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Exame clínico arterial, Resumos de Semiologia

Informações sobre o exame físico das artérias, incluindo inspeção, palpação, ausculta, medida da pressão arterial nos quatro membros e algumas manobras especiais. São descritos os principais pontos a serem observados em cada etapa do exame. útil para estudantes e profissionais da área de saúde.

Tipologia: Resumos

2021

À venda por 11/05/2023

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Vitória Vital -T4
OSCE - Exame Clínico Arterial
O exame físico das artérias compreende inspeção, palpação, ausculta, medida da pressão arterial nos
quatro membros e algumas manobras especiais.
Inspeção
A pele deve ser examinada em toda extensão da superfície corporal, procurando-se alterações de
coloração (palidez, cianose, eritrocianose, rubor, manchas); além destas alterações deve-se observar
assimetria de membros e de grupos musculares, alterações ungueais, ulcerações, calosidades,
gangrenas e micoses interdigitais.
Palpação
À palpação, avaliam-se a temperatura, comparativamente com áreas homólogas, em diferentes níveis
do corpo, elasticidade e umidade da pele, presença de tumorações pulsáteis, infiltrações da derme e
tecido subcutâneo, frêmito, pulsatilidade e endurecimento da parede arterial.
Palpação dos pulsos periféricos
A palpação sistematizada e simétrica das artérias permite detectar diminuição, ausência ou
hiperpulsatilidade, possibilitando o diagnóstico clínico de estenose, oclusão ou dilatação.
A amplitude do pulso deve ser graduada de 0 a ++: 0 é ausente, (+) diminuído e (++) normal.
Os principais pulsos a serem palpados são: A. carótida comum, A. braquial, A. radial, A. aorta
abdominal, A. femoral comum, A. poplítea, A. tibial posterior e A. dorsal do pé.
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OSCE - Exame Clínico Arterial

O exame físico das artérias compreende inspeção, palpação, ausculta, medida da pressão arterial nos quatro membros e algumas manobras especiais. Inspeção A pele deve ser examinada em toda extensão da superfície corporal, procurando-se alterações de coloração (palidez, cianose, eritrocianose, rubor, manchas); além destas alterações deve-se observar assimetria de membros e de grupos musculares, alterações ungueais, ulcerações, calosidades, gangrenas e micoses interdigitais. Palpação À palpação, avaliam-se a temperatura, comparativamente com áreas homólogas, em diferentes níveis do corpo, elasticidade e umidade da pele, presença de tumorações pulsáteis, infiltrações da derme e tecido subcutâneo, frêmito, pulsatilidade e endurecimento da parede arterial.Palpação dos pulsos periféricos A palpação sistematizada e simétrica das artérias permite detectar diminuição, ausência ou hiperpulsatilidade, possibilitando o diagnóstico clínico de estenose, oclusão ou dilatação. A amplitude do pulso deve ser graduada de 0 a ++: 0 é ausente, (+) diminuído e (++) normal. Os principais pulsos a serem palpados são: A. carótida comum, A. braquial, A. radial, A. aorta abdominal, A. femoral comum, A. poplítea, A. tibial posterior e A. dorsal do pé.

3. Manobra da hiperemia reativa - Manguito 1º tempo: paciente em DDH - observar a coloração dos membros. 2º tempo: seus MMII são elevados a cerca de 90° , mantendo-os nesta posição durante 3 min para que haja esvaziamento do leito venoso. Em seguida, coloca-se na raiz da coxa um manguito pneumático, de largura apropriada, o qual é insuflado até ultrapassar o valor da pressão sistólica do paciente. 3º tempo: MMII retornam à posição horizontal; 3 min depois , o manguito é desinsuflado rapidamente. Observam-se, então, as alterações de coloração que aparecem distalmente. Nos indivíduos normais, imediatamente após a desinsuflação do manguito, nota-se o aparecimento de uma c oloração avermelhada que progride de maneira uniforme até alcançar os pododáctilos, no prazo de 10 a 15s, permanecendo por 30 a 40s. Esta coloração desaparece no mesmo sentido em um prazo de 2 min, no máximo. Quando há isquemia, o tempo de surgimento da coloração avermelhada é mais longo e pode demorar até 30 min para acometer os pododáctilos. Além disso, a disseminação da coloração nem sempre é uniforme, ocorrendo em placas, que podem ser cianóticas, em vez de **avermelhadas.

  1. Manobra do enchimento venoso** 1º tempo: paciente sentado e com as pernas pendentes - observar o estado de enchimento das veias do dorso dos pés. 2º tempo: solicita-se a ele deitar-se elevando os membros inferiores a cerca de 90° , após o que o examinador massageia as veias superficiais, esvaziando-as com movimentos deslizantes da mão em direção à coxa. 3º tempo: o paciente reassume a posição sentada rapidamente, deixando os pés pendentes outra vez. Determina-se, então, o tempo necessário para o enchimento das veias. Em condições normais, este período é de cerca de 10s - quando há isquemia, o tempo se prolonga, aumentando de acordo com a intensidade da deficiência da irrigação. Manobra para avaliação do fluxo arterial nos membros superiores (MMSS) Para o OSCE, a de maior importância é a **manobra de Allen.
  2. Manobra de Allen** A manobra de Allen busca detectar oclusão da artéria ulnar ou da artéria radial, sendo realizada em quatro tempos. 1º tempo: paciente fica sentado com os membros superiores estendidos à sua frente, mantendo as regiões palmares voltadas para cima. 2º tempo: palpar a artéria radial com o polegar, fixando os demais dedos no dorso do punho do paciente.

3º tempo: enquanto comprime a artéria radial, solicitar ao paciente que feche a mão com força, de modo a esvaziá-la de sangue. 4º tempo: mantendo-se a artéria radial comprimida, solicita-se ao paciente que abra a mão sem estender os dedos. Em condições normais, há uma rápida volta da coloração da mão e dos dedos. Havendo estenose ou oclusão da artéria ulnar, o retorno da coloração é mais demorado e não é uniforme, formando placas. Fonte: Porto & Porto - Semiologia Médica - 8ª Ed.