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Guias e Dicas
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Fundamentos da Arquitetura, Manuais, Projetos, Pesquisas de Arquitetura

Apostila simplificada sobre os fundamentos da aquitetura. É de fácil entendimento

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 29/08/2020

diniz-lima
diniz-lima 🇧🇷

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UUNNIIVVEERRSSIIDDAADDEE FFEDEDEERRAALL DDOO PPARARAANNÁÁ

C CENENTTRROO PPOOLLIITTÉÉCCNNIICCOO - - SSETETOORR DDEE TTECECNNOOLLOOGGIIAA

A ARQRQUUIITTEETTUURRAA EE UURBRBAANNIISSMMOO

S SUMUMÁÁRRIIOO

01 Conceitos Preliminares 05

02 Formação Acadêmica 11

03 Exercício Profissional 17

04 Evolução Histórica 23

05 Urbanismo 29

06 Arquitetura Vernácula 33

07 Fenômeno Kitsch 37

08 Saber Ver a Arquitetura 41

09 Análise Arquitetônica 45

10 Espaço Arquitetônico 49

11 Teoria do Projeto 55

12 Dimensão Funcional 61

13 Dimensão Técnica 67

14 Dimensão Estética 71

15 Percepção Ambiental 75

16 Metodologia de Projeto 79

17 Desenho Industrial 83

18 Interiorismo 87

19 Paisagismo 91

20 Patrimônio 95

Referências Bibliográficas 98

E EMEMENNTTAASS :

Estudo do fenômeno arquitetônico do ponto de vista teórico: conceitos fundamentais, elementos intervenientes e componentes do espaço arquitetônico. Formação acadêmica, exercício profissional e campos de atuação do arquiteto e urbanista. Direitos humanos aplicados à arquitetura. Arquitetura vernácula.

Introdução à teoria da arquitetura: pressupostos teóricos do fazer arquitetônico; fatores funcionais, técnicos e estéticos. Modos de interpretar o espaço arquitetônico: percepção espacial. Partido arquitetônico e bases para o processo projetual.

(^11)

C CONONCCEEIITTOOSS (^) PPRERELLIIMMIINNAARREESS

De modo geral, ARQUITETURA consiste

na arte de criar espaços, cuja finalidade é

a de abrigar as atividades do homem,

obedecendo imperativos de ordem

funcional, técnica e estética. Pode-se

considerar como um ESPAÇO

ARQUITETÔNICO qualquer intervenção

no meio ambiente, que possua uma

intenção artística , seja qual for a sua

escala, tanto em nível interior como

exterior, de uso individual ou coletivo;

privado ou público.

 Etimologicamente, o termo

arquitetura surgiu a partir da junção dos vocábulos gregos arché (αρχή), que significa o que veio antes, primeiro e superior; e tékton (τέχνη), relacionado à construção; resultando no conceito fundamental de que seja a ordenação primordial do mundo ( Deus = Supremo Arquiteto ).

Alemão Architektur Catalão Arquitectura Croata Arhitektura Dinamarquês Arkitektur Eslovaco Architektúra Espanhol Arquitectura Finlandês Arkkitehtuuri Francês Architecture Holandês Architectuur Inglês Architecture Italiano Architettura Lituano Architektūra Norueguês Arkitektur Polonês Architektura Português Arquitetura Romeno Arhitectură Sueco Arkitektur Tcheco Architektura

A ATIVIDADE ARQUITETÔNICA é toda

aquela que equivale à organização e/ou

configuração do entorno físico do homem,

visando sua utilização prática e sua

significação plástica , sendo, portanto, uma

das manifestações mais antigas da

humanidade (LEMOS, 1994).

O arquiteto é um ARTISTA SOCIAL , uma vez que, de modo mais restrito que na pintura e na escultura, mantém uma interdependência das questões sociais, políticas e econômicas, além dos imperativos tecnológicos e dos valores culturais da sociedade onde atua.

Sua função básica é criar todo PROJETO

de modificação da realidade espacial com

o objetivo de permitir o desempenho de

alguma função conexa à vida coletiva,

sendo uma das atividades mais antigas,

mais característica e mais representativas

dos homens agrupados em sociedade.

A ARQUITETURA permite aos seres humanos, com ajuda dos meios técnicos criados e aperfeiçoados por eles, realizar a construção de todos os abrigos que lhes são necessários para sua vida coletiva ou em família. Neste aspecto, ela é pura produção material, ou seja, um bem-de-consumo. Entretanto, a obra arquitetônica não ocupa somente essa função utilitária primordial. Com o auxílio das formas que estas necessidades provocam e que os meios técnicos permitem realizar, ela atinge uma das mais altas expressões da ARTE pela utilização estética dos seus espaços e de seu invólucro, o que configura sua finalidade (COLIN, 2000).

 De acordo com um de seus

primeiros teóricos, o arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio (Século I a. C.), as componentes fundamentais da arquitetura são:

VENUSTAS

Dimensão Estética (BELEZA)

UTILITAS FIRMITAS

Dimensão Dimensão Funcional Técnica (USO) (MATÉRIA)

A palavra FUNÇÃO deriva do latim

functio/functionis , o que corresponde ao

cumprimento de um encargo ou trabalho.

A funcionalidade ( utilitas ) na arquitetura relaciona-se ao conjunto de qualidades que garantem a finalidade do espaço arquitetônico, o que reflete os hábitos sociais, as aspirações individuais e os aspectos da vida coletiva. Não existe arquitetura sem função.

 O primeiro passo para a criação de

uma obra arquitetônica é a elaboração do PROGRAMA DE NECESSIDADES – uma lista básica de atividades/funções – que corresponde ao conjunto de especificações as quais explicitam a funcionalidade de quaisquer espaço arquitetônico.

Este é elaborado pelo arquiteto a partir do estudo e interpretação de dados coletados em contato com o usuário, através da pesquisa em campo ( in loco ) e também da pesquisa bibliográfica.

TÉCNICA consiste no conjunto de regras

ou procedimentos para se fazer algo com

determinada finalidade. Sua origem

encontra-se no grego teknné (Τεχννε´),

que significa “arte ou maneira de agir”e

que, na arquitetura, está no ofício de

edificar (CHING & ECKLER, 2013).

Na arquitetura, a tecnologia corresponde aos elementos – meios físicos, materiais e tecnológicos – que garantem a execução (concretização) de uma obra qualquer e, consequentemente, a definição de sua forma tridimensional. Arquitetura é sempre uma construção no espaço.

 A componente firmitas refere-se à

FORMA que a edificação resulta, ou seja, em sua configuração espacial, real e concreta, relacionando-se, ao mesmo tempo, à construção e à plástica.

ESTÉTICA provém da palavra grega

aisthesis (Αισθητική), que significa

“percepção sensorial”, mas cuja definição

pode ser ampliada como a da ciência das

aparências perceptíveis pelos sentidos, da

sua percepção pelos homens e da sua

importância para estes como parte do

sistema sociocultural.

 Toda obra arquitetônica é composta

por elementos visuais (volumes, planos, linhas, cores, tons, texturas, etc.), que são portadores de MENSAGENS ESTÉTICAS e, portanto, carregados de significado, pois estimulam e comunicam ao mesmo tempo.

A partir de princípios compositivos, estes são organizados conforme os objetivos de cada arquiteto e de acordo com seus critérios de projetação. Para isso, são empregadas várias técnicas, cujas categorias ou opções controlam os resultados na obra de arquitetura (SNYDER & CATANESE, 1984).

Nas artes em geral e na arquitetura, existem basicamente 02 (dois) níveis estéticos:

 ESTÉTICA DO OBJETO : Refere-se à

descrição dos sinais e características dos objetos (obras artísticas e/ou arquitetônicas), através da expressão objetiva sobre os mesmos. Nas artes visuais, relacionar-se-ia à plástica.

 ESTÉTICA DO VALOR : Corresponde à

importância dada pelo espectador aos objetos em relação aos conceitos subjetivos de valores e de acordo com o sistema de normas socioculturais. Refere-se à idéia que se tem de beleza.

Na ESTÉTICA GENERATIVA ou do objeto , cabe definir e apontar os pontos de vista perceptíveis dos produtos artísticos, isto é, as características materiais dos mesmos (cor, textura, material, etc.) – elementos plásticos – que se conformam como mensagens estéticas. Tais características, por sua vez, expressam os aspectos parciais da percepção feita pelo espectador ou usuário, avaliada pela ESTÉTICA INFORMATIVA ou do valor.

 Historicamente, denominam-se

artes plásticas ou BELAS-ARTES as formações expressivas que se utilizam da manipulação de materiais para criarem formas e imagens que revelam uma concepção estética do mundo.

Como disciplina, o URBANISMO nasceu

no século XIX, após a Revolução

Industrial (1750-1830), passando a ser

visto como um conjunto de atividades ou

idéias que visam o planejamento das

cidades contemporâneas. Contudo, sua

prática é tão antiga quanto a arquitetura,

tendo surgido junto aos espaços urbanos.

 Em termos gerais, tem por finalidade

melhorar as funções e relações entre os habitantes dos centros urbanos, através da adequação das vias de tráfego; iluminação, abastecimento, saneamento e limpeza; criação e conservação de espaços verdes; sinalização e preservação do patrimônio histórico.

O arquiteto e urbanista é o profissional que planeja, projeta e coordena a construção e reforma de quaisquer edificações, envolvendo desde parques, praças e jardins até bairros e cidades inteiras, abrangendo o projeto de habitações; edifícios residenciais, comerciais e industriais; monumentos, etc.

 De acordo com o estilo de vida, as

intenções plásticas e as necessidades da comunidade, é o profissional que resolve problemas de circulação, lazer, trabalho,

saneamento e comunicação visual. Elabora ainda o desenho de objetos, equipamentos, cenários e ambientes (FEDERAÇÃO NACIONAL DE ARQUITETOS

  • FNA, 1998a).

Uma das conceituações de arquitetura

mais aceita hoje em dia é a definição do

arquiteto brasileiro LÚCIO COSTA (1902-

98) , segundo o qual:

Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto, desde a germinação do projeto, até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites – máximo e mínimo – determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função ou impostos pelo programa, – cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada. A intenção plástica que semelhante escolha subentende é precisamente o que distingue a arquitetura da simples construção (COSTA, 2002).

TERRITORIAL

Áreas, zonas e territórios

URBANA E REGIONAL

Cidades, bairros e quadras

Habitação, lazer e trabalho

EDIFICAÇÕES

Conforto, uso e decoração

INTERIORES

Objetos, sistemas e sinais

DESIGN INDUSTRIAL

ARQUITETURA

E URBANISMO

PLANIFICAÇÃO

CAMPOS AFINS

Patrimônio Cenografia Publicidade Estilismo Ensino Pesquisa Outras

MICRO
ESCALA
MACRO
ESCALA
PROJETO

PAISAGEM

Ruas, parques e praças

Anteriormente regulamentada pela Lei

Federal n. 5.194, de 24 de dezembro de

1966, que também dispunha sobre os

engenheiros e agrônomos, a profissão de

arquiteto e urbanista no Brasil passou a

ser regulamentada pela LEI FEDERAL n.

12.378 , de 31 de dezembro de 2010, a

qual também criou o CONSELHO DE

ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL –

CAU/BR ( http://www.caubr.gov.br/),

desvinculando-se finalmente do Sistema

CONFEA/CREA.

 Segundo o Art. 5º dessa lei, para o

exercício das atividades profissionais privativas correspondentes ao título, é obrigatório o REGISTRO no CAU do Estado ou do Distrito Federal, para o qual é requisito, além da capacidade civil, o diploma de Faculdade ou Instituição de Ensino Superior (IES) oficialmente reconhecida pelo Estado. Aos estrangeiros ou brasileiros formados no exterior, o diploma deve ser revalidado e registrado no Brasil (CAU, 2010).

Uma profissão é REGULAMENTADA para garantir à sociedade que somente cidadãos qualificados irão exercer as atividades previstas na lei. Aqueles que praticam atividades reservadas aos profissionais, sem a devida formação e o registro adequado, são processados por exercício ilegal da profissão. Além disso, uma profissão oficialmente regulamentada no país garante direitos (atribuições e remunerações fixadas por lei), mas impõe deveres (respeito a códigos e pagamento de taxas e contribuições fiscais).

 Por meio da Resolução n. 8, de 15

de dezembro de 2011, o CAU/BR instituiu o DIA NACIONAL DO ARQUITETO E URBANISTA , a ser comemorado no dia 15 de dezembro, em homenagem ao arquiteto Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares (1907/2012), que tem nesse dia sua data natalícia.

No Brasil, nossas atribuições profissionais

foram definidas pela Resolução n. 21, de

05 de abril de 2012, pelo CAU/BR, sendo

as seguintes as principais áreas de

atuação do arquiteto e urbanista em todo

o mundo:

 PLANIFICAÇÃO REGIONAL E

TERRITORIAL : Equivale às ações subordinadas a leis e ordens ditadas pelo Município e pelo Estado, visando os interesses públicos e resultando em planos e projetos em grande escala, que influenciam todo o meio ambiente.

 PLANEJAMENTO E DESENHO URBANO :

Envolvem respectivamente a organização funcional (circulação, manutenção, infraestrutura, saneamento, etc.) e espacial (projeto de ruas, quadras, bairros, etc.) das cidades, além da elaboração de planos diretores que orientam seu crescimento.

PAISAGISMO : Consiste no conjunto das atividades de planificação da paisagem, isto é, organização dos espaços exteriores voltados ao uso social ou recreativo, como parques, praças e jardins, o que abrange a definição de serviços, circulação, comunicação visual e arborização.

PROJETO DE EDIFICAÇÕES : Equivale à criação, construção e acompanhamento de obras civis e religiosas, incluindo programas habitacionais, comerciais, industriais e de serviços, dividindo assim com a Engenharia Civil a responsabilidade pela produção do espaço humano.

PATRIMÔNIO HISTÓRICO : Consiste na série de atividades de preservação, restauração e conservação de bens construídos, tombados ou não, revitalizados e/ou reciclados, que representem a memória e a cultura.

 ARQUITETURA DE INTERIORES :

Corresponde à organização dos espaços internos das edificações, através do planejamento do conforto térmico e acústico, da iluminação, da decoração e da programação visual dos ambientes, além do projeto e detalhamento de mobiliário, instalações e acabamentos gerais.

DESIGN INDUSTRIAL E AFINS : Constitui na configuração de produtos de fabricação industrial a partir das necessidades físicas e psíquicas dos usuários, além da criação de meios de comunicação e identidade visual (marcas, logotipos, programação visual, etc.). A partir das suas habilidades, o arquiteto também pode atuar em outras áreas que envolvem as atividades de criação artística e projeto, como cenografia, estilismo e publicidade; além do ensino e da pesquisa científico-tecnológica.

(^22)

F FOORRMMAAÇÇÃÃOO AACCAADDÊÊMMIICCAA

No Brasil, as diretrizes curriculares do

curso de Arquitetura e Urbanismo foram

atualizadas pela Resolução n. 2, de 17 de

junho de 2010, do CONSELHO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO – CNE, pertencente ao

Ministério da Educação (MEC). Segundo

seu Art. 6º, o conteúdo mínimo deve ser

dividido em três partes interdependentes:

a) Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação , que trata do embasamento teórico necessário ao futuro profissional, constituindo-se de: Estética e História das Artes; Estudos Ambientais, Sociais e Econômicos; Desenho e Meios de Representação e Expressão;

b) Núcleo de Conhecimentos Profissionais , que é composto por campos de saber destinados à caracterização da identidade profissional do egresso, constituindo-se por:

 Teoria e História da Arquitetura, do

Urbanismo e do Paisagismo;

 Projeto de Arquitetura, de Urbanismo

e de Paisagismo;

 Planejamento Urbano e Regional.

 Tecnologia da Construção, Sistemas

Estruturais e Conforto Ambiental;

 Técnicas Retrospectivas;

 Informática Aplicada à Arquitetura e

Urbanismo;

 Topografia;

c) Trabalho Final de Graduação , que consiste no desenvolvimento, no último ano do curso, de um trabalho individual, com orientação particular de um docente escolhido pelo estudante, cujo tema é de livre escolha dentro das atribuições profissionais. Deverá estar centrado em determinada área teórico- prática ou de formação profissional, como atividade de síntese e integração de conhecimento e consolidação das técnicas de pesquisa. Pode ser submetido à avaliação por uma banca com participação externa à Instituição.

A Resolução CNS/CES n. 2/2007 estabelece que a carga horária do curso não deverá ser menor que 3.600 horas , exclusivamente destinadas ao desenvolvimento do conteúdo fixado no Currículo Mínimo, devendo ser integralizada no prazo de 05 (cinco) anos, no período integral; ou 06 (seis) anos, no período noturno.

 Exige-se também a utilização de

espaços e de equipamentos especializados, tais como salas de projeto ( ateliers ou ateliês^1 ), laboratórios e maquetaria.

O acervo bibliográfico atualizado deverá constar de, no mínimo, 3. títulos de obras de arquitetura e urbanismo e de referência às matérias do curso, além de periódicos, revistas (nacionais e estrangeiras) e legislação (ABEA, 2009).

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO em Arquitetura e Urbanismo tem como objetivo principal levar os estudantes uma vivência profissional, colaborando de maneira a estar entrosado e integrado ao esquema de trabalho ( mercado ), participando e conhecendo melhor a dinâmica de um escritório.

 O estágio visa o aprimoramento

dos conhecimentos recebidos pelos estudantes na escola, através do contato com diferentes profissionais da área, trazendo, deste modo, um aprofundamento prático na sua formação acadêmica (ABEA, 2009)

(^1) O termo francês ateliê designa mais um método de educação do que propriamente um tipo de espaço, surgido em meados do século XVII. Consiste basicamente em um estúdio artístico que funcione como um local de trabalho de pessoas criativas, capaz de oferecer as condições de simulação do exercício profissional, com a manipulação de materiais e a confecção de desenhos e maquetes (N.A.).

Além de ter habilidade para cálculos

(raciocínio e lógica), o estudante de

arquitetura deve ser meticuloso, criativo

e interessado pelas ARTES PLÁSTICAS

de modo geral, sabendo levar em

consideração os aspectos humanos,

sociais e psicológicos. Trabalhar com

arquitetura é uma profissão que também

exige desenvoltura nas relações sociais,

consciência política e bom senso estético.

O curso no Brasil tem duração média de 05 anos, sendo que a pós-graduação pode durar de 01 a 02 anos ( latu senso ou especialização) ou de 02 a 04 anos ( strictu senso ou mestrado/doutorado).

 Tendo-se em vista que o arquiteto e

urbanista, na essência de sua profissão, possui tanto compromissos com a estrutura socioeconômica de produção como com o processo político e cultural do país, o curso tem como base filosófica a proposta de uma formação voltada às exigências do momento histórico.

Não se visa somente a formação de um profissional apto ao mercado, mas também de um indivíduo igualmente capaz de agir criticamente. Sua formação deve ser essencialmente GENERALISTA (CREA, 2005).

Basicamente, o curso de graduação em

Arquitetura e Urbanismo envolve 04

(quatro) áreas de conhecimento:

ÁÁRREEAA DDEE^ TTEOEORRIIAA EE^ HHIISSTTÓÓRRIIAA DA DA (^) AARRQQUUIITTEETTUURRAA

Esta área equivale ao conjunto de

matérias que constituem o lastro cultural e

a base de conhecimentos autônomos

capazes de favorecer o desenvolvimento

da reflexão teórica e do pensamento

crítico do arquiteto. Tem os seguintes

objetivos:

 Fundamentar a atividade projetual e de planejamento através do conhecimento teórico e crítico, tratando-o como importante instrumental para a prática e o aprofundamento das questões levantadas nas demais áreas;

 Fornecer a base teórica necessária à compreensão da arquitetura, apresentando conceitos básicos da Teoria da Arte, da Estética e do Restauro , assim como suas relações com a forma, o uso e a produção artística e arquitetônica;

 Apresentar e discutir a produção teórica e prática da Arquitetura internacional, nacional, regional e local, identificando as peculiaridades face a processos históricos globais, de ontem e de hoje.

Á ÁREREAA DDEE (^) DDEESSEENNHHOO EE

P PROROJJEETTOO AARRQQUUIITTEETTÔÔNNIICCOO

Esta área reúne todas as disciplinas

relacionadas à teoria e prática na

elaboração de projetos de arquitetura,

bem como o estudo de matérias

complementares para tal capacitação.

Constituem seus objetivos básicos:

 Fornecer a instrumentação necessária, tanto a nível prospectivo como metodológico, para o projeto arquitetônico, por meio da fragmentação de suas etapas e condicionantes;

 Interagir com as condicionantes derivadas dos sistemas complementares, estruturais, construtivos e de intenção plástica no projeto de espaços;

 Exercitar a interação desses condicionantes de projeto através de exercícios práticos, aprofundando gradativamente as soluções de concepção espacial.

A área de Projeto envolve todas as disciplinas de desenho artístico e técnico e artístico (meios de expressão e representação), além das matérias de projeto, design e interiores.

CA CAUUUUFPFPRR

A UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ –

UFPR nasceu em 1912 como uma

instituição particular, começando a

funcionar efetivamente em 1913 com os

cursos de Ciências Jurídicas e Sociais,

Comércio, Engenharia, Odontologia,

Medicina e Cirurgia, Farmácia e

Obstetrícia. Seu prédio foi construído na

Praça Santos Andrade e é atualmente

considerado o símbolo de Curitiba.

 Com a recessão econômica do

primeiro pós-guerra, uma lei federal de 1920 determinou o fechamento das universidades no país. Procurando criar alternativas para evitar isto, a UFPR foi desmembrada em Faculdades, o que perdurou por cerca de 30 anos, quando no início da década de 1950 foi novamente unificada e restaurada.

Atualmente a UFPR oferece 66 opções de cursos de ensino superior; 39 de residência médica; 44 de especialização; 71 de mestrado (acadêmico e profissional) e 42 de doutorado; funcionando em 06 campi de Curitiba PR (Juvevê, Batel, Jardim Botânico, Jardim das Américas, Centro e Rebouças), além dos situados em Palotina PR e Matinhos PR (Litoral). Conta ainda com a Escola Técnica, o Hospital de Clínicas, o Centro de Visão e o Centro de Estudos do Mar, este localizado em Pontal do Paraná PR) ( http://www.ufpr.br/).

O curso de ARQUITETURA E

URBANISMO da UFPR foi criado em

1962 em um contexto histórico de

consagração da arquitetura moderna

brasileira, com a construção de Brasília

(1955/60); e da afirmação econômico e

social do Estado do Paraná e sua capital.

Até então, havia pouquíssimos arquitetos

no Estado, além de engenheiros e

desenhistas projetarem a maioria das

edificações paranaenses (CHIESA, 2001).

 Suas atividades começaram a partir

da gestão de uma comissão especial de professores da ESCOLA DE ENGENHARIA DO PARANÁ – EEP , entre os quais Rubens Meister (1922-), junto a uma dupla de arquitetos da UFMG – José Marcos Loureiro Prado e Armando de Oliveira Strambi – , que foi responsável pela estrutura e organização curricular.

As aulas da primeira turma começaram em 1963, com um total de 20 estudantes, cuja formação seguiu as vertentes básicas da arquitetura moderna brasileira, conforme as linhas carioca e paulista. Em abril de 1965, a Escola de Engenharia, à qual ainda estava submetido o curso – através do Departamento de Técnicas Construtivas – , constituiu formalmente os Departamentos de Composição e de Teoria e História da Arquitetura , contratando arquitetos para cumprir as funções docentes e administrativas referentes a estas áreas.

 Na conjuntura do pós-golpe de 64, a

REFORMA UNIVERSITÁRIA de 1969 definiu a criação do Setor de Tecnologia da UFPR, além da transformação da antiga EEP no Curso de Engenharia, com várias especialidades organizadas em Departamentos. O Curso de Arquitetura e Urbanismo – CAU ficou submetido à direção do Setor, tendo seu Departamento (DARQ) constituído em 5/10/1973, a partir da fusão dos dois anteriores.

A década de 1970 foi decisiva na história

da arquitetura paranaense, quando da

ampliação do seu mercado de trabalho,

assim como diversas premiações obtidas

em concursos por arquitetos do Paraná,

inclusive professores do CAUUFPR.

 Nessa época, houve também a bem-

sucedida e continuada administração de Jaime Lerner (1937-) na Prefeitura de Curitiba e a institucionalização do processo de planejamento na cidade. Ocorreu a criação do curso da PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ – PUCPR , em 1975, além dos 02 cursos de Londrina, no norte do Estado: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA – UEL e CESULON ou atual CENTRO UNIVERSITÁRIO FILADÉLFIA – UNIFIL.

O estabelecimento de um novo Currículo

Mínimo para a área de Arquitetura e

Urbanismo pela Portaria n. 1770/94 do

MEC, promoveu a possibilidade da

primeira reformulação curricular do

CAUUFPR, cuja necessidade já vinha

sendo sentida desde seu aniversário de

20 anos, em 1982. Elaborado entre 1994

e 1995, o novo Currículo foi implantado no

ano letivo de 1996.

 Após uma década de aplicação

desse Currículo e diversas alterações no quadro educacional brasileiro, fez-se necessária uma reformulação em 2009 e, finalmente, a partir da sua avaliação após cinco anos, na implantação do atual Currículo no ano letivo de 2014. Funcionando em sistema integral e semestralizado, a carga horária total passou a ser de 3.960 horas, assim distribuídas:

 Disciplinas obrigatórias – 3.600 h  Disciplinas optativas – 180 h  Atividades complementares – 180 h

Da carga horária obrigatória (3.600 h), estabelece-se 180 horas destinadas ao ESTÁGIO SUPERVISIONADO – o que corresponde à carga curricular mínima, a qual deve ser cumprida obrigatoriamente durante o 3º e 4º anos do curso, excluindo estágios extra-curriculares – e 180 horas para o TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO. Por sua vez, as ATIVIDADES FORMATIVAS COMPLEMENTARES podem ser cumpridas no decorrer de todo o curso, respeitando-se o seguinte limite validável de horas, previsto no Projeto Pedagógico em vigência:

ATIVIDADES LIMITE

Atividades de extensão 60 h Atividades de monitoria 120 h Disciplinas eletivas ofertadas por outros cursos da UFPR

60 h

Participação em iniciação científica e/ou em extensão

120 h

Participação em congressos, seminários, exposições e afins

30 h

Participação no Programa Especial de Treinamento (PET)

120 h

Visitas técnicas 10 h Estágios supervisionados não-obrigatórios

120 h

Representação acadêmica 30 h Participação/Premiação em concursos nacionais e internacionais de estudantes

30/60 h

Semestralmente, o DEPARTAMENTO DE

ARQUITETURA E URBANISMO – DAUUFPR

oferece DISCIPLINAS OPTATIVAS , além

das obrigatórias pertencentes ao Currículo

Pleno do curso, as quais variam conforme

a disponibilidade de horário e docentes. O

atual Projeto Pedagógico prevê as

seguintes disciplinas:

 Arquitetura de Madeira  Arquitetura Latino-Americana  Arquitetura Paranaense  Arquitetura Portuguesa Contemporânea  Arte no Brasil  Ateliê Vertical  Desenho de Observação  Detalhes Construtivos  Dinâmicas Urbanas e Impactos Socioambientais  Elementos Arquitetônicos  Espaços Públicos na Metrópole Contemporânea  Geoprocessamento para o Planejamento Urbano  História da Habitação e Mobiliário  Intercâmbio  Linguagem Brasileira de Sinais (Libras)  Mercado Imobiliário e Estruturação da Cidade  Metodologia Científica  Metodologia de Projeto  Perspectiva  Planejamento da Paisagem  Produção da Cidade e da Moradia no Brasil  Técnicas de Representação na Arquitetura  Técnicas de Representações Digitais  Tópicos Especiais em Arquitetura e Urbanismo

Atualmente, o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR conta com cerca de 30 professores efetivos, sendo 1/3 contratado em regime de Dedicação Exclusiva – DE. Mais de 30% do corpo docente são doutores, sendo o restante constituído por mestres e especialistas. Há ainda professores substitutos (temporários) e visitantes.

 O DAUUFPR é administrado por um

Chefe de Departamento eleito dentre os professores efetivos integrantes do mesmo e com gestão de 02 anos. Já as questões acadêmicas são dirimidas pelo Colegiado do CAUUFPR, composto por todos os docentes que ministram aulas no curso de graduação – sendo renovado anualmente – e dirigido pelo Coordenador de Curso , eleito dentre os professores efetivos e com gestão também de 02 anos.

(^33)

E EXEXERRCCÍÍCCIIOO (^) PPROROFFIISSSSIIOONNAALL

Sendo uma profissão regulamentada por

lei, todo indivíduo formado em arquitetura

e urbanismo no Brasil está submetido às

determinações do CONSELHO DE

ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL –

CAU/BR, o qual se desmembrou do

Sistema CONFEA/CREA a partir de 2011,

com a Lei Federal n. 12.378, de 31 de

dezembro de 2010.

 Os profissionais brasileiros defendem

a manutenção da regulamentação profissional , tanto como forma de garantir o controle do exercício ilegal como também como valorização do trabalho qualificado e o controle da atuação de estrangeiros, além do compromisso da responsabilidade técnica e social da profissão.

Além do Diploma emitido por uma

Instituição de Ensino Superior (IES)

reconhecida pela MEC, para atuar no

mercado de trabalho, o arquiteto

necessita possuir o REGISTRO

profissional, emitido pelo CAU estadual a

que está vinculado – ou obter um visto,

em caso de outro Estado – , o qual é

atualmente conferido a todos aqueles

diplomados em escolas reconhecidas.

 Ao exercer a profissão, pode estar

empregado em uma firma ou prestar serviços através de uma das alternativas legais atualmente existentes no país: como autônomo, em uma empresa, em cooperativa ou em uma organização não-governamental (ONG).

Cada forma de atuação como arquiteto e

urbanista no Brasil tem as suas

exigências, seus pontos positivos e

negativos; e está mais adequada a

determinado perfil profissional.

 Para trabalhar como AUTÔNOMO , o

profissional, depois de obter a carteira de habilitação profissional e o Registro no CAU (provisório ou definitivo), deve se inscrever no Cadastro Econômico Municipal da Prefeitura para a obtenção do Registro da Atividade Econômica de Arquiteto Autônomo.

Assim, obtém-se o Alvará de Funcionamento de sua atividade e passará a contribuir com o Imposto Sobre Serviços (ISS). Também se faz o cadastro como autônomo em um posto do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS , passando a contribuir mensalmente com a Previdência.

O ESCRITÓRIO DE ARQUITETURA é

basicamente uma firma de prestação de

serviços técnico-profissionais que, de

acordo com a legislação brasileira, pode

se organizar de diversas formas, sendo as

mais comuns como: Firma Individual,

Sociedade Civil Limitada ou Sociedade

Anônima. Existem algumas alternativas

para organizar a produção e o trabalho de

um escritório de arquitetura, através do

estabelecimento de cargos:

Arquiteto supervisor Mais de 10 anos

Arquiteto coordenador De 7 a 10 anos

Arquiteto sênior De 5 a 7^ anos

Arquiteto pleno De 3 a 5 anos

Arquiteto júnior Menos de 3 anos

Arquiteto trainée Recém-formado

 Quanto à REMUNERAÇÃO

PROFISSIONAL , a Resolução do CAU/BR n. 38, de 9 de novembro de 2012, dispõe sobre a fiscalização do pagamento do Salário Mínimo Profissional (SMP) a todos os arquitetos e urbanistas brasileiros, empregados de empresas públicas e privadas. Este deverá ser calculado conforme a jornada de trabalho do profissional, que é fixada no contrato de trabalho ou determinação legal vigente.

Respeitando o Art. 7º, Inciso V, da

Constituição Federal de 1998, que prevê a

existência de um piso salarial proporcional

à complexidade do trabalho, a Resolução

do CAU/BR garante a aplicabilidade do

SMP e estabelece em seu Art. 5º, para

uma jornada de trabalho de 6 horas/dia, o

valor de 6 (seis) vezes o salário-mínimo

(SM) em vigor no país.

 Quando a jornada de trabalho for

inferior a 6 horas/dia, o valor do SMP continuará sendo de 6 salários-mínimos, independente do contrato de trabalho. Se for superior a 6 horas/dia, segundo o Art. 6º, deverá ser acrescido de 25% para cada hora excedente. Assim, o calculo se dá da seguinte forma:

SMP = [6 + Nh x 1,25] x SM

, sendo Nh o número de horas excedentes a 6 h/dia

Por exemplo: para uma jornada de 8 horas/dia (das 8 às 12h e das 14 às 18h), ou seja, com 2 horas excedentes à jornada-padrão, o SMP será de 8, vezes o salário-mínimo em vigor.

O SALÁRIO-HORA dos arquitetos segue a mesma regra estabelecida para o cálculo do salário-hora dos demais trabalhadores, ou seja, o valor do salário mensal dividido por 30 dias dividido pelo número de horas/dia.

 Como empregado em um

determinado estabelecimento, o arquiteto e urbanista tem direito a todas as normas coletivas da categoria que integra como empregado. A CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS – CLT assegura todos os reajustes salariais, horas-extras, vantagens e condições de trabalho estabelecidos legalmente.

Quando o arquiteto não trabalha como

empregado, mas sim como autônomo,

segundo a ASBEA (2000), a remuneração

dos seus serviços como profissional ou

escritório corresponderá a um percentual

do custo da obra, que varia de 3 a 7%,

conforme a quantidade de CUB’s (valor

vigente do Custo Unitário Básico para o

m^2 de construção divulgado mensalmente

pelos Sindicatos da Indústria de

Construção Civil – SINDUSCON ).

P PEERRFFIILL DDOOSS (^) AARQRQUUIITTEETTOOSS

Em pesquisa divulgada em 2013 pela

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS – FGV ,

existem no país pouco mais de 83.

arquitetos regularmente registrados no

país, o que equivale a cerca de 1 arquiteto

para cada 25.000 brasileiros

2

. Desse total:

 39% homens e 61% mulheres, sendo que, dos homens, 48% ganham acima de 8 (oito) salários-minimos, enquanto entre as mulheres, somente 29% possuem tal renda, o que demonstra desigualdade de gênero;

 54% estão na Região Sudeste; 23% na Região Sul; 12% na Região Nordeste; 8% na Região Centro-Oeste; e apenas 3% na Região Norte. Isto aponta grande desigualdade em distribuição territorial. No Paraná, atualmente, há cerca de 5.700 arquitetos registrados no Estado;

 35% trabalham com projeto de arquitetura e urbanismo; 16% em construção; 15% em interiores; 9% em patrimônio histórico; 5% no funcionalismo público; 4% em planejamento urbano e regional; 3% em arquitetura paisagística; 3% em ensino e, o restante (10%), em múltiplas áreas ou afins;

 49% são autônomos e empregadores; 23,2% empregados regulares; 8,6% empregados sem carteira assinada; 6,2% funcionários públicos; 8,5% aposentados e 4,5% desempregados;

 41,3% migraram do Município de origem e 19,7% migraram do Estado de origem;

 88,9% são brancos; 71,6% católicos; 64,8% contribuem com a Previdência Social; 62,9% vivem em grandes metrópoles; 57,2% são casados e 44% consideram-se chefes de família.

No ranking das carreiras no Brasil, a de arquiteto e urbanista está em 21º lugar em remuneração, 25º lugar em empregabilidade e 45º lugar em carga de trabalho semanal.

(^2) Em nível de comparação, nos EUA, há 1 arquiteto para cada 1.300 americanos e, na Europa, 1 para cada 1. habitantes. A distribuição nos países europeus é desigual, pois há 1 arquiteto para cada 2.000 britânicos, 1. holandeses, 1.100 franceses ou espanhóis, 800 alemães, 600 portugueses e 400 italianos. Enquanto isso, na Ásia, se há 1 arquiteto para cada 2.300 turcos, há 1 arquiteto para cada 40.000 chineses (2013).