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História evolutiva das
espécies de Passiflora L. de
ocorrência no
Rio Grande do Sul: aspectos
genéticos, estrutura
populacional e filogenia
Docente : Maria Andréia
Discentes: Dilma F. Cabral
Milton Neto
Revista Brasileira de Biociências Brazilian Jornal of Biosciences Autora: Loreta Brandão Freitas
História evolutiva das espécies de Passiflora L. de ocorrência no Rio Grande do Sul
Introdução
- (^) O gênero Passiflora L. é o maior representante da família Passifloraceae em número de espécies e se caracteriza por uma ampla variedade de formas morfológicas.
- (^) Atualmente, são descritas mais de 530 espécies e aproximadamente 400 híbridos produzidos artificialmente (Ulmer & MacDougal 2004).
- (^) A distribuição geográfica deste gênero ocorre entre os trópicos de Capricórnio e Câncer.
- (^) Na América do Sul, podem ser encontrados mais de 90% das espécies do gênero, sendo a maior diversidade observada na região Andina (Deginani 2001).
Introdução
- (^) Em 1938, E. P. Killip publicou uma complexa proposição de classificação infragenérica para Passiflora, dividindo o grupo em 22 subgêneros, compostos por várias seções e séries.
- (^) Escobar (1989) adicionou mais um subgênero a esta classificação.
- (^) Como alternativa para estes 23 subgêneros, Feuillet & MacDougal (2003) sugeriram o agrupamento das espécies de Passiflora em apenas quatro subgêneros: Astrophea (DC.) Mast., Deidamioides (Harms) Killip, Decaloba (DC.) Rchb. e Passiflora L. Estas proposições são baseadas, exclusivamente em caracteres morfológicos e ecológicos.
Introdução
- (^) Nos trabalhos de Hansen et al. (2006, 2007), é aceito como válido o subgênero Deidamioides, embora este tenha se apresentado polifilético em todas as análises, inclusive nas de outros autores.
- (^) As espécies encontradas até o momento no Rio Grande do Sul pertencem a dois subgêneros, Passiflora e Decaloba, sendo estes os de distribuição geográfica mais ampla e os mais numerosos do gênero (Ulmer & MacDougal 2004).
- (^) De acordo com Cervi (2006), foram descritas para o Brasil 140 espécies de Passiflora.
Introdução
- (^) A revisão mais recente publicada sobre a ocorrência de espécies de Passiflora no Rio Grande do Sul é de Mondin (2001), que relata 14 espécies nativas e uma subespontânea.
- (^) Milward de Azevedo (2008) realizou a revisão taxonômica das espécies do subgênero Decaloba para o Brasil e reconheceu outras três espécies para o estado, sendo duas delas novas para a ciência, todas na região da Serra do Sudeste.
- (^) Mader et al. (2009) relatam a ocorrência de Passiflora urnifolia Rusby. (subgênero Decaloba), na região noroeste do estado, e de P. urubiciensis Cervi (subgênero Passiflora), na região de Morro Reuter, elevando para 19 o número de espécies nativas do estado.
Filogenia Molecular
- (^) O primeiro estudo de filogenia molecular desenvolvido para o gênero Passiflora foi de Muschner et al. (2003).
- (^) Neste estudo, os autores avaliaram três marcadores moleculares em 61 espécies do gênero e encontraram sustentação para a nova proposição taxonômica do gênero, que passava a contar com apenas quatro subgêneros (Feuillet & MacDugal 2003) e não mais com os 22 ou 23 propostos por Killip (1938) e Escobar (1984), respectivamente.
- (^) Entre as 61 espécies estudadas por Muschner et al (2003), doze eram de ocorrência no estado.
- (^) Neste estudo, o subgênero Deidamioides aparece
Filogenia Molecular
Árvore de Máxima Verossimilhança para os marcadores nucleares e plastidiais, destacando três subgêneros de Passiflora L.
Padrões Filogenéticos
Padrões Filogenéticos
Herança Organelar
- (^) Desta forma ficou comprovada a herança paterna do cloroplasto em espécies do subgênero Passiflora, enquanto que esta é materna nas espécies do subgênero Decaloba. Já a herança mitocondrial é materna em ambos os subgêneros.