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Conteúdo sobre introdução da farmacologia envolvendo o sistema nervoso central
Tipologia: Resumos
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Fármacos que agem no SNC - alívio da dor, suprimir náuseas, reduzir a febre e outros. SNC – responsável pelo controle consciente e inconsciente das atividades motora e sensorial, funções mentais e intelectuais. Neurônios – células eletricamente excitáveis que processam e transmitem a informação por meio de um processo eletroquímico. SN = SNC + SNP. O SNC é composto pelo cérebro, cerebelo, bulbo e a medula espinal, ou seja, uma porção intracraniana que é o encéfalo e uma porção situada no canal vertebral que é a medula espinal. Nervos aferentes (sensoriais): transmissão da informação para o SNC Nervos eferentes:
nervos eferentes somáticos (motores): transportam informação do SNC para os músculos esqueléticos (ação voluntária) nervos eferentes autônomos: simpático e parassimpático. O cérebro é uma montagem de sistemas neurais interrelacionados que regula suas próprias atividades e dos outros de forma complexa e dinâmica. Primeiros NT considerados para os papéis centrais: ACH e NORA Depois: SER, EPI, DOPA, GABA, GLIe GLU Neurotransmissores (NT): substâncias químicas que transmitem informações entre neurônios a. Síntese no neurônio pré sináptico; b. Armazenamento em vesículas c. Liberação na fenda sináptica d. Interação com receptores (pré sinápticos e pós sinápticos) e. Recaptação e metabolização da substância. Neurotransmissor é uma molécula sintetizada em um neurônio e é liberado em resposta a um potencial de ação. Algumas drogas agem na alteração da função dos receptores pré ou pós ganglionares A combinação de NT com receptores pós sinápticos resulta em excitação ou inibição neuronais, através da abertura rápida e transitória de canais iônicos. A abertura desses canais permite que íons específicos, para inibição ou excitação, fluam conforme o gradiente de concentração. A alteração da composição iônica através da membrana altera o potencial sináptico, produzindo despolarização ou hiperpolarização pós sináptica. Os NT podem ser classificados em excitatórios ou inibitórios. A estimulação de um neurônio excitatório causa movimentação de íons que levam a uma despolarização da membrana pós sináptica, ou seja, deflagração de um potencial de ação. A estimulação de um neurônio inibitório causa movimento de íons que levam a uma hiperpolarização da membrana pós sináptica. GABA ou GLI, ao se ligarem aos receptores, levam ao influxo de CL- ou efluxo de K+, causando uma hiperpolarização que diminui ou inibe o potencial de ação, a fim de não deflagrar um potencial de ação.
Os NT exercem seus efeitos por sua ligação com duas classes de receptores:
NT do sistema nervoso autônomo: acetilcolina, norepinefrina ACETILCOLINA sintese: acetilCoA + colina unidas pela colina acetiltransferase ChAT acetilCoA é sintetizada em mitocôndrias e a colina é levada até o neurônio pelo transportador de colina CHT acetilcolinesterase (AchE) é responsável pela hidrólise de acetilcolina Receptores nicotínicos são canais iônicos controlados por ligantes e sua ativação sempre causa um aumento da permeabilidade ao sódio e ao cálcio, causando despolarização (excitação). Receptores muscarínicos são receptores acoplados a proteína G que produzem respostas mais lentas de excitação ou inibição e não são obrigatoriamente associadas a permeabilidade da membrana a íons. Subtipos dos receptores muscarínicos: M1 (gânglios e algumas glândulas secretoras), M2 (miocárdio e músculo liso), M3 (músculo liso e glândulas secretoras), M4 (músculo liso e glândulas secretoras), M5 (SNC). Catecolaminas: Transportador monoamina vesicular (VMAT): inibido pelos alcaloides da reserpina Transportador de norepinefrina (NET): carrega norepinefrina de volta ao neurônio a partir da fenda sináptica e pode ser inibido pela cocaína e alguns fármacos antidepressivos, aumentando a atividade de neurotransmissores na fenda sináptica. Receptores: PAM benzodiazepínicos – hipnóticos e sedativos Amitril, sertra, escitalopram, fluoxetina, venla – antidepressivos Pinas e haloperidol – Psicose e mania
Neuroeixo = encéfalo + medula, ou seja, SNC. Encéfalo = cérebro (telencéfalo + diencéfalo), tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) e cerebelo. Conceitos básicos: Supratentorial e infratentorial: divididos pela tenda do cerebelo Intraxial e extraxial: divididos pela pia mater Intraxial: alterações que ocorrem no parênquima encefálico e à medula espinhal, interno à pia mater Extraxial: alterações que ocorrem externamente ao parênquima encefálico e à medula espinhal, externo à pia mater. Função do contraste endovenoso: evidenciar estruturas vasculares e verificar se um achado é ou não vascularizado e, sendo, como se comporta a frente ao contraste (reforço central X periférico). As substâncias mais usadas na CT são soluções com sais de iodo e na RM soluções com sais de gadolínio. Tomografia do neuroeixo Vantagens: rápido, menor custo em relação à RM e informações das estruturas ósseas e de partes moles Desvantagens: uso de radiação ionizante, menor acurácia em diferenciar substância branca e cinzenta e menor acurácia na avaliação intratentorial e da medula espinhal. Ressonância magnética do neuroeixo: Vantagens: não utiliza radiação ionizante, melhor acurácia no estudo das partes moles (possível diferenciar substância branca e cinzenta) e capacidade de imagens funcionais, estudo metabólico (espectroscopia) e da difusão de moléculas de água. Desvantagens: maior custo em relação a TC, maior tempo, pouco detalhamento ósseo.
Cérebro: Os corpos celulares dos neurônios, seus dendritos e porções não mielinizadas dos axônios se originam preferencialmente na periferia e junto com as células da glia forma a substância cinzenta do córtex. A ausência de mielina é responsável pela coloração cinzenta a olho nu. Já os prolongamentos neurais e a glia associada constituem a substância branca. O cérebro apresenta vasos sanguíneos mais abundante na substância cinzenta. A superfície cerebral é aumentada pela presença de giros. Impulsos de todas as vias de sensibilidade atingem o córtex cerebral. Os impulsos responsáveis pelo início e pelo comando dos movimentos voluntários partem do córtex. E o córtex é responsável por fenômenos psíquicos, aprendizado, memória e análise de informações. Células da glia: Astrócitos protoplasmáticos: na substância cinzenta, muito ramificado Atrócitos fibrosos: na substância branca, poucos prolongamentos longos Micróglia: defesa (macrófago do SNC)****** Oligodendrócitos: produtores de bainha de mielina (este é um isolante elétrico responsável pela condução saltatória do impulso, ou seja, propagação mais rápida). Células de Schwann: mesma função do oligodendrócito, porem encontrado no SNP Células ependimárias: cuboides, podem ter clilios, facilitam a movimentação do liquor e reveste ventrículos e medula Cerebelo: É a segunda maior estrutura do encéfalo e possui função relacionada com a motricidade somática, equilíbrio, controle do tônus muscular, coordenação motora, processos cognitivos como atenção e linguagem. Todas funções involuntárias e inconsciente. É formado por dois hemisférios cerebelares separados pelo vérmis. As folhas do cerebelo são análogas aos giros. O córtex cerebelar apresenta três estrados celulares: camada molecular inferior a pia mater, camada de células de purkinje e a granular,