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fichamento o que é cientifico
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Fichamento apresentado no curso de Engenharia Civil da Faculdade Ages como um dos pré- requisitos para a obtenção de nota parcial da disciplina de metodologia do trabalho cientifico 1° período do Prof.º Wesley Santana.
Paripiranga-BA
Abril – 2014 ALVES, Rubem. O que é cientifico?, São Paulo: Loyola, 2007.
Malena Rabelo de Andrade
Rubem Alves é teólogo, educador e escritor brasileiro. É autor de livros sobre filosofia, teologia e histórias infantis. Dos vários livros que publicou, vale a pena destacar “O que é religião?”, “Filosofia da Ciência” e a “Volta do pássaro encantado”. Através de uma pergunta o que é cientifico? O autor cria várias explicações e conceitos, defendendo o termo cientifico com analogias. O livro mostra como é possível destacar a ciência diante daquilo que não é considerado cientifico e como essa ciência influencia na própria essência e existência do ser humano e outros seres. Mostrando que a ciência é importante, mais o não- cientifico possui também sua relevância no conhecimento humano. A obra é dividida em oito capítulos e variam-se em contas, parábolas, citações e histórias.
Capítulo I : REDE E PEIXES
Citações:
“[...] Penso a partir de imagens. Meu pensamento se nutre do sensual. Preciso ver. Imagens são brinquedos dos sentidos. Com imagens eu construo historias” (p.14).
“Quando as pessoas lhes falavam de nuvens, eles diziam: ‘Com que rede esse peixe foi pescado? ’ A pessoa respondia: ’Não foi pescado, não é peixe’. Eles punham logo fim à conversa: ’Não é real’[...]” (p. 17).
Parecer:
O cientista procura respostas fazendo experiências com a realidade. O escritor sonha, explicando os fatos através de suas próprias experiências, o que não é aceito pelo cientifico. Aqui o autor conta uma pequena história de uma aldeia de pescadores. As normas linguísticas um dia viraram padrão, assim como, às redes para a população da aldeia, os pescadores fabricantes passaram a recusar outros tipos de conhecimento que não fossem sobre redes e peixes. Se você não segue a norma culta padrão, a rede não lhe confere, não é real.
O texto fez uma apresentação breve sobre a filosofia. Filosofar é estar atento a tudo que acontece, formulando suas próprias ideias. Mostrando que o olhar crítico e diferente para novo é essencial, quem fica ligado a uma só dança, a um só conhecimento, não evolui. No jogo de linguagens também devemos buscar sempre o novo, palavras novas, não há nada melhor do que um vocabulário rico, produtivo.
Capítulo IV : O CIENTISTA FALA
Citações:
“A ciência nasceu da desconfiança dos sentidos [...]” (p.39).
“[...] Assim, um cientista que fosse também um filosofo, ao declarar “Isso não é cientifico”, estaria simplesmente confessando:” Isso, as redes da ciências não conseguem pegar. Elas deixam passar. “Seria necessária outra rede...” (p.41).
Parecer:
O cientista busca, cria, explica, descobre, buscando uma constante verdade. Em relação à linguagem, que não se testa e é algo espontâneo, não é aceito pela ciência, mais existe. O cientista esta sempre em busca da verdade, e essa verdade pode ser encontrada em uma área do conhecimento e em outra não. O que é verdade pra alguns para outros pode não ser. Nada esta livre de erros e falhas.
Capítulo V : DOGMAS
Citações:
“[...] quem não está convicto está pronto a escutar é um permanente aprendiz. Quem está convicto não tem o que prender é um permanente [...]” (p.45).
“[...] As conclusões da ciência são sempre provisórias. A ciência não tem dogmas!” (p. 48).
Parecer:
Se o ser humano está convicto de que é o detentor do saber, acaba por esquecendo que o conhecimento não é único, ele se transforma ao longo do tempo. Os dogmas impossibilitam o fluir do conhecimento, do saber, eles nunca se aprimoram, ficam impermeáveis ao novo. A opinião divergente deve ser sempre ouvida, e não anulada se os interesses não forem os mesmos.
Capítulo VI : MUITAS LINGUAGENS
Citações:
“As pessoas normais brincam com muitos jogos de linguagem: jogos de amor, jogos de poder, jogos de saber, jogos de prazer, jogos de fazer, jogos de brincar. Porque a vida não é uma coisa só [...]” (p.54).
“A ciência é muito boa dentro de seus precisos limites”. Quando transformada na única linguagem para se conhecer o mundo, entretanto, ela pode produzir dogmatismo, cegueira e, eventualmente, emburrecimento “(p.58)”.
Parecer:
A ciência tem duas faces, quando não utilizada como um dogma, tem seu valor na busca por melhoria de vida em sociedade. Mas quando utilizado como saber único, única visão acaba virando doença. O autor fez uma analogia entre acontecimentos do dia-a- dia ao mau uso das ideias cientificas, como o jovem jogador de xadrez que transformou seu conhecimento em dogma.
Capítulo VII: SOFRENÔMETRO
Citações:
O livro gira em torno de como é possível que a ciência ganhe destaque diante do que
não é cientifico, e de que maneira isso influencia na existência humana. Cada capítulo
traz uma historia ou uma analogia que facilita o entendimento do questionamento da
obra: “O que é cientifico?”.
Obra de caráter importante para o estudante de Engenharia Civil e de todas as áreas do
conhecimento, por mostrar a importância do saber cientifico, mas sem deixar que
conhecimentos transformem-se em verdades absolutas, buscando sempre práticas de
conhecimento inovadoras e o principal, saber ouvir opiniões divergentes às nossas. No
mundo acadêmico, fazer ciência é importante para todos porque é por meio dela que se
descobre e se inventa. O autor propõe uma brincadeira instigante e de fácil
entendimento com a linguagem e as diferentes percepções do que é cientifico. As
informações são passadas de forma bem agradável.
Foi uma leitura bastante proveitosa por trazer uma meditação sobre o mundo da ciência
ampliou minha visão com relação aos dogmas, que não devemos segui-los cegamente,
eles não deixam nossa inteligência fluir. Precisamos ter a mente sempre aberta a
conhecimentos novos. E na maior parte do texto, Rubem Alves reforça a ideia e resposta
da pergunta inicial, em que nem tudo que não é cientifico não é correto, pode não ser
aceito pelas redes da ciência, mais também é real. O cientifico existe de fato e o não
cientifico também cabe a cada um de nos perceber que nem tudo que não é pago nas
redes da ciência, nem tudo que não é peixe é irreal.