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Guias e Dicas
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Exercícios resolvidos sobre integrais duplas, lista 1, Exercícios de Cálculo Diferencial e Integral

Exercícios resolvidos de Cálculo III sobre integrais duplas. Disciplina: Cálculo 3A (UFF - Universidade Federal Fluminense)

Tipologia: Exercícios

2015

Compartilhado em 20/05/2015

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belmiro-mendes-7 🇧🇷

4.8

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bg1
Universidade Federal Fluminense
Instituto de Matem´
atica e Estat´ıstica
Departamento de Matem ´
atica Aplicada
alculo 3A Lista 1
Exerc´ıcio 1: Calcule as seguintes integrais duplas:
a) ZZ
D
x
1 + y2dxdy, sendo D= [1,2] ×[0,1].
b) ZZ
D
x dxdy na regi˜ao Dcompreendida entre as curvas y=x2,y= 0 ex= 1.
c) ZZ
D
x
ydxdy, onde D´e a regi˜ao limitada pelas retas y=x,y= 2x,x= 1 ex= 2.
Solu¸ao:
a) O esbo¸co de Dest´a representado na figura que se segue.
x
y
D
1
1
2
Como D´e um retˆangulo com os lados paralelos aos eixos coordenados ent˜ao 1x2e0y1.
Pelo teorema de Fubini, o valor da integral dupla pode ser obtido de qualquer uma das integrais
iteradas: Z1
0Z2
1
x
1 + y2dxdy ou Z2
1Z1
0
x
1 + y2dydx .
Usando a primeira delas, temos:
ZZ
D
x
1 + y2dxdy =Z1
0Z2
1
x
1 + y2dxdy =Z1
0
1
1 + y2Z2
1
x dxdy =
=Z1
0
1
1 + y2hx2
2i2
1dy =3
2Z1
0
1
1 + y2dy =3
2arctg y1
0=
=3
2(arctg 1 arctg 0) = 3
2π
40=3π
8.
b) O esbo¸co de Dest´a representado na figura que se segue.
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16

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Baixe Exercícios resolvidos sobre integrais duplas, lista 1 e outras Exercícios em PDF para Cálculo Diferencial e Integral, somente na Docsity!

Instituto de Matem ´Universidade Federal Fluminenseatica e Estat´ıstica Departamento de Matem ´atica Aplicada

C´alculo 3A – Lista 1

Exerc´ıcio 1: Calcule as seguintes integrais duplas:

a)

∫ ∫

D

x 1 + y^2 dxdy, sendo^ D^ = [1,^ 2]^ ×^ [0,^ 1].

b)

∫ ∫

D

x dxdy na regi˜ao D compreendida entre as curvas y = x^2 , y = 0 e x = 1.

c)

∫ ∫

D

x y dxdy, onde D ´e a regi˜ao limitada pelas retas y = x, y = 2x, x = 1 e x = 2.

Solu¸c˜ao:

a) O esbo¸co de D est´a representado na figura que se segue.

x

y

D

1

1

2

Como D ´e um retˆangulo com os lados paralelos aos eixos coordenados ent˜ao 1 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ y ≤ 1. Pelo teorema de Fubini, o valor da integral dupla pode ser obtido de qualquer uma das integrais iteradas: (^) ∫ (^1)

0

1

x 1 + y^2 dxdy ou

1

0

x 1 + y^2 dydx.

Usando a primeira delas, temos: ∫ ∫

D

x 1 + y^2 dxdy =

0

1

x 1 + y^2 dxdy =

0

1 1 + y^2

1

x dxdy =

0

1 1 + y^2

[

x^2 2

] 2

1

dy = 3 2

0

1 1 + y^2 dy = 3 2

[

arctg y

] 1

3 2 (arctg 1 − arctg 0) = 3 2

( (^) π 4

3 π 8

b) O esbo¸co de D est´a representado na figura que se segue.

x

y

D

y = x^2

1

1

Como D ´e diferente de um retˆangulo com lados paralelos aos eixos coordenados, ent˜ao devemos enquadrar D como uma regi˜ao do tipo I ou do tipo II.

Solu¸c˜ao 1

Vamos descrever D como tipo I. Seja (x, y) ∈ D. Ent˜ao tra¸camos uma reta vertical por (x, y).

x

y

D

y = x^2

(x, y)

y = 0

1

1

Vemos que esta vertical corta a fronteira inferior de D no eixo x, onde y = 0, e a fronteira superior de D na par´abola y = x^2. Ent˜ao, 0 ≤ y ≤ x^2. Projetando a regi˜ao D sobre o eixo x, encontramos o intervalo fechado [0, 1]. Ent˜ao, 0 ≤ x ≤ 1. Portanto D = {(x, y); 0 ≤ x ≤ 1 , 0 ≤ y ≤ x^2 }.

Temos ent˜ao que:

∫ ∫

D

x dxdy =

0

∫ (^) x 2

0

x dydx =

0

x

∫ (^) x 2

0

dydx =

0

x

[

y

]x 2 0 dx^ =

0

x^3 dx =

[x 4 4

] 1

0

1 4

x

y

D

(x, y)

y = 2x

y = x

1

1

2

2

4

Da figura vemos que a fronteira inferior ´e a reta y = x e a fronteira superior ´e a reta y = 2x. Ent˜ao x ≤ y ≤ 2 x. Como a proje¸c˜ao de D sobre o eixo x ´e o intervalo fechado [1, 2], ent˜ao 1 ≤ x ≤ 2. Temos ent˜ao que D = {(x, y); 1 ≤ x ≤ 2 , x ≤ y ≤ 2 x}.

Portanto: ∫ ∫

D

x y dxdy^ =

1

∫ (^2) x

x

x y dydx^ =

1

x

∫ (^2) x

x

1 y dydx^ =

1

x

[

ln y

] 2 x x dx^ =

1

x(ln 2x − ln x) dx =

1

x ln 2 x x dx =

1

x ln 2 dx = ln 2

∫ (^) x

1

x dx =

= ln 2

[x 2 2

] 2

1

3 2 ln 2.

Observa¸c˜ao: Podemos tamb´em enquadrar D como tipo II, por´em com uma complica¸c˜ao adicional: a fronteira direita de D ´e a reta x = 1 e a fronteira esquerda de D ´e constitu´ıda de duas partes, a reta y = x abaixo da reta y = 2 e a reta y = 2x acima de y = 2. Ent˜ao ´e necess´ario decompor D em duas partes D 1 e D 2 : D = D 1 ∪ D 2. Logo: ∫ ∫

D

x y dxdy =

D 1

x y dxdy +

D 2

x y dxdy.

Projetando D 1 sobre o eixo y, temos 1 ≤ y ≤ 2. A regi˜ao D 1 ´e limitada a esquerda por x = 1 ea direita pela reta x = y. Logo, 1 ≤ x ≤ y. Ent˜ao D 1 = {(x, y); 1 ≤ y ≤ 2 , 1 ≤ x ≤ y}. Assim: ∫ ∫

D 1

x y dxdy =

1

∫ (^) y

1

x y dxdy =

1

1 y

∫ (^) y

1

x dxdy =

1

1 y

[x 2 2

]y 1

dy =

2

1

1 y

y^2 − 1

dy = 1 2

1

y − 1 y

dy = 1 2

[

y^2 2 − ln y

] 2

1

1 2

[

(2 − ln 2) −

1 2 − ln 1

)]

1 2

3 2 − ln 2

3 4

1 2 ln 2.

x

y

D 1

D 2

x = y/ 2

y = x ⇒ x = y

x = y

y = 2x ⇒ x = y/ 2

x = 1

x = 2

1

1

2

2

4

Projetando D 2 sobre o eixo y, temos 2 ≤ y ≤ 4. A regi˜ao D 2 ´e limitada a esquerda pela reta x = y/ 2 ea direita por x = 2. Logo, y/ 2 ≤ x ≤ 2. Ent˜ao D 2 = {(x, y); 2 ≤ y ≤ 4 , y/ 2 ≤ x ≤ 2 } e (^) ∫ ∫

D 2

x y dxdy =

2

y/ 2

x y dxdy =

2

1 y

y/ 2

x dxdy =

2

1 y

[

x^2 2

] 2

y/ 2

dy =

1 2

2

1 y

y^2 4

dy = 1 2

2

y

y 4

dy = 1 2

[

4 ln y − y^2 8

] 4

2

2

[

(4 ln 4 − 2) −

4 ln 2 − 1 2

)]

2

4 ln 2 − 3 2

= 2 ln 2 − 3 4

Portanto: (^) ∫ ∫

D

x y dxdy = 3 4

2 ln 2 + 2 ln 2 − 3 4

2 ln 2

e, assim, obtivemos o mesmo resultado anterior.

Exerc´ıcio 2: Esboce a regi˜ao de integra¸c˜ao e troque a ordem de integra¸c˜ao em:

a)

∫ (^1)

0

∫ (^) x

0

f (x, y)dydx b)

∫ (^1)

0

∫ √y

−√y

f (x, y)dxdy c)

∫ (^1)

0

∫ (^) x+

2 x

f (x, y)dydx

d)

∫ (^1)

0

∫ (^2) − 2 y

y− 1

f (x, y)dxdy.

Solu¸c˜ao:

a) A regi˜ao de integra¸c˜ao ´e dada por D :

0 ≤ x ≤ 1 0 ≤ y ≤ x (tipo I). Logo, D ´e limitada pelas retas

verticais x = 0 (eixo y) e x = 1; limitada inferiormente pela reta y = 0 (eixo x) e superiormente pela reta y = x. Assim, o esbo¸co da regi˜ao D est´a representado pela figura que se segue.

x

y

D entra em^ y^ =^ x

2

sai em y = 1

− 1 1

1

Ent˜ao temos D :

− 1 ≤ x ≤ 1 x^2 ≤ y ≤ 1

. Logo:

∫ (^1)

0

∫ √y

−√y

f (x, y)dxdy =

− 1

x^2

f (x, y)dydx.

c) A regi˜ao de integra¸c˜ao D ´e dada por D :

0 ≤ x ≤ 1 2 x ≤ y ≤ x + 1 (tipo I). Logo, D est´a compreendida

entre as retas verticais x = 0 e x = 1. ´E limitada inferiormente pela reta y = 2x (ou x = y/ 2 ) e superiormente pela reta y = x + 1 (ou x = y − 1 ). Assim, o esbo¸co da regi˜ao D est´a representado pela figura que se segue.

x

y

D x = 0 y = 2x

y = x + 1

1

1

2

Como D ´e limitada pela esquerda por duas curvas x = 0 e a reta y = x + 1, conclu´ımos que D n˜ao ´e do tipo II. Mas podemos olhar para D como reuni˜ao de duas regi˜oes do tipo II, isto ´e, D = D 1 ∪ D 2.

Temos que D 1 est´a compreendida entre as retas horizontais y = 0 e y = 1 e toda reta horizontal no

interior de D 1 entra em D 1 em x = 0 e sai de D 1 em x = y/ 2. Logo D 1 :

0 ≤ y ≤ 1 0 ≤ x ≤ y/ 2

Temos que D 2 est´a compreendida entre as retas horizontais y = 1 e y = 2 e qualquer reta horizontal

no interior de D 2 entra em D 2 em x = y− 1 e sai de D 2 em x = y/ 2. Logo D 2 :

1 ≤ y ≤ 2 y − 1 ≤ x ≤ y/ 2

Assim: (^) ∫ 1

0

∫ (^) x+

2 x

f (x, y)dydx =

0

∫ (^) y/ 2

0

f (x, y)dxdy +

1

∫ (^) y/ 2

y− 1

f (x, y)dxdy.

x

y

D 1

D 2

entra em x = y − 1 sai em x = y/ 2

entra em x = 0^ sai em^ x^ =^ y/^2

1

1

2

d) A regi˜ao de integra¸c˜ao ´e dada por D :

0 ≤ y ≤ 1 y − 1 ≤ x ≤ 2 − 2 y (tipo II). Logo, D est´a compre-

endida entre as retas horizontais y = 0 (eixo x) e y = 1. De y − 1 ≤ x ≤ 2 − 2 y, vemos que D est´a limitada a esquerda pela reta x = y − 1 (ou y = x + 1) ea direita pela reta x = 2 − 2 y (ou y = (2 − x)/ 2 ). Assim, o esbo¸co da regi˜ao D est´a representado pela figura que se segue.

x

y

D 1 D 2

entra em y = 0^ entra em^ y^ = 0

sai em y = x + 1

sai em y = 2 − 2 x

− 1

1

2

Como a fronteira superior de D ´e formada por duas retas x = y − 1 e x = 2 − 2 y, vemos que D n˜ao ´e do tipo I. Mas D = D 1 ∪ D 2 , onde D 1 e D 2 s˜ao do tipo I.

Vemos que D 1 est´a compreendida entre as retas verticais x = − 1 e x = 0 e qualquer reta vertical

no interior de D 1 entra em D 1 em y = 0 e sai de D 1 em y = x + 1. Logo D 1 :

− 1 ≤ x ≤ 0 0 ≤ y ≤ x + 1

Vemos que D 2 est´a compreendida entre as retas verticais x = 0 e x = 2 e qualquer reta vertical no in-

terior de D 2 entra em D 2 em y = 0 e sai de D 2 em y = (2−x)/ 2. Logo D 2 :

0 ≤ x ≤ 2 0 ≤ y ≤ (2 − x)/ 2

Assim: (^) ∫ 1

0

∫ (^2) − 2 y

y− 1

f (x, y)dxdy =

− 1

∫ (^) x+

0

f (x, y)dydx +

0

∫ (^) (2−x)/ 2

0

f (x, y)dydx.

Exerc´ıcio 3: Invertendo a ordem de integra¸c˜ao, calcule:

a)

∫ (^) π

0

∫ (^) π

x

sen y y dydx^ c)

∫ (^3)

0

∫ (^1) √ x/ 3

ey

3 dydx

x

y

D

1

1

Vemos que D est´a compreendida entre as retas verticais x = 0 (eixo y) e x = 1. Logo 0 ≤ x ≤ 1. Vemos tamb´em que D est´a limitada inferiormente pela reta y = 0 e superiormente pela reta y = x. Ent˜ao 0 ≤ y ≤ x. Assim:

∫ (^1)

0

y

x^2 exy^ dxdy =

0

∫ (^) x

0

x^2 exy^ dydx =

0

x^2

[

exy x

]y=x

y=

dx =

0

x^2 x

ex

2 − 1

dx =

0

xex

2 dx −

0

x dx =

[

ex^2 2

] 1

0

[x 2 2

] 1

0

e − 1 2

1 2

e − 2 2

c) A regi˜ao de integra¸c˜ao D ´e dada por D :

√ 0 ≤^ x^ ≤^3 x 3 ≤ y ≤ 1 (tipo I). De 0 ≤ x ≤ 3 vemos que D

est´a compreendida entre as retas verticais x = 0 (eixo y) e x = 3. De

√x 3 ≤ y ≤ 1 vemos que D

est´a limitada inferiormente pela curva y =

√x 3 (ou x = 3y^2 , com y ≥ 0 ) e limitada superiormente

pela reta y = 1. Assim, o esbo¸co de D est´a representado na figura que se segue.

x

y

D

1

3

Descri¸c˜ao de D como uma regi˜ao do tipo II

Vemos que D est´a compreendida entre as retas horizontais y = 0 (eixo x) e y = 1. Logo 0 ≤ y ≤ 1. Considerando uma reta horizontal no interior de D vemos que ela entra em D em x = 0 e sai de D

em x = 3y^2. Logo D :

0 ≤ y ≤ 1 0 ≤ x ≤ 3 y^2

. Ent˜ao:

∫ (^3)

0

x/ 3

ey

3 dydx =

0

∫ (^3) y 2

0

ey

3 dxdy =

0

ey

3 [

x

] 3 y 2 0 dy^ =

0

ey

3 y^2

dy =

[

ey

3 ]^1

0

= e − 1.

d) A regi˜ao de integra¸c˜ao D ´e dada por D :

0 ≤ x ≤ 8 √ (^3) x ≤ y ≤ 2 (tipo I). De 0 ≤ x ≤ 8 , vemos que

D est´a compreendida entre as retas verticais x = 0 e x = 8. De 3

x ≤ y ≤ 2 , vemos que D est´a limitada inferiormente pela curva y = 3

x (ou x = y^3 ) e superiormente pela reta y = 2. Assim, o esbo¸co de D est´a representado na figura a seguir.

x

y

D 2

8

Descri¸c˜ao de D como regi˜ao do tipo II

Vemos que D est´a compreendida entre retas horizontais y = 0 e y = 2. Vemos, tamb´em, que qualquer reta horizontal no interior de D entra na regi˜ao em x = 0 e sai da regi˜ao em x = y^3.

x

y

D entra em x = 0

sai em x = y^3

2

8

Logo, D :

0 ≤ y ≤ 2 0 ≤ x ≤ y^3

. Assim:

∫ (^8)

0

√ (^3) x

1 y^4 + 1 dydx =

0

∫ (^) y 3

0

1 y^4 + 1 dxdy =

0

y^3 y^4 + 1 dy =

1 4

0

d(y^4 + 1) y^4 + 1

1 4

[

ln(y^4 + 1)

] 2

0

1 4 (ln 17 − ln 1) = 1 4 ln 17.

x

y

D

entra em x = y^2 + 1

sai em x = 3 − y

− 2

1

1

2 5

Descri¸c˜ao de D como uma regi˜ao do tipo II

Vemos que D est´a compreendida entre as retas horizontais y = − 2 e y = 1. Considerando uma reta horizontal qualquer no interior de D, diferente do eixo x, vemos que ela entra em D em x = y^2 + 1

e sai de D em x = 3 − y. Ent˜ao temos D :

− 2 ≤ y ≤ 1 y^2 + 1 ≤ x ≤ 3 − y

. Portanto:

A(D) =

D

dxdy =

− 2

∫ (^3) −y

y^2 +

dxdy =

− 2

3 − y − y^2 − 1

dy =

− 2

2 − y − y^2

dy =

[

2 y − y^2 2

y^3 3

] 1

− 2

1 2

1 3

8 3

1 2

1 3

8 3

9 2 u.a.

c) O esbo¸co da regi˜ao D est´a representado na figura a seguir.

x

y

D

entra em y = x − 1

sai em y = x^2

− 1

− 1

1

1

Descri¸c˜ao de D como uma regi˜ao do tipo I

Vemos que D est´a limitada entre as retas verticais x = − 1 e x = 1. Vemos tamb´em que qualquer reta vertical no interior de D, diferente do eixo y, entra em D em y = x − 1 e sai de D em y = x^2.

Assim D :

− 1 ≤ x ≤ 1 x − 1 ≤ y ≤ x^2

. Ent˜ao:

A(D) =

D

dxdy =

− 1

∫ (^) x 2

x− 1

dydx =

− 1

x^2 − x + 1

dx =

[

x^3 3 −^

x^2 2 +^ x

] 1

− 1

1 3 −^

1 2 + 1

1 3 −^

1 2 −^1

8 3 u.a.

Exerc´ıcio 5: Calcule o volume do s´olido W , no primeiro octante, limitado pelo cilindro parab´olico z = 4 − x^2 e pelos planos x + y = 2, x = 0, y = 0 e z = 0.

Solu¸c˜ao: Vamos fazer o esbo¸co, no primeiro octante, da superf´ıcie de equa¸c˜ao z = 4 − x^2 dita cilindro parab´olico.

No plano xz tra¸camos o arco de par´abola z = 4 − x^2 , com x ≥ 0 e z ≥ 0. Como esta equa¸c˜ao n˜ao depende da vari´avel y, ent˜ao consideramos, por pontos da par´abola, semirretas paralelas ao eixo y.

x

y

z

2

4

Agora, vamos fazer o esbo¸co, no primeiro octante, da por¸c˜ao do plano de equa¸c˜ao x + y = 2.

No plano xy tra¸camos o segmento de reta x + y = 2 que liga A(2, 0 , 0) a B(0, 2 , 0). Como esta equa¸c˜ao n˜ao depende da vari´avel z, ent˜ao, por pontos do segmento tra¸camos paralelas ao eixo z.

Descrevendo D como uma regi˜ao do tipo I temos D :

0 ≤ x ≤ 2 0 ≤ y ≤ 2 − x

. Ent˜ao:

V (W ) =

D

(4 − x^2 ) dxdy =

0

∫ (^2) −x

0

(4 − x^2 ) dydx =

0

(4 − x^2 )(2 − x) dx =

0

x^3 − 2 x^2 − 4 x + 8

dx =

[

x^4 4 −^

2 x^3 3 −^2 x

(^2) + 8x

] 2

0

20 3 u.v.

Exerc´ıcio 6: Esboce o s´olido no primeiro octante, limitado pelo cilindro x^2 + z^2 = 1 e pelos planos y = 2x, y = 0 e z = 0 e ache o seu volume.

Solu¸c˜ao: Vamos fazer o esbo¸co, no primeiro octante, da superf´ıcie de equa¸c˜ao x^2 + z^2 = 1 dita cilindro circular.

No plano xz tra¸camos o arco de circunferˆencia x^2 + z^2 = 1, com x ≥ 0 e z ≥ 0. Como esta equa¸c˜ao n˜ao depende da vari´avel y, ent˜ao consideramos, por pontos do arco, semirretas paralelas ao eixo y.

x

y

z

1

1

Agora, vamos fazer o esbo¸co, no primeiro octante, da por¸c˜ao do plano y = 2x.

No plano xy tra¸camos a semirreta y = 2x, com x ≥ 0. Como esta equa¸c˜ao n˜ao depende da vari´avel z, ent˜ao, por pontos da semirreta tra¸camos paralelas ao eixo z.

x

y

z A

B

1

1

2

Vemos que A(0, 0 , 1) e B(1, 2 , 0) s˜ao pontos comuns `as duas superf´ıcies. Ent˜ao, a curva interse¸c˜ao ´e obtida ligando-os. Considerando que W ´e limitado pelos planos y = 0 e z = 0, temos que o esbo¸co de W est´a representado na figura que se segue.

x

y

z

“piso” D

“teto”: z = f (x, y) =

√ 1 − x^2 W

A

B

1

1

2

x

y

D

entra em y = 0

sai em y = 2x

1

2

Temos que

V (W ) =

D

f (x, y) dxdy =

D

1 − x^2 dxdy

onde D, como tipo I, ´e dado por D :

0 ≤ x ≤ 1 0 ≤ y ≤ 2 x

. Ent˜ao:

V (W ) =

0

∫ (^2) x

0

1 − x^2 dydx =

0

1 − x^2 · 2 x dx =

0

(1 − x^2 )^1 /^2 (− 2 x) dx = − 2 3

[

(1 − x^2 )^3 /^2

] 1

0 =^ −

2 3

2 3 u.v.

x

y

z

W

“piso” D

“teto”: z = 4

− 2

4

4

2

x

y

D entra em y = x^2

sai em y = 4

− 2

4

2

Portanto:

V (W ) =

D

f (x, y) dxdy =

D

4 dxdy =

− 2

x^2

4 dydx =

− 2

(4 − x^2 ) dx = 4

[

4 x − x

3 3

] 2

− 2

32 3

3 u.v.

Exerc´ıcio 9: Encontre o volume do s´olido no primeiro octante, limitado pelos planos coordenados, pelo plano x = 3 e pelo cilindro parab´olico z = 4 − y^2.

Solu¸c˜ao:

Esbo¸co do s´olido W no primeiro octante

No plano yz (x = 0) tra¸camos a par´abola z = 4 − y^2 com y ≥ 0 e z ≥ 0. Como esta equa¸c˜ao n˜ao depende da vari´avel x, ent˜ao por pontos da par´abola tra¸camos semirretas paralelas ao eixo x, com x ≥ 0 , obtendo, assim, o cilindro parab´olico. Agora, tra¸camos o plano vertical x = 3 que intercepta o cilindro parab´olico segundo uma curva passando por A = (3, 0 , 4) e B = (3, 2 , 0). Considerando que o s´olido W ´e limitado pelos planos coordenados, temos o esbo¸co de W na figura que se segue.

x

y

z

W

A

B

“teto” de W : z = f (x, y) = 4 − y^2

“piso” D : 0 ≤ x ≤ 3 , 0 ≤ y ≤ 2

2 3

4

Por integral dupla temos:

V (W ) =

D

f (x, y) dxdy =

D

4 − y^2

dxdy =

0

0

4 − y^2

dydx =

0

[

4 y − y^3 3

] 2

0

dx =

0

8 3

dx = 16 3

0

dx = 16 3 · 3 = 16 u.v.

Exerc´ıcio 10: Use integral dupla para calcular o volume do s´olido W no primeiro octante, compre- endido pelas superf´ıcies y^2 = x, z = 0 e x + z = 1.

Solu¸c˜ao: Para esbo¸car o plano x + z = 1, desenhamos inicialmente, no plano xz, a reta x + z = 1. Como esta equa¸c˜ao n˜ao cont´em a vari´avel y ent˜ao consideramos retas paralelas ao eixo y por pontos da reta, obtendo assim o esbo¸co do plano x + z = 1.

x

y

z

S 1

1

1

Para esbo¸car a superf´ıcie da equa¸c˜ao x = y^2 (dita cilindro parab´olico, pela ausˆencia da vari´avel z), desenhamos inicialmente a par´abola x = y^2 no plano xy e por pontos da par´abola consideramos paralelas ao eixo z, pois a equa¸c˜ao x = y^2 n˜ao cont´em a vari´avel z, obtendo assim o esbo¸co da superf´ıcie de equa¸c˜ao x = y^2.