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Gerenciando Projetos e Produtos com Scrum: Atividade Individual, Provas de Gestão de Projeto

A Mayden foi capaz de obter benefícios rapidamente por meio do Scrum. Que razões você considera terem sido fundamentais para o sucesso dessa transição? A Mayden optou por sprints de duas semanas. Que critérios normalmente são utilizados para decisão sobre o tamanho de sprints? No caso, vimos que "Eldridge tinha experiência em manufatura enxuta e viu uma série de semelhanças significativas que ajudaram a apoiar a sua rápida aceitação do Scrum." Pesquise um pouco mais sobre o tema e explique o que Eldridge quis dizer com isso. Quais seriam as semelhanças do Scrum com a manufatura enxuta? Algumas pessoas que atuam como coaches ágeis sugerem que não há necessidade de haver gerentes de projetos e argumentam que alguém que atuasse como scrum master (ou mesmo product owner) faria esse trabalho. Outras, por sua vez, sugerem que o fato de o Scrum não abordar o gerenciamento de projetos não elimina a necessidade de gerentes de projetos. Com qual dos posicionamentos você concorda? Justifique a s

Tipologia: Provas

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ATIVIDADE INDIVIDUAL
Matriz de atividade individual
Estudante:
Disciplina: Gerenciando Projetos e Produtos com Scrum
Turma:
Questão1
A Mayden foi capaz de obter benefícios rapidamente por meio doScrum. Que razões
você considera terem sido fundamentais para o sucesso dessa transição?
O sucesso da transição começou a partir do momento em que a diretoria da Mayden
reconheceu os problemas do antigo modelo de gestão. O modelo tradicional do
gerenciamento de projetos não estava funcionando tão bem para o modelo de negócios
da empresa, que eles buscavam flexibilidade e inovação. Por isso, outro ponto que
podemos citar que foi crucial para o sucesso da transição foi que o time estava aberto à
novas abordagens e reconheceu a necessidade de mudança. Além disso, a diretoria da
Mayden teve um papel fundamental na decisão de implementar o Scrum, pois eles
entenderam os conceitos, tiveram visão de futuro e apoiaram a transição.
Como o time estava comprometido, um membro da equipe (Rob Cullingford) tomou a
iniciativa de se inscrever em um curso sobre Scrum e, dessa forma, o treinamento foi
trazido para a dentro da empresa, fazendo com que vários outros colaboradores
adquirissem o conhecimento também. O entusiasmo e a aceitação por parte da equipe
como um todo foi fundamental para o sucesso da transição, chegando a implementá-la
em apenas 6 meses.
Com o Scrum, a Mayden obteve maior visibilidade e comunicação aprimoradas, já todas
as partes interessadas sabem a respeito do andamento do projeto, diferentemente do
que acontecia na abordagem tradicional. Por meio da metodologia ágil, a equipe passou
a ter mais autonomia, amenizando dependência de especialistas individuais, isso
também fez com que o trabalho fosse dividido de forma mais igualitária, além de gerar
aumento de confiança dos desenvolvedores, prazos menores, uma equipe engajada e
capacitada.
O sucesso da transição também ocorreu porque a empresa realizou a melhoria contínua
através dos sprints e backlog, com intuito de eliminar problemas associados ao
planejamento de capacidade e a dependência de especialistas individuais, contribuindo
também para que membros anteriormente silenciosos pudessem contribuir de forma
ativa, servindo como um propulsor de inovação e desenvolvimento de habilidades.
A combinação dos fatores citados, destacam a importância de uma abordagem que
tenha engajamento da liderança, capacitação dos colaboradores, rápida implementação
e entusiasmo da equipe. Isso fez com que a transição da Mayden para o Scrum fosse um
caso de sucesso.
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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de atividade individual Estudante: Disciplina: Gerenciando Projetos e Produtos com Scrum Turma: Questão A Mayden foi capaz de obter benefícios rapidamente por meio do Scrum. Que razões você considera terem sido fundamentais para o sucesso dessa transição? O sucesso da transição começou a partir do momento em que a diretoria da Mayden reconheceu os problemas do antigo modelo de gestão. O modelo tradicional do gerenciamento de projetos não estava funcionando tão bem para o modelo de negócios da empresa, já que eles buscavam flexibilidade e inovação. Por isso, outro ponto que podemos citar que foi crucial para o sucesso da transição foi que o time estava aberto à novas abordagens e reconheceu a necessidade de mudança. Além disso, a diretoria da Mayden teve um papel fundamental na decisão de implementar o Scrum, pois eles entenderam os conceitos, tiveram visão de futuro e apoiaram a transição. Como o time estava comprometido, um membro da equipe (Rob Cullingford) tomou a iniciativa de se inscrever em um curso sobre Scrum e, dessa forma, o treinamento foi trazido para a dentro da empresa, fazendo com que vários outros colaboradores adquirissem o conhecimento também. O entusiasmo e a aceitação por parte da equipe como um todo foi fundamental para o sucesso da transição, chegando a implementá-la em apenas 6 meses. Com o Scrum, a Mayden obteve maior visibilidade e comunicação aprimoradas, já todas as partes interessadas sabem a respeito do andamento do projeto, diferentemente do que acontecia na abordagem tradicional. Por meio da metodologia ágil, a equipe passou a ter mais autonomia, amenizando dependência de especialistas individuais, isso também fez com que o trabalho fosse dividido de forma mais igualitária, além de gerar aumento de confiança dos desenvolvedores, prazos menores, uma equipe engajada e capacitada. O sucesso da transição também ocorreu porque a empresa realizou a melhoria contínua através dos sprints e backlog, com intuito de eliminar problemas associados ao planejamento de capacidade e a dependência de especialistas individuais, contribuindo também para que membros anteriormente silenciosos pudessem contribuir de forma ativa, servindo como um propulsor de inovação e desenvolvimento de habilidades. A combinação dos fatores citados, destacam a importância de uma abordagem que tenha engajamento da liderança, capacitação dos colaboradores, rápida implementação e entusiasmo da equipe. Isso fez com que a transição da Mayden para o Scrum fosse um caso de sucesso.

Questão 2 A Mayden optou por sprints de duas semanas. Que critérios normalmente são utilizados para decisão sobre o tamanho de sprints? Para Barcaui (2022), a sprint é tida como o alicerce para todos os eventos do Scrum. Em suma, a sprint é uma interação durante um período de tempo pré-definido, geralmente varia entre uma a quatro semanas. Pode ser considerada um miniprojeto dentro do contexto dessa metodologia ágil. Sabendo disso, os Product Owners preferem sprints mais curtas, pois geram ciclos de aprendizagem mais rápidos, além de reduzir o esforço e o custo, caso ocorra um problema, a sua detecção será mais breve. Já para o Scrum Master e os desenvolvedores, as sprints maiores são mais favoráveis, já que terão mais tempo para alcançarem a meta. Outros critérios para a definição do tamanho de sprints, conforme o Scrum Guide, envolve diversos aspectos que normalmente são adotados pelas empresas. Primeiramente, podemos citar a consistência. Ela tem o intuito de manter as sprints com uniformidade ao longo do projeto. Assim, será possível ter um maior planejamento e criar um ritmo para a equipe. Outro ponto importante é a capacidade de entrega, com a sprint bem dimensionada será possível entregar o que foi proposto inicialmente. Além disso, a importância do feedback rápido é crucial, isso faz com que seja possível ter sprints mais curtas para possibilitar os ciclos de feedbacks mais ágeis, fazendo com que a equipe e aos stakeholders adaptem-se às mudanças e ajustem-se às prioridades do produto com fundamentação no feedback recebido. Também pode-se ressaltar a capacidade de adaptar-se continuamente, fazendo com que a equipe possa ajustar o tamanho da sprint conforme for preciso para gerar melhorias constantes. Por último, pode-se citar a complexidade do projeto como um fator relevante, já que projetos muito complexos ou que precisam de mudanças frequentes, podem ser beneficiados por sprints menores. Resumidamente, a decisão sobre o tamanho das sprints é uma combinação de diversos fatores, com objetivo de criar um ambiente ágil e que gere entrega de valor adaptável e eficaz. Questão 3 No caso, vimos que "Eldridge tinha experiência em manufatura enxuta e viu uma série de semelhanças significativas que ajudaram a apoiar a sua rápida aceitação do Scrum ." Pesquise um pouco mais sobre o tema e explique o que Eldridge quis dizer com isso. Quais seriam as semelhanças do Scrum com a manufatura enxuta? A manufatura enxuta, também conhecida como Lean Manufacturing, foi criada no Japão, na década de 60. O cenário era de pós-guerra, fazendo com que o mercado exigisse mais flexibilidade e assim surgia um novo modelo sistema de produção, conforme Ohno (1997). Esse modelo de produção tem como objetivo a produção enxuta, isso quer dizer que ele busca eliminar os desperdícios. Desse modo, podemos citar as seguintes semelhanças entre a manufatura enxuta e o Scrum.

facilitadores e também podem auxiliar na resolução dos possíveis impedimentos, desempenhando funções que são associadas aos gerentes de projetos, tradicionalmente. Assim, no contexto ágil, creio que a autossuficiência das equipes elimina a necessidade de ter um gerente tradicional de projetos, devido o Scrum ter uma abordagem mais flexível e adaptável. Questão 5 Se você fosse o agile coach mencionado por Cullingford, como montaria o plano de implantação do framework Scrum na sua empresa como um todo? Explique detalhadamente, utilizando algum modelo de escalada ágil para exemplificar. Justifique a razão da sua escolha. Se eu fosse o agile coach citado por Cullingford, encarregado de estabelecer um Framework Scrum em uma organização, eu criaria um plano de implementação com os seguintes aspectos:

  1. Apresentação e Conscientização: apresentação do Scrum para os gerentes, desenvolvedores e demais membros importantes da equipe, de forma que todos se conscientizem e entendam a importância dessa metodologia ágil e como ela impactará os resultados dos nossos projetos;
  2. Formação da Equipe técnica: Identificar os possíveis membros específicos do Scrum, como, Scrum Master, product owner e demais membros do time de desenvolvimento. A partir dessa definição, fazer com que eles consigam entender suas responsabilidades;
  3. Treinamento da equipe: Realizar treinamento para a equipe, abrangendo todos os membros do time de desenvolvimento, scrum masters e product owners, com exemplos práticos dos conceitos aprendidos;
  4. Implementação da equipe piloto: após o treinamento, a equipe piloto deve aplicar os conhecimentos aprendidos com os projetos da empresa, realizando os sprints e focando na melhoria contínua;
  5. Avaliação: avaliar como a equipe está se adaptando, verificar os pontos fortes e os que precisam aperfeiçoar;
  6. Ajustes: com base na avaliação, realizar os possíveis ajustes, realizando ciclos rápidos de feedbacks e os resultados obtidos nas retrospectivas dos sprints;
  7. Implementação em todas as demais áreas da empresa: com base nos resultados obtidos na equipe piloto, treinar as demais áreas da empresa para receberem a implementação do Scrum.
  8. Compartilhamento de conhecimento: realizar momentos para que os conhecimentos sejam compartilhados, criar as melhores práticas, gestão de riscos, planos de ação por time e incentivar a colaboração entre as equipes através de um representante. O motivo pelo qual escolhi o LeSS é porque ele acontece no roadmap do scrum, mas de forma escalável. Possui um único backlog e um único produt owner. Ele estende os princípios do Scrum para ambientes com várias equipes, isso faz com que ocorra maior eficiência; redução dos riscos, pois existem áreas de requisitos compartilhados, além de que podem ser adaptados para diversos tamanhos e complexidades de projetos. Por último, o LeSS prioriza a entrega contínua de acréscimo de valor, alinhando os trabalhos da equipe com as necessidades dos clientes.

Referências bibliográficas BARCAUI, André. Gerenciando projetos e produtos com scrum. Rio de Janeiro: FGV,

OHNO, T. O sistema Toyota de produção – Além da produção em larga escala. Porto Alegre: Bookman, 1997. SCHWABER, Ken; SUTHERLAND, Jeff. The scrum guide. Scrum Alliance , v. 21, n. 1, p. 1-38,