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Roteiro para atendimento e manejo de diarréia na infância
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Pesquisar sangramento espontâneo de pele ou induzido (prova do laço, condição clínica especial, risco social ou comorbidades).
Sinais de alarme presentes e sinais de gravidade ausentes
Em leito de internação até estabilização
Em leito de UTI até estabilização – mínimo de 48h.
Dengue sem sinais de alarme, sem condição especial, sem risco social e sem comorbidades.
Ambulatorial.
A critério médico.
Hidratação oral
60 mL/kg/dia, sendo 1/ com sais de reidratação oral e no início com volume maior. Para os 2/3 restantes, orientar a ingestão de líquidos caseiros (água, suco de frutas, soro caseiro, chás, água de coco etc.).
Dengue sem sinais de alarme, com condição especial, ou com risco social e com comorbidades.
Em leito de observação até resultado de exames e reavaliação clínica.
Hemograma completo: obrigatório.
Hidratação oral (conforme Grupo A) até o resultado dos exames.
Retorno diário para reavaliação clínica e laboratorial (até 48 horas após a remissão da febre). Manter hidratação oral.
Os sinais de alarme e agravamento do quadro costumam ocorrer na fase de remissão da febre. Retorno imediato na presença de sinais de alarme ou no dia da melhora da febre (possível início da fase crítica); caso não haja defervescência, retornar no 5.o^ dia da doença. Entregar cartão de acompanhamento de dengue.
*Condições clínicas especiais e/ou risco social ou comorbidades: lactentes (<24 meses), gestantes, adultos >65 anos, hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc), asma, obesidade, doenças hematológicas crônicas, doença renal crônica, doença ácido péptica, hepatopatias e doenças autoimunes. Esses pacientes podem apresentar evolução desfavorável e devem ter acompanhamento diferenciado.
Hematócrito normal Tratamento ambulatorial.
Iniciar hidratação dos pacientes de imediato de acordo com a classificação, enquanto aguardam exames laboratoriais. Hidratação oral para pacientes dos grupos A e B. Hidratação venosa para pacientes dos grupos C e D.
Iniciar reposição volêmica imediata (10 mL/kg de soro fisiológico na primeira hora), em qualquer ponto de atenção, independente do nível e complexidade, mesmo na ausência de exames complementares.
Melhora clínica e laboratorial. Sinais vitais e PA estável, diurese normal e queda do hematócrito.
Reavaliação clínica após 1 hora.
Reavaliação clínica e laboratorial após 2 horas.
Reposição volêmica (adulto e criança). Iniciar imediatamente fase de expansão rápida parenteral, com soro fisiológico a 0,9%: 20 mL/kg em até 20 minutos, em qualquer nível de complexidade, inclusive durante eventual transferência para uma unidade de referência, mesmo na ausência de exames complementares.
Se resposta adequada, tratar como grupo C.
Paciente precisa preencher todos os seis critérios a seguir:
Após preencher critérios de alta, o retorno para reavaliação clínica e laboratorial segue orientação, conforme grupo B. Preencher e entregar cartão de acompanhamento.
Interromper ou reduzir a infusão de líquidos à velocidade mínima necessária se:
consultar o manual do Ministério da Saúde para conduta em condições clínicas especiais (cardiopatas e hipertensos, usuários de antiagregantes e anticoagulantes).
ATENÇÃO
:^ pacientes idosos ou na presença de comorbidades, como as cardiopatias e insuficiência renal, precisam adequar os volumes de hidratação caso a caso, evitando sobrecargas de volume.
Após uma hora: reavaliar o paciente (sinais vitais, PA, avaliar diurese – desejável 1 mL/kg/h). Manter hidratação IV 10 mL/kg/h (soro fisiológico a 0,9%) na segunda hora. Até avaliação do hematócrito (que deverá ocorrer em até duas horas da reposição volêmica).
Melhora clínica e laboratorial após a(s) fase(s) de expansão
Resposta inadequada caracterizada pela persistência do choque. Avaliar hematócrito.
Hematócrito em elevação.
Persistência do choque.
Hematócrito em queda.
Utilizar expansores plasmáticos (albumina 0,5-1 g/kg); preparar solução de albumina a 5% (para cada 100 mL desta solução, usar 25 mL de albumina a 20% e 75 mL de SF a 0,9%); na falta desta, usar coloides sintéticos, a 10 mL/kg/hora.
Com resolução do choque, ausência de sangramento, mas com surgimento de outros sinais de gravidade, observar:
Investigar hemorragia e coagulopatia de consumo Se hemorragia, transfundir concen- trado de hemácias (10 a 15 mL/kg/dia). Se coagulopatia, avaliar a necessidade de uso de plasma fresco (10 mL/kg). Vitamina K endovenosa e criopecipitado (1 U para cada 5-10 kg). Transfusão de plaquetas apenas nas seguintes condições: sangramento persistente não controlado, depois de corrigidos os fatores de coagulação e do choque, e com trombocitopenia e INR > que 1,5 vez o valor normal.
Relato de febre, usualmente entre dois e sete dias de duração, e duas ou mais das seguintes manifestações: náusea, vômitos; exantema; mialgia, artralgia; cefaleia, dor retro-orbital; petéquias; prova do laço positiva e leucopenia. Também pode ser considerado caso suspeito toda criança com quadro febril agudo, usualmente entre dois e sete dias de duração, e sem foco de infecção aparente.
Sem melhora do hematócrito ou dos sinais de hemodinâmicos
Hemoconcentração ou sinais de alarme Conduzir como
Melhora clínica e de hematócrito. Retornar para fase de expansão do grupo C.