






















Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Este documento aborda conceitos básicos da elasticidade preço da procura e oferta, além do controlo de preços de energia. Explica as diferentes variantes de rendimentos à escala, a relação entre preço e quantidade comprada, a elasticidade preço da procura e oferta, e os fatores influenciadores da procura. O texto também discute o controle de preços de energia e seus efeitos.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 30
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
A fronteira de possibilidade de produção mostra também que o custo de oportunidade de um bem é medido em termos do outro bem – princípio 2. Assim, quando se passa do ponto de produção C para A, o custo de oportunidade de 200 computadores é 100 carros.
A escassez consiste na impossibilidade de os bens disponíveis satisfazerem as necessidades presentes. São as necessidades humanas que determinam a escassez, pois estão sempre a surgir novas necessidades. É a escassez que causa a necessidade de escolhas e decisões, que gera alternativas, e por isso, a necessidade de gerir os recursos. Se não existisse escassez era possível ter todas as alternativas disponíveis e não teria de haver uma escolha. A razão de haver escolha, reside na escassez. O problema económico trata-se então de uma escolha, de uma decisão, num ambiente de escassez. De facto, as sociedades têm de tomar muitas e importantes decisões:
Eficiência consiste em produzir o máximo possível (maximizar a produção) com a utilização de bens escassos. Ou de outra forma, consiste no aumento de produção (output) sem aumentar os inputs. É eficiente também, se mantiver o output, diminuindo os inputs.
Os 3 problemas na economia, foram referidos anteriormente (no tópico de escassez). Ou seja, os 3 problemas da economia são:
Uma falácia trata-se de uma ideia errada que é transmitida como verdadeira, o que provoca enganos ou erros (no/de raciocínio). As falácias retratadas nesta UC são:
Esta falácia provém reduzida de uma frase em latim que se designa por “post hoc ergo proper hoc” , que significa “ Após isto, portanto necessariamente, devido a isto ”. Um exemplo de post hoc, ocorreu durante a Grande Depressão dos anos 30 nos Estados Unidos. Alguns economistas tinham observado que períodos de expansão económica eram precedidos ou acompanhados de um aumento de preços. Portanto, pensaram que a solução para a Grande Depressão era o aumento dos preços. Esta medida não promoveu a recuperação económica, pelo contrário, provavelmente abrandou a recuperação.
Considera-se uma falácia o esquecimento/falha de manter o resto constante quando se pensa numa questão. Por exemplo, podemos querer saber se o aumento das taxas dos impostos fará aumentar ou diminuir as receitas finais. Podemos retirar um exemplo real deste conteúdo falacioso. O corte nos impostos de Kennedy – Johnson (transição de presidência, após homicídio de JFK) em 1964, que diminuiu drasticamente as taxas de impostos e que foi seguido de um acréscimo das receitas fiscais em 1965. Portanto, argumentam que, reduzir as taxas de impostos leva ao aumento das receitas fiscais. Porque é falacioso este raciocínio? Porque ignoraram o facto de ser necessário manter o resto constante quando se efetuou os cálculos. Ao mesmo tempo que era argumentado a falacia anteriormente referida, os rendimentos das pessoas aumentaram neste período, o que levaria a um aumento superior das receitas fiscais em 1965 se as taxas de impostos tivessem sido mantidas ao nível de 1965.
é, a produtividade marginal de um fator produtivo, a partir de determinada altura, vai diminuindo à medida que a quantidade desse fator produtivo aumenta. (exemplo dos trabalhadores numa fábrica, onde o equipamento se mantém. A certa altura começa a atrapalhar-se uns aos outros).
Os Fatores Produtivos ou Fatores de Produção (inputs), são bens ou serviços utilizados para produzir bens e serviços. Estes fatores podem ser classificados em 3 categorias:
Por vezes estamos interessados no efeito do acréscimo de todos os fatores. Por exemplo, o que aconteceria à produção de trigo se a terra, o trabalho, a água e os outros fatores fossem aumentados na mesma proporção? Ou o que aconteceria à produção de tratores, se as quantidades de trabalho, computadores, robôs, aço e as instalações fabris duplicassem? Estas
questões referem-se a rendimentos à escala, ou aos efeitos na quantidade produzida do aumento da escala aos fatores produtivos. Devem ser distinguidos três casos importantes:
Uma das medidas mais importantes do desempenho económico é a produtividade. O conceito de produtividade consiste no rácio entre o produto total e a média ponderada dos fatores. Há duas variantes importantes :
Os custos variáveis variam quando o nível de produção se altera. Neles se incluem as matérias- primas exigidas para a produção (como o aço para fabricar automóveis), os trabalhadores das linhas de montagem, a energia para fazer funcionar as fabricas, etc. Num supermercado, os caixas são um custo variável porque os gestores podem ajustar as horas de trabalho destes trabalhadores de modo a ajustá-las ao número de clientes na loja. Por definição, o custo variável começa em zero quando a quantidade é zero. O custo variável é parte do custo total que aumenta com a produção, de facto, a variação do custo total entre quaisquer dois níveis de produção, é igual à variação do custo variável. Resumidamente, custo total representa a menor despesa monetária total necessária para produzir cada nível de produção. O custo total aumenta quando a quantidade aumenta. O custo fixo representa a despesa monetária total que é paga mesmo que não haja qualquer produção. O custo fixo não é afetado por qualquer variação da quantidade produzida. O custo variável representa a despesa que varia com o nível de produção – como matérias-primas, salários e combustíveis – e inclui todos os custos que não são fixos.
O custo marginal é um dos conceitos mais importantes de toda a economia. O custo marginal (CMa) representa o custo adicional ou suplementar com a produção de uma unidade adicional de produto. Considere que uma empresa está a fabricar 1000 discos compactos com um custo total de €10.000. Se o custo total de produzir 1001 discos for de €10.006, então o custo marginal de produção do 1001º disco é de €6. Por vezes, o custo marginal de produção de uma unidade adicional pode ser muito pequeno. Para uma companhia de aviação que tenha lugares disponíveis, o custo adicional de mais um passageiro é uma ninharia, não é necessário capital (um avião) nem trabalho (pilotos e assistentes) adicionais. Noutros casos, o custo marginal de uma outro unidade de produto pode ser bastante elevado. Considere uma companhia de eletricidade. Em circunstâncias normais, pode gerar energia suficiente com o funcionamento apenas das suas centrais mais eficientes e com menores custos. Mas num dia de Verão, todos os aparelhos de ar condicionado estão ligados e a procura de eletricidade é elevada, a companhia pode ver-se forçada a colocar em funcionamento os seus velhos geradores ineficientes e de custos elevados. Esta energia elétrica adicional tem um custo marginal elevado para a companhia. Produto (q) Custo Total – CT (€) Custo marginal – CMa (€)
O custo médio ( CMe ) é um conceito amplamente utilizado nas empresas. Ao compararem o custo médio com o preço ou receita média, as empresas podem determinar se estão, ou não, a gerar lucro. O custo médio é o custo total dividido pelo número total de unidades produzidas, representado pelo seguinte cálculo: Custo Médio (CMe) = Custo Total/Produção = CT/q
Tal como subdividimos o custo total em custo fixo e variável, também podemos subdividir o custo médio na componente fixa e na variável. O custo fixo médio ( CFM ) é definido como Custo Fixo/Produção , ou CF/q. Dado que o custo fixo total é uma constante, se a dividirmos por uma produção crescente obtemos uma curva continuamente decrescente do custo fixo médio. Por outras palavras, à medida que uma empresa vende uma quantidade maior de produto, pode distribuir o seu custo fixo por cada vez mais unidades. Por exemplo, uma empresa de programas de computador pode ter um quadro alargado de programadores para desenvolver um novo jogo. O número de cópias vendidas não afeta diretamente o número de programadores necessários, o que faz deles um custo fixo. Assim, se o programa for um sucesso de vendas, o CFM (Custo Fixo Médio) dos programadores é baixo, mas se o programa for um falhanço, o CFM será elevado. O custo variável médio (CVM) é igual ao custo variável dividido pela produção, ou seja, CVM = CV/q
É importante compreender a relação entre custo médio e custo marginal. Começamos com três regras estreitamente relacionadas:
A representação gráfica da função da procura, é a curva da procura. Apresentamos a curva da procura na figura seguinte, cujo êxito horizontal representa o preço dos flocos de cereais, e o eixo vertical representa o preço dos flocos de cereais. A quantidade e o preço estão relacionados de forma inversa, ou seja, Q (quantidade) aumenta quando P (Procura) diminui. A curva tem uma inclinação negativa, indo de noroeste para sudeste. Esta propriedade, designa-se por lei da inclinação negativa da procura. Resumidamente, a lei da inclinação negativa da procura ocorre quando o preço de um bem aumenta (mantendo o resto constante), os compradores tendem a consumir menos desse bem. De forma similar, quando o preço baixa, mantendo-se o resto constante, aumenta a quantidade procurada.
A quantidade procurada tende a diminuir com o aumento dos preços por duas razões:
A função da oferta (ou curva da oferta) de um bem mostra a relação entre o seu preço de mercado e a quantidade desse bem que os produtores estão dispostos a produzir e a vender, mantendo-se o resto constante.
O equilíbrio de oferta e procura, ou equilíbrio de mercado, existe quando há uma equivalência entre a oferta e a procura do bem em questão, ou seja, quando as quantidade oferecidas são iguais às quantidades procuradas desse bem. Onde essa equivalência ocorre, ou quando se intersectam (no gráfico), designa-se a esse ponto, ponto de equilíbrio.
Quando um fenómeno qualquer faz deslocar uma das curvas, o equilíbrio de mercado muda. Oferta mantém-se Aumento da oferta Diminuição da oferta Procura mantém-se Procura e quantidade mantém-se. Procura diminui, quantidade aumenta. Procura aumenta, quantidade diminui. Aumento da procura Procura aumenta, quantidade aumenta. Procura ambígua, quantidade aumenta. Procura aumenta, quantidade ambígua. Diminuição da procura Procura diminui, quantidade diminui. Procura diminui, quantidade ambígua. Procura ambígua, quantidade diminui.
Um dos principais fatores influenciadores, é o custo de produção. Quando os custos de produção são elevados em relação ao preço, as empresas produzem pouco, voltam-se para a produção de outros produtos ou poderão simplesmente abandonar a atividade. Os custos de produção são determinados pelos preços dos fatores produtivos e pelo progresso tecnológico. O preço dos fatores como o trabalho, a energia, ou as máquinas tem obviamente um papel muito importante no custo de produção de um dado nível de produção. O progresso tecnológico, também importante, consiste nas alterações que diminuem a quantidade de fatores necessárias para produzir a mesma quantidade de produto. Mas os custos de produção não são os únicos fatores influenciadores, a ED, também é influenciada pelos preços dos bens relacionados , em especial dos bens que são produtos alternativos do processo de produção. Se o preço de um bem substituto sobe, a oferta do outro substituto diminui. A política governamental tem também um papel importante, por exemplo, as considerações ambientais e de saúde determinam as tecnologias que podem ser usadas, enquanto os impostos e as leis do salário mínimo podem influenciar muito os preços dos fatores de produção. Por fim, também temos as influências especiais , que também consistem em fatores influenciadores de ED. Por exemplo, o estado do tempo, exerce uma influência importante sobre a agricultura ou sobre a indústria de esquis.
Existe um variado conjunto de fatores que influenciam a quantidade procurada a um dado preço: os níveis médios de rendimento, a dimensão da população, os preços e a disponibilidade de outros bens relacionados, os gostos individuais e da sociedades e as influências especiais.
Nos dois exemplos de deslocação – uma deslocação na oferta e uma deslocação na procura – alterou-se uma variável subjacente à curva da oferta, ou da procura. No caso da oferta, pode ter havido uma mudança tecnológica ou nos preços dos fatores. Na deslocação da procura deu-se a consumidores – rendimento, população, preços dos bens relacionados ou gostos – fazendo, portanto, deslocar a curva da procura. Quando se alteram os elementos subjacentes à procura ou à oferta, isso leva a deslocações na procura ou na oferta, e a variações no preço e na quantidade de equilíbrio do mercado.
A elasticidade preço da procura (por vezes designada simplesmente elasticidade preço) mede a variação da quantidade procurada de um bem quando o seu preço varia. A definição precisa de elasticidade é a variação percentual da quantidade produzida dividida pela variação percentual do preço. As elasticidades preço da procura para cada um dos bens são determinadas pelas características económicas da procura. As elasticidades preço tendem a ser maiores quando os bens são de luxo, quando há substitutos e quando os consumidores têm mais tempo para ajustar o seu comportamento. Pelo contrário, as elasticidades são menores para os bens de primeira necessidade, para bens com poucos substitutos e no curto prazo. Elasticidade preço da procura = Variação percentual na quantidade procurada/variação percentual no preço