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Guias e Dicas
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Fisioterapia Pélvica, Notas de estudo de Fisioterapia

Este PDF possui resumo sobre fisiologia do assoalho pélvico, disfunções que o acomete e atuação fisioterapêutica no tratamento, envolvendo exercícios e eletroterapia.

Tipologia: Notas de estudo

2023

À venda por 09/07/2025

leticia-gomes-ovy
leticia-gomes-ovy 🇧🇷

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Anatomia e Fisiologia Pélvica
A
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Feminina
Genitália Externa
monte do púbis;
grandes lábios;
pequenos lábios;
clítoris;
vestíbulo
Masculina
monte do púbis;
pênis (glande);
saco escrotal (testículos).
Períneo
É a parte externa com genitália e ânus, da
sínfise púbica até sulcos interglúteos,
composto por músculos.
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a
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anteriormente;
membrana perineal + fáscia
superficial de Colles;
órgãos genitais externos e
urogenital : diferença anatômica
entre os sexos.
T
rígono
a
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posterior;
reto + duas fossas isquioanais:
sustenta os movimentos do
diafragma pélvico;
canal anal;
musculatura forte: colocação de
eletrodos;
Pelve
osso + ligamentos + músculos;
músculos pélvicos + auxiliares: em
doenças (endometriose por ex)
estão alterados.
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1. ilíaco;
2. ísquio;
3. púbis;
4. sacro.
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P
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Responsáveis pela estabilização estática
da pelve.
Ligamentos iliolombares
limitam a inclinação lateral do
tronco;
responsáveis pelo funcionamento
de L5 - sacro.
Ligamentos sacroilíacos anteriores
limitam a nutação: anteversão;
Ligamentos sacroilíacos posteriores
limitam a contranutação:
retroversão.
Ligamentos sacrotuberoso e
sacroespinhoso
Letícia Gomes
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Anatomia e Fisiologia Pélvica

Anatomia

Feminina

→ Genitália Externa

● monte do púbis;

● grandes lábios;

● pequenos lábios;

● clítoris;

● vestíbulo

Masculina

● monte do púbis;

● pênis (glande);

● saco escrotal (testículos).

Períneo

É a parte externa com genitália e ânus, da

sínfise púbica até sulcos interglúteos,

composto por músculos.

→ Trígono urogenital

● anteriormente;

● membrana perineal + fáscia

superficial de Colles;

● órgãos genitais externos e

urogenital : diferença anatômica

entre os sexos.

→ Trígono anal

● posterior;

● reto + duas fossas isquioanais:

sustenta os movimentos do

diafragma pélvico;

● canal anal;

● musculatura forte: colocação de

eletrodos;

Pelve

● osso + ligamentos + músculos;

● músculos pélvicos + auxiliares: em

doenças (endometriose por ex)

estão alterados.

Ossos Pélvicos

1. ilíaco;

2. ísquio;

3. púbis;

4. sacro.

Ligamentos Pélvicos

Responsáveis pela estabilização estática

da pelve.

Ligamentos iliolombares

● limitam a inclinação lateral do

tronco;

● responsáveis pelo funcionamento

de L5 - sacro.

Ligamentos sacroilíacos anteriores

● limitam a nutação: anteversão;

Ligamentos sacroilíacos posteriores

● limitam a contranutação:

retroversão.

Ligamentos sacrotuberoso e

sacroespinhoso

● do sacro ao túber isquiático e

espinha isquiática respectivamente;

● limitam a nutação.

→ Ligamentos Genito-urinários

Os ligamentos interagem com músculos,

apresentando função dinâmica e

elasticidade na micção, evacuação e

continência.

Ligamento úterosacro

● do colo uterino ao sacro;

● sustentação e fixação do útero e

bexiga:

*na endometriose nesse local, pode

ocorrer a retirada do ligamento e

consequentemente a bexiga fica instável

podendo levar a incontinência urinária.

Ligamento pubouretral

Ligamento uretropélvicos

→ Distensão dos Ligamentos

● pode ser congênita, pelo

envelhecimento (alteração de

colágeno), esforços crônicos, lesões

do parto vaginal, miomas,

incontinência urinária, sobrepeso.

quedas (aumenta mobilidade cóccix

e músculos), etc.

Músculos - Atuam na Pelve

Não fazem parte da MAP, mas atuam na

pelve estabilizando e realizando

movimentos.

● iliopsoas;

● glúteo máximo → acessório

● quadrado lombar;

● abdominais: reto abdominal,

oblíquo externo e interno, transverso

do abdômen → acessório

● multifídeos;

● obturador interno: re + abd;

● psoas: flexão de quadril;

● piriforme: re + abd.

Musculatura do Assoalho Pélvico

MAP

● sustentação das vísceras pélvicas;

● resistem ao aumento da pressão

intra abdominal nos esforços

(espirros, tosse…);

● mantêm o tônus vaginal: importante

para relações sexuais);

● mantêm a continência de urina,

gases e fezes;

● formada pelo diafragma pélvico e

diafragma urogenital.

Diafragma Pélvico

● Músculo Levantador do Ânus:

pubococcígeo + puborretal (forma o

hiato urogenital) + iliococcígeo

Mm Coccígeo (ísquiococcígeo);

Fáscias dos músculos

● Função: sustentar órgãos pélvicos e

impedir seu prolapso.

Diafragma urogenital - mais superficial

● útero retrovertido (mais propenso a

prolapso de queda)

útero vertical (mais propenso a

prolapso de queda)

útero antevertido (parcial)

útero anteversofletido (normal)

Órgãos do SRF

Mama

● órgão acessório ● sexualidade feminina e amamentação ● ductos entupidos: mastite; ● tecido glandular que secreta leite ● mamilo é a abertura dos ductos lactíferos ● aréola: glândulas sudoríparas e sebáceas: lubrificação e proteção

Ureteres

● tubo que liga a pelve renal à bexiga ● mede de 25 a 30cm de comprimento

Uretra

● tubo muscular que conduz a urina da bexiga ao meio externo ● revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco ● óstio externo da uretra

Uretra

→ Feminina

● 3 a 4 cm ● colo vesical até o meato urinário externo ● esponja vascular (submucosa) ● capa de mm liso e fibroelástico ● epitélio de transição (mucosa)

→ Masculina

● 20cm ● canal comum à micção e ejaculação ● 3 partes: prostática + membranosa

  • esponjosa

1. Prostática

● 3cm ● mm esfíncter interno ● colículo seminal: ductos ejaculatórios

2. Membranosa

● 1 a 2cm ● atravessa a musculatura do assoalho pélvico ● atuamos no m. esfíncter externo

3. Esponjosa

● porção extensa ● bulbo, corpo peniano e glande ● corpo esponjoso

Bexiga

● órgão oco e elástico, ● m. detrusor: formada por fibras musculares lisas que entrelaçam no corpo principal da bexiga ● na mulher capacidade é menor que no homem: M: 500ml H: 500ml ● dupla função: reservatório de urina e proporcionar contração eficaz promovendo o esvaziamento ● fibras musculares do detrusor + trígono: colo vesical ● colo vesical se estende à uretra posterior, originando o segmento vesicoureteral ● Esfíncter interno: controle involuntário que previne o esvaziamento ● Esfíncter externo: controle voluntário que permite resistência à necessidade de urinar *se a pessoa urinar muito, não vai esperar juntar a média prevista de distensão e contração → cérebro começa a dar estímulos para que isso aconteça; *se acumular muito: músculo distende muito, diminuindo capacidade de contração (dor ao urinar) → cérebro começa a dar estímulos para que isso aconteça; *resto de urina na bexiga: se deposita na base → cristais na base → infecção urinária; *infecção urinária: urgência miccional ; *antibiótico: às vezes é necessário matar bactérias boas. *detrusor: músculo da bexiga, algumas doenças o afetam *endometriose pode adentrar as células da bexiga; *esfíncter interno e externo (se contraem para eliminar urina) precisam estar trabalhando bem + boa flexibilidade + contração da musculatura acessória do assoalho ao ficar apertado para ir ao banheiro: estímulo para a bexiga relaxar e não contrair;

Fisiologia da Micção

  1. Enchimento vesical ● bexiga (m. detrusor) precisa estar relaxada ● contração da musculatura do assoalho e esfíncter (externa): para não vazar ● primeiros 100 ml: primeiro estímulo ao cérebro e não tem contração do detrusor até 300 ml
  2. Primeira sensação para urinar ● metade de bexiga cheia ● inibição voluntária até um momento adequado
  3. Desejo miccional normal ● > 300ml
  4. Micção ● contração do detrusor ● relaxamento do esfíncter uretral e do assoalho pélvico ● aumento da pressão

→ Sacral-detrusor-esfíncter

● alça III ● sincronia entre contração do detrusor e relaxamento

→ Córtex cerebral - centro sacral

● controle voluntário da musculatura estriada do esfíncter uretral

Continência Urinária

→ Mecanismos de controle centrais

● informações processadas no córtex, tronco, ponto, segmentos torácicos e sacrais da medula espinhal ● inervação somática e autônoma para TU inferior

→ Mecanismos periféricos

● estruturas do TU inferior ● músculos, fáscias e ligamentos do AP

*Função detrusora

● Sinais de baixa complacência:

  • ir ao banheiro o tempo todo;
  • hiperativa → processo de ensinar o organismo a ir ao banheiro a noite → insônia → ciclo vicioso
  • parassimpático muito ativado;
  • retreinamento da bexiga, modificação comportamental: redução de líquidos estimulantes da bexiga → ciclo revirtuoso; - alimentos irritativos: café, chás, cerveja… - Sinais de alta complacência - urinar muito pouco (de 6 em 6 horas); - relaxamento excessivo; - pode ter distensão dos receptores;

INCONTINÊNCIA URINÁRIA

→ Insuficiência esfincteriana

→ Hiperatividade detrusora

→ Urgência Miccional

→ IU mista

→ Hipermobilidade uretral

Definição

É toda perda involuntária de urina pela uretra

→ IU pode estar relacionada com

● disfunção sexual ● perda urinária durante o ato sexual (IU coital) ● infecções perianais ● candidíase ● celulite ● dermatite de contato (urina em contato com a pele) ● fraturas (idosos)

Epidemiologia

● 45% da população feminina ● 50% IUE ● 20% BH ● 30% sintomas mistos ● mais frequente: 3ª idade e SF ● 57% das mulheres entre 45 e 64 anos

Fatores de risco

Aumento da idade ● redução das fibras de colágeno ● maior prevalência de IU ● maior severidade dos sintomas Obesidade ● 3x mais prevalente Tipos de parto ● parto vaginal mal conduzido (lesões) Deficiência estrogênica ● atrofia urogenital - redução do fluxo sanguíneo - redução da coaptação (pressão) uretral Aumento da pressão intra abdominal ● pneumopatias ● constipação

Tabagismo

● tosse, irritação vesical

Deficiência nos tecidos de sustentação

● histerectomia (reduz a sustentação) ● prolapsos genitais

Neuropatias

● inervação ● diabetes

obs: Pacientes institucionalizados

são propensos a ter

→ Outros fatores

● etnia: mulheres brancas têm maior predisposição ● cirurgia uroginecológica ● doenças crônicas: pneumopatias (tosse) ● uso de medicamentos ● histórico de enurese (não conter a micção) na infância ● exercício físico de alto impacto

Classificação

  1. Incontinência Urinária de Esforço
    • IUE
  2. Incontinência Urinária de Urgência ou Hiperatividade do Detrusor - IUU ou HD
  3. Incontinência Urinária Mista - IUM

● redução da autoestima ● custo com tratamento

Avaliação Fisioterapêutica nas

Incontinências

Anamnese

**1. Dados de Identificação

  1. Perguntas** ● linguajar sem vulgaridade: “abre as pernas” e sim” afastar os pés, joelhos…” ● direcionar, não induzir: “quantas vezes faz xixi?”
  • pode contabilizar junto com o paciente por turnos se necessário;
  • paciente inseguro: pode dar papel para preencher; ● linguagem simples, acolhedora, sem teor de julgamento; ● criar vínculo de segurança; ● ouvir as histórias da paciente, considerando e respeitando valores culturais e educação recebida: fator emocional! **3. Condição de Saúde;
  1. Queixa Principal;
  2. HDA:**
  • quando e como começou;
  • situações que geram a perda de flatos/fecal/urinário;
  • intensidade: jato/gotas; volume (pequeno, médio, grande);
  • frequência;
  • uso de absorvente (quantidade). 6. Fatores Pessoais
  • marca, padrão menstrual, menopausa (fisiológica ou cirúrgica/medicamentosa); - G/P/A (gestação/parir/aborto): intercorrências, duração do trabalho de parto, puerpério; 7. Antecedentes Pessoais e Cirúrgicos - hábitos intestinais/ alimentares; - infecções urinárias: - sangramento ou irritação vaginal na infância - abuso sexual; - cirurgias. 8. Fatores Ambientais - medicamentos; - ambiente domiciliar/ trabalho e componente familiar (cuidador? estresses?) 9. Atividades: limitações 10. Participação: restrição

Exame Físico

  1. Avaliação postural + avaliação dinâmica: ● deambulação: pelve rotacionada por ex; ● desequilíbrios
  2. Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico: ● inspeção interna + inspeção externa; ● avaliação da MAP (aplicar escala). Avaliação Postural - estática ● “desequilíbrios” do quadril; ● avaliar alterações e desequilíbrios posturais, buscando questionar de onde podem estar vindo a causa ou o que está causando. Avaliação Dinâmica ● se necessário: avaliação cinético-funcional; ● força, encurtamentos musculares, retração de fáscias, síndromes miofasciais, etc; ● aplicação de testes: Thomas etc. → CIF -Diagnóstico Funcional ● Condição de Saúde: IU; ● QP: perda aos esforços

● Estrutura e função: hipermobilidade do colo vesical, fraqueza da MAp; ● Atividades: perda ao caminhar e tossir ● Participação: não vai a igreja; ● Fator pessoal: 85 anos, artrose; ● Fator Ambiental: rede de suporte baixa, banheiro longe EXAME DO PERÍNEO Preparação ● separar material a ser utilizado: 2 lençóis, caixa de luvas, lubrificante, modelos pélvicos, ficha de avaliação, diário miccional/fecal, questionários, sondas, recursos etc. *lubrificantes: específicos. ● explicar a finalidade do exame; ● explicar como será realizado: por modelos tridimensionais, desenhos e explicações verbais:

  • a contração que vamos pedir;
  • musculaturas;
  • passar tranquilidade. ● esclarecer passo a passo do exame:
  • diferenciar de outros exames ginecológicos;
  • quando o paciente for trocar de roupa: ficar do lado de fora (caso não precise de ajuda); ● paciente
  • posição ginecológica ou semelhante : mmii em tríplice flexão, pés apoiados na maca;
  • evitar expressões vulgares.
  • usar luvas durante todo o exame na inspeção, avaliação de sensibilidade ou toque vaginal/retal.
  • sempre pedir licença. Inspeção Pélvica ● estado geral e condições da pele (externa) e mucosa (interna)
  • coloração
  • sinais de irritação da pele: candidíase-não realizar exame;
  • corrimentos vaginal: vaginite (inflamatória) ou vaginose (bacteriana) *ex: candidíase vaginal (coceira, ardência ou dor ao urinar, vemelhidão, dor durante as relações sexuais e corrimento branco e espesso)
  • trofismo: lábios tróficos (fechados) x lábios hipotróficos/tróficos (flácidos e abertos) *palpação com 5º dedo ● cicatrizes, lesões (onde, direção…)
  • episiotomia, laceração perineal;
  • cicatriz, aderência e fibrose;
  • plicomas: dobra na prega anal (pele sobrando, causa de hemorroidas ou fissura anal);
  • varizes pélvicas, hemorroidas. *bolinha na imagem: bexiga + uretra -> limitações e restrições (câncer não usa eletroestimulação) ● abertura bulvar ● característica do óstio retal: aberto ou fechado: ● distância ano-vulvar: normal de 2,5 a 3 cm (mais estreito = musculatura fraca) ● contração muscular:
  • distopias ou prolapsos Inspeção ao Esforço (valsalva/tosse) ● mobilidade do óstio uretral; ● presença de prolapsos genitais; ● perda urinária, gases ou fezes; ● pedir tosse e observar → Contração: ● uso de mm acessória; ● apneia inspiratória? ● importante: a expiração durante a contração *prolapso retal:

Avaliação Funcional do

Assoalho Pélvico

Tônus *grau 5: pode ser vaginismo Força ● com dedo na cavidade, pedir paciente para puxar dedo, fingir que tá segurando urina/fezes; ● grau 0, 1 e 2: eletroterapia desde que não tenha contraindicação (infecção, feridas…); ● é importante ter elevação da musculatura → prolapso de bexiga pode impedir que isso ocorra mesmo tendo contração;

● pode acontecer de fazer mais repetições na próxima vez:

Avaliação Fisioterapêutica

as Incontinências

Diário Miccional

● tabela onde o paciente

anota:

- nº de micções diurnas e

noturnas (em ml);

- ingestão de líquido;

- perdas urinárias e situações;

Indicação

● avaliação;

● reeducação funcional da

bexiga;

● instabilidade do detrusor

(bexiga hiperativa também);

● IUE: quando frequência

urinária elevada ou

diminuída;

● reavaliação.

1: fiz xixi normalmente;

2: perda urinária por esforço;

urgência;

4: urgeincontinência;

5: noctúria;

enurese noturna

Pad test

Dor Crônica Pélvica

Dor Crônica Pélvica

É caracterizada como uma dor

localizada na região abdominal

inferior que pode estender-se por

toda a pelve, com duração de pelo

menos 6 meses e pode ter caráter

contínuo ou intermitente, podendo

estar intensificada no ciclo menstrual

ou relação sexual, interferindo

também em atividades habituais e

que necessita de tratamento clínico

ou cirúrgico.

● envolve muitos fatores: vísceras

pélvicas muito próxima das

outras → origem da dor

dificultada.

Fisiopatologia

● qualquer estrutura

abdominopélvica pode estar

envolvida: órgãos do trato

genital, fáscias, assoalho

pélvico…;

● pode ter dor na bexiga, útero,

reto e subir para região do

intestino;

● inflamação ou congestão em

órgãos reprodutivos;

● endometriose: principal causa

de dor pélvica;

Ciclo Menstrual

● hormônios: FSH, LH, estrógeno

e progesterona;

● cérebro - ovário - útero;

→ Fase folicular:

● sangue mais abundante;

● FSH liberado pelo SN e ovário

começa a produzir estrogênio;

● estrogênio:

  • desenvolvimento dos folículos:

crescendo;

  • um folículo desenvolve mais.

● meio do ciclo: LH liberado pelo

SN;

● ovulação;

● endométrio começa a espessar;

● pico de LH: óvulo sai;

→ Fase Lútea

● aumento da progesterona pelo

ovário; antes de “gestar”: útero

sem contrações para esperar

óvulo fertilizado;

● sem fecundação: menstruação.

Endometriose

● situação normal: endométrio

cresce no período menstrual,

descama e sai do canal vaginal;

● na endometriose, ao invés de

descer, ele volta = fluxo

retrógrado;

● é hormônio dependente:

aumenta espessura e sangue

independente de onde estiver

no corpo;

Focos de endometriose:

  • em qualquer lugar;
  • cresce como se estivesse no

útero;

  • quando mulher não engravida:

células não saem pela vagina;

  • focos são cicatrizes e

aderências na região

abdominal;

  • no ciclo posterior ao

surgimento do foco: inflamação

no local;

● infertilidade: devido aderência/

endometrioma no ovário;

● pode parar em qualquer região.

Sintomas e Sinais

● dor durante o período

menstrual: chega muito na fisio

com essa queixa;

● cansaço: pode ser devido

anemia;

● dor durante relação sexual:

pode acontecer vaginismo

como proteção e medo;

● focos no intestino: diarreia,

constipação, dor lombar;

● focos na bexiga: dor ao urinar;

● infertilidade: descobrem

quando tentam engravidar;

● padrão respiratório: abdominal

com enrijecimento do

diafragma.

Dor é multifatorial

● amplificadores: alimentos

inflamatórios (açúcar,

chocolate..) → fundamental

nutricionista;

● sedentarismo: célula adiposa;

● emocional;

● importante trabalho

multiprofissional: educação em

saúde;

Tratamento

● dienogeste: remédio;

● analgésicos;

● anticoncepcional;

● atividade física;

● alimentação anti inflamatória;

● fisioterapia;

● cirurgia:

  • retirar ovários, útero, parte do

intestino

“Olhe para o espelho! Quem você vê”

Avaliação

● dedo: tônus e 2 força (apertar),

coordenação contração

graduada resistência: aperta e

segura

● diferença de fibras musculares:

fibras de resistência

normalmente são fracas

● musculatura anal é mais forte

→ fica mais fraca por último

normalmente;

● seguir ficha.

Tratamento para Endometriose

Ambulatório Multi

● alimentação anti e inflamatória;

● emoções primárias:

  • são básicas, presentes desde o

nascimento;

  • alegria, tristeza, medo, nojo,

raiva e surpresa;

● emoções secundárias:

  • desenvolvemos;

Eletroterapia na Fisioterapia

Pélvica

Tecidos É importante saber em qual aplicamos para aplicarmos com a dosagem correta. Tecidos Excitáveis ● nervoso e muscular são mais; Tecidos pouco excitáveis ● epitelial, conjuntivo, adiposo e ósseo. Limiares das Correntes Elétricas

  1. limiar sensitivo: mecanorreceptores → encefalina
  2. limiar motor: fibras nervosas → serotonina
  3. limiar doloroso: fibras nervosas → opióides. Eletrodos Antes de escolher o eletrodo, é importante saber onde estimulamos, pois temos 3 tipos:
  • transcutâneo;
  • percutâneo;
  • endocavitário. Parâmetros ● cada frequência trabalhada estimula uma estrutura específica;
  1. nervo sensorial: 90 -110 Hz;
  2. nervo motor: 10 - 50Hz;
  3. músculo estriado: 30 - 50 Hz;
  4. músculo liso: 0 - 10 Hz;
  5. nervos simpáticos: 0 - 5 Hz;
  6. nervo parassimpático: 10 - 150 Hz. ● quanto mais mielinizada a fibra nervosa é mais superficial que a muscular, e esta característica influencia no momento da condução, além disso, o calibre também influencia pois quanto mais mineralizada a fibra mais excitável ela será. ● a corrente é inicialmente percebida pelos mecanorreceptores da pele depois que alcança as fibras nervosas. ● pode aplicar corrente mesmo em pacientes que possuem alterações de sensibilidade pois é preciso alcançar o nível motor e para isso é preciso observar a contração. ● é preciso passar o limiar sensitivo; ● o de 50HZ estimula praticamente 100% das fibras musculares; ● como ocorre a fadiga é melhor deixar a eletro para o final. Indicação Controle vesical ● neuromodulação: controlar a deficiência, realinhar, trazer para o equilíbrio; ● eletrodos transcutâneos e endocavitário; ● TENS; ● tibial posterior e parassacral; ● parâmetros:
  • F: 0- 10 Hz para simpático (preferência de 5 HZ);
  • F maior que 10 Hz para parassimpático;
  • largura de pulso: 200 - 500 us. Ativação da musculatura do assoalho pélvico ● controle e aumento da força muscular: corrente excitomotora;

● objetivo: causar contração muscular para melhorar o controle de contração → aumentar força; ● eletrodos: superfície e endocavitário; ● FES, corrente russa e corrente Aussie; ● parâmetros:

  • F: 30 - 50 Hz (colocar 50);
  • largura de pulso: 200 - 700 us;
  • tempo on e tempo off iguais ou dobro/triplo da on entre cada contração;
  • descanso de 1 - 2 minutos entre séries. → durante a contração voluntária: ● fibras do tipo I (resistência) são contraídas primeiro e depois as do tipo II (força); → durante contração por eletroterapia: ● fibras do tipo II são contraídas primeiro devido diâmetro maior; ● musculatura fadiga mais rápido.