



Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Resumo do exame de tórax e sistema respiratório, propedêutica.
Tipologia: Resumos
1 / 7
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Referenciais anatômicos:
Linhas anteriores: Região anterior: Linha medioesternal; Esternal; Linha medioclavicular; Supraescapular; Linha axilar anterior; Supraclavicular; Linha axilar posterior; Infraclavicular; Linha mediocostal (da 3ª costela); Mamária; Linha costal inferior (6ª costela). Inframamária. Linhas posteriores: Região posterior: Linha vertebral; Supraescapular; Linha medioescapular; Interescapulovertebral; Linha extremo superior da escápula; Escapular; Linha extremo inferior da escápula. Infraescapular.
Fáscies de sofrimento agudo; Alteração no ritmo respiratório; Cianose, sinais de hiporexia ou hipercapnia; Uso da musculatura acessória e tiragem; Batimento das asas do nariz; Assincronia toracoabdominal.
► Frequência respiratória: medir por 1 min, considerando um intervalo normal de 10 a 20 movimentos por minuto. ► Sinais de fraqueza diafragmática: normalmente, na inspiração, o tórax aumenta de volume, baixando o diafragma, o que causa também o aumento do volume abdominal. Porém, quando há fadiga diafragmática, o abdômen diminui de volume, tornando-se escavado na inspiração. Ou seja, ocorre uma assincronia movimentos tórax e abdômen. ► Ritmos respiratórios associados a FR anormal: Acidose metabólica: o Cantani: grande amplitude e frequência. o Kusmaull: grande amplitude com pausa. Problemas no centro regulador SNC: pode ocorrer devido à hipoperfusão ou obstrução de vasos cerebrais. o Cheyne-Stokes: amplitude vai aumentando periodicamente com intervalos de apneia, associado a variações na pressão de Co2. o Biot: associado a doenças neurovasculares, sem periodicidade. o Atáxico: associado a doenças neurovasculares, sem periodicidade. ► Sinais de hipoxemia e hipercapnia: Hipoxemia: Hipercapnia: Diminuição da concentração de O2 no sangue. Aumento da concentração de CO2 no sangue.
Associada à excitação do SNC, ocorre confusão mental, inquietação, agressividade, taquicardia, hipertensão, vasoconstrição periférica, cianose central.
Associada à depressão do SNC, ocorre desorientação com sonolência, vasodilatação periférica, traduzida clinicamente em cefaleia (vasodilatação encefálica), asterixis, vermelhidão, sudorese, papiledema, engurgitamento venoso, taquicardia e hipertensão.
1. Expansibilidade: a verificação da expansão do tórax pela palpação é superior à inspeção. Manobra semiotécnica consiste em o examinador colocar as 2 mãos sobre o tórax do paciente, atrás dele, gerando um pregueamento cutâneo. A partir disso, o examinador posiciona as mãos em 3 localizações, nos 2 lados do tórax: acima dos ombros, região superior e região inferior do tórax. É muito importante comparar a expansibilidade entre os 2 lados do tórax. 2. Frêmito toracovocal (FTV): avaliar a ressonância vocal. Depois da fonação, o som é transmitido para a pleura visceral e então, para a parietal. A comparação é essencial para verificar anormalidades. Quanto mais próximo à região fonadora de origem, a vibração é mais intensa. Deve-se solicitar ao paciente que ele repita 33, 123 ou 99. 3. Nódulos ou massas: verificação de nódulos na parede torácica. 4. Zonas de hipersensibilidade: avaliar as respostas do paciente à palpação. 5. Vibração anormal: frêmito pleural. 6. Cervical: posição da traqueia e palpação da musculatura cervical, observando se há aumento do tônus da musculatura acessória, redução no comprimento laríngeo ou desvio traqueal. PERCUSSÃO: O melhor método é percutir a parte posterior do tórax, uma vez que a parte anterior tem limitações para o sucesso do exame. É essencial fazer uma percussão comparada entre os 2 lados do tórax. Deve ser feita de maneira digito-digital, posicionando-se o dedo médio no espaço intercostal e percutir sobre ele com o dedo médio da outra mão. O objetivo é estimar a quantidade de ar presente no tórax.
Som claro pulmonar (atimpânico): representa uma quantidade normal de ar no pulmão. Submacicez: quantidade de ar diminuída, como ocorre na pneumonia. Macicez: quantidade de ar muito baixa, como ocorre em derrame pleural. Hipersonoridade; quantidade de ar aumentada, como no enfisema. Timpanismo: quantidade de ar muito alta, como no pneumotórax.
Com a ventilação, os sons normais são produzidos pela turbulência ou desarrumação do fluxo laminar após atingir velocidade critica. Os sons vão se transmitindo pela via aérea até a periferia do pulmão e, à medida que novas ramificações vão surgindo, mais zonas de turbilhonamento aparecem e novos sons vão aparecendo. Na via aérea de menor calibre, há muito mais espaço para o ar percorrer, de modo que o fluxo tende a ser mais laminar, portanto, não há sons intensos ali. Os sons respiratórios correspondem aos sons de toda a via aérea que tem sua frequência “filtrada” e são modificados para serem percebidos na ausculta. Existem 3 grandes sons diferentes que representam áreas de ausculta diferentes:
Traqueal: representa o som gerado na laringe e na traqueia, possui um componente inspiratório e um expiratório muitos parecidos, reconhecendo-se o intervalo entre eles. O estetoscópio deve ser posicionado na região cervical anterior.
Brônquico: intenso e mais agudo, com frequências mais altas. É originado na via aérea intrapulmonar, correspondendo às regiões esternal e paraesternal alta, anteriormente, e interescapulovertebral, posteriormente. Possui um componente expiratório mais longo. Respiratório: suave e de baixa frequência, corresponde à superfície costal anterior e posterior , possui um componente inspiratório mais longo. Assemelha-se ao som de uma brisa. Os sons anormais podem ser classificados, com base na duração do som maior ou menor que 20 milissegundos, como descontínuos (menor que 20ms) e contínuos (maior que 20ms); e esta classificação pode ser associada à classificação em subtipos: Descontínuos: a) Estertores finos: o Alta frequência (entre 100 e 2000Hz) e baixa amplitude; o Agudo (sal na frigideira/dedos raspando nos cabelos); o Decorrem de uma equalização explosiva de pressão entre 2 compartimentos pulmonares, como consequência de uma abertura retardada de parte de via área que ficou mais fechada anteriormente e então abre-se para igualar as pressões; o Som inspiratório ; o Não se modifica com a tosse e pode sofrer influência da postura (efeito gravitacional); o Melhores auscultados na superfície costal; o Classificação: o Protoinspiratório: ocorre no início da inspiração, de baixa intensidade e difícil percepção; ocorre em doenças de acometimento bronquiolar, como na DPOC. o Paninspiratório: ocorre durante toda a inspiração, mais comum, acomete vários pacientes. o Teleinspiratório: decorre de alterações da complacência pulmonar e as zonas de baixa complacência vão ser ventiladas no final da inspiração. É do tipo velcro, muito pronunciado. Indica a possiblidade de um grupo restrito doenças, que alteram a arquitetura pulmonar, especialmente doenças fibróticas e bronquiectasias. b) Estertores grossos: o Baixa frequência, alta amplitude, mais graves e mais extensos; o Inspiratórios e expiratórios; o Se assemelham ao som de borbulhamento de água. A passagem de ar em via área que abre e fecha várias vezes em um mesmo ciclo respiratório indica secreção viscosa na VA de maior calibre; o Modificam-se com a tosse e não se modificam com a variação postural. Contínuos: a) Sibilos: o Alta frequência, mais agudos e musicais. o Predominantemente expiratórios, podem ocorrer apenas em expiração forçada; o Podem se modificar com a tosse e não se modificam com a variação postural; o Depende do calibre e das propriedades mecânicas das paredes , que atuam como ressonadores; o Monofônicos e polifônicos quanto as notas musicais.
A voz é uma ferramenta para avaliar a estrutura do sistema respiratório. A principal informação a ser investigada é se a ressonância vocal está aumentada, diminuída ou regular.
Sons anormais:
Sob condições normais há dissipação de energia e a ressonância vocal vai diminuindo assim como a voz. O parênquima pulmonar funciona como meio facilitador da condição local: o ar substituído por liquido ou solido causa uma transmissão local amplificada, o que aumenta ressonância vocal (qualidade e intensidade). Condições como atelectasia e derrame pleural são barreiras à transmissão, assim, diminuem a ressonância local.
Aumento da ressonância:
o Broncofonia: aumento da intensidade do som, com qualidade acústica maior ou menor. o Pectoriloquia: expressão de aumento da ressonância percepção voz inteligível (nítida), com qualidade acústica maior, porém, não mais intensa. Pode ser fônica ou afônica. o Egofonia (fonia da cabra): reflete aumento da ressonância vocal por distorção dos fonemas pronunciados (o paciente fala I, o examinador ausculta E). É sinal patognomônico de derrame pleural. Pode ocorrer em outros casos como na pneumonia (consolidação pulmonar da pneumonia causa aumento da ressonância).