Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Experimento de Movimento Retilíneo Uniforme em Engenharia Química, Exercícios de Física

O conteúdo teórico e experimental de um experimento sobre movimento retilíneo uniforme (mru) em engenharia química, especificamente na disciplina de laboratório de mecânica. O documento aborda a teoria da velocidade média e instantânea, características do mru e procedimentos experimentais para medir deslocamento, intervalo de tempo e velocidade. O objetivo é estudar o movimento uniforme de um móvel através das medidas dessas variáveis.

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 09/04/2022

joao-marcos-santos-tolentino
joao-marcos-santos-tolentino 🇧🇷

4 documentos

1 / 2

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
NORTE DE MINAS GERAIS
CAMPUS MONTES CLAROS
Curso: BACHARELADO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Disciplina: LABORATÓRIO DE MECÂNICA
Professor: SEBASTIÃO AMORIM
Conteúdo: EXPERIMENTO 4 MOVIMENTO UNIFORME
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU)
INTRODUÇÃO TEÓRICA
A velocidade média é uma grandeza física, associada ao movimento de um corpo, a qual representa
a rapidez com que sua posição se altera em relação ao um determinado referencial:
𝑣𝑚𝑥 =𝑥 𝑥0
𝑡 𝑡0
=𝛥𝑥
𝛥𝑡
(1)
onde 𝑣𝑚𝑥 é a velocidade escalar média ao longo do eixo 𝑥, 𝛥𝑥é o componente 𝑥 do deslocamento e 𝛥𝑡 é o
intervalo de tempo durante o qual o deslocamento ocorre.
A velocidade instantânea é o limite da velocidade média quando o intervalo de tempo tende a zero;
ela é igual à taxa de variação da posição em relação ao tempo
𝑣𝑥=𝑙𝑖𝑚
𝛥𝑡→0
𝛥𝑥
𝛥𝑡 =𝑑𝑥
𝑑𝑡.
(2)
Caracteriza-se por Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) aquele em que o móvel se desloca com
velocidade constante e em trajetória retilínea. Neste caso, em cada instante do movimento, os valores da
velocidade média e da velocidade instantânea serão iguais. Desta forma, tomando 𝑡0= 0 e considerando
𝑣𝑚𝑥 = 𝑣𝑥= 𝑣, pode-se deduzir a equação horária do movimento ao longo do eixo 𝑥
𝑥 = 𝑥0+𝑣𝑡
(3)
que, conhecidos os valores da posição inicial 𝑥0 e da velocidade 𝑣, torna possível determinar posição 𝑥 para
um instante qualquer 𝑡 > 0.
PARTE EXPERIMENTAL
Objetivo
Estudar o Movimento Retilíneo Uniforme de um móvel através das medidas das variáveis
deslocamento, intervalo de tempo e velocidade.
Material necessário
Trilho de ar linear; gerador de fluxo de ar, cronômetro digital multifunções, fonte DC 6,0V; 02 sensores
fotoelétricos (S1 e S2), suporte para massas prova, conjunto de massas, eletroímã com bornes e haste; fixador
“U” de final de curso para choque elástico, roldana com suporte, carrinho de acrílico para trilho com pinos
para interrupção do sensor e fixação no eletroímã; barbante; fita métrica, suportes diversos.
Procedimentos
1 Observe a montagem experimental, previamente preparada pelo professor. Analise o funcionamento do
trilho de ar linear acoplado ao gerador de fluxo de ar por meio da mangueira. Certifique-se que o trilho
esteja horizontalmente posicionado sobre os suportes. Se necessário, ajuste os suportes em suas
extremidades.
2 Investigue o funcionamento do eletroímã, dos sensores fotoelétricos e do cronômetro. Para tal, posicione
o carrinho de acrílico sobre o trilho e ligue o gerador de fluxo de ar. Ligue o cronômetro e o eletroímã. Em
seguida, desligue o eletroímã e faça com que o carrinho percorra o espaço entre os dois sensores
fotoelétricos, separados por alguns centímetros. Acompanhe o funcionamento do cronômetro. É
importante certificar-se que compreendeu plenamente o funcionamento desta montagem experimental.
IMPORTENTE: ENQUANTO NÃO ESTIVER REALIZANDO MEDIDAS, MANTENHA DESLIGADOS O
GERADOR DE FLUXO DE AR E O ELETROÍMÃ.
3 Usando um barbante, prenda em uma extremidade o suporte para massas. Prenda a outra extremidade
ao carrinho. O barbante deve ser passado pela roldana.
IMPORTANTE: O suporte para massas, colocado na extremidade do barbante, deve tocar o piso do
laboratório antes que o carrinho passe pelo sensor S1.
4 Encoste o carrinho (com um suporte com imã fixo em sua extremidade) no eletroímã. Posicione o sensor
S1, que aciona o cronômetro, de modo que a distância entre ele e o centro do carrinho seja igual a 0,200 𝑚.
Observe a posição do sensor S1 em relação à escala graduada impressa no trilho de ar. Esta posição
pf2

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Experimento de Movimento Retilíneo Uniforme em Engenharia Química e outras Exercícios em PDF para Física, somente na Docsity!

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

NORTE DE MINAS GERAIS

CAMPUS MONTES CLAROS

Curso: BACHARELADO EM ENGENHARIA QUÍMICA

Disciplina: LABORATÓRIO DE MECÂNICA Professor: SEBASTIÃO AMORIM

Conteúdo: EXPERIMENTO 4 – MOVIMENTO UNIFORME

MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU)

INTRODUÇÃO TEÓRICA

A velocidade média é uma grandeza física, associada ao movimento de um corpo, a qual representa

a rapidez com que sua posição se altera em relação ao um determinado referencial:

𝑚𝑥

0

0

onde 𝑣 𝑚𝑥

é a velocidade escalar média ao longo do eixo 𝑥, 𝛥𝑥é o componente 𝑥 do deslocamento e 𝛥𝑡 é o

intervalo de tempo durante o qual o deslocamento ocorre.

A velocidade instantânea é o limite da velocidade média quando o intervalo de tempo tende a zero;

ela é igual à taxa de variação da posição em relação ao tempo

𝑥

𝛥𝑡→ 0

Caracteriza-se por Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) aquele em que o móvel se desloca com

velocidade constante e em trajetória retilínea. Neste caso, em cada instante do movimento, os valores da

velocidade média e da velocidade instantânea serão iguais. Desta forma, tomando 𝑡 0

= 0 e considerando

𝑚𝑥

𝑥

= 𝑣, pode-se deduzir a equação horária do movimento ao longo do eixo 𝑥

0

que, conhecidos os valores da posição inicial 𝑥 0

e da velocidade 𝑣, torna possível determinar posição 𝑥 para

um instante qualquer 𝑡 > 0.

PARTE EXPERIMENTAL

Objetivo

Estudar o Movimento Retilíneo Uniforme de um móvel através das medidas das variáveis

deslocamento, intervalo de tempo e velocidade.

Material necessário

Trilho de ar linear; gerador de fluxo de ar, cronômetro digital multifunções, fonte DC 6,0V; 02 sensores

fotoelétricos (S 1

e S 2

), suporte para massas prova, conjunto de massas, eletroímã com bornes e haste; fixador

“U” de final de curso para choque elástico, roldana com suporte, carrinho de acrílico para trilho com pinos

para interrupção do sensor e fixação no eletroímã; barbante; fita métrica, suportes diversos.

Procedimentos

1 Observe a montagem experimental, previamente preparada pelo professor. Analise o funcionamento do

trilho de ar linear acoplado ao gerador de fluxo de ar por meio da mangueira. Certifique-se que o trilho

esteja horizontalmente posicionado sobre os suportes. Se necessário, ajuste os suportes em suas

extremidades.

2 Investigue o funcionamento do eletroímã, dos sensores fotoelétricos e do cronômetro. Para tal, posicione

o carrinho de acrílico sobre o trilho e ligue o gerador de fluxo de ar. Ligue o cronômetro e o eletroímã. Em

seguida, desligue o eletroímã e faça com que o carrinho percorra o espaço entre os dois sensores

fotoelétricos, separados por alguns centímetros. Acompanhe o funcionamento do cronômetro. É

importante certificar-se que compreendeu plenamente o funcionamento desta montagem experimental.

IMPORTENTE: ENQUANTO NÃO ESTIVER REALIZANDO MEDIDAS, MANTENHA DESLIGADOS O

GERADOR DE FLUXO DE AR E O ELETROÍMÃ.

3 Usando um barbante, prenda em uma extremidade o suporte para massas. Prenda a outra extremidade

ao carrinho. O barbante deve ser passado pela roldana.

IMPORTANTE: O suporte para massas, colocado na extremidade do barbante, deve tocar o piso do

laboratório antes que o carrinho passe pelo sensor S 1.

4 Encoste o carrinho (com um suporte com imã fixo em sua extremidade) no eletroímã. Posicione o sensor

S

1

, que aciona o cronômetro, de modo que a distância entre ele e o centro do carrinho seja igual a 0 , 200 𝑚.

Observe a posição do sensor S 1

em relação à escala graduada impressa no trilho de ar. Esta posição

será tomada como posição inicial 𝑥

0

e deverá permanecer constante durante o experimento. Registre-a

na tabela 1.

5 Posicione o sensor S 2

, que desliga o cronômetro, de tal modo que a distância entre os dois sensores seja

igual a 0 , 100 𝑚. Recomenda-se o uso da fita métrica para medir a distância entre os sensores. Registre

na tabela 1 a posição deste sensor em relação à escala graduada impressa no trilho de ar.

6 Ligue o eletroímã. Fixe o carrinho no eletroímã e posicione o barbante através da roldana com o suporte

para massas em sua extremidade. Ligue o fluxo de ar e desligue o eletroímã. Observe que, como há na

extremidade do carrinho um ímã preso o núcleo de ferro do eletroímã, o conjunto não entra em movimento.

Acrescente massas ao suporte até que a tração no barbante seja suficiente para liberar o carrinho. Meça

a massa do conjunto (suporte + massas) e registre na tabela 1.

7 Ligue o eletroímã e o cronômetro. Fixe o carrinho no eletroímã e posicione o barbante através da roldana

com o suporte para massas em sua extremidade. Ligue o fluxo de ar e desligue o eletroímã. Observe o

movimento do carrinho entre os dois sensores e registre o intervalo de tempo na tabela 1.

IMPORTANTE: Esteja atento à fixação da linha com o suporte para massas para que o deslocamento

acelerado não se modifique, pois a linha pode enrolar no suporte, modificando o deslocamento uniforme

durante os experimentos.

8 Repita o passo anterior colhendo três valores de tempo para o mesmo deslocamento. Anote na tabela 1,

calcule o tempo médio e o respectivo desvio absoluto.

9 Calcule a velocidade média desenvolvida pelo carrinho ao percorrer a distância entre os sensores S 1

e S 2

e o desvio absoluto. Use o método dos valores limites.

10 Reposicione o sensor S 2 aumentando a distância entre os dois sensores em 0 , 100 𝑚 e complete a tabela

1, calculando o tempo médio e o respectivo desvio absoluto; a velocidade média desenvolvida pelo

carrinho ao percorrer a distância entre os sensores S 1

e S 2

e o desvio absoluto. Use o método dos valores

limites.

11 Repita os procedimentos acima com os deslocamentos ∆𝑥 indicados na tabela 1 e completá-la.

0

1

2

3

𝑚

𝑚(𝑥)

Tabela 1: Deslocamento, intervalo de tempo e velocidade para um móvel deslocando sobre um trilho de ar.

Análises e discussões

✓ Represente os dados das tabelas 1 em um gráfico 𝑥 = 𝑓(𝑡) (posição final versus intervalo de tempo).

✓ Por meio de regressão linear, determine os coeficientes angular e linear do gráfico 𝑥 = 𝑓(𝑡) e discuta seus

significados físicos.

✓ Compare os coeficientes angular e linear obtidos pela regressão linear com as correspondentes

grandezas físicas obtidas neste experimento.

✓ Escreva a equação horária do movimento do carrinho. Mantendo constantes as condições deste

experimento, determine o instante em que o carrinho deveria passar pelo sensor S 2

quando localizado a

3 , 00 𝑚 do sensor S 1.

✓ Represente em um gráfico 𝑣 = 𝑓(𝑡) (velocidade versus intervalo de tempo) os dados registrados na tabela

1 e discuta o significado físico da área delimitada pelo gráfico.

✓ A partir dos dados coletados neste experimento, discuta se o movimento do carrinho entre os sensores

pode ser considerado uniforme.

Bibliografia:

1 HALLIDAY, D; WALKER, J.; RESNICH. Fundamentos de Física. v. 1. 8ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2010.