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CONCEITO DE EXTRATIVISMO E SEUS TIPOS, O EXTRATIVISMO NA AMAZONIA COLONIAL, DROGAS DO SERTÃO.
Tipologia: Exercícios
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Não perca as partes importantes!
Escola Municipal Padre José de Anchieta Diretor: José Paulo Rodrigues Ano 7º Turma C Data: 15/03/2021. Aluno(a):________________________ nº____ Prof: Matheus Frazão 2ª ATIV. REMOTA DE EST. AMAZÔNICOS Caro aluno(a), iremos iniciar nossa jornada de aprendizagem, com a finalidade de obter o máximo de conhecimentos sobre a Amazônia e seus diferentes períodos históricos. Você está agora no 7º ano, parabéns!! Vamos falar um pouco sobre a Amazônia do período colonial. Nosso objetivo é fazer com que você conheça as relações sociais, econômicas, políticas, culturais e religiosas da região amazônica. Portanto, iremos iniciar falando sobre o extrativismo na Amazônia colonial. Mas primeiro, algumas perguntas. Você sabe o que é extrativismo? Quantos tipos existem? Qual sua finalidade? Qual a importância dessa prática durante o período colonial até os dias de hoje?
De forma direta, podemos dizer que o extrativismo é a coleta ou captura de plantas, animais, frutos, vegetais ou recursos naturais retirados diretamente da natureza. É uma atividade que consiste em extrair da natureza quaisquer produtos que possam ser cultivados para fins comerciais ou industriais. É a mais antiga atividade humana, antecedendo a agricultura, a pecuária e a indústria. Praticada por todas as sociedades. Torna-se importante saber que a atividade extrativista possui duas finalidades bem definidas, a primeira com fins lucrativos (que visa a venda através da comercialização), já a segunda, simplesmente para subsistência (para manter o próprio sustento). A atividade extrativista está dividida em três tipos distintos: a extração vegetal, animal e mineral.
extração de produtos ou subprodutos oriundos de plantas, tais como seivas, folhas, ervas, madeira, frutos, cascas de tronco entre outros. Esse tipo de atividade é bastante difundido no Brasil, principalmente na região norte, na floresta Amazônica é extraído madeiras, castanha-do-pará, látex da seringueira, açaí e muitos outros, além do nordeste que extrai carnaúba e babaçu.
caça, tais procedimentos em animais silvestres como jacarés, onças, macacos e pássaros são protegidos pela lei federal, mesmo assim ainda é uma prática que ocorre frequentemente e de forma ilegal. A pesca não configura como uma atividade ilegal e sua exploração é relativamente modesta, uma vez que o país possui uma grande riqueza em litorais e rios. Isso é explicado pelo fato do baixo consumo de pescado no país, que é de aproximadamente 6,4 quilos por habitante no período de um ano, no Japão o consumo é de 52 quilos por pessoa ao ano.
recursos de origem mineral, esses são encontrados no subsolo, nessa modalidade a execução é chamada de garimpo, pois se desenvolve de forma tradicional com equipamentos rudimentares. Em território brasileiro essa atividade acontece nas margens dos rios e córregos, especialmente na região norte e centro-oeste, onde são comumente extraídas, sobretudo, pedras preciosas como ouro, diamantes, esmeralda entre outros minérios.
A metrópole portuguesa mostrava grande interesse na região amazônica já no século XVI. Os colonizadores acreditavam que metais preciosos, o ouro especialmente, seriam encontrados na região. A expectativa era que se repetisse na Amazônia, o mesmo que ocorreu na colônia espanhola, nos Andes. O ouro, porém, não foi encontrado. Mas isso não impediu que outros produtos fossem explorados. Foram esses produtos que fizeram a região participar das trocas que conformavam o chamado sistema colonial. Estamos falando dos produtos da atividade extrativista. As primeiras viagens que os europeus fizeram rumo a Amazônia, ainda no século XVI, foram motivadas, em geral, pela busca de especiarias que a Europa apreciava, mas não tinha. Naquela época, a canela era uma dessas especiarias muito apreciada pelos europeus, pois dela era possível fazer perfumes, remédios e temperos para alimentos. No período colonial, os produtos serviam tanto para o envio à Europa, como para o uso das pessoas que moravam na região amazônica. Primeiramente, os produtos serviam para o consumo das pessoas que moravam na região, depois começaram surgir diferentes interesses do governo português, entre eles podemos citar: a necessidade de ocupação do território através do extrativismo e da agricultura , consequentemente o interesse econômico para
render riquezas para a coroa portuguesa através do processo de exportação de produtos. A madeira , por exemplo, era importante para as construções de vilas e povoados que estavam surgindo na região, além da construção de casas, carroças, fortes militares e as embarcações, como as canoas. Por outro lado, da madeira, especialmente o Pau-Brasil, também se extraíam diversas tinturas, muito valorizadas no mercado europeu. Assim como a madeira outros produtos também eram extraídos. Peixes, andiroba, cacau, cravo, canela, baunilha, anil, breu, copaíba, salsaparrilha, casca preciosa, pimenta do reino, urucu, algodão, gengibre e tartaruga são alguns exemplos de produtos que ganharam destaque e ficaram conhecidos na Europa como Drogas do Sertão, denominação que ganhou significado por tais especiarias serem desconhecidas no velho continente e pelas suas exóticas utilidades e gostos. Na extração das drogas do sertão os portugueses utilizaram em larga escala, o braço de trabalho do indígena escravizado, porque eles conheciam bem o território e a localização dos produtos. A alimentação na colônia do norte se baseava nos produtos retirados da natureza. Os peixes e variadas carnes de caça, ao lado da farinha de mandioca, eram a comida do dia a dia na colônia. Por exemplo, nas expedições pelo interior do território, os produtos também eram importantes, afinal, as viagens eram longas, cheias de obstáculos e muitas vezes sem data certa para terminar. Por isso, os peixes secos na salmoura, as michiras (carnes de animais cozidas e conservadas em sua própria gordura), a farinha de peixe, a manteiga, a carne, o casco de tartaruga e a farinha de mandioca eram muito usados pelos viajantes, uma vez que estes alimentos não estragavam rapidamente. Então, você percebeu o quanto o extrativismo era importante para a ocupação do território amazônico? A atividade extrativista atravessou todo o período colonial. As razões para que isso tenha acontecido são muitas, entre elas, podemos citar: a ocupação tardia da região; a falta de investimentos de Portugal e a dificuldade para a implantação da agricultura na região. Por falar em agricultura, é sobre esse assunto que trataremos na próxima atividade.
Vamos para nossa atividade, nela você responderá a 8 questões relacionadas ao assunto acima e ao ano (série) que você está, no caso o 7º ano. As outras duas perguntas finais, ou seja, (9ª e 10ª) totalizando 10. São para os alunos que perderam ou não fizeram algumas atividades do ano passado. 1ª) – De acordo com o texto, qual era o verdadeiro interesse dos europeus em explorar a região amazônica?
2ª)- “As primeiras viagens que os europeus fizeram rumo a Amazônia, ainda no século XVI, foram motivadas, em geral, pela busca de produtos que a Europa apreciava, mas não tinha. Tais produtos eram a) ( ) As pedras preciosas; b) ( ) As especiarias; c) ( ) Os indígenas; d) ( ) A água doce da Amazônia. 3ª)- Primeiramente, os produtos serviam para o consumo das pessoas que moravam na região, depois começaram surgir diferentes interesses do governo português. Que interesses eram esses?
4ª)- Coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso nas questões abaixo: I) ( ) Algodão, gengibre e tartaruga são alguns exemplos de produtos que ganharam destaque e ficaram conhecidos na Europa como Drogas do Sertão; II) ( ) Na extração das drogas do sertão os portugueses utilizaram em larga escala, o braço de trabalho do indígena escravizado; III) ( ) A alimentação na colônia do norte se baseava nos produtos que vinham de portugal. IV) ( ) A atividade extrativista está dividida em três tipos distintos: a extração vegetal, animal e mineral. Depois de ter analisado as afirmativas acima, é correto dizer que: a) ( ) Apenas a afirmativa I é verdadeira; b) ( ) As afirmativas II e III são verdadeiras; c) ( ) Apenas a afirmativa III é falsa as outras são verdadeiras; d) ( ) As afirmativas III e IV são falsas. 5ª)- O texto fala de vários produtos extrativistas que foram retirados durante o período colonial na Amazônia, dando destaque e importância a um deles em especial, que foi usado para duas finalidades diferentes. Identifique esse produto destacando seus diferentes usos.
6ª) O que é extrativismo e quais os tipos existentes na Amazônia?
7ª)- Observe a imagem ao lado e responda as questões a seguir? a) Você conhece esse produto por qual nome? R=____________________
b) Este produto se encaixa em qual tipo de extrativismo? R=____________________
c) Qual a importância deste produto para você e para sua cidade? R=____________________
__
_
_
__ d) Quais outros
produtos podem ser comercializados a partir deste? R=____________________
__ 8ª) – Analise as estrofes da música abaixo chamada “Fruta Pretinha”, feita em 1995 pelo professor Everaldo Leitão do grupo “Artemar”. Êta fruta saborosa, pretinha e gostosa Que tem por aqui, remador, pescador, Morena vem amassar o açaí, (bis) Tem pupunha, tem manga e também a farinha de mandioca, Buruti, piquiá, peixe, caça, banana e também tapioca, Peixe frito ou cozido a gente faz o molho é com tucupi/ E caboclo não pode esquecer que se come também camarão com açaí. Depois de ter lido e analisado as estrofes da música, responda; a) Quais produtos citados na música são de origem vegetal (extrativismo vegetal)? R=____________________
b) Quais produtos são de origem animal (extrativismo animal) R=____________________
9ª) A religião indígena é chamada de religião dos encantamentos, pois, quando um membro da comunidade morre, transforma-se em um elemento da natureza. Pesquise ou faça entrevistas com seus pais ou avós e relate uma dessas lendas indígenas dos encantados. (obs: se precisar faça no verso da folha). R=____________________
10º) Quem foi Gaspar de Carvajal? R=____________________
NÃO ESQUEÇA! AS DUAS ÚLTIMAS QUESTÕES SÃO PARA OS ALUNOS QUE PERDERAM OU NÃO