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Guias e Dicas
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fisioterapia anatomia, Manuais, Projetos, Pesquisas de Anatomia

primeiros socorros,fisioterapia área da saúde

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 21/03/2020

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Curso Específico de Enfermagem p/EBSERH
Curso Específico de Enfermagem p/EBSERH
Curso Específico de Enfermagem p/EBSERH
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Equipe Professor Rômulo Passos | 2015
CURSO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM P/
EBSERH
Aula nº 9.2 Suporte Básico e Avançado de
Vida
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Equipe Professor Rômulo Passos | 2015

CURSO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM P/ EBSERH Aula nº 9.2 – Suporte Básico e Avançado de

Vida

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Aula nº 9.2 – Suporte Básico e Avançado de Vida

Amigo(a)!

Os temas Suporte Básico e Avançado de Vida sempre são cobrados nas provas do Instituto AOCP/EBSERH. Termos ainda a aula 9.3 sobre urgência e emergência para complementarmos os temas. Mantenha o estudo como foco e disciplina ! Profº. Rômulo Passos

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Chamar ajuda: Em ambiente extra-hospitalar, ligar para o número local de emergência (por exemplo, Sistema de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192) e, se um Desfibrilador Externo Automático (DEA) estiver disponível no local, ir buscá-lo.

Checar o pulso: Checar o pulso carotídeo da vítima em menos de 10 segundos. Caso a vítima apresente pulso, aplicar uma ventilação a cada 5 a 6 segundos, mantendo uma frequência de 10 a 12 ventilações por minuto, e checar o pulso a cada dois minutos. Se não detectar pulso na vítima ou estiver em dúvida , iniciar os ciclos de compressões e ventilações.

Iniciar ciclos de 30 compressões e 2 ventilações: Iniciar ciclos de 30 compressões e 2 ventilações (figura abaixo), considerando que existe um dispositivo de barreira (por exemplo, máscara de bolso para aplicar as ventilações). Compressões torácicas efetivas são essenciais para promover o fluxo de sangue, devendo ser realizadas em todos pacientes em parada cardíaca.  Compressões torácicas:  Posicione-se ao lado da vítima e mantenha seus joelhos com certa distância um do outro para que tenha melhor estabilidade;  Afaste ou, se uma tesoura estiver disponível, corte a roupa da vítima que está sobre o tórax para deixá-lo desnudo;  Coloque a região hipotenar de uma mão sobre o esterno da vítima e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a;  Estenda os braços e posicione-os cerca de 90º acima da vítima;  Comprima na frequência de, no mínimo , 100 compressões / minuto;Comprima com profundidade de, no mínimo, 5 cm ;

Figura - Rea lização de compressões e ventil a - ções (SBC, 2013).

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 Permita o retorno completo do tórax após cada compressão, sem retirar o contato das mãos com o mesmo;  Minimize interrupções das compressões;  Reveze com outro socorrista, a cada dois minutos, para evitar a fadiga e compressões de má qualidade; As manobras de RCP devem ser ininterruptas, exceto se a vítima se movimentar, durante a fase de análise do desfibrilador, na chegada da equipe de resgate, posicionamento de via aérea avançada ou exaustão do socorrista. No caso de uma via aérea avançada instalada, deve ser realizada compressões torácicas contínuas e uma ventilação a cada 6 a 8 segundos (8 a 10 ventilações por minuto).  Ventilações: Para não retardar o início das compressões torácicas , a abertura das vias aéreas deve ser realizada somente depois de aplicar trinta compressões. As ventilações devem ser realizadas em uma proporção de 30 compressões para 2 ventilações , com apenas um segundo cada, fornecendo a quantidade de ar suficiente para promover a elevação do tórax. Embora evidências de contaminação com a realização de ventilação boca a boca sejam mínimas, é indicado que o socorrista utilize mecanismos de barreira para aplicar as ventilações, como o lenço facial com válvula antirrefluxo, máscara de bolso (“pocket-mask”) ou bolsa-válvula- máscara. Independentemente da técnica utilizada para aplicar ventilações, será necessária a abertura de via aérea, que poderá ser

realizada com a manobra da inclinação da cabeça e elevação

do queixo (figura ao lado) e, se houver suspeita de trauma , a

manobra de elevação do ângulo da mandíbula. (^) Figura – Ma nobra da i nclinação da ca beça e el e- vação do queixo (SBC, 2013).

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Se disponível oxigênio complementar, deve-se conectar na bolsa-válvula-máscara assim que possível, de modo que ofereça maior porcentagem de oxigênio para a vítima.

Ventilação com via aérea avançada Quando uma via aérea avançada (por exemplo, intubação endotraqueal, combitube, máscara laríngea) estiver instalada, o primeiro socorrista irá administrar compressões torácicas contínuas, e o segundo socorrista irá aplicar uma ventilação a cada 6 a 8 segundos, cerca de 8 a 10 ventilações por minuto, em vítimas de qualquer idade. Não se devem pausar as compressões para aplicar as ventilações , no caso de via aérea avançada instalada.  Desfibrilação Desfibrilação precoce é o tratamento de escolha para vítimas em Fibrilação Ventricular (FV) de curta duração, como vítimas que apresentaram colapso súbito em ambiente extra-hospitalar, sendo este o principal ritmo de parada cardíaca nesses locais.

Figura - Tra ça do da Fi bri l a çã o Ventri cul a r gros s ei ra (SBC, 2013). Atenção! Fibrilação Ventricular é um tipo de arritmia cardíaca. Acontece quando não existe sincronicidade na contração das fibras musculares cardíacas (miocárdio) dos ventrículos. Desta maneira não existe uma contração efetiva, levando a uma consequente parada cardiorrespiratória e circulatória. A não existência da circulação do sangue impede a chegada de oxigênio e nutrientes ao miocárdio e a retirada do gás carbônico e produtos de metabolismo formados, diminuindo rapidamente a capacidade de contração cardíaca. Este círculo vicioso, se não revertido por tratamento imediato, leva à morte do organismo.

Figura - Demonstração da ventilação utilizando bolsa- vá l vula-máscara (SBC, 2013).

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A desfibrilação precoce é o único tratamento para parada cardiorrespiratória em fibrilação ventricular/taquicardia ventricular sem pulso , pode ser realizada com um equipamento manual (somente manuseado pelo médico) ou com o Desfibrilador Externo Automático (DEA), que poderá ser utilizado por qualquer pessoa, assim que possível. O DEA é um equipamento portátil, capaz de interpretar o ritmo cardíaco, selecionar o nível de energia e carregar automaticamente, cabendo ao operador apenas pressionar o botão de choque, quando indicado. Assim que o DEA estiver disponível, se o mesmo estiver sozinho, deverá parar a RCP para conectar o aparelho, porém, se houver mais do que um socorrista, enquanto o primeiro realiza RCP; o outro manuseia o DEA e, nesse caso, só será interrompida quando o DEA emitir uma frase como “analisando o ritmo cardíaco, não toque o paciente” e/ou “choque recomendado, carregando, afaste-se da vítima”.

Os passos para a utilização do DEA são descritos a seguir:

  1. Ligue o aparelho apertando o botão ON-OFF (alguns aparelhos ligam automaticamente ao abrir a tampa);
  2. Conecte as pás (eletrodos) no tórax da vítima, observando o desenho contido nas próprias pás, mostrando o posicionamento correto das mesmas;
  3. Encaixe o conector das pás (eletrodos) ao aparelho. Em alguns aparelhos, o conector do cabo das pás já está conectado. Nos primeiros 3 a 5 minutos de uma PCR em FV, o coração se encontra em ritmo de FV grosseira, estando o coração altamente propício ao choque. Após 5 minutos de PCR, diminui a amplitude de FV por causa da depleção do substrato energético miocárdico. Portanto o tempo ideal para a aplicação do primeiro choque compreende os primeiros 3 a 5 minutos da PCR.

Figura - Pos i cionamento das pás do DEA (SBC, 2013).

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Atenção! Nos casos de PCR por assistolia ou atividade elétrica sem pulso (AESP), não há indicação da desfibrilação. Nessas situações, outros tratamentos (medicações, marca-passos etc.) devem ser utilizados, de acordo com a causa da PCR.

Para não esquecer! De acordo com as diretrizes mais atuais da AHA (2010), durante a assistência de uma

pessoa com PCR, a recomendação é de 30 compressões para 2 ventilações de resgate, quando

o atendimento for realizado por um ou dois socorristas profissionais de saúde em

adultos; e de 15 compressões para 2 ventilações de resgate, quando o atendimento for realizado por dois socorristas profissionais de saúde em crianças e bebês. Vejamos detalhadamente como deve ser feita essa ação no esquema abaixo:

As s Diretrizes de 2010 da American Heart Association (AHA) para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) enfatizam, mais uma vez, a necessidade de uma RCP de alta qualidade, incluindo:

  • Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente" 100/minuto, como era antes).
  • Profundidade de compressão mínima de 2 polegadas (5 cm), em adultos, e de, no mínimo, um terço do diâmetro anteroposterior do tórax, em bebês e crianças (aproximadamente, 1,5 polegada [4 cm] em bebês e 2 polegadas [5 cm] em crianças). Observe que a faixa de 1 a 2 polegadas não é mais usada para adultos, e a profundidade absoluta especificada para crianças e bebês é maior do que nas versões anteriores das Diretrizes da AHA para RCP e ACE.

Relação compressão e ventilação (até a colocação da via aérea avançada)

adultos 30:2 - > 1 ou 2 socorristas

crianças (^) 15:2 - > 2 socorristas profissionais de saúde 30:2^ - >^ Um socorrista

bebês (^) 15:2 - > 2 socorristas profissionais de saúde 30:2^ - >^ Um socorrista

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Agora, resolveremos as questões sobre o tema da AOCP e Instituto AOCP:

1. (IBC-RJ/AOCP/2013) Durante a Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP), as ventilações realizadas em paciente com via aérea avançada deve ser na frequência de a) 12 a 14 ventilações por minuto. b) 2 ventilações após 30 compressões. c) 8 a 10 ventilações por minuto. d) 1 ventilação após 15 compressões. e) 15 a 30 ventilações por minuto. COMENTÁRIOS: Com uso de via aérea avançada (nessa situação não há interrupção das compressões

torácicas), deve-se realizar uma ventilação a cada 6 a 8 segundos, ou seja, 8 a 10

ventilações/min. Por conseguinte, a letra C é a alternativa correta.

2. (HU-EBSERH/UFTM/IADES/2013) Assinale a alternativa que apresenta corretamente o algoritmo de parada cardiorrespiratória, fundamentada no ACLS. a) 30 compressões e 1 ventilação, ritmo de até 150 compressões por minuto. b) 15 compressões e 2 ventilações, ritmo de até 100 compressões por minuto. c) 30 compressões e 2 ventilações, ritmo de até 100 compressões por minuto. d) 30 compressões e 2 ventilações, ritmo acima de 100 compressões por minuto. e) 15 compressões e 2 ventilações, ritmo acima de 100 compressões por minuto. COMENTÁRIOS: O ACLS (Advanced Cardiovascular Life Support) ou Suporte Avançado de Vida em Cardiologia é baseado nas diretrizes da American Heart Association.

Profundidade das compressões torácicas

adultos no mínimo 2 polegadas (5 cm); crianças no mínimo 2 polegadas (5 cm); bebês no mínimo 1,5 polegadas (4 cm).

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De acordo com as Diretrizes da American Heart Association (2010), a Reanimação Cardio pulmonar (RCP) deve ser realizada, levando-se em consideração:

Item I. Incorreto. Profundidade de compressão mínima de 5 centímetros em

adultos; Item II. Correto. Frequência de compressão mínima de 100/minuto; Item III. Correto. Evitar excesso de ventilação; Item IV. Incorreto. O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração” era usado para avaliar a respiração após a abertura da via aérea. Todavia, devido à mudança da sequência da

RCP de “ABCD” para “CABD”, o procedimento "Ver, ouvir e sentir se ha respiração" foi

removido do algoritmo de RCP.

Nesses termos, o gabarito da questão é a letra C.

4. (HU-UNB/EBSERH/IBFC/2013) Após a intervenção cirúrgica, dependendo da ocorrência de alterações fisiológicas, os cuidados de enfermagem no pós-operatório poderão se tornar de alta complexidade. Pode-se definir complicações pós-operatórias como quaisquer alterações de função fisiológica relacionadas direta ou indiretamente ao procedimento cirúrgico realizado. A Parada cardiorrespiratória é uma complicação, caracterizada pela interrupção abrupta das funções ventilatórias (apnéia) e cardíacas (adinamia cardíaca). Considerando a ressuscitação cardipulmonar (RCP), em adultos, a relação compressão-ventilação (até a colocação de vias aéreas avançadas) é de: a) 15:2 com um socorrista e 30:2 com dois socorristas. b) 30:2 com um ou dois socorristas. c) 5:2 com um socorrista e 10:2 com dois socorrista. d) 15:2 com um ou dois socorristas. COMENTÁRIOS: Essa questão foi muito fácil, não é mesmo? De acordo com as diretrizes mais atuais da AHA (2010), durante a assistência de uma

pessoa com PCR, a recomendação é de 30 compressões para 2 ventilações de resgate, quando

o atendimento for realizado por um ou dois socorristas profissionais de saúde em

adultos; e de 15 compressões para 2 ventilações de resgate, quando o atendimento for

Curso Específico de Enfermagem p/EBSERH Página^14

realizado por dois socorristas profissionais de saúde em crianças e bebês.

Não restam dúvidas que o gabarito da questão é a letra B.

5. (Prefeitura de Lagarto-SE/AOCP/2011) As Diretrizes da American Heart Association (AHA) 2010 para Reanimação Cardiopulmonar (RCP) enfatizam, mais uma vez, a necessidade de uma RCP de alta qualidade, incluindo a) frequência de compressão mínima de 30/minuto (em vez de "aproximadamente" 30/minuto). b) profundidade de compressão mínima de 1 polegada (3 cm),em adultos e 2 cm em crianças. c) fazer o maior número de ventilações possíveis para garantir o excesso de oxigenação. d) retorno de apenas 1/3 do tórax após as compressões evitando seu retorno total após cada compressão. e) minimizar a interrupção nas compressões torácicas. COMENTÁRIOS: Segundo as diretrizes da AHA (2010) para RCP no adulto, são recomendadas as seguintes ações: Itens A e B. Incorretos. As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE enfatizam, mais uma vez, a necessidade de uma RCP de alta qualidade, incluindo: - Frequência de compressão mínima de 100 /minuto (em vez de "aproximadamente"

100/minuto, como era antes).

  • Profundidade de compressão mínima de 2 polegadas ( 5 cm), em adultos, e de, no mínimo, um terço do diâmetro anteroposterior do tórax, em bebês e crianças (aproximadamente, 1,5 polegada [4 cm] em bebês e 2 polegadas [5 cm] em crianças). Observe que a faixa de 1 a 2 polegadas não e mais usada para adultos, e a profundidade absoluta especificada para crianças e bebês é maior do que nas versões anteriores das Diretrizes da AHA para RCP e ACE.

Profundidade das compressões torácicas

adultos no mínimo 2 polegadas (5 cm); crianças no mínimo 2 polegadas (5 cm); bebês no mínimo 1,5 polegadas (4 cm).

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7. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Na RCP, as ventilações com via aérea avançada devem ser realizadas a) duas ventilações a cada 4 segundos (aproximadamente 30 ventilações/min) em sincronia com as compressões torácicas. b) uma ventilação a cada 6 a 8 segundos (8 a 10 ventilações/min) assíncronas com compressões torácicas. c) trinta compressões torácicas para cada duas ventilações. d) quinze compressões torácicas para cada duas ventilações. e) duas ventilações a cada 6 segundos (aproximadamente 25 ventilações/min) em sincronia com as compressões torácicas. COMENTÁRIOS: De acordo com as novas diretrizes da AHA (2010), a ênfase é dada às compressões cardíacas. Por isso, a quantidade de ventilações deve ser sincronizada. No SBV, deve-se aplicar 2 ventilações para cada 30 compressões (sem vias aéreas instaladas). Quando uma via aérea avançada (por exemplo, intubação endotraqueal, combitube, máscara laríngea) estiver instalada, o primeiro socorrista irá administrar compressões torácicas contínuas, e o segundo socorrista irá aplicar uma ventilação a cada 6 a 8 segundos , cerca de 8 a 10 ventilações por minuto , em vítimas de qualquer idade. Com a instalação de vias aéreas avançadas, as compressões torácicas e ventilações são assíncronas, ou seja, independentes. Não há interrupção das compressões para realizar as ventilações. Logo, o gabarito da questão é a letra B. 8. (Prefeitura de Lagarto-SE/AOCP/2011) De acordo com as diretrizes da American Heart Association (AHA) 2010 para Reanimação Cardiopulmonar (RCP), informe se é (V) verdadeiro ou (F) falso o que se afirma abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. ( ) O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração”deve ser realizado antes das duas primeiras ventilações de resgate. ( ) O uso de pressão cricóide durante as ventilações, em geral é recomendado com a finalidade de realizar um estímulo precoce da respiração. ( ) Deve-se iniciar compressões torácicas antes das ventilações.

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( ) A cardioversão sincronizada é utilizada como tratamento para reversão de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso. a) F – F – V – F. b) V – V – F – F. c) F – V – F – V. d) V – V – V – V. e) F – F – V – V. COMENTÁRIOS: Amigo (a), vamos analisar cada um dos itens da questão para melhor entendimento do assunto: Item nº 1. Incorreto. O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração” era usado para avaliar a respiração após a abertura da via aérea. Todavia, devido à mudança da

sequência da RCP de “ABCD” para “CABD”, o procedimento "Ver, ouvir e sentir se há

respiração" foi removido do algoritmo de RCP.

Item nº 2. Incorreto. O uso de pressão cricóide durante as ventilações, em geral é não é

recomendado com a finalidade de realizar um estímulo precoce da respiração. Item nº 3. Correto. Devido à mudança da sequência da RCP de “ABCD” para “CABD”, deve -se iniciar compressões torácicas antes das ventilações.

Item nº 4. Incorreto. A desfibrilação , e não a cardioversão sincronizada, é utilizada

como tratamento para reversão de fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular sem pulso (TVSP). Nesses termos, o gabarito da questão é a letra A.

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facilmente resolvida por eliminação. Nesta esteira, o gabarito da questão é a letra B.

10. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) De acordo com as diretrizes de 2010 da American Heart Association, para Reanimação Cardiopulmonar (RCP) em Adultos é correto afirmar que a) ao identificar um paciente inconsciente o profissional de saúde deve realizar o procedimento ver, ouvir e sentir (respiração) e se não estiver presente iniciar as manobras de reanimação cardiopulmonar. b) se sem via aérea avançada, e apenas um profissional, este, deve iniciar as manobras de RCP com abertura de vias aéreas, duas ventilações de resgates seguidas de 15 compressões torácicas. c) é recomendado que a cada 12 ciclos de 30 compressões para cada duas ventilações seja desfibrilado o paciente, se este permanecer em assistolia. d) assim que houver uma via aérea avançada colocada, as compressões torácicas poderão ser contínuas (a uma frequência mínima de 100/minuto). e) a RCP só deve ser realizada por profissionais altamente qualificados com certificação pela academia de cardiologia. COMENTÁRIOS: Vejamos os itens: Item A. Incorreto. O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração” era usado para avaliar a respiração após a abertura da via aérea. Todavia, devido à mudança da sequência da

RCP de “ABCD” para “CABD”, o procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração" foi

removido do algoritmo de RCP.

Item B. Incorreto. De acordo com as diretrizes mais atuais da AHA (2010), sem via

aérea avançada, durante a assistência de uma pessoa com PCR, a recomendação é de 30

compressões para 2 ventilações de resgate, quando o atendimento for realizado por um ou

dois socorristas profissionais de saúde em adultos; e de 15 compressões para 2

ventilações de resgate, quando o atendimento for realizado por dois socorristas

profissionais de saúde em crianças e bebês.

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Vejamos detalhadamente como deve ser feita essa ação no esquema abaixo:

Item C. Incorreto. Após o choque com desfibrilador (em casos de FV/TVSP), devem ser

realizados 5 ciclos de compressões e ventilações (2 minutos de RCP).

Item D. Correto. Assim que houver uma via aérea avançada colocada, as compressões torácicas poderão ser contínuas (a uma frequência mínima de 100/minuto).

Item E. Incorreto. A RCP pode ser realizada por qualquer pessoa que tenha

entendimento sobre a técnica. Por isso, é importante a capacitação da população em geral sobre os primeiros socorros em RCP. O gabarito, portanto, da questão é a letra D.

11. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011) Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s) no que diz respeito às diretrizes de 2010 de Reanimação Cardiopulmonar (RCP). I. Tem-se dado ênfase permanente em RCP de alta qualidade (com frequência e profundidade de compressão torácicas adequadas, permitindo retorno total do tórax após cada compressão, minimizando interrupções nas compressões e evitando ventilação excessiva). II. Os socorristas devem iniciar as compressões torácicas antes de aplicar ventilações de resgate (C-A-B, em vez de A-B-C). Iniciar a RCP com 30 compressões, em vez de 2 ventilações. III. O uso de pressão cricóide durante as ventilações é recomendado, é uma técnica para aplicar pressão à cartilagem cricóide da vítima , de forma a empurrar a traqueia posteriormente e comprimir o esôfago contra as vértebras cervicais. IV. O tratamento com desfibrilação elétrica deve ser de forma sincronizada com a atividade elétrica do miocárdio e utilizada nas situações de taquicardia ventricular sem pulso, assistolia

Relação compressão e ventilação (até a colocação da via aérea avançada)

adultos (^) 30:2 - > 1 ou 2 socorristas

crianças (^) 15:2 - > 2 socorristas profissionais de saúde 30:2^ - >^ Um socorrista

bebês (^) 15:2 - > 2 socorristas profissionais de saúde 30:2^ - >^ Um socorrista