Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Uma Nova Identidade para o Patógeno da Mancha-da-Folha do Hevea, Resumos de Agronomia

fungos fitopatogenicos um estudo dirigido sobre o tema

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 19/07/2023

taemin-l
taemin-l 🇧🇷

2 documentos

1 / 3

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA
SETOR DE FITOSSANIDADE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA/FITOTECNIA
Disciplina: ACP8109 - FUNGOS FITOPATOGÊNICOS
SEMINÁRIO I
Docente: Cristiano S. Lima
Discente: Leticia Rejane Lima Araujo
Erasing the Past: A New Identity for the Damoclean Pathogen Causing South American
Leaf Blight of Rubber
Objetivo(s);
Objetivou-se evidenciar conexões morfológicas dos três morfos de esporos de M. ulei,
esclarecer relações filogenéticas com abordagens moleculares, designar uma nomenclatura
apropriada, coletar evidências da função do morfo picnidial intermediário e compor um
modelo de ciclo de vida atualizado do fungo.
Metodologia, Resultados e Discussão;
As amostragens foram feitas entre 2008 e 2010, direcionadas para os estados
brasileiros: AC, RO MT, MG, ES e BA com áreas de alta incidência de SALB. Buscando a
conexão dos morfos foi feita a amostragem, isolamento e extração de DNA; nas lesões das
folhas foram retirados conídios de estruturas fúngicas e passados para meios de cultura. As
monospóricas de F. Heveae permaneceram no escuro por 2 meses. Os estromas picnidiais de
A. ulei e ascostromas de M. ulei foram retirados de uma única lesão de uma folha infectada. A
extração de DNA foi realizada seguindo procedimentos padrões de extração de brometo de
cetiltrimetil amônio. As análises do rDNA ribossomal nuclear, mitocondrial e os genes
codificadores de proteínas corroboram para a conexão dos três morfos. Foram realizadas
análises de sequencias de DNA nas regiões LSU, mtSSU, MCM7 e (ITS); por PCR. Os
resultados analisados no MEGA e as árvores enraizadas com Aspergillus niger. Em nível de
espécie foi utilizado MCMC derivado do concatenado ITS, EF-1α, e a árvore enraizada com
pf3

Documentos relacionados


Pré-visualização parcial do texto

Baixe Uma Nova Identidade para o Patógeno da Mancha-da-Folha do Hevea e outras Resumos em PDF para Agronomia, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA

SETOR DE FITOSSANIDADE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA/FITOTECNIA

Disciplina: ACP8109 - FUNGOS FITOPATOGÊNICOS SEMINÁRIO I Docente: Cristiano S. Lima Discente: Leticia Rejane Lima Araujo Erasing the Past: A New Identity for the Damoclean Pathogen Causing South American Leaf Blight of Rubber Objetivo(s); Objetivou-se evidenciar conexões morfológicas dos três morfos de esporos de M. ulei , esclarecer relações filogenéticas com abordagens moleculares, designar uma nomenclatura apropriada, coletar evidências da função do morfo picnidial intermediário e compor um modelo de ciclo de vida atualizado do fungo. Metodologia, Resultados e Discussão; As amostragens foram feitas entre 2008 e 2010, direcionadas para os estados brasileiros: AC, RO MT, MG, ES e BA com áreas de alta incidência de SALB. Buscando a conexão dos morfos foi feita a amostragem, isolamento e extração de DNA; nas lesões das folhas foram retirados conídios de estruturas fúngicas e passados para meios de cultura. As monospóricas de F. Heveae permaneceram no escuro por 2 meses. Os estromas picnidiais de A. ulei e ascostromas de M. ulei foram retirados de uma única lesão de uma folha infectada. A extração de DNA foi realizada seguindo procedimentos padrões de extração de brometo de cetiltrimetil amônio. As análises do rDNA ribossomal nuclear, mitocondrial e os genes codificadores de proteínas corroboram para a conexão dos três morfos. Foram realizadas análises de sequencias de DNA nas regiões LSU, mtSSU, MCM7 e (ITS); por PCR. Os resultados analisados no MEGA e as árvores enraizadas com Aspergillus niger. Em nível de espécie foi utilizado MCMC derivado do concatenado ITS, EF-1α, e a árvore enraizada com

Passalora eucalypti. Em LSU o holomorfo mostrou ser uma espécie de Pseudocercospora em Mycosphaerellaceae. Para ambas as análises mtSSU e MCM7 o gênero Pseudocercospora em Mycosphaerellaceae eram os parentes mais próximos do patógeno. A nível de espécie dois clados bem definidos foram relacionados a Pseudocercospora angolensis. As análises suportam a classificação de M. ulei na família Mycosphaerellaceae, na ordem Capnodiales , classe Dothideomycetes do filo Ascomycota. Para a função do morfo picnidial foi feita uma suspensão de picniósporos, e outra suspenção do morfo assexuado, ambas foram inoculadas por pulverização e colocadas em câmara de inoculação. A esporulação foi avaliada após 12 dias, as suspensões foram incubadas no escuro nos meios de cultura ideais e avaliadas após germinação com 6, 12, 24 e 120 h de incubação. As inoculações de picniósporos não apresentaram lesões, enquanto a de conídios apresentaram sinais da doença. Os picniósporos não germinaram em vitro, enquanto a germinação dos conídios começou após 6 h de incubação. Confirmando a hipótese de que as estruturas picnidiais são espermogônias e provavelmente estão envolvidas nos estágios iniciais do ciclo sexual. Em relação ao ciclo da doença os conidióforos produzem conídios em células conidiogênicas e infectam folhas jovens, o ciclo sexual provém do desenvolvimento espermogonial da folha e termina com ascósporos maduros em pseudotecios dentro de ascostromas. Conclusões; Há evidências moleculares e filogenéticas que conectam os três morfos de esporos no ciclo de vida do fungo causador de SALB, determinando sua nomenclatura como pertencente ao reino Fungi , filo Ascomycota , classe Dothideomycetes , ordem Capnodiales , familia Mycosphaerellaceae (polifilético), gênero Pseudocercospora. A estrutura picnidial se trata de espermogônias portanto não infecciosas, logo a importância da doença se dá ao morfo assexuado, possuindo conídios que infectam as folhas ocasionando prejuízo no campo. REFERÊNCIAS CROUS, P.W.; BRAUN, U. Mycosphaerella is polyphyletic. Stud Mycol, Groenewald JZ, p.1–32, 2007. CROUS, P.W.; et al. Unravelling Mycosphaerella : do you believe in genera? Persoonia Summerell BA, p. 99–118, 2009. CROUS, P.W.; et. al. A phylogenetic redefinition of anamorph genera in Mycosphaerella based on ITS rDNA sequence and morphology. Mycologia v.93, p.1081–110, 2009. DOYLE, J.J.; DOYLE J.L. Isolation of plant DNA from fresh tissue. Focus, v.12, p.13-15,