Adequações Funcionais

3.2 – Teoria dos 5 Ss 3.2.1 – Housekeeping 3.2.2 - Programa Sol 3.3 – Aspectos de Iluminação 3.4 – Aspectos da Pintura e Cor 3.5 – Aspectos da Ventilação 3.6 – Instalações e Equipamentos 3.7 – Estudo de caso: Investir no Fator Humano é Básico 3.8 – Exercícios de Acompanhamento

EMPREGABILIDADE 4.1 - Fundamentos Técnicos da Empregabilidade 4.2 - Desenvolvimento do Currículo 4.3 – Levantamento da Empregabilidade 4.4 – As Qualidades Inerentes ao Mercado e Social 4.4.1 – Qualidade Física 4.4.2 – Qualidade Intelectual 4.4.3 – Qualidade Moral 4.4.4 – Cultura Geral 4.4.5 – Cultura Especial 4.5 – Estudo de Caso: A Legislação sobre Produtos Importados 4.6 – Exercícios Práticos 4.7 – Reflexão – A Nova Regra é Permitido Sentir

NA TRILHA DA EXCELÊNCIA 5.1 – Princípios Básicos da Qualidade 5.2 – Os Oito Atributos da Qualidade 5.3 – Bases da ISO série 9. 5.3.1 – QS 9. 5.4 – O “TQC” e a Qualidade na Fonte 5.5 – A Subjetividade da Qualidade 5.6 – Os Conceitos da Qualidade 5.7 – As Bases Deminianas 5.8 – Estudo de caso: O Vendedor de Cachorro Quente 5.9 – Aplicação de Interdisciplinariedade: Aplicando a Qualidade na Vida

CUSTOS & RISCOS 6.1 – Custo da Qualidade 6.2 – Paradigmas da implantação do SGQ. 6.3 – Variáveis dos Custos 6.4 – Exemplificação da Não Conformidade 6.4.1 – Caso “A” – Computador Compaq 6.4.2 – Caso “B” – Consórcio Condecar 6.4.3 – Caso “C” – Disquete Sony versus Nippon 6.4.4 – Caso “D” – Atacadista Makro 6.5 – Conseqüências do Emprego da Q.T. 6.6 – Estudo de caso: Administração Pessoal do Tempo 6.7 – Exercícios de Assimilação

CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS E MERCADOLÓGICAS DO SGQ 7.1 – Necessidades das Mudanças de Paradigmas 7.2 – Logística da Qualidade 7.3 – O Meio Ambiente e a Qualidade 7.4 – Lógica Racional na Gestão Ambiental 7.5 – O Mercosul e as Normas da Qualidade 7.6 – Exercícios de Assimilação 7.7 – Estudo de Caso:

Desenvolver esta obra foi um trabalho inicial de pesquisas quantitativas e qualitativas, voltadas para o mestrado na Universidade Sant’Anna, com a viabilidade propiciada pelo Ministério do Trabalho e a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo - as três primeiras edições – A quarta edição surgiu nas necessidades da Fundação Paula Souza que acabou se estendendo ao terceiro grau e pós-graduações de várias faculdades no território brasileiro e sob orientação de vários colegas mestres e doutores aprimoramos a quinta edição.

TENDÊNCIAS

A Gestão (administração) da Qualidade é o maior exemplo da aplicação da Lógica Racional, cuja teoria lançamos desde a primeira edição (1994). A aplicação da Qualidade quebra os conceitos fixados na sociedade e introduz, como a geometria euclidiana, um sistema fixo de “novos” conceitos e axiomas. A necessidade holística a interagir sua adoção, por sua vez, atua como marketing, segundo Kotler, pois, esse campo: “... é um dos campos mais dinâmicos dentro da área administrativa...”.

Os campos das tendências humanas e técnica gerada pelos conceitos DA Qualidade são amplos e irrestritos, adequando-se as tipicidades de cada povo, o que por si só gera uma outra dissertação.

ABORDAGEM

A meta ao escrever a quinta edição, busca incorporar a realidade contemporânea vivencial obtida no campo trabalhista e educacional, assim como atender as inúmeras sugestões dos colegas profissionais das áreas contábeis, administrativas e dos mestres e doutores das inúmeras universidades que encaminharam suas sugestões.

Nas experiências obtidas e vividas no Brasil e além fronteiras, ficou bem clara a possibilidade dos países latinos superarem a “era” de terceiro mundo, subdesenvolvimento, país emergente... Etc, cujos questionamentos apontados, por mais nus e crus que possam transparecer, possuem justamente a função de gerar análises da atuação presente (nível PA) para estabelecer metas construtivistas no amanhã (nível PI).

As abordagens obedecem a uma linha construtivista de pensamentos e filosofias, muitas vezes de conhecimento, porem relegadas em sua assimilação e adoção no dia a dia, fundamentais na adaptação e evolução contemporânea, no resgate elementar da sobrevivência sócio-empresarial das pessoas com agente do desenvolvimento, seja em posição ativa ou passiva em relação à mercadologia.

ORGANIZAÇÃO

Considerando as mudanças relevantes ocasionadas no período da Administração Mecânica (filosofia do JIC), para a da Administração Sistêmica (filosofia do JIT), busca se adequar os pontos fundamentais incorridos no comportamental individual, familiar, social e produtivo, dentro de uma seqüência construtivista de idéias, filosofias e cultura, respeitando os princípios da neurolingüistica característica dos povos latinos.

Toma-se, ainda, o cuidado em identificar, no desenvolver das abordagens, um direcionamento nas relações de causa e efeito, dessa forma evita-se empregar o termo americano ou norte americano para atos e fatos baseados em agentes e fontes dos Estados Unidos, considerando-se a abrangência indevida de suas interpretações, pois, americanos são todos os habitantes das três Américas (Central, do Norte e do Sul), bem como norte americano envolve os mexicanos, os canadenses, os estadunidenses e os groelandenses...

A organização das abordagens, nesta quinta edição, segue estudo meticuloso dos enfoques em cada subitem e itens de forma a construir o capítulo como um todo a interagir

em uma seqüência de idéias, formas e filosofias a constituir a Gestão da Qualidade dentro de uma estruturação científica sugerida, opinada e colaborada por mestres e doutores de relevância no campo, atuante quer no mercado cultural como empresarial.

ESTRUTURAÇÃO

Em linguagem simples, com a colocação estratégica de vocábulos, terminologias técnicas e conceitos trabalhados dentro de uma evolução gradual de discurso fundamentado na neurolingüistica latina, subdivide a estrutura em pontos evolutivos, a saber:

1 a. Parte = Comportamento básico do empreendedorismo. Identificam-se as ações e reações individuais no contexto da Q.T., contra o enfoque de Q.T., ou seja, trabalham-se os valores a serem desenvolvidos e aprimorados na mudança da filosofia do JIC para a do JIT.

2 a. Parte = Comportamento introdutório ao sócio administrativo. Lapida-se as bases situacionais da integração do indivíduo em um aspecto micro ao amplo aspecto com as aplicações dos novos conceitos a transformar a cultura sócio- empresarial.

3 a. Parte = Comportamento sócio administrativo. A aplicação da estruturação gradual na formação quer empregatícia quer do empreendedorismo, constituindo a cultura mercadológica contemporânea espelhando as atitudes e práticas irrestritas adotadas no mercado nas empresas competitivas do século XXI.

4 a. Parte = Desfecho. Informes complementares sobre as diversas ferramentas utilizadas na Qualidade e suas terminologias, indispensável a quem pretende ingressar no campo mercadológico, sem incorrer em modismos desvirtuadores de um período de transição mundializado.

Na estruturação, além dos fundamentos filosóficos sob a colaboração de profissionais experientes no campo, emprega-se a montagem estratégica das disposições e exposições conforme a neurolingüistica característica latina, possibilitando a construção das competências em um período relevante do domínio dos conhecimentos.

5 a. EDIÇÃO (NOVIDADES)

Nesta edição os leitores notarão as novas características, dentro da silogística brasileira, atendendo as inúmeras sugestões recebidas nas edições anteriores, possibilitando seu emprego não só nos cursos formacionais pós segundo grau, mas, em nível de tecnológico e de graduação e sobremaneira ao atendimento como coadjuvante de fonte de pesquisa e estudos nos cursos de pós-graduação, conforme orientações coletadas dos doutos colegas, bem como aos leitores leigos que necessitam se integrar aos novos conceitos requeridos na administração do Conhecimento.

a) Nova ordenação das abordagens; b) Adequação da série ISO 9.000: c) Tópicos dinâmicos e atuais; d) Interação entre a filosofia e a prática; e) Temas considerados de relevância, conforme sugestões de colegas profissionais da área profissional e educadores; f) Montagem estrutural dentro da silogística e neurolingüistica latina; g) Novas ilustrações complementares às exposições das abordagens; h) Espaçamento entre tópicos, para melhor visualização e entendimento; i) Inclusão de novos casos verídicos regionais, possibilitando o confronto entre a teoria e a prática.

REFLEXÃO

EMPREGABILIDADE ENQUANTO

MEIO DE MANUTENÇÃO DA

CIDADANIA

Autora: RAQUEL DA SILVA PEREIRA^1 Mestre e Doutora pela USPSP Diretora do Departamento de Ciências Gerenciais da Uninove

Muito se ouve falar sobre a empregabilidade nos dias atuais. Trata-se de uma palavra glamorosa, traduzida como novo objeto de desejo a ser alcançado por jovens trabalhadores do mundo globalizado.

Falamos aqui sobre o conjunto de habilidade, conhecimentos e capacitações, do aprimoramento de seus talentos, e sobre a capacidade de se obter renda.

A abertura econômica de mercados submete as empresas a uma concorrência forte, buscando custo menor e pouca distância de seus mercados alvo. As transformações organizacionais são grandes, quer pela informatização, quer pela reestruturação da produção, ou ainda pela implementação de estruturas mais flexíveis e enxutas, para que possam tornar-se mais competitivas e tirar maior proveito do mercado consumidor. Em função de tais mudanças, o conceito de emprego está sendo modificado para o conceito de trabalho ou ocupação. Profissionais terão muitas oportunidades de lida, prestando serviços não mais para uma única organização, pois as mesmas não querem ter elevados impostos a recolher e, desta forma, o profissional interessado é que deve ligar-se a várias empresas, preferencialmente sem ter vínculo empregatício com nenhuma delas.

A questão é: seria a empregabilidade uma utopia?

Como é que pessoas que povoam países do terceiro mundo, os chamados países emergentes ou em desenvolvimento podem, por si só, alcançar tal grau de profissionalismo num mundo onde se luta para ter direito pelo menos a cidadania?

Usaremos aqui o termo cidadania no sentido de “qualidade ou estado de cidadão” e cidadão como sendo “indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado, ou no desempenho de seus direitos para com este”, dentro de uma definição clássica, conforme diz o Novo Dicionário Aurélio da língua Portuguesa. O conceito de cidadão era geralmente aplicado aos homens livres, com poder e posse de terras, o que lhes afetaria condição jurídica plena de gozo dos direitos.

... Faça curso, estude, pratique. É mesmo romântico dizer para as pessoas criarem condições de ter trabalho ou renda através de mecanismos próprios para serem cidadãos. É fácil perceber que os desempregados precisam buscar novas capacitações, pois em muitos casos seus cargos ou funções foram extintos do planeta. Difícil é conseguir empreender, saber tomar decisões, ter equilíbrio emocional e maturidade profissional sem alcançar uma faixa etária igual à metade da estimativa de nossas vidas.

A impressão que fica é a de que temos que passar nossos primeiros vinte e cinco anos a trinta anos nos preparando para ocupar um lugar interessante na estrutura organizacional. Podemos, generosamente, colaborar com as organizações (não é aconselhável permanecer numa mesma empresa mais do que oito ou dez anos, dá a

(^1) Este artigo é transcrito da revista da APG, Edição 1998, ano VII, No. 14 pág. 65, 66 e 67 (agosto/98). A transcrição sob autorização da autora, já na 4a. edição desta obra, torna-se excelente material para reflexão sobre a Qualidade e os modismos impingidos em seu nome.

impressão de acomodação, o que não pegaria bem para o perfil profissional ideal próximo à virada do século) talvez por volta de dez anos e depois disso? Nos tornamos descartáveis, afinal, estamos velhos demais para o mercado de trabalho?

Como fica a outra metade de nossas vidas? Marginalização mostra as evidências. Exclusão seria a palavra mais moderna. Não servimos mais para nada.

Percebo que a reflexão sobre a empregabilidade não é privilégio dos trabalhadores brasileiros, porém é nos países em desenvolvimento que observamos o abismo entre a nova teoria e a realidade prática...

... O que sobra? Não temos emprego, nem família, nem saúde. Talvez algum dinheiro, talvez... Para fazermos o que mesmo com ele?

Ação ou ato de domínio econômico de países mais poderosos sobre nações emergentes ou de terceiro mundo.

Quebra das barreiras do conhecimento, estimuladas pelo avanço da tecnologia e dos sistemas de informações.

Compreende-se como Globalização, portanto, o domínio exercido por empresas transnacionais ou governantes de países de nações evoluídas sobre povos em desenvolvimento, por meio da imposição econômica e poderio bélico, empregando instrumentos diretos - fornecimento de capitais, bens em troca de concessões, a propiciar dependências, Ex. guerra do Vietnã (ópio), Afeganistão e Iraque (petróleo) -, indiretas com intervenção política (Argentina, Brasil, Chile – período conhecido como militarismo), indução da supremacia ou ideologias alheias às raízes nacionais, demolindo as estruturas sociais e aniquilamento da cultura local com a submissão de cultura imposta, Ex. Halloween, Big Brother, Tolerância Zero, enlatados televisivos...

A Mundialização é resultado dos avanços da humanidade nas formas e maneiras de comunicação. A ação da mundialização é originada na interação dos povos, ocasionadas pelo avanço dos Sistemas de Informações, cuja evolução notada inicialmente com o surgimento do telégrafo, telefone, emissoras de rádios e televisões e recentemente pela Internet.

Como exemplo da globalização, no passado, é retratada em obras clássicas, a guerra entre as cidades-estado, Itaca, Esparta e Tróia. O advento dos primeiros jogos Olímpicos há maior comunicação entre as antigas cidades propiciando a quebra das fronteiras regionais, ampliando horizontes com o nascimento do país Grécia. Várias outras globalizações ocorrem desde então. Em todas elas o ser humano passa a assimilar e absorver as mudanças advindas, adaptando-se aos impactos gerados a cada circunstância social. Ora mudando costumes, ora modelando-se face às novas necessidades geradas com as transformações, enquadrando-se de uma forma ou de outra às realidades que surgem.

Na quarta globalização (era mecânica), com o surgimento da eletricidade, ocorre também o aparecimento dos motores a diesel, que propicia mudança drástica na vida do homem. Com o advento da tecnologia da comunicação, dá-se início a distinção entre globalização e mundialização, por possibilitar melhor estudo das causas e efeitos na sociedade de suas aplicações.

Assim como na quinta globalização (informática), na quarta, os pessimistas colocam em cheque a máquina substituindo o “homem”. O desaparecimento dos empregos e a humanidade encontrando seu fim. Nesta nova evolução os computadores e a robótica, tornam-se a ameaça na substituição do ser humano em seus afazeres.

Thomaz Robert Malthus ganha destaque na teoria negativista, assim como nos dias de hoje o livro de origem estadunidense “O fim dos empregos^4 ”, torna-se bestseller, e a teoria da “Reengenharia^5 ” de Hammer ganha inúmeros adeptos, promove falências e concordatas, por haver esquecido um princípio básico na mudança de milênio, o ser humano.

A quarta globalização finda, as máquinas estão presentes e convivem com os seres humanos nas suas tarefas. Mas, o que mudou de fato, então? Os maquinários evoluíram e a raça humana se adecua a cada evolução, a cada aprimoramento. Nesse período as teorias de Taylor, Fayol e Ford ganham os bancos escolares, culturalizando as gerações em seus princípios.

(^3) Mundialização =Termo de origem francesa, específica e direcionada ao avanço e evolução da bagagem cultural de aptidões e conhecimentos. 4 5 O Fim dos Empregos de Jeremy Rifklin, traduzido no Brasil pela Makron Books do grupo internacional Pearson Education. Os estadunidenses Michael Hammer e James Champy escreveram Reengenharia: Revolucionando a Empresa , obra que logo se tornou cartilha de empresários sedentos por eficiência, prescrevendo uma receita radical em função das demandas emergentes, como o acirramento da concorrência global, conseqüentemente gera inúmeros fechamentos de empresas que adotam cegamente as teorias. Uma das principais causas negativas encontra-se na índole individualista estadunidense, esquecendo que os homens, na sua maioria, são sociais, e a empresa é formada por seres humanos.

A quinta globalização influencia a vida de todos, ondas de desemprego assolam o globo terrestre, não é prerrogativa apenas dos países emergentes. Será que o emprego acabará e a robótica dominará o mundo? É agora o holocausto da humanidade?

A Mundialização é real, mas, não deve ser entendida como a obra de Hammer, ou como alguns gurus apregoam, na disseminação das barreiras internacionais. As barreiras tomam novas amplitudes, como o foram as globalizações anteriores, a nova realidade está nos mercados comuns^6. Inicia-se a era do conhecimento.

No período industrial, as máquinas passam a ser coadjuvante da raça humana, O que o homem gasta meses, na lavoura, para arar, semear, colher, armazenar, respeitando o ciclo natural do crescimento e desenvolvimento, permite com os tratores, arados, colheitadeiras, sistemas de irrigação, que as tarefas sejam menos árduas e mais produtivas. Ganhando com isso maior quantidade de produção e qualidade nos bens cultivados. Há, portanto, adequação aos novos mecanismos surgidos. Aqueles que se adaptam, ganham em produtividade, os que relutam, acabam por perder, muitas vezes, o espaço agrícola ou empresarial, por não possuir competitividade.

Há de se ressalvar, que a agricultura, com a mecanização torna-se competitiva, ao mesmo tempo se transforma em campo de induções consumistas, criando artifícios econômicos que atrelam a melhoria da remuneração do homem do campo aos gastos com produtos químicos que inicialmente promovem crescimento considerável e estabelece dependência dos insumos fornecidos pelas empresas transnacionais.

A transferência de sementes e mudas de regiões distintas, sem controle apurado, possibilita a migração de pragas e pestes, que logo se climatizam, mas por ser de ecologia distinta a natureza não possui defesa, logo os promotores da introdução dos novos cultivos, oferecem coadjuvantes químicos para combate dos males, interferindo e empobrecendo o sistema biológico. No final dos anos noventa, empresas estadunidenses introduzem sementes básicas na América do Sul, com gens alterados, (soja, trigo, milho, etc), sem estudos e analises, mas aprovadas por entidades governamentais, que deveriam ser responsáveis pela sua liberação, onde os interesses de alguns falam mais alto do que a saúde da população.

Contudo, a manipulação envolvida apenas pelos ganhos econômicos não se limita ao cultivo, avança na criação de animais, com a introdução de anabolizantes, hormônios estimulantes do aumento de peso, e do ciclo de crescimento, entre outros, que ao ser ingerido pelo homem, promovem reações, algumas a curto, outras em longo prazo, pelo armazenamento no corpo humano. Esses alimentos invadem a mesa da população, promovem riscos à saúde, quer pela ingestão de agrotóxicos, de hormônios, de gens alterados. Isso não é importante. O importante é vender, é ganhar... Com essa e outras o planeta Terra e todos os ocupantes pagam alto preço. As aves sucumbem aos aviões que espalham agrotóxicos, os rios e mares infestam com os detritos radioativos e poluentes, as árvores frutíferas cedem lugar ao reflorestamento de interesses econômicos onde a fauna e a flora perde suas subsistências.

Os países da Europa e alguns da Ásia conscientes dos prejuízos causados ao Planeta dão início a uma luta visando o desenvolvimento das qualidades empresariais. Essa ação envolve não só a produção, mas a preservação da natureza. Na Ásia surge o CWQC ou TQC ao estilo japonês, estimulando os países europeus a aprimorarem a visão administrativa. A Inglaterra transforma-se no berço de uma série de normas adotadas pelos demais países do Mercado Comum Europeu (MCE), as quais tornam-se obrigatórias nos demais continentes. Essas normas recebem a identificação de ISO Série 9.000.

(^6) Veja: Administração para Turismo (TGA) - J. Roberto Hobi R. - Editora Mercosul, pág.35: “Levar a culpa da onda do desemprego a Mundialização é errado, como um povo quer ter empregos quando só adquirem produtos de outros povos? Onde está a fonte de riqueza interna? A tendência será uma total dependência, dos países ricos ou dos países produtores...”.

organizacionais de Staff, Militar, Funcional. A educação objetiva preparar graduandos a administrar grandes empresas, a serem especialistas em áreas específicas e de projeção.

Nas empresas, sob a Administração Clássica, o egocentrismo funcional cria discórdia, disputa por cargos e salários. “Puxar tapete”, mostrar a incompetência do outro para assumir o lugar, é regra básica entre os funcionários. Os departamentos e setores viram empresas distintas dentro da própria organização. Grande é a quantidade de empregados ocupando espaço e muitas vezes efetuando tarefas que nada contribuem aos objetivos ou ao desenvolvimento dos fins estatutários.

O sistema organizacional hierarquicamente é representado com enfoque tecnicista não só dos postos de trabalho, mas de formação social.

Com o avanço da tecnologia, as planilhas, relatórios, que levam horas para serem desenvolvidas, com os computadores são realizadas em poucos minutos. O sistema desenvolvido no Japão pós-segunda grande guerra resgata os primórdios da administração (JIT) difunde-se no mundo globalizado, confundindo idéias básicas. Os empresários brasileiros tomam o JIT (Just in Time), como simplesmente “Estoque Zero” , ao invés de possuir o estoque necessário para a operacionalização da produção ou do ato de comércio.

No Brasil encontramos exemplos do problema gerado pelo modismo de interpretação. Quando o presidente Collor embarga o valor depositado em bancos, muitas empresas são levadas à falência, pois, não possuem estoques para fazer “dinheiro novo”, tão necessário à continuação das atividades. É a idéia indevida difundida de que empresa bem administrada não deve possuir estoques, ou seja, deve ter “ ESTOQUE ZERO ”. Schonberger^7 identifica a interpretação do JIT como sistema apenas-a-tempo , ao que preferimos adequar a interpretação para: no tempo justo.

O JIC “empurra” a produção. A empresa produz o que planeja e força a absorção pelo mercado, o foco produtivo é quantitativo.

O JIT “puxa” a produção. A organização desenvolve a produção de acordo com as necessidades do mercado. O enfoque produtivo é qualitativo.

O JIT determina nova postura do empresariado, de difícil assimilação, pois, está entorpecida pela filosofia estadunidense do JIC , onde a produção quantitativa supostamente gera grandes lucros.

A nova estruturação (enquadrada no JIT), do envolvimento hierárquico nas empresas, passa a ser o sistema celular, ao passo que o enfoque administrativo volta-se para micros, pequenas e médias empresas, ao contrário de focar as grandes. As turbulências conceituais dividem os mestres e doutores, onde faculdades mantêm o objetivo da formação no terceiro grau de administradores, para grandes empresas. Mas, para que empresas estão formando profissionais?

Na era do conhecimento, advinda com a evolução da informática, deve-se aprimorar a gestão de pequenas empresas, pois, automaticamente solidifica as bases sistêmicas holísticas como gestor na média ou na grande organização.

(^7) SCHONBERGER, Richard J. Técnicas Industriais Japonesas – Nove lições ocultas sobre a simplicidade. Pág.2 Livraria Pioneira Editora. São Paulo.

Ao contrário da apresentação em pirâmides, difundida na Administração Clássica, a nova formulação hierárquica, passa a ser celular, e envolve toda uma disposição organizacional e conceitual advinda pelo JIT. Conforme exemplificação a seguir:

ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA (Administração do Controle)

ADMINISTRAÇÃO SISTÊMICA

(Administração do Conhecimento)

Observa-se que os colaboradores substituem os funcionários, encarregados e níveis subalternos de chefia, como conseqüência na mudança da mentalidade de que ao prestar serviços, as pessoas assumem responsabilidades direitas e deveres, compreende-se também que ao desempenhar funções, além dos conhecimentos para as mesmas, a empresa promove a complementação da bagagem necessária para atingir os objetivos, com treinamentos. Os referidos postos, continuam existindo para configurações organizacionais ou remunerações, mas, na aplicação do CCQ, possuem valias idênticas.

Apesar da difusão, por décadas, da filosofia do controle, imposta pela administração Clássica, os estudiosos nunca abordam claramente os princípios básicos a fortalecer a construção da pirâmide organizacional. Justamente, nesse ponto, encontra-se a quebra do paradigma contemporâneo. A necessidade de auxiliares coordenarem operários baseia-se na suposição de que estes não são “responsáveis^8 ” o suficiente para conduzir as tarefas, se não existir alguém que os vigiem. Surgem os encarregados para acompanhar os auxiliares, os chefes, os inspetores, os sub e os gerentes...

Na gestão atual^9 requerem-se índices de empregabilidade, de conhecimentos, onde os colaboradores devem estar aptos a desenvolver as atividades e assumir com elevado grau de responsabilidade os afazeres, dispensando a necessidade de vigilâncias e averiguações, sem essas condições fundamentais, o ser humano está fora do mercado.

1.3 - QUEBRA DE PARADIGMAS

Quebrar conceitos enraizados em nossas mentes e em nosso modo de vida não é tarefa fácil, pois, exige mudança de estilo e construção de novos princípios. Normalmente criamos barreiras ao inusitado ou ao desconhecido.

No conceito incutido pela administração clássica, as três bases fundamentais da empresa se resumem em uma única palavra “LUCRO”, torna-se difícil conscientizar que a empresa deve possuir outros compromissos, que o LUCRO deve ser conseqüência de seu comprometimento e não o princípio, meio e fim da sua constituição. A dificuldade não está na conscientização do empresariado contra a ganância do capitalismo selvagem, como recuperar a consciência que Salário é remuneração pelo serviço prestado e que após uma greve, se não houve trabalho, prestação de serviços, automaticamente, não haverá remunerações.

(^8) MAC GREGOR, Teorias X e Y, ver livro Organização da Administração. JRR HOBI. – Editora Mercosul/ (^9) NOTA: Esta obra visa justamente difundir os preceitos elementares requeridos dentro da Gestão Pessoal, exigido pelas empresas contemporâneas, assim como esboçar os princípios básicos para a implantação de um sistema da Qualidade, conforme ISO 9000:2000.

A criação de alternativas, as novas perspectivas advindas com o uso da Lógica Racional, possibilita aos estadunidenses denominá-la de Lógica Confusa^12 (Fuzzy Logic). Essa denominação é tipificada pelo sistema social limitado, que não condiz com os povos emergentes, os quais para vencer os contratempos de períodos recessivos, dificuldades sobrevivênciais, são forçadas desde cedo a buscar novas alternativas e adaptações.

Como aplicação no comporto da Lógica Racional, no desenvolvimento empregatício, transcrevemos o artigo “Não ouça o cliente!”, de Luiz Almeida Marins Filho^13 ;

... As empresas que venceram no mercado, não foram aquelas que perguntaram o que os seus clientes desejavam, mas, aquelas que surpreenderam com produtos e serviços fundamentalmente novos e diferentes. As empresas que venceram no mercado foram as que reinventaram o seu setor e não as que fizeram necessariamente o que os clientes pediam”.

Assim, ninguém pediu o fax, por exemplo. Quem poderia, há alguns anos, pedir que um papel fosse enviado pelo telefone? Ninguém seria capaz de pedir o Post-it, da 3M, aquele recado auto- adesivo que cola, mas não cola.

Ouvir o mercado e desenvolver produtos e serviços que vão surpreender o cliente, encantar o cliente, é que fará o sucesso de uma empresa.

Os clientes não têm obrigação de saber o que desejam. Eles têm conhecimento restrito ao campo em que atuam. Assim, uma empresa de telecomunicações ou telefonia é que tem a obrigação de saber o que uma cliente precisa para ter um sistema de comunicação eficaz. O cliente não entende de telecomunicações. Ele não sabe todas as possibilidades que a tecnologia pode colocar a sua disposição. É justamente uma empresa de telecomunicações que deve saber como seus clientes poderão otimizar seus sistemas de comunicação. E é dessa forma com quase todos os produtos e serviços...

1.5 – O COMPROMETIMENTO PESSOAL

Shikkari, termo de origem japonesa, que tecnicamente passa a ser considerado como sinônimo de comprometimento pessoal , é o princípio básico de qualquer ser humano que almeje inteirar-se no mundo da quinta globalização, pois, distinguir os modismos da realidade a qual está afeto, não é simples e nem fácil, a não ser que se comprometa e passe a refletir e a questionar, possibilitando discernir a realidade dos engodos propalados.

(^12) Fuzzy Logic x Lógica Racional, após inúmeras pesquisas e análises, consideramos por bem criar a Lógica Racional, ao contrário de adotar o Fuzzy Logic, pois, nada há de confuso quando se usa o raciocínio. 13 Ver informativo Itamarafax de 10/98, da empresa Itamaraty Contabilidade e pág. 10 da Revista de Contabilidade do Delcon. Marins, Luiz Almeida Filho é consultor de Antropologia Empresarial.

O Shikkari^14 torna-se fator básico e relevante para qualquer pessoa empenhada no desenvolvimento das aptidões que o mercado requer, face às evoluções pelas quais passamos, seja de ordem pessoal, seja profissional, na empresa como colaborador ou como empreendedor. Não ocorrendo comprometimento pessoal é impossível quebrar paradigmas necessários na era do conhecimento e da competência.

Os progressos sociais e empresariais são tantos que fica impossível acompanharmos as evoluções. Incrementar a índole do shikkari e desenvolver aptidões torna-se fundamental. Sem ele é impossível quebrar os conceitos e, adotar a Lógica Racional e senso crítico. Mudar a postura perante o mundo onde vivemos, não nos limitando, mas, usufruindo as oportunidades do cotidiano e desenvolvendo sempre mais as habilidades.

O desenvolvimento do senso crítico, outro comportamento resultante da aplicação do shikkari, está em comprometer-se a valorizar produtos locais em detrimento dos impostos pela mídia ou analisar os benefícios e malefícios que os mesmos proporcionam, exigindo bom senso. O Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) apresenta no mês de junho/98, reportagem sobre prática da pirataria de CDs, que servem para a análise detalhada de valores:

  • CDs originais no Brasil saem para o consumidor entre 17 a R$ 20,00 (Vinte reais) cada;
  • O mesmo CD, só que pirata, vindo de Macau e colocado em São Paulo, com custo de R$ 0,35 é vendido a R$ 5,00 pelos camelôs;
  • O mesmo CD pirata, vindo dos USA^15 , colocado em São Paulo, a R$ 0,17, é vendido a R$ 5,

Analise os fatos expostos abaixo:

a) O que significa a entrada de CDs piratas para o mercado nacional? b) Você considera justo eles promoverem barreiras comerciais sobre produtos nacionais ao mesmo tempo em que promovem a agonia do parque fabril, com produtos irregulares em nosso mercado? _c) No mercado artístico quantos cantores entre 18 a 30 anos você conhece nacionais? Do Mercosul? Estadunidense? d) Qual o resultado social para o Mercosul, com a entrada incontida dos CDs piratas vendidos a R$ 5,00 e os originais a R$ 20,00?

  1. Para as produtoras? 2) Para os artistas?
  2. Para a população? 4) Na formação do PIB?_

1.6 - VERIFICANDO A ASSIMILAÇÃO:

Sugestão: Tente responder as questões a seguir;

  1. Qual a diferença básica entre o JIT e o JIC?
  2. Por quê o Shikkari é uma ferramenta indispensável na implantação da Qualidade Total?
  3. Procure anotar ao menos 5 (cinco) situações constrangedoras, vividas, baseadas nos exemplos da Lógica Binária.
  4. Tente fazer o mesmo com 3 (três) situações empregando a Lógica Racional.
  5. Confronte as exposições da questão “3” e “4”, qual a conclusão obtida?
  6. Qual o comportamento que o antropólogo Marins tenta demonstrar, quando descreve que não devemos ouvir o cliente E por quê?
  7. O que é Paradigma?
  8. Qual a diferença estrutural da empresa voltada para o sistema mecânico e uma contemporânea?

(^14) SHIKKARI = Termo de origem japonesa, tida como sinônimo de COMPROMETIMENTO, elemento fundamental para a implantação da EXCELÊNCIA, CWQC ou o TQC Japonês. 15 Conforme exposto na reportagem do SBT, o maior fornecedor de CDs piratas, para o Brasil, são os estadunidenses, em milhões de unidades por ano.

Analisemos o levantamento efetuado^16 no horário das 13 às 15h00 entre 18 emissoras de rádios da cidade de São Paulo, compreendendo o idioma das músicas levadas ao ar:

QUESTIONANDO: a) Qual o idioma mais tocado? O brasileiro entende esse idioma? b) Se o castelhano, com o Mercosul, passa a ser o segundo idioma do país, porque não tocam músicas no idioma espanhol? c) O Brasil não possui cantores e músicos que mereçam ser ouvido nos rádios? Quem Lucra com isso?

(^16) Este levantamento foi realizado e checado por 240 alunos do Centro Paula Souza: ETE Horácio Augusto da Silveira e Prof. Camargo Aranha, ambas de São Paulo/SP, no dia 29/08/98 (sábado), pelo que agradecemos o desempenho dos alunos.

AS ESTRATÉGIAS HUMANAS

OBJETIVOS:

Depois de haver estudado este capítulo, o leitor deverá ter a competência de:

  • Diferenciar as atitudes comportamentais de uma liderança e de uma chefia.
  • Entender as influências comportamentais das pessoas na sociedade, no mercado

de trabalho e na sua relação pessoal.

  • Entender o comportamento das pessoas que agem como a Carpa, Tartaruga,

Tubarão (Adm. do Controle);

  • Compreender as causas e influências que propiciam o comportamento tido como

do Poraquê, (Peixe Elétrico), Boto/Golfinho (Adm. do Conhecimento);

  • Entender e adotar os princípios cartesianos nas atitudes e procedimentos a nível

pessoal, social e profissional.

  • Saber identificar o seu nível PA e estabelecer o nível PI.

TERMINOLOGIAS:

1. Empatia , Reflexo comportamental da aceitação ou rejeição emanada dos

comportamentos e atitudes das pessoas “de uma para com as outras”.

2. Estratégia Comportamental , Atitudes, ações e reações comportamentais em

face às circunstâncias apresentadas na convivência social e mercadológica.

3. Gestão , Ação e/ou ato de efetivar a administração e a organização de núcleos

de processos e comportamentos.

4. Paradigmas , Conceitos incutidos ao comportamental humano, induzindo atitudes

e procedimentos enraizados de tal forma que se tornam complexas de

transformação ou novas adaptações.

5. Competência , Conjunto de aptidões construídas com a assimilação,

entendimento e prática, direcionadas a determinados fins ou objetivos, de caráter

evolutivo e constante.

2.1 – REFLEXOS DO COMPORTAMENTO PESSOAL NO AMBIENTE SOCIAL

Nos últimos 200 anos e, provavelmente por muito mais tempo, os seres humanos, as famílias e organizações, tanto comerciais como sociais, constituem três estratégias básicas para se relacionar com o mundo.