Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

fichamento o que é cientifico ?Ruben Alves, Notas de estudo de Engenharia Civil

fichamento o que é cientifico

Tipologia: Notas de estudo

2015

Compartilhado em 04/09/2015

malena-rabelo-de-andrade-8
malena-rabelo-de-andrade-8 🇧🇷

5

(1)

1 documento

1 / 7

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
AGES
FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS
BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL
MALENA RABELO DE ANDRADE
O QUE É CIENTÍFICO?
Fichamento apresentado no curso de
Engenharia Civil da Faculdade Ages como um
dos pré- requisitos para a obtenção de nota
parcial da disciplina de metodologia do
trabalho cientifico 1° período do Prof.º Wesley
Santana.
Paripiranga-BA
pf3
pf4
pf5

Pré-visualização parcial do texto

Baixe fichamento o que é cientifico ?Ruben Alves e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity!

AGES

FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS

BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL

MALENA RABELO DE ANDRADE

O QUE É CIENTÍFICO?

Fichamento apresentado no curso de Engenharia Civil da Faculdade Ages como um dos pré- requisitos para a obtenção de nota parcial da disciplina de metodologia do trabalho cientifico 1° período do Prof.º Wesley Santana.

Paripiranga-BA

Abril – 2014 ALVES, Rubem. O que é cientifico?, São Paulo: Loyola, 2007.

Malena Rabelo de Andrade

RESUMO:

Rubem Alves é teólogo, educador e escritor brasileiro. É autor de livros sobre filosofia, teologia e histórias infantis. Dos vários livros que publicou, vale a pena destacar “O que é religião?”, “Filosofia da Ciência” e a “Volta do pássaro encantado”. Através de uma pergunta o que é cientifico? O autor cria várias explicações e conceitos, defendendo o termo cientifico com analogias. O livro mostra como é possível destacar a ciência diante daquilo que não é considerado cientifico e como essa ciência influencia na própria essência e existência do ser humano e outros seres. Mostrando que a ciência é importante, mais o não- cientifico possui também sua relevância no conhecimento humano. A obra é dividida em oito capítulos e variam-se em contas, parábolas, citações e histórias.

Capítulo I : REDE E PEIXES

Citações:

“[...] Penso a partir de imagens. Meu pensamento se nutre do sensual. Preciso ver. Imagens são brinquedos dos sentidos. Com imagens eu construo historias” (p.14).

“Quando as pessoas lhes falavam de nuvens, eles diziam: ‘Com que rede esse peixe foi pescado? ’ A pessoa respondia: ’Não foi pescado, não é peixe’. Eles punham logo fim à conversa: ’Não é real’[...]” (p. 17).

Parecer:

O cientista procura respostas fazendo experiências com a realidade. O escritor sonha, explicando os fatos através de suas próprias experiências, o que não é aceito pelo cientifico. Aqui o autor conta uma pequena história de uma aldeia de pescadores. As normas linguísticas um dia viraram padrão, assim como, às redes para a população da aldeia, os pescadores fabricantes passaram a recusar outros tipos de conhecimento que não fossem sobre redes e peixes. Se você não segue a norma culta padrão, a rede não lhe confere, não é real.

O texto fez uma apresentação breve sobre a filosofia. Filosofar é estar atento a tudo que acontece, formulando suas próprias ideias. Mostrando que o olhar crítico e diferente para novo é essencial, quem fica ligado a uma só dança, a um só conhecimento, não evolui. No jogo de linguagens também devemos buscar sempre o novo, palavras novas, não há nada melhor do que um vocabulário rico, produtivo.

Capítulo IV : O CIENTISTA FALA

Citações:

“A ciência nasceu da desconfiança dos sentidos [...]” (p.39).

“[...] Assim, um cientista que fosse também um filosofo, ao declarar “Isso não é cientifico”, estaria simplesmente confessando:” Isso, as redes da ciências não conseguem pegar. Elas deixam passar. “Seria necessária outra rede...” (p.41).

Parecer:

O cientista busca, cria, explica, descobre, buscando uma constante verdade. Em relação à linguagem, que não se testa e é algo espontâneo, não é aceito pela ciência, mais existe. O cientista esta sempre em busca da verdade, e essa verdade pode ser encontrada em uma área do conhecimento e em outra não. O que é verdade pra alguns para outros pode não ser. Nada esta livre de erros e falhas.

Capítulo V : DOGMAS

Citações:

“[...] quem não está convicto está pronto a escutar é um permanente aprendiz. Quem está convicto não tem o que prender é um permanente [...]” (p.45).

“[...] As conclusões da ciência são sempre provisórias. A ciência não tem dogmas!” (p. 48).

Parecer:

Se o ser humano está convicto de que é o detentor do saber, acaba por esquecendo que o conhecimento não é único, ele se transforma ao longo do tempo. Os dogmas impossibilitam o fluir do conhecimento, do saber, eles nunca se aprimoram, ficam impermeáveis ao novo. A opinião divergente deve ser sempre ouvida, e não anulada se os interesses não forem os mesmos.

Capítulo VI : MUITAS LINGUAGENS

Citações:

“As pessoas normais brincam com muitos jogos de linguagem: jogos de amor, jogos de poder, jogos de saber, jogos de prazer, jogos de fazer, jogos de brincar. Porque a vida não é uma coisa só [...]” (p.54).

“A ciência é muito boa dentro de seus precisos limites”. Quando transformada na única linguagem para se conhecer o mundo, entretanto, ela pode produzir dogmatismo, cegueira e, eventualmente, emburrecimento “(p.58)”.

Parecer:

A ciência tem duas faces, quando não utilizada como um dogma, tem seu valor na busca por melhoria de vida em sociedade. Mas quando utilizado como saber único, única visão acaba virando doença. O autor fez uma analogia entre acontecimentos do dia-a- dia ao mau uso das ideias cientificas, como o jovem jogador de xadrez que transformou seu conhecimento em dogma.

Capítulo VII: SOFRENÔMETRO

Citações:

O livro gira em torno de como é possível que a ciência ganhe destaque diante do que

não é cientifico, e de que maneira isso influencia na existência humana. Cada capítulo

traz uma historia ou uma analogia que facilita o entendimento do questionamento da

obra: “O que é cientifico?”.

Obra de caráter importante para o estudante de Engenharia Civil e de todas as áreas do

conhecimento, por mostrar a importância do saber cientifico, mas sem deixar que

conhecimentos transformem-se em verdades absolutas, buscando sempre práticas de

conhecimento inovadoras e o principal, saber ouvir opiniões divergentes às nossas. No

mundo acadêmico, fazer ciência é importante para todos porque é por meio dela que se

descobre e se inventa. O autor propõe uma brincadeira instigante e de fácil

entendimento com a linguagem e as diferentes percepções do que é cientifico. As

informações são passadas de forma bem agradável.

Foi uma leitura bastante proveitosa por trazer uma meditação sobre o mundo da ciência

ampliou minha visão com relação aos dogmas, que não devemos segui-los cegamente,

eles não deixam nossa inteligência fluir. Precisamos ter a mente sempre aberta a

conhecimentos novos. E na maior parte do texto, Rubem Alves reforça a ideia e resposta

da pergunta inicial, em que nem tudo que não é cientifico não é correto, pode não ser

aceito pelas redes da ciência, mais também é real. O cientifico existe de fato e o não

cientifico também cabe a cada um de nos perceber que nem tudo que não é pago nas

redes da ciência, nem tudo que não é peixe é irreal.