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Fotografia - Annie Leibovitz, Manuais, Projetos, Pesquisas de Fotografia

Resenha, Relatório e Conclusão sobre a obra fotográfica de Annie Leibovitz, baseado em seu documentário, para o curso de Publicidade e Propaganda e Marketing

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 02/05/2020

MatheusVargas
MatheusVargas 🇧🇷

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FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
PUBLICIDADE E PROPAGANDA 5º SEMESTRE
Disciplina: Fotografia Aplicada a Publicidade e Propaganda
Mattheus Vasconcelos – R.A: 3248556709112
Trabalho apresentado ao curso de
Publicidade e Propaganda da Faculdade
Anhanguera como nota para o
bimestre da disciplina de Fotografia
Aplicada a Publicidade e Propaganda
Profª Arison Nagamoto
São José dos Campos
2020
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FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

PUBLICIDADE E PROPAGANDA 5º SEMESTRE

Disciplina: Fotografia Aplicada a Publicidade e Propaganda

Mattheus Vasconcelos – R.A: 3248556709112

Trabalho apresentado ao curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Anhanguera como nota para o 1º bimestre da disciplina de Fotografia Aplicada a Publicidade e Propaganda – Profª Arison Nagamoto São José dos Campos 2020

Relatório

TITULO

DOCUMENTÁRIO: ANNIE LEIBOVITZ, A VIDA ATRAVÉS DAS LENTES

(ANNIE LEIBOVITZ, LIFE THROUGH A LENS 2006, título original) DURAÇÃO 01h19’35’’ TEMA Documentário biografico FONTE Retirado do YouTube Introdução “Qual é a vida do fotógrafo?” “É a vida vista através das lente.”, afirmou Annie a repórter enquanto dirigia. Bem no começo do documentário, Annie Leibovitz irá fotografar a atriz, modelo e cantora estadunidense Kirsten Dunst para a revista Vogue, vestida de Maria Antonieta, e a cena construída pela produção com os modelos todos pomposos, vestidos ao caráter da época impressionaram a fotógrafa. Ela parava de fotografar por alguns segundos para contemplar o que estava a sua frente, “Está muito lindo, perfeito”. Achado a cena incrível decidiu tirar mais fotos em vários formatos. Desde o começo até o fim do documentário ela demonstrou uma coisa que todo fotógrafo deve ter, além de técnica e conhecimento histórico e estético: a paixão, principalmente ao olhar uma cena como um todo, e contemplar o que parece fotogênico. Ela demostrava encanto pelo conjunto daquele cenário artificialmente monárquico enquanto clicava no botão da máquina. Outra coisa que me chamou a atenção, ainda na cena anterior, é a minuciosidade de Annie. Reparando na calça branca dos modelos e achando que eles casavam com as cores do ambiente, os vasos cheios de flores que ela pediu para deixar em uma posição que não fosse cobrir as roupas, pedindo para que Kirsten olhasse para um dos modelos e vice versa, ela reparava em cada detalhe para que todos os elementos fossem um único elemento, uma única imagem, e que ajudassem a contar uma história.

“Essa é uma das imagens que sintetizam o estilo de Annie não apenas pela irreverência e pelo resultado plástico. Em vez de buscar uma “verdade interior” do retratado, ela faz uma leitura de sua “persona”. No caso de Whoopi, parte de um clichê da vaidade feminina, o banho de leite, e o usa num jogo puramente estético entre o preto e o branco, desmontando qualquer ideia preconceituosa em relação ao reinado de uma estrela de pele negra. Whoopi entendeu a ironia: “Os gatos me seguiram durante semanas”, comentou ela.” – Uma matéria da IstoÉ Vale uma menção honrosa a essa foto de John Lennon e Yoko Ono, foto feita cinco horas antes de ser assassinado. Ela foi idéia da própria Annie, mostrar a vulnerabilidade do cantor em relação ao amor. Essa foto foi usada na capa de uma edição da Rolling Stones, sem título, escritas, sem nada, só a foto e a logo da revista. Esta obra foi considerada a Pietà contemporânea. Isso é mostrado nos momentos finais do documentário. Citações

Robert Frank, o pai da fotografia 35mm dos EUA, e Cartier-Bresson, que tinha o mesmo peso na Europa. Ambos popularizaram o uso de câmeras pequenas e tornaram a fotografia portável, mais relaxada e fluida. Trabalhou com a revista Rolling Stones que estava nascendo, criada por jovens cheios de disposição e vontade para experimentar. Eles exploravam todas as possíveis subculturas, os hipsters, drag queens e prostitutas, e muitos de lá usavam muitas drogas, não tanto pela brisa que davam, mas mais para se manterem ativos. Numa viagem que o repórter máximo da Rolling Stones, Hunter Thompson, iria fazer para entrevistar o ex- beattle, John Lennon, Annie insistiu para ir junto, e acabou conseguindo e tirando uma foto icônica que virou capa da edição do mês. Após isso virou fotógrafa oficial da revista, brilhando ao lado de Hunter e fazendo várias matérias ao lado dele. “Para fazer a melhor possível daquilo em que estou trabalhando tenho de estar dentro da coisa. Ela tem de me cercar. O melhor tipo de fotografia é o que cerca você. Você se torna parte daquilo.”. Sua mãe fora dançarina houvera apresentado a Annie a duas dançarinas, Barbara Morgan e Martha Graham, além disso lhe deu aulas de dança quando pequena. Alguns de suas fotos são capturas do movimento e de sua beleza. Quando saiu em turnê com a banda Rolling Stones ela tirou várias fotos de Jagger pulando e saltando. “Comecei a entender que a dança não podia ser fotografada. Como era maravilho ela não poder ser fotografada. Havia algo lindo em ir àquele lugar e perceber que você fazia um tipo de fotografia de um momento. Era essa a arte que vivia no ar.”.

Após Annie fazer uma foto de capa para a Rolling Stone com Bette Midler numa cama de rosas ela foi chamada para um projeto da revista Life para uma seção com poetas. Assim ela aprendeu a fazer fotos poéticas, a captar a poesia interior do outro e externizá-la em sua fotografia. Sobre uma foto que fez: “Robert Penn Warren, por exemplo, escrevia sobre a morte, eu queria tirar a roupa dele porque queria ver dentro dele, seu esqueleto...e comecei a entender que podia incorporar a poesia, incorporar algo sobre a pessoa na imagem, na fotografia.” Conclusão Sua fotografia é muito diversa, as vezes com contraste entre o cômico e o crítico, outras vezes só irônico, e quase sempre icônico. Fotografou inúmeros famosos, fazendo referencias a outras obras, no cinema, na literatura e na pintura. Buscou referencias em quase tudo e assim se tornou um ícone da cultura pop ao criar obras pop. E não se contentou em retratar, mas sempre procurou algo a mais.