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FICHA NEUROCIENCIAS BEAR, Resumos de Neurociência

FICHA GLOSSÁRIO NEUROCIENCIAS BEAR

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 10/07/2025

joao-ricardo-15j
joao-ricardo-15j 🇧🇷

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GLOSSÁRIO
A
A1 Ver córtex auditivo primário.
acetilcolina (ACh) Uma amina que funciona como um neu-
rotransmissor em muitas sinapses nos sistemas nervosos
central e periférico, incluindo a junção neuromuscular.
ACh Ve r acetilcolina (ACh).
ácido desoxirribonucleico Ver DNA (ácido desoxirribonu-
cleico).
ácido gama-aminobutírico (GABA) Um aminoácido sinte-
tizado a partir do glutamato; o principal neurotransmissor
inibitório no sistema nervoso central.
acomodação A focalização da luz pela mudança da forma do
cristalino do olho.
acoplamento excitação-contração O processo fi siológico
pelo qual a excitação de uma célula muscular leva à sua
contração.
ACTH Ver hormônio adrenocorticotrófi co (ACTH).
actina Uma proteína do citoesqueleto de todas as células e o
principal fi lamento proteico fi no em uma fi bra muscular
esquelética; causa a contração do músculo por meio de in-
terações químicas específi cas com a miosina.
acuidade visual A capacidade do sistema visual de distinguir
entre dois pontos próximos.
adaptação à claridade O processo pelo qual a retina se torna
menos sensível à luz em condições de intensa luminosi-
dade.
adaptação ao escuro O processo pelo qual a retina se torna
mais sensível à luz quando esta é menos intensa.
adenilato-ciclase Uma enzima que cataliza a conversão de
trifosfato de adenosina (ATP) em monofosfato de adeno-
sina cíclico (AMPc), um segundo mensageiro.
adrenalina Uma catecolamina que funciona como neuro-
transmissor e como hormônio, sintetizada a partir da no-
radrenalina; também denominada epinefrina.
afasia de Broca Um distúrbio de linguagem no qual uma
pessoa tem difi culdade em falar ou repetir palavras, mas
pode entender a linguagem; também conhecida como afa-
sia motora ou não fl uente.
afasia de condução Um tipo de afasia associada com lesão do
fascículo arqueado, caracterizada por boa compreensão e
discurso, porém difi culdade em repetir as palavras.
afasia de Wernicke Um distúrbio de linguagem no qual o
discurso é fl uente, mas a compreensão é pobre.
afasia Uma perda parcial ou completa da capacidade de lin-
guagem após uma lesão encefálica. Ver também afasia de
Broca, afasia de condução, afasia de Wernicke.
aferente Um axônio que se dirige a e inerva uma dada estru-
tura. Ver também eferente.
agnosia A incapacidade de reconhecer objetos, embora as
capacidades sensoriais simples pareçam normais; mais co-
mumente causada por lesões a áreas parietais posteriores
do cérebro.
agonista Um fármaco que se liga a um receptor e o ativa.
agorafobia Transtorno mental caracterizado por grave ansie-
dade em encontrar-se em situações cujo escape possa ser
difícil ou embaraçoso.
agressão afetiva Uma forma ameaçadora ou defensiva de
agressão, acompanhada por vocalizações e um alto nível
de atividade do sistema nervoso simpático.
agressão predatória Comportamento de ataque, frequente-
mente com o objetivo de obter alimento, acompanhado
por poucas vocalizações e baixa atividade do sistema ner-
voso visceral.
alteração de dominância ocular Um mudança nas interco-
nexões do córtex visual que faz mais neurônios responde-
rem a um ou a outro olho.
altura A qualidade de percepção do som que é determinada
por sua frequência.
amígdala Um núcleo com formato de amêndoa no interior
do lobo temporal, que se acredita estar envolvido com a
emoção e com certos tipos de aprendizado e memória.
aminoácido Uma substância química que funciona como
um dos blocos constitutivos das proteínas, contendo um
átomo central de carbono, um grupo amino, um grupo
carboxila e um grupo R variável.
amnésia anterógrada A incapacidade de formar novas me-
mórias.
amnésia retrógrada Perda de memória para eventos anterio-
res a uma doença ou a um trauma encefálico.
amnésia Uma grave perda da memória ou da capacidade de
aprender. Ver também amnésia anterógrada, amnésia re-
trógrada.
amostragem não coincidente com retardo (ANCR) Uma
tarefa comportamental na qual os animais são treinados
para deslocar um de dois objetos possíveis e que não coin-
cide com um objeto previamente visto, utilizado como
amostra.
AMPc Ver monofosfato de adenosina cíclico (AMPc).
amplifi cador coclear Células ciliadas externas, incluindo as
proteínas motoras nas membranas das células ciliadas ex-
ternas, responsáveis pela amplifi cação dos deslocamentos
da membrana basilar na cóclea.
ampola Uma protuberância ao longo de um canal semicircu-
lar que contém as células ciliadas que fazem a transdução
da rotação.
AMS Ver área motora suplementar (AMS).
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A

A1 Ver córtex auditivo primário. acetilcolina (ACh) Uma amina que funciona como um neu- rotransmissor em muitas sinapses nos sistemas nervosos central e periférico, incluindo a junção neuromuscular. ACh Ver acetilcolina (ACh). ácido desoxirribonucleico Ver DNA (ácido desoxirribonu- cleico). ácido gama-aminobutírico (GABA) Um aminoácido sinte- tizado a partir do glutamato; o principal neurotransmissor inibitório no sistema nervoso central. acomodação A focalização da luz pela mudança da forma do cristalino do olho. acoplamento excitação-contração O processo fisiológico pelo qual a excitação de uma célula muscular leva à sua contração. ACTH Ver hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). actina Uma proteína do citoesqueleto de todas as células e o principal filamento proteico fino em uma fibra muscular esquelética; causa a contração do músculo por meio de in- terações químicas específicas com a miosina. acuidade visual A capacidade do sistema visual de distinguir entre dois pontos próximos. adaptação à claridade O processo pelo qual a retina se torna menos sensível à luz em condições de intensa luminosi- dade. adaptação ao escuro O processo pelo qual a retina se torna mais sensível à luz quando esta é menos intensa. adenilato-ciclase Uma enzima que cataliza a conversão de trifosfato de adenosina (ATP) em monofosfato de adeno- sina cíclico (AMPc), um segundo mensageiro. adrenalina Uma catecolamina que funciona como neuro- transmissor e como hormônio, sintetizada a partir da no- radrenalina; também denominada epinefrina. afasia de Broca Um distúrbio de linguagem no qual uma pessoa tem dificuldade em falar ou repetir palavras, mas pode entender a linguagem; também conhecida como afa- sia motora ou não fluente. afasia de condução Um tipo de afasia associada com lesão do fascículo arqueado, caracterizada por boa compreensão e discurso, porém dificuldade em repetir as palavras. afasia de Wernicke Um distúrbio de linguagem no qual o discurso é fluente, mas a compreensão é pobre. afasia Uma perda parcial ou completa da capacidade de lin- guagem após uma lesão encefálica. Ver também afasia de Broca, afasia de condução, afasia de Wernicke. aferente Um axônio que se dirige a e inerva uma dada estru- tura. Ver também eferente.

agnosia A incapacidade de reconhecer objetos, embora as capacidades sensoriais simples pareçam normais; mais co- mumente causada por lesões a áreas parietais posteriores do cérebro. agonista Um fármaco que se liga a um receptor e o ativa. agorafobia Transtorno mental caracterizado por grave ansie- dade em encontrar-se em situações cujo escape possa ser difícil ou embaraçoso. agressão afetiva Uma forma ameaçadora ou defensiva de agressão, acompanhada por vocalizações e um alto nível de atividade do sistema nervoso simpático. agressão predatória Comportamento de ataque, frequente- mente com o objetivo de obter alimento, acompanhado por poucas vocalizações e baixa atividade do sistema ner- voso visceral. alteração de dominância ocular Um mudança nas interco- nexões do córtex visual que faz mais neurônios responde- rem a um ou a outro olho. altura A qualidade de percepção do som que é determinada por sua frequência. amígdala Um núcleo com formato de amêndoa no interior do lobo temporal, que se acredita estar envolvido com a emoção e com certos tipos de aprendizado e memória. aminoácido Uma substância química que funciona como um dos blocos constitutivos das proteínas, contendo um átomo central de carbono, um grupo amino, um grupo carboxila e um grupo R variável. amnésia anterógrada A incapacidade de formar novas me- mórias. amnésia retrógrada Perda de memória para eventos anterio- res a uma doença ou a um trauma encefálico. amnésia Uma grave perda da memória ou da capacidade de aprender. Ver também amnésia anterógrada, amnésia re- trógrada. amostragem não coincidente com retardo (ANCR) Uma tarefa comportamental na qual os animais são treinados para deslocar um de dois objetos possíveis e que não coin- cide com um objeto previamente visto, utilizado como amostra. AMPc Ver monofosfato de adenosina cíclico (AMPc). amplificador coclear Células ciliadas externas, incluindo as proteínas motoras nas membranas das células ciliadas ex- ternas, responsáveis pela amplificação dos deslocamentos da membrana basilar na cóclea. ampola Uma protuberância ao longo de um canal semicircu- lar que contém as células ciliadas que fazem a transdução da rotação. AMS Ver área motora suplementar (AMS).

anabolismo A biossíntese de moléculas orgânicas a partir de nutrientes precursores; também denominado metabolis- mo anabólico. Ver também catabolismo. analgesia A ausência das sensações normais de dor. análise quântica Um método de determinação de quantas vesículas liberam neurotransmissor durante a transmissão sináptica normal. ANCR Ver amostragem não coincidente com retardo (ANCR). androgênios Esteroides que funcionam como hormônios sexuais masculinos, o mais importante dos quais é a tes- tosterona. ângulo visual Um modo de descrever a distância na retina: um objeto que se estende cobrindo um ângulo de 3,5 graus formará uma imagem de 1 mm na retina. ânion Um íon carregado negativamente. Ver também cátion. anomia A incapacidade de encontrar palavras. anorexia Estado de balanço energético negativo no qual o gasto de energia excede o seu ganho. anorexia nervosa Um transtorno psiquiátrico caracterizado por uma obcessão com o alimento, um intenso medo de ganhar peso e manutenção voluntária do peso abaixo dos níveis normais. ansiolítico Uma medicação que reduz a ansiedade; exemplos são os benzodiazepínicos e os inibidores seletivos da re- captação de serotonina. antagonista Um fármaco que se liga a um receptor e inibe sua função. anterior Uma referência anatômica indicando no sentido do nariz ou rostral. antidepressivo Um medicamento que trata os sintomas de depressão, aumentando os níveis de neurotransmissores monoaminérgicos; exemplos são os antidepressivos tricí- clicos, os inibidores da monoaminoxidase (MAO) e inibi- dores seletivos da recaptação de serotonina. aparelho de Golgi Uma organela que organiza e modifica quimicamente proteínas destinadas a serem enviadas a di- ferentes partes da célula. apoptose Um mecanismo de morte celular ordenada, geneti- camente programada. aprendizado A aquisição de novas informações ou habilidades. aprendizado associativo O aprendizado de associações entre eventos; normalmente existem dois tipos: condicionamen- to clássico e condicionamento operante. aprendizado não associativo Uma alteração na resposta com- portamental que ocorre com o tempo em resposta a um único tipo de estímulo; os dois tipos de aprendizado não associativo são habituação e sensitização. aqueduto cerebral Um canal preenchido com líquido cere- brospinal dentro do mesencéfalo. aquisição da linguagem O processo pelo qual os seres huma- nos aprendem a compreender a linguagem e a falar. arborização terminal Ramificações na extremidade de um axônio terminando na mesma região do sistema nervoso. área 17 Córtex visual primário. área de Broca Uma região do lobo frontal associada, quando lesionada, com a afasia (motora) de Broca.

área de Wernicke Uma área na superfície superior do lobo temporal, entre o córtex auditivo e o giro angular, associa- da, quando lesionada, com a afasia de Wernicke. área hipotalâmica lateral Uma região pobremente definida do hipotálamo que tem sido implicada na motivação do comportamento. área IT Uma área do neocórtex, na superfície inferior do lobo temporal, que é parte do fluxo de processamento vi- sual ventral e contém neurônios com respostas a objetos complexos, incluindo faces. Parece estar envolvida na me- mória visual. área LIP Ver córtex intraparietal lateral. área motora suplementar (AMS) A parte medial da área cortical 6, envolvida no controle do movimento voluntá- rio. área MT Uma área no neocórtex, na junção dos lobos pa- rietal e temporal, que recebe aferentes do córtex visual primário e parece ser especializada no processamento de movimento de objetos; também denominada V5. área pré-motora (APM) A parte lateral da área cortical 6, envolvida no controle do movimento voluntário. área V4 Uma área do neocórtex, anterior ao córtex estriado, que está no fluxo de processamento visual ventral e pa- rece ser importante para a percepção de ambos, formato e cor. árvore dendrítica Todos os dendritos de um único neurônio. astrócito Uma célula glial no encéfalo que dá suporte aos neurônios e regula os meios iônico e químico extrace- lulares. ataxia Movimentos anormalmente descoordenados e im- precisos, frequentemente associados com distúrbio ce- rebelar. atenção de baixo para cima Atenção direcionada reflexiva- mente a um estímulo externo saliente; também denomina- da atenção exógena. atenção de cima para baixo Atenção voluntariamente dire- cionada pelo encéfalo com um objetivo comportamental; também denominada atenção endógena. atenção endógena Atenção dirigida voluntariamente pelo encéfalo para atender a um objetivo comportamental; também chamada de atenção de cima para baixo. atenção Estado de alocação de energia mental seletivamente a um estímulo sensorial. atenção exógena Atenção dirigina reflexivamente a um estí- mulo externo em função de sua saliência; também chama- da de atenção de baixo para cima. atividade de repouso Atividade no encéfalo durante a vigília em repouso. atonia Ausência de tônus muscular. ATP Ver trifosfato de adenosina (ATP). audição O sentido de ouvir. autoestimulação elétrica Estimulação elétrica que um ani- mal pode aplicar voluntariamente a uma região de seu en- céfalo. autorradiografia Um método para visualizar sítios de emis- sões radioativas em secções de tecido.

canal auditivo Um canal que conduz do pavilhão à membra- na timpânica; a entrada para o ouvido interno. canal bolha O canal de processamento da informação visual que passa através das camadas parvocelulares e conioce- lulares do núcleo geniculado lateral e converge sobre as bolhas da camada III do córtex estriado; acredita-se que processe a informação acerca das cores. canal de cálcio dependente de voltagem Uma proteína de membrana que forma um poro permeável a íons Ca 2+^ e que é aberto (ativado) pela despolarização da membrana. canal de potássio dependente de voltagem Uma proteína de membrana que forma um poro permeável a íons K +^ e que é ativado pela despolarização da membrana. canal de sódio dependente de voltagem Uma proteína de membrana que forma um poro permeável a íons Na+, que é ativado pela despolarização da membrana. canal espinhal O espaço preenchido com líquido cerebrospi- nal dentro da medula. canal iônico ativado por transmissor Proteína de membra- na que forma um poro permeável a íons e com portão, sen- do ativado por um neurotransmissor. canal iônico Um proteína que atravessa a membrana, for- mando um poro que permite a passagem de íons de um lado a outro da membrana. canal semicircular Um componente do labirinto vestibular no ouvido interno que faz a transdução da rotação da cabeça. canalopatia Uma doença genética humana causada por alte- rações na estrutura e na função de canais iônicos. canalrrodopsina 2 (ChR2) Um canal catiônico fotossensível, originalmente isolado de algas verdes, que pode ser ex- presso em neurônios e usado para controlar sua atividade usando a luz. cápsula interna Um grande conjunto de axônios que conecta o telencéfalo com o diencéfalo. cápsula Um conjunto de axônios que conecta o cérebro com o tronco encefálico. cascata de segundo mensageiro Um processo de múltiplos passos que acopla a ativação de um receptor de neuro- transmissor à ativação de enzimas intracelulares. catabolismo A quebra de moléculas nutrientes complexas em moléculas mais simples; também denominado meta- bolismo catabólico. Ver também anabolismo. catecolaminas Os neurotransmissores dopamina, noradre- nalina e adrenalina. cátion Um íon carregado positivamente. Ver também ânion. caudal Uma referência anatômica que significa no sentido da cauda, ou posterior. CCK Ver colecistocinina (CCK). célula amácrina Um neurônio na retina do olho que projeta neuritos lateralmente na camada plexiforme interna. célula bipolar OFF Uma célula bipolar na retina que despo- lariza em resposta ao escuro (luz OFF) no centro de seu campo receptivo. célula bipolar ON Um célula bipolar da retina que despola- riza em resposta à luz (luz ON) no centro de seu campo receptivo.

célula bipolar Uma célula que, na retina, conecta fotorrecep- tores a células ganglionares. célula ciliada externa Uma célula receptora auditiva locali- zada mais distante do modíolo que os pilares de Corti no ouvido interno. célula ciliada interna Uma célula auditiva localizada entre o modíolo e os pilares de Corti; o transdutor primário do som em um sinal eletroquímico. célula ciliada Uma célula auditiva que transduz o som em uma alteração no potencial de membrana ou uma célula vestibular que transduz os movimentos da cabeça em uma alteração no potencial de membrana. célula com oposição de cor Uma célula no sistema visual com resposta excitatória a comprimentos de onda de luz de uma cor e resposta inibitória a comprimentos de onda de outra cor; os pares de cor que cancelam um ao outro são vermelho-verde e azul-amarelo. célula complexa Um tipo de neurônio do córtex visual que tem um campo receptivo com seletividade de orientação, sem distinções de sub-regiões “ON” e “OFF”. célula de grade Neurônio no córtex entorrinal que tem múlti- plos campos de lugar, arranjados em uma grade hexagonal. célula de lugar Um neurônio no hipocampo de rato que res- ponde apenas quando o animal está em uma certa região do espaço. célula de Purkinje Uma célula no córtex cerebelar que proje- ta um axônio para núcleos cerebelares profundos. célula de Schwann Uma célula glial que fornece a mielina no sistema nervoso periférico. célula ependimária Um tipo de célula glial que fornece o re- vestimento do sistema ventricular do encéfalo. célula estrelada Um neurônio caracterizado por uma distri- buição radial de dendritos, semelhante a uma estrela. célula ganglionar do tipo M Um tipo de célula ganglionar na retina caracterizada por grande corpo celular e árvore dendrítica, resposta transitória à luz e falta de sensibilida- de a diferentes comprimentos de onda da luz; também de- nominada célula M. célula ganglionar do tipo P Um tipo de célula ganglionar na retina, caracterizado por corpo celular e árvore dendrítica pequenos, resposta sustentada à luz e sensibilidade a dife- rentes comprimentos de onda da luz; também denomina- da célula P. célula ganglionar não M não P Uma célula ganglionar na retina que não é do tipo M nem do tipo P, com base na morfologia celular e nas propriedades de resposta. Dos vá- rios tipos de células nessa categoria, algumas se sabe serem sensíveis ao comprimento de onda da luz. célula ganglionar Uma célula na retina que recebe aferentes de células bipolares e envia um axônio para o nervo óptico. célula glial radial Uma célula glial no encéfalo embrionário que estende um processo da zona ventricular para a su- perfície do encéfalo, ao longo do qual neurônios e células gliais imaturos migram. célula granular cerebelar Um neurônio no córtex cerebelar que recebe aferentes das fibras musgosas e dá origem às

fibras paralelas que inervam as células de Purkinje. Acredi- ta-se que a plasticidade nas sinapses entre as células granu- lares e as células de Purkinje seja importante para o apren- dizado motor. célula horizontal Uma célula na retina do olho que projeta neuritos lateralmente para a camada plexiforme externa. célula neurossecretora magnocelular Um neurônio grande dos núcleos periventricular e supraóptico do hipotálamo que se projeta para a neuro-hipófise e secreta ocitocina ou vasopressina no sangue. célula neurossecretora parvocelular Um pequeno neurônio do hipotálamo medial e periventricular que secreta hor- mônios peptídicos hipofiseotróficos na circulação porta hipotálamo-hipofisária para estimular ou inibir a libera- ção de hormônios da adeno-hipófise. célula piramidal Um neurônio caracterizado por ter um cor- po celular com formato de pirâmide e árvore dendrítica alongada; encontrado no córtex cerebral. célula precursora neural Um neurônio imaturo, antes da di- ferenciação celular. célula receptora gustatória Um célula epitelial modificada que faz a transdução do estímulo gustativo. célula simples Uma célula encontrada no córtex visual pri- mário, tendo um campo receptivo seletivo para orientação alongado, com sub-regiões distintas ON e OFF. células ganglionares da retina intrinsecamente fotossensí- veis Neurônios fotossensíveis na camada de células gan- glionares da retina, que transduzem a luz usando o foto- pigmento melanopsina. células-tronco pluripotentes induzidas Células-tronco com o potencial de se diferenciarem em qualquer tipo celular, in- cluindo neurônios, e que são transformadas quimicamente a partir de células maduras derivadas de um indivíduo. cerebelo Uma estrutura derivada do rombencéfalo, ligada ao tronco encefálico na ponte; um importante centro do con- trole do movimento. cérebro A maior parte do prosencéfalo; também denomina- do telencéfalo. ciclo estral O ciclo reprodutivo feminino na maioria dos ma- míferos não primatas nos quais há episódios periódicos de estro, ou disponibilidade para a cópula. ciclo menstrual O ciclo reprodutivo feminino em primatas. circuito de Papez Um circuito de estruturas anatômicas in- terconectando o hipotálamo e o córtex, que Papez propôs ser um sistema para a emoção. circulação porta hipotálamo-hipofisária Um sistema de va- sos sanguíneos que transporta hormônios hipofiseotrófi- cos do hipotálamo para a adeno-hipófise. citoarquitetura O arranjo de corpos celulares neuronais em várias partes do encéfalo. citocromo oxidase Uma enzima mitocondrial cuja atividade encontra-se bastante concentrada em células que formam as bolhas do córtex visual primário. citoesqueleto O arcabouço interno, consistindo de microtú- bulos, neurofilamentos e microfilamentos, que dá à célula seu formato característico.

citoplasma Material celular contido pela membrana celular, incluindo as organelas, mas excluindo o núcleo. citosol O fluido aquoso dentro da célula. cóclea Uma estrutura óssea espiralada no ouvido interno que contém as células ciliadas que fazem a transdução do som. codificação temporal A representação da informação pela precisão temporal dos potenciais de ação, e não por sua taxa média. código de população A representação de informação senso- rial motora ou cognitiva pela atividade distribuída entre um grande número de neurônios. Um exemplo é a cor, que é codificada pela atividade relativa dos tipos de cones da retina. colateral axonal Uma ramificação do axônio. colateral de Schaffer Um axônio de um neurônio de CA3 no hipocampo que inerva neurônios em CA1. As sinapses das colaterais de Schaffer exibem LTP e LTD, formas de plasti- cidade sináptica que se acredita serem importantes para a formação da memória. colecistocinina (CCK) Um peptídeo encontrado em alguns neurônios dos sistemas nervosos central e periférico e em algumas células endoteliais que recobrem a superfície do início do tracto gastrintestinal; um sinal de saciedade que inibe o comportamento alimentar, em parte por agir em axônios do nervo vago que respondem à distensão gástrica. colículo inferior Um núcleo no mesencéfalo, a partir do qual todos os sinais auditivos ascendentes se projetam para o núcleo geniculado medial. colículo superior Uma estrutura no tecto do mesencéfalo que recebe aferentes diretos da retina e controla os movi- mentos sacádicos dos olhos. colinérgico Descreve neurônios ou sinapses que produzem e liberam acetilcolina. coloração de Golgi Um método de coloração do tecido ner- voso que mostra os neurônios com todos os seus neuritos; assim denominada em homenagem ao seu descobridor, o histologista italiano Camillo Golgi (1843-1926). coloração de Nissl Uma classe de corantes básicos que coram o soma dos neurônios; assim denominados em homena- gem ao seu descobridor, o histologista alemão Franz Nissl (1860-1919). coluna de dominância ocular Uma região do córtex estriado que recebe informação predominantemente de um olho. coluna de orientação Uma coluna de neurônios corticais visuais que se estende da camada II à camada VI, neurô- nios estes que respondem melhor à mesma orientação do estímulo. coluna dorsal Um tracto de substância branca no lado dorsal da medula espinhal, levando axônios do tato e propriocep- tivos para o tronco encefálico. comissura Qualquer conjunto de axônios que conecta um lado do encéfalo com o outro. comissurotomizados, estudos em Um exame do comporta- mento em animais ou em seres humanos que tiveram os

córtex gustatório primário A área do neocórtex que recebe informação gustativa do núcleo ventroposterior medial. córtex intraparietal lateral (área LIP) Uma área cortical no interior do sulco intraparietal envolvida na orientação dos movimentos oculares; as respostas dos neurônios LIP su- gerem que estejam envolvidos na memória de trabalho. córtex motor Áreas corticais 4 e 6, as quais estão diretamente envolvidas no controle do movimento voluntário. córtex motor primário Área 4 de Brodmann, localizada no giro pré-central; a região do córtex que, quando fracamen- te estimulada, determina contrações musculares localiza- das; também denominado M1. córtex olfatório A região do córtex cerebral que se conecta com o bulbo olfatório, separada do neocórtex pela fissura rinal. córtex para-hipocampal Uma região cortical no lobo tem- poral medial situada lateralmente ao sulco rinal. córtex parietal posterior A região posterior do lobo parietal, principalmente as áreas 5 e 7 de Brodmann, envolvida na integração visual e somatossensorial e na atenção. córtex perirrinal Uma região cortical no lobo temporal me- dial que ocupa a face lateral do sulco rinal. Lesões nessa área em seres humanos produzem profunda amnésia an- terógrada. córtex pré-frontal A área cortical na porção mais rostral do lobo frontal que recebe aferências do núcleo dorsomedial do tálamo. córtex Qualquer conjunto de neurônios que formam uma lâ- mina fina, normalmente na superfície do encéfalo. córtex somatossensorial primário Área 3b de Brodmann, localizada no giro pós-central; também denominado S1. córtex suprarrenal O segmento externo da glândula suprar- renal; libera glicocorticoides (cortisol, corticosterona) quando estimulado pelo hormônio adrenocorticotrófico da hipófise. córtex visual primário Área 17 de Brodmann, localizada no polo do lobo occipital; também denominado córtex estria- do e V1. cortisol Um hormônio esteroide liberado pelo córtex da glândula suprarrenal; mobiliza reservas de energia, supri- me o sistema imune e tem ações diretas sobre alguns neu- rônios do sistema nervoso central. cotransmissor Um de dois ou mais neurotransmissores di- ferentes liberados de um único terminal nervoso pré-si- náptico. CRH Ver hormônio liberador de corticotrofina (CRH). crise generalizada Atividade neural patológica de grande ex- tensão e sincrônica que se espalha, englobando o total dos hemisférios cerebrais. Ver também crise parcial. crise parcial Atividade neural patologicamente grande e sin- crônica, que se mantém localizada em uma região relati- vamente pequena do encéfalo. Ver também crise genera- lizada. crista neural O primitivo sistema nervoso periférico do em- brião, consistindo do ectoderma neural que se eleva bilate- ralmente à medida que o tubo neural se forma.

cristalino A estrutura transparente situada entre o humor aquoso e o humor vítreo que possibilita que o olho ajuste seu foco a diferentes distâncias de visão. cromossomo Uma estrutura no núcleo celular contendo uma longa sequência de DNA.

D

DA Ver dopamina (DA). DAG Ver diacilglicerol (DAG). déficit de atenção com hiperatividade, transtorno do (TDAH) Condição comportamental caracterizada por fal- ta de atenção, hiperatividade e impulsividade. dendrito Um neurito especializado para receber sinais de en- trada sinápticos de outros neurônios. densidade pós-sináptica Uma diferenciação da membrana pós-sináptica que é o sítio dos receptores para os neuro- transmissores. depressão de longa duração (LTD) Um decréscimo de longa duração na eficiência da transmissão sináptica que se se- gue a certos tipos de estímulos condicionados. depressão maior Um transtorno afetivo caracterizado por prolongado e grave déficit do humor; pode incluir ansie- dade, distúrbios do sono e outros distúrbios fisiológicos. dermátomo Uma região da pele inervada pelo par de raízes dorsais de um segmento espinhal. despolarização Uma alteração no potencial de membrana, que o leva do valor no repouso (p. ex., – 65 mV) a um valor menos negativo (p. ex., 0 mV). diacilglicerol (DAG) Uma molécula de segundo mensageiro formada pela ação da fosfolipase C sobre o fosfolipídeo de membrana fosfatidilinositol-4,5-bifosfato. O DAG ativa a enzima proteína-cinase C. diencéfalo Uma região do tronco encefálico derivada do pro- sencéfalo. Estruturas diencefálicas incluem o tálamo e o hipotálamo. diferenciação da membrana Um denso acúmulo de pro- teínas adjacentes e dentro da membrana nos dois lados da fenda sináptica. diferenciação Durante o desenvolvimento embrionário, o processo pelo qual as estruturas se tornam mais elabora- das e especializadas. difusão O movimento dependente de temperatura das mo- léculas, de regiões de alta concentração para regiões de baixa concentração, resultando em uma distribuição mais uniforme. dimorfismo sexual Uma diferença na estrutura ou no com- portamento relacionada com o sexo. dioptria Uma unidade de medida para o poder refrator do olho; a recíproca da distância focal. disco óptico A localização na retina de onde os axônios do nervo óptico deixam o olho. dislexia Dificuldade de aprender a ler, apesar de inteligência e treino normais. dispraxia verbal Uma incapacidade de produzir os movi- mentos musculares coordenados necessários para a fala, na ausência de lesão a nervos ou músculos.

divisão entérica Um divisão do sistema nervoso visceral que inerva os órgãos digestórios; consiste dos plexos mientéri- co e submucoso. divisão parassimpática Uma divisão do sistema nervoso visceral que mantém os batimentos cardíacos e as funções respiratórias, metabólicas e digestórias em condições nor- mais; os seus axônios periféricos emergem do tronco en- cefálico e da parte sacral da medula espinhal. Ver também divisão simpática. divisão simpática Uma divisão do sistema nervoso visceral que, em situações de luta ou fuga, ativa várias respostas fisiológicas, incluindo aumento dos batimentos cardíacos, da respiração, da pressão arterial e da mobilização de ener- gia, além de diminuir as funções digestórias e reproduti- vas; seus axônios periféricos emergem das porções torácica e lombar da medula. Ver também divisão parassimpática. DNA (ácido desoxirribonucleico) Uma molécula em dupla- -fita, construída a partir de quatro nucleotídeos distintos unidos em cadeias e que contém as instruções genéticas para a célula. doença de Huntington Uma condição hereditária, progres- siva, inevitavelmente fatal, caracterizada por discinesias, demência e transtornos de personalidade e associada à profunda degeneração dos neurônios nos núcleos da base e no córtex cerebral. doença de Parkinson Um distúrbio do movimento causado por lesão da substância nigra, caracterizado por pobreza de movimentos, dificuldade de iniciar movimentos volun- tários e tremor durante o repouso. dopa Um precursor químico da dopamina e de outras cate- colaminas. dopamina (DA) Uma das catecolaminas que funciona como neurotransmissor, sintetizada a partir do dopa. dor referida Dor percebida como oriunda de um local dife- rente de sua origem real. A ativação de nociceptores den- tro dos órgãos viscerais é geralmente percebida como dor originária da pele ou do músculo esquelético. dorsal Uma referência anatômica que significa a direção no sentido das costas. doutrina neuronal O conceito de que os neurônios são a unidade funcional elementar do encéfalo e de que os neu- rônios se comunicam uns com os outros por contato, não por continuidade. dura-máter A mais externa das três meninges que recobrem a superfície do sistema nervoso central.

E

EEG Ver eletrencefalograma (EEG). efeito ativacional A capacidade de um hormônio de ativar comportamentos ou processos reprodutivos no organismo maduro. efeito organizacional A capacidade de um hormônio de in- fluenciar o desenvolvimento pré-natal dos órgãos sexuais e do encéfalo. eferente Um axônio que se origina em e parte para fora de uma dada estrutura. Ver também aferente.

efrina Uma proteína secretada por neurônios em muitas par- tes do sistema nervoso em desenvolvimento que ajuda a estabelecer conexões axonais topográficas. eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal (HHA) Um sistema formado por neurônios do SNC e por células endócrinas que regula a liberação de cortisol pela glândula suprarre- nal. Disfunções do sistema HHA têm sido implicadas nos transtornos de ansiedade e de humor. eletrencefalograma (EEG) Mensuração da atividade elétrica gerada pelo encéfalo e registrada a partir do escalpo. eletroconvulsoterapia (ECT) Um tratamento para a depres- são maior que consiste na indução de atividade elétrica convulsiva no encéfalo. emoção inconsciente A experiência ou expressão de emoção na ausência de percepção consciente do estímulo que evo- cou a emoção. emoções básicas Um pequeno conjunto de emoções que se acredita serem experimentadas de forma única e indivisí- vel e serem inatas e universais entre as culturas. encéfalo A parte do sistema nervoso central contida na caixa craniana, consistindo de cérebro, cerebelo, tronco encefá- lico e retinas. endocanabinoide Uma substância química natural, endóge- na, que se liga a, e ativa, receptores canabinoides (CB). endocitose O processo pelo qual um fragmento da membra- na celular é destacado e internalizado, sendo convertido em uma vesícula intracelular. Ver também exocitose. endolinfa O fluido que preenche a escala média na cóclea do ouvido interno, contendo alta concentração de K+^ e baixa concentração de Na+. endorfina Um dos muitos peptídeos opioides endógenos com efeitos semelhantes àqueles da morfina; presente em muitas estruturas do encéfalo, particularmente naquelas relacionadas com a dor. engenharia genética A manipulação do genoma de um or- ganismo pela inserção ou deleção de sequências de DNA. engrama A representação física ou localização de uma me- mória; também denominado traço de memória. epilepsia Um distúrbio crônico do encéfalo, caracterizado por convulsões recorrentes. epinefrina Uma catecolamina que funciona como neuro- transmissor, sintetizada a partir da noradrenalina; tam- bém denominada adrenalina. epitélio olfatório Uma camada de células revestindo parte das passagens nasais que contém neurônios receptores ol- fativos. equação de Goldman Uma relação matemática utilizada para predizer o potencial de membrana a partir das con- centrações dos íons e da permeabilidade da membrana a eles. equação de Nernst Uma relação matemática utilizada para calcular um potencial de equilíbrio iônico. escala média Um compartimento na cóclea situado entre a escala vestibular e a escala timpânica. escala timpânica Um compartimento na cóclea que se esten- de desde o helicotrema até a janela redonda.

flexão A direção do movimento quando uma articulação se fecha. flexor Um músculo que determina flexão quando se contrai. foco da atenção A capacidade de deslocar atenção visual para diferentes objetos do mesmo modo que um foco de luz se move ao explorar uma sala escura. fonemas O conjunto de sons distintos utilizados em uma língua. força de impulsão iônica A diferença entre o potencial de membrana real, Vm, e o potencial de equilíbrio iônico, Eíon. formação reticular Uma região do tronco encefálico situada ventralmente ao aqueduto cerebral e ao quarto ventrículo; envolvida em muitas funções, incluindo o controle da pos- tura e da locomoção. fórnice Um feixe de axônios que se origina na formação hi- pocampal, forma uma alça ao redor do tálamo e termina no diencéfalo. fosfodiesterase (PDE) Uma enzima que hidrolisa os nucletí- deos cíclicos monofosfato de adenosina cíclico (AMPc) e monofosfato de guanosina cíclico (GMPc), que funcionam como segundos mensageiros. fosfolipase C (PLC) Uma enzima que cliva o fosfolipídeo de membrana fosfatidilinositol-4,5-bifosfato para formar os segundos mensageiros diacilglicerol (DAG) e inositol tri- fosfato (IP3). fosforilação Uma reação bioquímica na qual um grupo fos- fato (PO 4 2-) é transferido do trifosfato de adenosina para outra molécula. A fosforilação de proteínas por proteínas- -cinase muda suas atividades biológicas. fotorreceptor Uma célula especializada na retina que faz a transdução de energia luminosa em alterações no poten- cial de membrana. fóvea A depressão na retina no centro da mácula; em seres humanos, a fóvea contém apenas fotorreceptores do tipo cone e é especializada para visão de alta acuidade. frequência característica A frequência do som para a qual um neurônio no sistema auditivo produz sua maior resposta. frequência O número de ondas de som ou outros eventos discretos por segundo, expresso em hertz (Hz). FSH Ver hormônio foliculestimulante (FSH). fuso muscular Uma estrutura especializada dentro dos mús- culos esqueléticos que sente a extensão do músculo; forne- ce informação sensorial a neurônios na medula espinhal via axônios do grupo Ia; também denominado receptor de estiramento.

G

GABA Ver ácido gama-aminobutírico (GABA). GABAérgico Descreve neurônios ou sinapses que produzem e liberam ácido gama-aminobutírico. gânglio da raiz dorsal Um conjunto de corpos celulares dos neurônios sensoriais que são parte do sistema nervoso pe- riférico somático. Há um gânglio da raiz dorsal para cada nervo espinhal. gânglio espiral Um conjunto de neurônios no modíolo da cóclea que recebe sinais de células ciliadas e envia eferentes para os núcleos cocleares no bulbo via nervo auditivo.

gânglio Um conjunto de neurônios no sistema nervoso pe- riférico. gânglios neurovegetativos Gânglios periféricos do sistema simpático e parassimpático. gene Uma unidade da herança genética; uma sequência de DNA que codifica um único polipeptídeo ou proteína. gene-relógio Um gene envolvido de modo crítico no meca- nismo molecular do ritmo circadiano; genes-relógio são traduzidos em proteínas que regulam sua própria trans- crição e sua expressão aumenta e diminui ao longo de um ciclo de cerca de 24 horas. genoma O conteúdo total do material genético de um orga- nismo. genótipo A composição genética de um animal ou pessoa. gerador central de padrão Um circuito neural que produz atividade motora rítmica. giro denteado Uma camada de neurônios no hipocampo que recebe aferências do córtex entorrinal. giro Uma saliência sinuosa situada entre os sulcos do cérebro. glia (célula glial) Uma célula de suporte no sistema nervoso. As células gliais são classificadas em quatro categorias: as- trócitos, oligodendróglia, células de Schwann e micróglia. Os astrócitos regulam o meio extracelular do encéfalo. Os oligodendrócitos e as células de Schwann produzem a mielina, e a micróglia limpa detritos no tecido. glicina (Gli) Um aminoácido; um neurotransmissor inibitó- rio em algumas regiões no sistema nervoso central. globo pálido Uma parte dos núcleos da base no prosencéfa- lo basal; consiste dos segmentos externo (GPe) e interno (GPi). Envolvido no controle motor. glomérulo Um agrupamento de neurônios no bulbo olfatório que recebe aferentes dos neurônios receptores olfatórios. glutamatérgico Descrevendo neurônios ou sinapses que produzem e liberam glutamato. glutamato (Glu) Um aminoácido; o principal neurotrans- missor excitatório no sistema nervoso central. GMPc Ver monofosfato de guanosina cíclico (GMPc). GnRH Ver hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH). gonadotrofinas Hormônios secretados pela adeno-hipófise que regulam a liberação de androgênios e estrogênios dos testículos e dos ovários. gradiente de concentração Uma diferença de concentração de uma região para outra. Os gradientes de concentração iônica através da membrana neuronal ajudam a determi- nar o potencial de membrana. grânulo secretor Uma vesícula esférica delimitada por mem- brana de cerca de 100 nm de diâmetro, contendo peptídeos destinados à secreção por exocitose; também denominado vesícula eletronicamente densa. grelina Um peptídeo secretado por células no estômago, que estimula o apetite pela ativação de neurônios orexigênicos no hipotálamo. grupamento celular (cell assembly) Um grupo de neurônios simultaneamente ativos que representa um objeto mantido na memória. gustação O sentido do paladar.

H

habituação Um tipo de aprendizado não associativo que leva à diminuição de respostas comportamentais após estimu- lação repetida. helicotrema Um buraco no ápice da cóclea no ouvido inter- no que conecta a escala timpânica à escala vestibular. hemicampo visual A metade do campo visual em um dos lados do ponto de fixação. hemisférios cerebelares As regiões laterais de cerebelo. hemisférios cerebrais Os dois lados do cérebro, derivados do par de vesículas telencefálicas. hertz (Hz) A unidade da frequência equivalente a ciclos por segundo. HHA Ver eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal (HHA). hibridização in situ Um método para localizar fitas de RNA mensageiro dentro das células. hiperalgesia Uma redução no limiar da dor, um aumento na resposta a estímulos dolorosos ou uma dor espontânea que se segue a um lesão localizada. hiperpolarização pós-potencial A hiperpolarização que se segue a uma forte despolarização da membrana; a última parte de um potencial de ação (undershoot). hipocampo Uma região do córtex cerebral situada adjacen- te e medialmente ao córtex olfatório. Em seres humanos, o hipocampo situa-se no lobo temporal e tem um papel especial no aprendizado e na memória e na regulação do eixo hipotálamo-hipófise. hipotálamo A parte ventral do diencéfalo, envolvida no con- trole do sistema simpático/parassimpático e da glândula hipofisária. hipótese da deficiência de serotonina A ideia de que o com- portamento agressivo está inversamente relacionado à ati- vidade serotoninérgica. hipótese da quimioafinidade A hipótese de que marcadores químicos no axônio em crescimento são combinados com marcadores químicos complementares em seus alvos. hipótese diátese-estresse para transtornos do humor Uma hipótese que sugere que a depressão seja causada por uma combinação de predisposição genética e estresse determi- nado por fatores ambientais. hipótese do comutador molecular A ideia de que prote- ínas-cinase podem ser acionadas por autofosforilação para um estado em que não mais requeiram a presença de um segundo mensageiro específico para se tornarem ativas. Essas cinases persistentemente ativas podem man- ter a memória de um episódio de forte ativação sináptica. Inicialmente proposta por John Lisman, da Universidade Brandeis. hipótese dopaminérgica da esquizofrenia Uma hipótese que sugere que a esquizofrenia seja causada por ativação excessiva de receptores D2 no sistema dopaminérgico me- socorticolímbico do encéfalo. hipótese glutamatérgica da esquizofrenia Uma hipóte- se que sugere que a esquizofrenia seja causada por uma

redução na ativação dos receptores NMDA (N-metil-d- -aspartato) no encéfalo. hipótese lipostática Uma hipótese que propõe que a gordu- ra corporal seja mantida homeostaticamente em um nível específico. hipótese monoaminérgica dos transtornos de humor Uma hipótese que sugere que a depressão seja uma conse- quência de uma redução nos níveis de neurotransmissores monoaminérgicos, particularmente serotonina e noradre- nalina, no encéfalo. histologia O estudo microscópico da estrutura dos tecidos. homeostasia O funcionamento equilibrado dos processos fi- siológicos e a manutenção do meio interno do organismo dentro de limites estreitos. hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) Um hormônio liberado pela adeno-hipófise em resposta ao hormônio liberador de corticotrofina; estimula a liberação de glico- corticoides pela glândula suprarrenal. hormônio antidiurético (ADH) Ver vasopressina. hormônio foliculestimulante (FSH) Um hormônio secre- tado pela adeno-hipófise; suas diversas ações incluem o crescimento dos folículos nos ovários e a maturação do esperma nos testículos. hormônio hipofiseotrófico Um hormônio peptídico, como o hormônio liberador de corticotrofina ou o hormônio liberador de gonadotrofinas, liberado no sangue pelas cé- lulas neurossecretoras parvocelulares do hipotálamo, que estimula ou inibe a secreção de hormônios pela adeno- -hipófise. hormônio liberador de corticotrofina (CRH) Um hormô- nio liberado por neurônios no núcleo paraventricular do hipotálamo; estimula a liberação do hormônio adrenocor- ticotrófico (ACTH) da adeno-hipófise. hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) Um hor- mônio hipofiseotrófico secretado pelo hipotálamo; regula a liberação de hormônio luteinizante e de hormônio foli- culestimulante a partir da adeno-hipófise. hormônio luteinizante (LH) Um hormônio secretado pela adeno-hipófise; os seus diversos papéis incluem a estimula- ção da produção de testosterona em machos e a facilitação do desenvolvimento do folículo e da ovulação em fêmeas. 5-HT Ver serotonina. humor aquoso O fluido entre a córnea e o cristalino do olho. humor vítreo A substância gelatinosa que preenche o olho entre o cristalino e a retina.

I

identidade de gênero Uma percepção do sujeito de sua mas- culinidade ou feminilidade. imunocitoquímica Um método anatômico que utiliza anti- corpos para estudar a localização de moléculas dentro das células. inanição Um estado de balanço energético negativo, no qual a ingestão de energia não é o suficiente para atender às demandas do organismo, resultando em perda de tecido adiposo. Ver também obesidade.

lítio Um elemento que existe em solução como cátion mono- valente e que é efetivo no tratamento do transtorno bipolar. lobo frontal A região do cérebro situada anteriormente ao sulco central sob o osso frontal. lobo límbico O hipocampo e as áreas corticais que margeiam o tronco encefálico em mamíferos, os quais Broca propôs como um lobo distinto do encéfalo. lobo occipital A região do cérebro situada sob o osso occipital. lobo parietal A região do cérebro situada sob o osso parietal. lobo temporal A região do cérebro situada sob o osso temporal. locus ceruleus Um pequeno núcleo localizado bilateralmente na ponte; os seus neurônios utilizam noradrenalina como neurotransmissor e projetam-se amplamente para todos os níveis do sistema nervoso central. locus Um grupo pequeno e bem definido de células. Plural: loci. LTD Ver depressão de longa duração (LTD). LTP Ver potenciação de longa duração (LTP).

M

M1 Córtex motor primário, área 4. mácula (1) No olho, um ponto amarelado no meio da reti- na com relativamente poucos vasos sanguíneos grandes; contém a fóvea. (2) No ouvido, um epitélio sensorial nos órgãos otolíticos, cujas células ciliadas transduzem incli- nações e aceleração da cabeça. magnetencefalografia (MEG) Uma medida de atividade elétrica gerada pelo encéfalo e registrada pela detecção de flutuações associadas do campo magnético, utilizando sensores cercando o crânio. mania Um estado de humor elevado, expansivo ou irritável, característico do transtorno bipolar. mapa citoarquitetônico Um mapa, normalmente do córtex cerebral, baseado em diferenças citoarquitetônicas. mapa de prioridades Um mapa do espaço visual que mos- tra localizações para onde a atenção deve ser direcionada com base na saliência do estímulo ou em sinais de entrada cognitivos. mapa de saliências Um mapa do espaço visual que ressalta as localizações de objetos proeminentes. mapa sensorial Uma representação da informação sensorial dentro de uma estrutura neural que preserva a organiza- ção espacial estabelecida para aquela informação no órgão sensorial. Exemplos são os mapas retinotópicos no colícu- lo superior, núcleo geniculado lateral e córtex visual, em que neurônios em posições específicas respondem seleti- vamente à estimulação de partes específicas da retina. martelo Um ossículo do ouvido médio ligado à membrana timpânica; seu formato lembra um martelo. matriz extracelular A rede de proteínas fibrosas depositadas no espaço entre as células. mecanorreceptor Qualquer receptor sensorial seletivo para estímulos mecânicos, como as células ciliadas do ouvido interno, vários receptores da pele e os receptores de estira- mento do músculo esquelético. medial Uma referência anatômica que significa no sentido da linha média.

medicina molecular Abordagem que utiliza informação genética para desenvolver tratamentos médicos para doenças. medula espinhal A parte do sistema nervoso central contida na coluna vertebral. medula suprarrenal (ou adrenal) O segmento interno da glândula suprarrenal, inervado por fibras simpáticas pré- -ganglionares; libera adrenalina. membrana aracnoide A meninge do meio entre as três que cobrem a superfície do sistema nervoso central. membrana basilar Uma membrana separando a escala tim- pânica e a escala média na cóclea no ouvido interno. membrana de Reissner A membrana coclear no ouvido in- terno, que separa a escala vestibular da escala média. membrana excitável Qualquer membrana capaz de gerar potenciais de ação. As membranas dos axônios e das célu- las musculares são excitáveis. membrana neuronal A barreira, com cerca de 5 nm de es- pessura, que separa o interior do exterior de uma célula nervosa; consiste em uma bicamada de fosfolipídeos, na qual proteínas se encontram embebidas; engloba as orga- nelas e as vesículas intracelulares. membrana tectorial Uma camada de tecido suspensa sobre o órgão de Corti na cóclea do ouvido interno. memória A retenção de informação aprendida. memória de curto prazo Retenção da informação acerca de eventos ou fatos recentes, que ainda não está consolidada na memória de longo prazo. memória de longo prazo Armazenamento de informação que é relativamente permanente e não requer ensaio contínuo. memória de reconhecimento Memória necessária para se realizar uma tarefa do tipo amostragem não coincidente com retardo. memória de trabalho Armazenamento temporário de in- formação, de capacidade limitada e que requer contínua repetição. memória declarativa Memória para fatos e eventos. memória distribuída O conceito de que as memórias são co- dificadas por modificações sinápticas espalhadas de forma ampla em muitos neurônios e não em uma única sinapse ou célula. memória não declarativa Memória para habilidades, hábi- tos, respostas emocionais e alguns reflexos. memória procedural Memória para habilidades e compor- tamentos. memória relacional Um tipo de memória em que todos os eventos ocorridos em um certo tempo são armazenados de maneira a os ligar. meninges Três membranas que cobrem a superfície do siste- ma nervoso central: a dura-máter, a membrana aracnoide e a pia-máter. mensageiro retrógrado Qualquer mensageiro químico que transmita informação do lado pós-sináptico de uma si- napse para o lado pré-sináptico. mesencéfalo A região do encéfalo derivada da vesícula en- cefálica primária do meio, no embrião. As estruturas do mesencéfalo incluem o tecto e o tegmento.

método de união a ligantes Um método que utiliza ligantes radioativos de receptores (agonistas ou antagonistas) para localizar receptores de neurotransmissores. microeletrodo Uma sonda utilizada para medir a atividade elétrica das células. Os microeletrodos têm uma ponta muito fina e podem ser confeccionados a partir de metal fundido ou pipetas de vidro preenchidas com solução con- dutora de eletricidade. microfilamento Um polímero da proteína actina, formando um cordão trançado de 5 nm de diâmetro; um componen- te do citoesqueleto. micróglia Um tipo de célula que funciona como um fagócito no sistema nervoso para remover fragmentos deixados por neurônios ou glia mortos. microiontoforese Um método de aplicação de fármacos e neu- rotransmissores às células em quantidades muito pequenas. microtúbulo Um polímero da proteína tubulina, formando um tubo reto e oco com 20 nm de diâmetro. Os micro- túbulos, componentes do citoesqueleto, apresentam um papel importante no transporte axoplasmático. mielina Um envoltório membranoso, ou bainha, que envolve axônios, fornecido pela oligodendróglia no sistema nervo- so central e por células de Schwann no sistema nervoso periférico. miofibrila Uma estrutura cilíndrica dentro de uma fibra muscular esquelética que se contrai em resposta a um po- tencial de ação. miosina Uma proteína do citoesqueleto em todas as células e o principal filamento proteico grosso na fibra muscular esquelética; causa contração muscular pela interação quí- mica com a actina. mitocôndria Uma organela responsável pela respiração ce- lular. A mitocôndria produz trifosfato de adenosina, uti- lizando a energia produzida pela oxidação dos alimentos. modelo de consolidação de múltiplos traços Uma alternativa ao modelo-padrão de consolidação da memória, em que o hipocampo participa indefinidamente do armazenamento da memória, juntamente com o neocórtex. Nesse modelo, cada vez que uma memória episódica é evocada em um novo contexto, um traço adicional de memória é formado. modelo de Wernicke-Geschwind Um modelo para o pro- cessamento da linguagem, envolvendo interações entre a área de Broca e a área de Wernicke com áreas sensoriais e motoras. modelo-padrão da consolidação da memória Uma explica- ção da formação da memória, na qual a informação senso- rial é processada pelo hipocampo e, posteriormente, trans- ferida para o neocórtex para armazenamento permanente. modificação Hebbiana Um aumento na eficiência de uma sinapse, determinado por ativação simultânea dos neurô- nios pré e pós-sinápticos. modulação Um termo utilizado para descrever as ações de neurotransmissores que não evocam diretamente poten- ciais pós-sinápticos, mas modificam a resposta celular a potenciais excitatórios pós-sinápticos e potenciais inibitó- rios pós-sinápticos gerados por outras sinapses.

módulo cortical A unidade do córtex cerebral necessária e suficiente para analisar um determinado ponto em uma superfície sensorial. molécula de adesão celular (CAM) Uma molécula sobre a superfície celular que facilita a adesão das células uma às outras. monofosfato de adenosina cíclico (AMPc) Um segundo mensageiro formado a partir do trifosfato de adenosina pela ação da enzima adenilato-ciclase. monofosfato de guanosina cíclico (GMPc) Um segundo mensageiro formado a partir do trifosfato de guanosina pela ação da enzima guanilato-ciclase. monogamia Comportamento de acasalamento em que dois indivíduos formam um forte vínculo que inclui acasala- mento exclusivo ou quase exclusivo um com o outro. músculo antagonista Um músculo que atua contra outro na mesma articulação. músculo axial Um músculo que controla os movimentos do tronco do corpo. músculo cardíaco Um tipo de músculo estriado encontrado apenas no coração; contrai-se ritmicamente, mesmo na ausência de inervação. músculo ciliar Um músculo que controla o formato do cris- talino do olho. músculo distal Um músculo que controla as mãos, os pés ou os dedos. músculo esquelético O tipo de músculo estriado que está sob controle voluntário e que funciona movendo os ossos ao re- dor das articulações; derivado dos somitos do mesoderma. músculo estriado Um tipo de músculo com aparência estriada (com listras); duas categorias são o esquelético e o cardíaco. músculo extraocular Um músculo que move o olho em sua órbita. músculo liso Um tipo de músculo do tracto digestório, das artérias e de estruturas relacionadas; inervado pelo sistema simpático/parassimpático, não está sob controle voluntário. músculo proximal Um músculo que controla os ombros ou a pelve. músculo sinérgico Um músculo que se contrai com outros músculos para produzir movimento em uma direção.

N

NA Ver noradrenalina (NA). neocórtex O córtex cerebral, com seis ou mais camadas de neurônios, encontrado apenas em mamíferos. nervo espinhal Um nervo ligado à medula que inerva o corpo. nervo óptico O feixe de axônios de células ganglionares que passa do olho até o quiasma óptico. nervo trigêmeo Nervo craniano V, ligado à ponte e por onde cursam principalmente axônios sensoriais da cabeça, da boca e da dura-máter e axônios motores da mastigação. nervo Um feixe de axônios no sistema nervoso periférico. nervo vago Nervo craniano X, origina-se do bulbo e inerva as vísceras das cavidades torácica e abdominal; uma im- portante fonte de axônios pré-ganglionares parassimpáti- cos visceromotores.

núcleo geniculado lateral (NGL) Um núcleo talâmico onde a informação oriunda da retina é retransmitida para o cór- tex visual primário. núcleo geniculado medial (NGM) Um núcleo relé no tála- mo, através do qual toda a informação auditiva passa em seu percurso do colículo inferior para o córtex auditivo. núcleo gustatório Um núcleo no tronco encefálico que rece- be aferências primárias do paladar. núcleo olivar superior Um núcleo na ponte que recebe afe- rentes dos núcleos cocleares e envia eferentes ao colículo inferior; também denominado oliva superior. núcleo paraventricular Uma região do hipotálamo envolvi- da na regulação do sistema nervoso visceral e no controle da secreção, pela adeno-hipófise, do hormônio estimula- dor da tireoide e do hormônio adrenocorticotrófico. núcleo pulvinar Uma massa de neurônios no tálamo poste- rior com conexões recíprocas difusas com áreas em todo o córtex cerebral. núcleo rubro Um grupo de células no mesencéfalo envolvido no controle do movimento. núcleo sexualmente dimórfico (NSD) Um grupo de neu- rônios na área pré-óptica do hipotálamo anterior que, em ratos, é significativamente maior em machos do que em fêmeas. núcleo subtalâmico Uma parte dos núcleos da base no pro- sencéfalo basal; envolvido no controle motor. núcleo supraquiasmático (NSQ) Um pequeno núcleo do hi- potálamo logo acima do quiasma óptico, que recebe iner- vação da retina e sincroniza os ritmos circadianos com a periodicidade do ciclo diário claro-escuro. núcleo ventral posterior (VP) O principal núcleo do tálamo funcionando como uma estação para retransmitir infor- mação do sistema somatossensorial. núcleo ventral póstero-medial (VPM) A parte do núcleo ventral posterior do tálamo que recebe aferências soma- tossensoriais da face, incluindo aferentes da língua. núcleo ventrolateral (VL) Um núcleo do tálamo que retrans- mite informação dos núcleos da base e do cerebelo para o córtex motor. núcleo vestibular Um núcleo no bulbo que recebe aferentes do labirinto vestibular do ouvido interno. núcleos da base Um conjunto de grupos celulares associados no prosencéfalo basal, incluindo o núcleo caudado, o pu- tame, o globo pálido e o subtálamo. núcleos da coluna dorsal Um par de núcleos localizados no bulbo posterior; alvos dos axônios da coluna dorsal, mediando sinais proprioceptivos e de tato oriundos dos membros e do tronco. núcleos da rafe Agrupamentos de neurônios serotoninérgi- cos que se situam ao longo da linha média do tronco ence- fálico, desde o mesencéfalo até o bulbo, e se projetam di- fusamente para todos os níveis do sistema nervoso central. núcleos intersticiais do hipotálamo anterior (INAH) Qua- tro grupos de neurônios na área pré-óptica do hipotálamo anterior em seres humanos, alguns dos quais podem ser sexualmente dimórficos.

núcleos potinos Os conjuntos de neurônios que retransmi- tem informação do córtex cerebral para o córtex cerebelar.

O

obesidade Um estado de balanço positivo de energia no qual o consumo de energia e seu armazenamento excede o seu gasto, resultando em aumento da gordura corporal. Ver também inanição. ocitocina Um pequeno hormônio peptídico liberado da neuro-hipófise por células neurossecretoras magnocelula- res; estimula as contrações uterinas e a ejeção de leite das glândulas mamárias. olfação O sentido que percebe o aroma. oligodendrócito Uma célula glial que provê mielina para o sistema nervoso central. oliva inferior Um núcleo do bulbo que origina as aferências de fibras trepadeiras para o córtex cerebelar. A atividade das fibras trepadeiras é um importante disparador da LTD, uma forma de plasticidade sináptica que se acredita ser importante para o aprendizado motor. opioides Uma classe de fármacos que inclui a morfina, a co- deína e a heroína, as quais podem produzir analgesia, as- sim como alterações de humor, sonolência, embotamento mental, náusea, vômitos e constipação. optogenética Um método que permite o controle da ativi- dade neuronal e compreende a introdução de genes estra- nhos em neurônios, para que eles expressem canais iôni- cos na membrana que se abram em resposta à luz. organela Uma estrutura englobada por uma membrana den- tro de uma célula; exemplos são o núcleo, a mitocôndria, o retículo endoplasmático e o aparelho de Golgi. órgão de Corti Um órgão receptor auditivo que contém célu- las ciliadas, pilares de Corti e células de apoio. órgão otolítico O utrículo ou o sáculo, órgãos do labirinto vestibular no ouvido interno, que transduzem inclinação e aceleração da cabeça. órgão tendinoso de Golgi Uma estrutura especializada den- tro dos tendões do músculo esquelético que percebe a ten- são muscular. órgão vascular da lâmina terminal (OVLT) Uma região es- pecializada do hipotálamo, contendo neurônios sensíveis à tonicidade do sangue; esses neurônios ativam células neu- rossecretoras magnocelulares, as quais liberam vasopressi- na no sangue, disparando a sede osmométrica. ossículo Um dos três pequenos ossos do ouvido médio (mar- telo, bigorna e estribo). ouvido externo O pavilhão mais o canal auditivo. ouvido interno A cóclea, que é parte do sistema auditivo, mais o labirinto, que é parte do sistema vestibular. ouvido médio A membrana timpânica mais os ossículos. óxido nítrico (NO) Um gás produzido a partir do aminoá- cido arginina que serve como um mensageiro intercelular.

P

PAG Ver substância cinzenta periaquedutal (PAG). papila Uma pequena protuberância na superfície da língua que contém botões gustativos.

passo limitante da velocidade Na série de reações bioquími- cas que levam à produção de uma substância, o passo que limita a velocidade da síntese. patofisiologia Fisiologia anormal, que causa sintomas de doença. pavilhão A porção do ouvido externo com formato de funil, consistindo de cartilagem recoberta por pele. PDE Ver fosfodiesterase (PDE). PEPS Ver potencial excitatório pós-sináptico (PEPS). PEPS, somação de Uma forma simples de integração si- náptica em que potenciais excitatórios pós-sinápticos se combinam para produzir uma maior despolarização pós- -sináptica. peptídeo anorético Um peptídeo neuroativo que atua ini- bindo o comportamento alimentar; exemplos são a cole- cistocinina (CCK), o hormônio alfa estimulador de me- lanócito (a-MSH) e o peptídeo cuja expressão é regulada por cocaína e anfetamina (CART). peptídeo orexigênico Um peptídeo neuroativo que estimu- la o comportamento alimentar; exemplos são o neuro- peptídeos Y (NPY), o peptídeo relacionado ao gene cotia (AgRP), o hormônio concentrador de melanina (MCH) e a orexina. peptidérgico Descreve neurônios ou sinapses que produzem e liberam neurotransmissores peptídicos. pericário A região central do neurônio, contendo o núcleo; também denominado soma ou corpo celular. perilinfa O fluido que preenche a escala vestibular e a esca- la timpânica na cóclea no ouvido interno, contendo baixa concentração de K +^ e alta concentração de Na+. período crítico Um período limitado de tempo quando um aspecto do desenvolvimento encefálico é sensível a e de- pendente de alterações no meio externo. período refratário relativo O período de tempo que se segue a um potencial de ação, durante o qual mais corrente despo- larizante que o normal é necessária para alcançar o limiar. período refratório absoluto O período de tempo, medido do início de um potencial de ação, durante o qual um outro potencial de ação não pode ser disparado. pia-máter A mais interna das três meninges que cobrem a superfície do sistema nervoso central. PIPS Ver potencial inibitório pós-sináptico (PIPS). PKA Ver proteína-cinase A (PKA). PKC Ver proteína-cinase C (PKC). placa cortical Uma camada celular do córtex cerebral imatu- ro contendo neurônios não diferenciados. placa motora terminal A membrana pós-sináptica na junção neuromuscular. plano coronal Um plano de secção anatômica que divide o sistema nervoso nas partes anterior e posterior. plano horizontal Um plano anatômico de secção que divide o sistema nervoso nas partes dorsal e ventral. plano mediano Um plano anatômico de secção através da linha média que é perpendicular ao chão. Uma secção no plano mediano divide o sistema nervoso nas metades di- reita e esquerda.

plano sagital Um plano anatômico de secção paralelo ao pla- no mediano. plano temporal Uma área na superfície superior do lobo temporal que é frequentemente maior no hemisfério es- querdo do que no direito. plasticidade dependente do tempo de disparo de espigas Modificação bidirecional da eficácia sináptica, induzida pela variação do tempo relativo de disparo de espigas pré e pós-sinápticas. PLC Ver fosfolipase C (PLC). poliandria Comportamento de acasalamento em que uma fêmea estabelece par com mais de um macho. poliginia Comportamento de acasalmento em que um ma- cho estabelece par com mais de uma fêmea. polipeptídeo Uma cadeia de aminoácidos mantidos unidos por ligações peptídicas. polirribossomo Um conjunto de diversos ribossomos, flutu- ando no citoplasma enquanto traduzem um RNAm. ponte A parte do rombencéfalo rostral situada ventralmente ao cerebelo e ao quarto ventrículo. portão Uma propriedade de muitos canais iônicos, que per- mite que estes se abram ou fechem em resposta a sinais específicos, como a voltagem da membrana ou a presença de neurotransmissores. pós-hiperpolarização A parte do potencial de ação, quando o potencial de membrana é mais negativo que no repouso. Também chamado de hiperpolarização pós-potencial. posterior Uma referência anatômica que significa no sentido da cauda, ou caudal. potenciação de longa duração (LTP) Um aumento de longa duração na eficiência da transmissão sináptica que se se- gue a certos tipos de estímulos condicionados. potencial de ação Uma breve flutuação no potencial de mem- brana, causada pela rápida abertura, seguida de fechamen- to, dos canais iônicos dependentes de voltagem; também conhecido como potencial em ponta, espiga, impulso ner- voso ou descarga. Os potenciais de ação varrem como uma onda a extenção dos axônios para transferir informação de um lugar a outro no sistema nervoso. potencial de equilíbrio iônico A diferença de potencial elé- trico que equilibra exatamente um gradiente de concen- tração iônico, representado pelo símbolo Eíon; também conhecido como potencial de equilíbrio. potencial de equilíbrio Ver potencial de equilíbrio iônico. potencial de membrana A voltagem através de uma mem- brana celular; representada pelo símbolo Vm. potencial de membrana de repouso O potencial de mem- brana, ou voltagem de membrana, mantido por uma cé- lula quando não está gerando potenciais de ação; tam- bém denominado potencial de repouso. Os neurônios têm um potencial de membrana de repouso de cerca de

  • 65 mV. potencial de receptor Uma alteração induzida por um estí- mulo no potencial de membrana de um receptor sensorial. potencial elétrico A força exercida sobre uma partícula carregada eletricamente, representada pelo símbolo V e

medula espinhal. Os axônios das raízes dorsais trazem in- formação para a medula espinhal. Ver também raiz ventral. raiz ventral Um feixe de axônios de neurônios motores que emerge da parte ventral da medula espinhal e se junta a fibras sensoriais para formar um nervo espinhal. Os axô- nios das raizes ventrais carregam informação para fora da medula espinhal. Ver também raiz dorsal. receptor (1) Uma proteína especializada que detecta sinais químicos, como neurotransmissores, e inicia uma resposta celular. (2) Uma célula especializada que detecta estímulos ambientais e gera respostas neurais. receptor acoplado à proteína G Uma proteína de membrana que ativa proteínas G quando ativada por um ligante. receptor AMPA Um subtipo de receptor do glutamato; um canal iônico ativado por glutamato que é permeável a Na+ e K+. receptor do cainato Um subtipo de receptor glutamatérgico; um canal iônico ativado por glutamato que é permeável ao Na +^ e ao K+. receptor glicocorticoide Um receptor ativado por cortisol, um hormônio liberado pela glândula suprarrenal. receptor metabotrópico Um receptor acoplado à proteína G cuja ação primária é estimular uma resposta bioquímica intracelular. receptor muscarínico Um subtipo de receptor de acetilcoli- na que é acoplado à proteína G. receptor nicotínico da ACh Uma classe de canais iônicos ativados por acetilcolina encontrados em vários locais, so- bretudo na junção neuromuscular. receptor NMDA Um subtipo de receptor glutamatérgico; um canal iônico ativado por glutamato que é permeável ao Na +, K+^ e Ca2+. A corrente iônica de entrada através do receptor N-metil-d-aspartato é dependente de voltagem, devido a um bloqueio por magnésio em potenciais de membrana negativos. receptor opioide Uma proteína de membrana que liga sele- tivamente substâncias opioides naturais (p. ex., endorfina) ou sintéticas (p. ex., morfina). reconsolidação O processo de recuperar, modificar e arma- zenar uma memória que havia sido consolidada previa- mente. rede em modo padrão ( default mode ) Um grupo interco- nectado de áreas encefálicas que estão consistentemente mais ativas quando o encéfalo está em repouso do que du- rante tarefas comportamentais ativas. rede frontoparietal da atenção Um grupo de áreas cerebrais interconectadas, envolvidas na orientação da atenção vi- sual. reflexo de atenuação A contração dos músculos do ouvido médio, resultando em uma redução da sensibilidade au- ditiva. reflexo miotático Um reflexo que leva à contração muscular em resposta ao estiramento muscular; mediado por cone- xões monossinápticas de axônios do grupo Ia de um fuso muscular com um neurônio motor alfa inervando o mes- mo músculo; também chamado de reflexo de estiramento.

reflexo pupilar à luz Uma ajuste da pupila a diferentes níveis de luz no ambiente; determina que o diâmetro da pupila se torne maior sob luminosidade reduzida e menor sob alta luminosidade em resposta a sinais da retina a neurônios do tronco encefálico que controlam a íris. reflexo vestíbulo-ocular (RVO) Um movimento reflexo dos olhos estimulado por movimentos de rotação da cabeça; estabiliza a imagem visual nas retinas. refração A mudança na direção dos raios de luz que pode ocorrer quando eles passam de um meio transparente para outro. região do cromossomo Y determinante do sexo (SRY) Um gene no cromossomo Y que codifica o fator de deter- minação testicular; essencial para o desenvolvimento nor- mal de machos. REM, sono Ver sono com movimento rápido dos olhos (sono REM). resistência de membrana A resistência ao fluxo de corrente elétrica através da membrana; representada pelo símbolo rm. resistência elétrica A relativa incapacidade de uma carga elétrica de migrar de um ponto a outro, representada pelo símbolo R e medida em ohms (Ω). A resistência é o inver- so da condutância e está relacionada à corrente elétrica e à voltagem pela lei de Ohm. resistência interna A resistência longitudinal ao fluxo de corrente elétrica ao longo de um cabo ou neurito, repre- sentada pelo símbolo r (^) i. resistência Ver resistência elétrica. retículo endoplasmático liso (RE liso) Uma organela celular delimitada por membranas, heterogênea e que realiza dife- rentes funções em diferentes locais. retículo endoplasmático rugoso (RE rugoso) Uma orga- nela celular delimitada por membranas com ribossomos ligados à sua superfície externa; um sítio de síntese para proteínas destinadas a serem inseridas na membrana ou a serem englobadas por membranas. retículo sarcoplasmático (RS) Uma organela dentro de uma fibra muscular esquelética que armazena Ca 2+^ e o libera quando estimulado por um potencial de ação em túbulos T. retina Uma fina camada de células na parte posterior do olho que faz a transdução da energia luminosa em atividade neural. retinotopia A organização topográfica das vias visuais, na qual células vizinhas na retina enviam informação a célu- las vizinhas em uma estrutura-alvo. ribossomo Uma organela celular que sintetiza novas proteí- nas a partir de aminoácidos, de acordo com as instruções trazidas pelo RNA mensageiro. ritmo circadiano Qualquer ritmo com um período de cerca de um dia. ritmo ultradiano Qualquer ritmo com um período significati- vamente menor que um dia. Ver também ritmo circadiano. rivalidade binocular Percepção que se alterna no tempo entre a imagem vista por um olho e a imagem vista pelo outro.

RNA mensageiro (RNAm) Uma molécula construída a par- tir de quatro nucleotídeos que se repetem em determinada sequência e que carregam as instruções genéticas para a síntese de uma proteína do núcleo para o citoplasma. RNAm Ver RNA mensageiro. rodopsina O fotopigmento nos fotorreceptores do tipo bas- tonetes. rombencéfalo A região do encéfalo derivada da vesícula encefálica primária caudal no embrião. As estruturas do rombencéfalo incluem o cerebelo, a ponte e o bulbo. rostral Uma referência anatômica que significa no sentido do nariz, ou anterior. RVO Ver reflexo vestíbulo-ocular (RVO).

S

S1 Ver córtex somatossensorial primário. sarcolema A membrana celular externa da fibra muscular esquelética. sarcômero O elemento contráctil entre as linhas Z na mio- fibrila; contém os filamentos grossos e finos que deslizam um ao longo do outro para determinar a contração mus- cular. sede osmométrica A motivação para beber água como resul- tado de um aumento na tonicidade do sangue. sede volumétrica A motivação para beber água como resul- tado de uma diminuição no volume sanguíneo. segmento espinhal Um grupo de raízes dorsais e ventrais mais a porção de medula relacionada com eles. segundo mensageiro Um sinal químico de curta duração gerado no citosol que pode disparar uma resposta bio- química. A formação de segundos mensageiros é normal- mente estimulada por um primeiro mensageiro (um neu- rotransmissor ou um hormônio) atuando em um receptor da superfície da célula, acoplado à proteína G. Exemplos de segundos mensageiros são monofosfato de adenosina cíclico (AMPc), monofosfato de guanosina cíclico (GMPc) e inositol-1,4,5-trifosfato (IP3). seletividade de direção A propriedade das células, no siste- ma visual, que respondem apenas quando os estímulos se movem dentro de um conjunto limitado de direções. seletividade de orientação A propriedade de uma célula do sistema visual que responde a um limite estreito de orien- tações de estímulos. seletividade iônica Uma propriedade dos canais iônicos que são seletivamente permeáveis a alguns íons, mas não a ou- tros. sensação somática Os sentidos de tato, temperatura, posição corporal e dor. sensitização Um tipo de aprendizado não associativo que leva a uma intensificação das respostas a estímulos. serotonina (5-HT) Uma amina neurotransmissora, 5-hidro- xitriptamina. serotoninérgico Descreve neurônios ou sinapses que produ- zem e liberam serotonina. sexo genético O sexo de um animal ou ser humano com base unicamente na genotipagem.

sinal de saciedade Um fator que reduz o apetite sem causar doença; exemplos são a distenção gástrica e a colecistoci- nina liberada pelas células intestinais em resposta à pre- sença de alimento. sinapse A região de contato onde um neurônio transfere in- formação para uma outra célula. sinapse de Hebb Uma sinapse que exibe modificações Hebbianas. sinapse elétrica Uma sinapse em que a corrente elétrica flui diretamente de uma célula a outra através de uma junção comunicante. sinapse química Uma sinapse na qual a atividade pré-sináp- tica estimula a liberação de neurotransmissor, que, por sua vez, ativa receptores na membrana pós-sináptica. sincronia de fase O disparo de um neurônio auditivo consis- tentemente na mesma fase de uma onda sonora. síndrome de Klüver-Bucy Uma constelação de sintomas, in- cluindo redução no medo e na agressão (atenuação emo- cional), tendência de identificar objetos por inspeção oral, em vez de visual, e alterações no comportamento sexual, que são observados em seres humanos e em macacos após lobotomia temporal bilateral. síndrome de Korsakoff Uma síndrome neurológica resul- tante de alcoolismo crônico, caracterizada por confusão, confabulação, apatia e amnésia. síndrome de negligência Um distúrbio neurológico no qual uma parte do corpo ou uma parte do campo visual é igno- rada ou suprimida; mais comumente associada com lesões a áreas parietais posteriores do encéfalo. síndrome hipotalâmica lateral Anorexia associada com le- sões da área hipotalâmica lateral. síndrome hipotalâmica ventromedial Obesidade associada a lesões na área hipotalâmica lateral. síntese proteica A confecção de moléculas de proteína no citoplasma da célula de acordo com instruções genéticas. sistema límbico Um grupo de estruturas, incluindo aquelas do lobo límbico e do circuito de Papez, que são anatomi- camente interconectadas e estão provavelmente envolvidas na emoção, no aprendizado e na memória. sistema modulatório difuso Um dos diversos sistemas de neurônios do sistema nervoso central que se projetam amplamente e de forma difusa para grandes áreas do encéfalo e utilizam neurotransmissores modulatórios, incluindo a dopamina, a noradrenalina, a serotonina e a acetilcolina. sistema motor somático Os músculos esqueléticos e as par- tes do sistema nervoso que os controlam; o sistema que gera o comportamento. sistema motor Todos os músculos esqueléticos e as partes do sistema nervoso central que os controlam. sistema nervoso central (SNC) O encéfalo (incluindo as re- tinas) e a medula espinhal. Ver também sistema nervoso periférico (SNP). sistema nervoso periférico (SNP) As partes do sistema ner- voso outras que o encéfalo e a medula espinhal. O SNP inclui todos os gânglios e nervos espinhais, os nervos