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Febre sem sinais localizatórios em pediatria, Notas de estudo de Pediatria

Informações sobre febre sem sinais localizatórios em pediatria, incluindo definições, causas, riscos e condutas. São abordados critérios para investigação e tratamento, bem como exames e marcadores inflamatórios relevantes. O objetivo é identificar se a febre é causada por uma doença benigna autolimitada ou por uma infecção bacteriana grave. útil para estudantes e profissionais da área de pediatria.

Tipologia: Notas de estudo

2023

À venda por 19/04/2023

raihana-2506
raihana-2506 🇧🇷

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bg1
PEDIATRIA/EMR (CASO 3 / 9P) Raihana Cardoso
1
Febre sem sinais localizatórios
Febre < 7 dias e história clínica e
exame físico com ausência de sinais e não
elucidativos
OBS. Febre de origem indeterminada ou febre de origem obscura (FOO): >3 semanas de
investigação ambulatoriais ou >1 semana de investigação hospitalar. Esse conceito é
controverso, porém, em geral, se considera a presença de febre aferida por mais de oito a
dez dias, podendo ou não ter ocorrido investigação laboratorial nesse período.
Objetivo é saber se e uma doença benigna autolimitada ou se é uma infecção bacteriana
grave (ex: ITU, pneumonia, bacteremia oculta, meningite, artrite séptica, osteomielite,
celulite, sepse). IBG principais agentes são pneumococo, haemophilus influenzae e
meningococo.
A maioria dos pacientes com FSSL apresenta uma doença infecciosa aguda autolimitada ou
está nos pródromos de uma doença infecciosa benigna; poucos têm uma infecção bacteriana
grave ou potencialmente grave.
Regras gerais:
Riscos diminui com a idade
+ risco em < 3 meses (+RNs)
Toxemia = fazer tudo!
Vacina risco
Presença de toxemia = faz tudo! (sinal mais fidedigno de IBG)
Crianças com comprometimento do estado geral
Queda de estado geral
Alteração do nível de consciência
Diversos episódios de vômitos
Faz:
Internamento
Antibióticos empíricos
Investigação para sepse
o Exames: hemograma, hemocultura, urina I, uroculturas, RX de tórax, LCR*
(* sempre no RN com FSSL)
OBS. Atente para o papel dos marcadores inflamatórios, como proteína C-reativa (PCR) e
procalcitonina (PCT), para estimar o risco de IBG nas crianças com FSSL. A PCR aumenta
mais lentamente que a PCT, sendo essa última mais sensível à identificação de IBG em
crianças com febre, com início menos de 12h, e com maior especificidade na
diferenciação de doenças bacteriana e viral
Sem toxemia
Menos de 30 dias (neonato) faz tudo!
Maior risco de IBG
Sinais inespecíficos
Internação
Exames
ATB intravenosa de amplo espectro (ampicilina +cefotaxima / ampicilina +
gentamicina)
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Febre sem sinais localizatórios

  • Febre < 7 dias e história clínica e exame físico com ausência de sinais e não elucidativos OBS. Febre de origem indeterminada ou febre de origem obscura (FOO): >3 semanas de investigação ambulatoriais ou >1 semana de investigação hospitalar. Esse conceito é controverso, porém, em geral, se considera a presença de febre aferida por mais de oito a dez dias, podendo ou não ter ocorrido investigação laboratorial nesse período. Objetivo é saber se e uma doença benigna autolimitada ou se é uma infecção bacteriana grave (ex: ITU, pneumonia, bacteremia oculta, meningite, artrite séptica, osteomielite, celulite, sepse). IBG principais agentes são pneumococo, haemophilus influenzae e meningococo. A maioria dos pacientes com FSSL apresenta uma doença infecciosa aguda autolimitada ou está nos pródromos de uma doença infecciosa benigna; poucos têm uma infecção bacteriana grave ou potencialmente grave. Regras gerais:
  • Riscos diminui com a idade
    • risco em < 3 meses (+RNs)
  • Toxemia = fazer tudo!
  • Vacina – risco

Presença de toxemia = faz tudo! (sinal mais fidedigno de IBG)

Crianças com comprometimento do estado geral

  • Queda de estado geral
  • Alteração do nível de consciência
  • Diversos episódios de vômitos Faz:
  • Internamento
  • Antibióticos empíricos
  • Investigação para sepse o Exames: hemograma, hemocultura, urina I, uroculturas, RX de tórax, LCR* (* sempre no RN com FSSL) OBS. Atente para o papel dos marcadores inflamatórios, como proteína C-reativa (PCR) e procalcitonina (PCT), para estimar o risco de IBG nas crianças com FSSL. A PCR aumenta mais lentamente que a PCT, sendo essa última mais sensível à identificação de IBG em crianças com febre, com início há menos de 12h, e com maior especificidade na diferenciação de doenças bacteriana e viral

Sem toxemia

Menos de 30 dias (neonato) faz tudo!

  • Maior risco de IBG
  • Sinais inespecíficos
  • Internação
  • Exames
  • ATB intravenosa de amplo espectro (ampicilina +cefotaxima / ampicilina + gentamicina)

1 a 3 meses

  • Infecções bacterianas comuns: infecção do trato urinário (ITU), especialmente em meninos não circuncidados e em crianças com malformações urinárias; otite média aguda; pneumonia; infecções de pele e partes moles
  • Risco de IBG pelos Critérios de Rochester: alto – faz tudo! ou baixo risco – faz seguimento clínico ambulatorial o Hemograma e sumario de urina Para ser baixo risco tem que ter todos os critérios

3 a 36 meses (3 anos)

• Conduta determinada pela intensidade da febre e situação vacinal (pelo

menos 2 doses das vacinas contra hemofilo, pneumococo e meningococo)