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Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino: Anatomia, Funções e Processos, Notas de aula de Anatomia e Fisiologia Animal

Resumo da Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino

Tipologia: Notas de aula

2021

Compartilhado em 07/12/2021

Sabrina.oliveira
Sabrina.oliveira 🇧🇷

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fisiologia
bloco ii
Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino
Anatomicamente o sistema reprodutor
masculino é constituído por:
Testículo: gônada masculina que tem a função
de produzir espermatozoides (exócrina) e
hormônios (endócrina);
Epidídimo: dividido em corpo, cabeça e cauda.
Armazena e faz maturação dos
espermatozoides.
O epidídimo tem consistência de bíceps
contraído, quando prejuízo na
termorregulação testicular ele tem aspecto
mais amolecido.
Do epidídimo vamos ao ducto deferente, onde
serão conduzidos os
espermatozoides/sêmen, e ele vai
atravessando/juntando à secreção testicular,
as secreções da vesícula seminal, próstata (ou
seja, das glândulas sexuais acessórias,
glândula bulbouretral) e se liga na uretra.
A uretra é dividida em uretra perineal (região
entre ânus e testículo) e uretra peniana.
Migração testicular: à medida que ocorre
desenvolvimento o Gubernaculum testis vai
guiando a decídua.
O testículo, assim como o ovário, é formado
embriologicamente na fossa paralombar, bem
próximo ao rim. e existe uma estrutura
(Gubernaculum testis) que faz com que, à
medida que o animal vai se desenvolvendo
organicamente, o testículo, com os estímulos
sexuais masculinos, ele muda de localização
para a bolsa testicular/escroto.
Conforme ele migra, ele está levando com ele
algumas estruturas do peritônio (tecido
conjuntivo que recobre a cavidade abdominal
e tem a porção parietal (parede interna da
cavidade abdominal) e visceral (reveste os
órgãos). Quando esse peritônio reveste os
testículos é chamado de túnica vaginal
comum (parietal) e túnica vaginal própria
(visceral).
Alguns animais nascem com um testículo
localizado no escroto. em outros não, ocorre a
decídua à medida em que o animal vai se
desenvolvendo.
Criptorquidismo pode ser uni ou bilateral, pode
ser abdominal, inguinal, sub cutâneo, pode
ficar retido em qualquer lugar desse caminho.
Isso possui uma importância fisiológica, pois
a função exócrina testicular não depende da
temperatura, ou seja, o animal criptorquida,
esse efeito genético é uma condição
indesejada, mas ela mantém os hormônios
sexuais masculinos, sendo possível ele
continuar exercendo o coito / cópula e
emprenhar uma fêmea, porque se apenas um
testículo ficar retido, o que desceu produz os
espermatozoides;
A função exócrina testicular (produção de
espermatozoides) é prejudicada se o testículo
ficar retido, se ambos os testículos ficarem
retidos, o animal é estéril. Mas se um desceu
(criptorquida lateral), ele consegue fertilizar
fêmeas, mas o seu gene será de
criptorquidismo.
Orquiectomia: retirada da gônada (testículo)
Gonadectomia: retirada da gônada em um
animal jovem, em desenvolvimento
Alguns animais são exorquidas (fora, no
escroto) e endorquidas (ascende um pouco
mais): coelhos e ratos
No momento do acasalamento o testículo vai
para fora do organismo, porque ele depende
de temperatura baixa para a produção dos
espermatozoides. e no momento que não está
em acasalamento, o testículo tende a voltar
pelo canal inguinal e ficar mais protegido no
abdômen;
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fisiologia

bloco ii

Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino

Anatomicamente o sistema reprodutor masculino é constituído por: Testículo: gônada masculina que tem a função de produzir espermatozoides (exócrina) e hormônios (endócrina); Epidídimo: dividido em corpo, cabeça e cauda. Armazena e faz maturação dos espermatozoides. O epidídimo tem consistência de bíceps contraído, quando há prejuízo na termorregulação testicular ele tem aspecto mais amolecido. Do epidídimo vamos ao ducto deferente, onde serão conduzidos os espermatozoides/sêmen, e ele vai atravessando/juntando à secreção testicular, as secreções da vesícula seminal, próstata (ou seja, das glândulas sexuais acessórias, glândula bulbouretral) e se liga na uretra. A uretra é dividida em uretra perineal (região entre ânus e testículo) e uretra peniana. Migração testicular: à medida que ocorre desenvolvimento o Gubernaculum testis vai guiando a decídua. O testículo, assim como o ovário, é formado embriologicamente na fossa paralombar, bem próximo ao rim. e existe uma estrutura (Gubernaculum testis) que faz com que, à medida que o animal vai se desenvolvendo organicamente, o testículo, com os estímulos sexuais masculinos, ele muda de localização para a bolsa testicular/escroto. Conforme ele migra, ele está levando com ele algumas estruturas do peritônio (tecido conjuntivo que recobre a cavidade abdominal e tem a porção parietal (parede interna da cavidade abdominal) e visceral (reveste os órgãos). Quando esse peritônio reveste os testículos é chamado de túnica vaginal comum (parietal) e túnica vaginal própria (visceral). Alguns animais já nascem com um testículo localizado no escroto. em outros não, ocorre a decídua à medida em que o animal vai se desenvolvendo. Criptorquidismo pode ser uni ou bilateral, pode ser abdominal, inguinal, sub cutâneo, pode ficar retido em qualquer lugar desse caminho. Isso possui uma importância fisiológica, pois a função exócrina testicular não depende da temperatura, ou seja, o animal criptorquida, esse efeito genético é uma condição indesejada, mas ela mantém os hormônios sexuais masculinos, sendo possível ele continuar exercendo o coito / cópula e emprenhar uma fêmea, porque se apenas um testículo ficar retido, o que desceu produz os espermatozoides; A função exócrina testicular (produção de espermatozoides) é prejudicada se o testículo ficar retido, se ambos os testículos ficarem retidos, o animal é estéril. Mas se um desceu (criptorquida lateral), ele consegue fertilizar fêmeas, mas o seu gene será de criptorquidismo. Orquiectomia: retirada da gônada (testículo) Gonadectomia: retirada da gônada em um animal jovem, em desenvolvimento Alguns animais são exorquidas (fora, no escroto) e endorquidas (ascende um pouco mais): coelhos e ratos No momento do acasalamento o testículo vai para fora do organismo, porque ele depende de temperatura baixa para a produção dos espermatozoides. e no momento que não está em acasalamento, o testículo tende a voltar pelo canal inguinal e ficar mais protegido no abdômen;

Quando o testículo desce, ele carreia junto consigo os envoltórios, o que é chamado de processus vaginalis e que, quando seccionado o escroto, é possível visualizar cada um dos envoltórios, que nada mais são do que o peritônio que estava antes internamente. Nesses casos: Processus vaginalis permanece aberto; Variação tamanho testicular; Repouso x atividade sexual. Envoltórios testiculares:

  1. pele (escroto);
  2. túnica (dartos);
  3. tecido conjuntivo frouxo;
  4. fáscia profunda: aponeurose de músculos abdominais externo, interno e transverso;
  5. túnica vaginal comum e própria; Escroto: Tecido fibroelástico e túnica dartos (componente muscular); Normalmente desprovido de tecido gorduroso, para favorecer a aeração. E tecido elástico para que haja uma distensão/contração conforme a temperatura externa (dias quentes afasta do corpo, dias frios contrai para perto do corpo); Presença de receptores para temperatura; Maior presença de glândulas sudoríparas, menor número de glândulas sebáceas. Glândulas sudoríparas adrenérgicas (favorece as trocas térmicas); Pobre em tecido adiposo subcutâneo (quanto mais tecido adiposo, mais difícil vai ser a dissipação do calor); Ausência/diminuição de pelos, para favorecer trocas térmicas (exceto caprinos). Termorregulação testicular:
    • Plexo pampiniforme (enovelado de veias que resfria o sangue conforme ocorre o contato com a artéria que está trazendo o sangue quente);
    • Resfriamento contracorrente;
    • Essencial à espermatogênese;
    • Diminuição da temperatura testicular;
      • 4 graus celsius em ovinos;
      • 2,3 graus celsius em suínos; Adicionalmente, o complexo pampiniforme (aglomerado de vasos / veias), bilateralmente a cada testículo, promove a troca térmica. O sangue que chega quente do organismo, é enovelado, e por contiguidade, perde calor para o sangue que foi resfriado, que está voltando para o organismo. essa diferença, que pode chegar até 4 graus celsius vão ser importante para permitir o desenvolvimento dos espermatozoides. Quanto mais penduloso, maior a probabilidade de se afastar e favorecer a troca térmica. Obs: menos penduloso, maior sudorese. Trajetória dos espermatozoides:
    • túbulos seminíferos;
    • túbulos retos;
    • ductos eferentes;
    • epidídimo;
    • cabeça, corpo e cauda;
    • ducto deferente;
    • uretra prostática;
    • uretra peniana; ejaculação;

Gametogênese (espermatogênese): Primeira divisão: mitótica (equacional), onde não ocorre a meiose; A partir do momento que se tornar uma divisão reducional, passa a ser uma célula haploide e ser reconhecido como um corpo estranho. Espermiogênese: Perda de citoplasma, desenvolvimento de mitocôndrias, reorganização da cromatina para formação de cabeça compacta, organiza citoplasma remanescente e membranas celulares para formação da cauda. Espermiogênese é o processo necessário para ele ter uma locomoção (cabeça aerodinâmica, corpo acessório, peça intermediária, e a cauda bem compacta que é praticamente constituída de nove fileiras de mitocôndrias, porque na maioria das espécies domésticas ocorre a ejaculação na vagina, e a fertilização na tuba uterina, então o espermatozoide precisa ter movimentos retilíneos, muito vigor, precisa atravessar vagina, colo uterino ou cérvix, e os cornos uterinos, para chegar lá no oviduto, então ele precisa de movimento e de eficiência. Qual é o principal objetivo / função do espermatozoide? Diferenciação genética. Levar os genes do macho, os genes estão no núcleo, as organelas citoplasmáticas não são prioridades ao espermatozoide, então ele desenvolve um processo em que as outras organelas exceto as mitocôndrias são eliminadas, para que ele fique leve, ágil e tenha o mínimo necessário para levar os seus genes. a única estrutura que ele não deixa de carregar é o acrossoma ou capuz acrossômico, onde vai ter as enzimas hialuronidases, proteases. que são utilizadas para destruir a camada pelúcida do oócito e facilitar a sua penetração. O espermatozoide organiza todo o material citoplasmático e organiza ele como gota citoplasmática. À medida que ele vai seguindo o epidídimo, a gota citoplasmática vai migrando, e depois ela é liberada no momento da ejaculação, esse processo é chamado de maturação espermática. Acrossoma: dupla membrana (pró-acrosina, enzimas hidrolíticas, hialuronidase, esterases...), capacitação espermática (no oviduto): Ativação enzimática: remoção de cobertura glicoproteica e proteínas do plasma seminal); Reação acrossomal: liberação enzimática: possibilita a penetração no oócito.

São duas coisas diferentes: a maturação espermática ocorre no epidídimo, que é a organização do material citoplasmático que precisa ser eliminado no momento da ejaculação. Quando ele é ejaculado e elimina a gota citoplasmática, aí sim, ao chegar no oócito, ele vai fazer a capacitação espermática. Na tuba uterina, esse líquido tubário vai permitir que essa dupla - membrana altere a sua permeabilidade, e libere essas enzimas para que ele possa penetrar dentro do oócito; Ele precisa chegar próximo do oócito, liberar as enzimas, elas vão destruir a camada da granulosa, zona pelúcida, e aí sim ele vai penetrar e conseguir realizar a fertilização. isso ocorre quando ele estiver na tuba uterina. Epidídimo: cabeça / corpo / cauda, conecta o ducto eferente ao deferente; Funções:

  • Maturação espermática;
  • Armazenamento de espermatozoides e absorção de espermatozoides defeituosos, de líquidos (concentração);
  • Secreção (anti-glutinina, nutrientes);
  • Faz a migração da gota citoplasmática, até ela ficar próximo a cauda, para que no momento da ejaculação, ela seja eliminada. se essa gota não for eliminada, a cauda do espermatozoide perde mobilidade e muitas vezes ele não consegue chegar até o oviduto, ou seja, não consegue fertilizar a fêmea. Ducto deferente: conecta: Cauda do epidídimo > uretra; Penetra no cordão espermático; Atravessa o canal inguinal; Obs: vasectomia / deferentectomia. Glândulas sexuais acessórias: produzem a maior parte do sêmen, meio tampão, funções imunológicas, de nutrição, permitem um ambiente favorável ao espermatozoide, vão constituir o líquido seminal; 1. vesícula seminal: armazenamento (sem lobos nos equinos); 2. bulbo - uretral: desenvolvidas em suínos; 3. próstata: única nos cães; 4. ampolas do ducto deferente: ausentes em suínos, dilatação glandular do ducto deferente. Vão estar presentes independente de hormônios. Trajetória: dos testículos, ao epidídimo (cabeça, corpo, cauda), segue pela ampola do ducto deferente e segue em diante. Pênis / glande: é dividido em glande, corpo e cruras ou raízes Ovinos: apêndice vermiforme; Cão: osso peniano; Equinos: processo uretral; Bovinos: “s” peniano / flexura sigmoide;