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Aluisio Marins, MV. Etologia. Etologia é o estudo do comportamento animal. Quando falamos em. Etologia Equina, estamos então nos remetendo a tudo o que se ...
Tipologia: Esquemas
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Aluisio Marins, MV Etologia
Etologia é o estudo do comportamento animal. Quando falamos em Etologia Equina, estamos então nos remetendo a tudo o que se destina à vida dos cavalos na sua forma natural. Os cavalos são herbívoros, isto é comem grama, alimentam-se de capim. Como herbívoros que são, possuem todo um aparato digestivo preparado para digerir este tipo de alimento. O habitat natural dos cavalos são os campos abertos, os prados e as grandes pastagens.
Como vivem os cavalos
Os cavalos nascem em uma situação de grupo, onde o respeito por uma hierarquia existe, e uma vida baseada nos exemplos ensina os mais jovens. Cada grupo é formado em média por 10 a 12 membros, sendo que estes grupos vão formando um grupo maior, sempre liderado por um membro mais experiente, normalmente uma égua, assim como um garanhão que é o responsável pela reprodução e defesa física do bando. A matriarca fica responsável pelas questões de ordem do grupo, assim como pelas necessidades de sobrevivência e decisões com relação a isto. É um animal que vive em prol de sua preservação, sempre com medo e desconfiança de tudo o que lhe é novo ou ameaçador. Portanto, o medo está sempre presente, mesmo nos cavalos domesticados, que se acostumam, por condicionamento, às situações do dia a dia. Isto é o que chamamos de instinto de autopreservação.
Na natureza, quando um cavalo nasce, fica ao pé da mãe até que esta emprenhe novamente. A partir desta fase, e já no final da gestação, ocorre a desmama natural. Após isto, o potro ou potranca ficam vivendo a vida experimentando coisas novas dentro do bando. Na natureza não existe a castração. A partir de certo momento da vida do potro macho, este começa a cortejar éguas e é separado sutilmente do bando. Juntamente com ele vão outros indivíduos que formam subgrupos e assim por diante. O cavalo idoso, doente ou sem condições de fuga nos casos necessários, são praticamente abandonados pelo bando. Apesar de difícil, esta decisão é natural e visa proteger as vidas dos outros animais. Assim o bando vai vivendo a vida, sempre com os mais novos imitando os mais experientes, os mais velhos e doentes sendo descartados, e as éguas emprenhando dos garanhões.
O equilíbrio da convivência, sincronismo das atitudes, simplicidade das ideias, a segurança pelo conforto e confiança são características naturais de vida dos cavalos. Como já vimos, na vida natural, os cavalos vivem em uma comunidade de respeito e imitação aos mais experientes. Quando existe uma quebra neste respeito, existem os problemas, que são resolvidos entre os membros do bando, através dos mais experientes. Tudo isto é resolvido através da comunicação entre os indivíduos do bando. Os cavalos comunicam-se através de v oz e de sinais corporais utilizando, por exemplo, as orelhas, os olhos, a cauda, as patas, a boca, os andamentos e o pescoço.
Portanto, a comunicação entre os indivíduos não se dá somente por voz (relincho), mas também pelo que chamamos de expressão corporal.
Algumas outras características naturais dos cavalos
Liberdade – cavalos são seres vivos que naturalmente vivem soltos. Precisam instintivamente de liberdade, mesmo que por poucas horas do dia. Sociabilidade (gregários) – cavalos nascem em bando, e precisam da companhia de outros cavalos, mesmo que visualmente. A necessidade de estar em uma comunidade faz com que muitos cavalos se sintam nervosos e tensos quando estão sós. É parte da natureza deles sentir-se em grupo. Poder de decisão – na vida natural, sem a interferência do Homem os cavalos tomam as decisões. Depois da domesticação, o Homem passou a tomar as decisões sobre a vida dos cavalos. A grande questão é que quando não consideramos as características naturais dos cavalos muitas vezes quebramos códigos instintivos importantes para a sobrevivência tranquila de cada individuo. “Xucros” – a domesticação passou pela doma. Mas, novamente devemos respeitar as formas como os cavalos aprendem e retém as informações para que tenhamos uma doma de qualidade. Herbívoros – cavalos precisam de capim de qualidade, pois são naturalmente preparados para a digestão destes alimentos. Nômades – cavalos precisam caminhar. Na natureza são nômades por motivos de defesa. Nunca ficam no mesmo lugar para que predadores não os ataquem facilmente. Quando ficam presos, sem mobilidade, acionam seu sistema de defesa. Instinto de defesa – cavalos são animais de defesa. Sempre pensam primeiramente em sua defesa como individuo. Instinto de fuga – a partir do instinto de defesa, acionam o instinto de fuga para se defenderem. Sensação de claustrofobia – novamente como defesa e fuga, os cavalos não gostam ou sentem-se confortáveis em locais estreitos, apertados. Curiosidade – a curiosidade e o medo andam juntos nas características naturais dos cavalos. A curiosidade faz com que o cavalo confirme a necessidade ou não de fuga de algo que o cavalo tem medo. Por isso, explorar a curiosidade quando o cavalo está com medo é uma das ferramentas importantes para se ensinar o cavalo.
As distâncias de segurança
O cavalo trabalha com duas distâncias de segurança, que são uteis quando precisa fugir do perigo e garantir sua sobrevivência:
Formas de aprendizado
Um cavalo pode aprender tudo o que o Homem quiser ensinar. Comumente vemos cavalos de circo, ou em apresentações especiais em grandes shows pelo mundo, onde cavalos fazem coisas surpreendentes, desde buscar objetos, subir em locais pequenos e estreitos, entrar em buracos, empinar quando solicitados, etc. O que se deve ter em mente que é realmente podemos ensinar tudo a um cavalo, mas a forma como ensinamos os cavalos o que queremos é a questão principal dentro deste contexto.
Para que possamos ensinar um cavalo a fazer o que queremos, desde as manobras mais simples até as mais complexas, devemos considerar a forma de aprendizado de um cavalo.
Existe uma relação importante entre o aprendizado e o dispêndio de energia em um cavalo. Um cavalo necessita não trabalhar para ter energia para fugir do perigo. Quanto menos um cavalo se desgasta, mais energia ele tem para fugir. É assim que você pode ensinar o que quer para o seu cavalo. Se todas as vezes que seu cavalo acertar algo que você está lhe solicitando, ele descansar, economizar energia, ele começa a associar as ideias e logo buscar fazer o que você pede para entrar na zona de conforto do descanso.
Então, ao associarmos o certo ao descanso, podemos dizer que o errado pode ser assimilado pelo cavalo como trabalho, gasto de energia. Desta forma, fique sempre com uma simples fórmula na cabeça:
Certo = fácil, descanso Errado = difícil, trabalho
Todas as vezes que seu cavalo tentar acertar, dê o descanso. Todas as vezes que seu cavalo não acertar, pense sempre em 3 ideias:
A Marca Mental
O acúmulo de experiências vividas pelos cavalos nos mostra o cavalo que temos. Quanto mais o tempo passa e as experiências ocorrem, marcas
mentais são fixadas nos cavalos. Uma marca mental é algo que o cavalo viveu, que ocorreu em sua vida, independentemente de isto ter sido bom ou ruim para ele. Todas as experiências vividas por um cavalo desde seu nascimento viram marcas mentais praticamente eternas O cavalo não julga certo ou errado. Julga o que ele está vivendo e se tudo está ok com relação à sua preservação como indivíduo, e isto faz toda a diferença na hora da doma.
Assim, um cavalo é hoje o que ele aprendeu a ser. Todas as experiências vividas são transformadas em marcas mentais. Muitos domadores não se conscientizam dos fatores descritos acima, e fazem somente uma parte do processo de aprendizado, forçando o potro a fazer uma manobra sem que este realmente tenha aprendido a fazer com consistência. Ele faz, mas não fixa em suas ideias o que fez, portanto, não aprendeu. Somente entendo como o cavalo se comporta naturalmente é que temos as chaves para ensinar algo. Um potro não aprende algo quando a tônica for o tempo, nem em pouco nem em muito tempo. Aprende no seu tempo, e cada potro vai dizer ao domador qual é este período. Assim, de nada adianta uma sessão longa e repetitiva da mesma coisa, se já é sabido que depois de um tempo o cansaço bloqueia o aprendizado.
Exaustão e dor não podem estar presentes nunca na doma de um potro, por isto, deve-se aproveitar o trabalho em sessões curtas e produtivas, muitas vezes até repetidas no mesmo dia ao invés de somente uma sessão longa demais. O domador deve ter a lembrança permanente de que absolutamente tudo o que ele passa para o potro é novo, e como qualquer coisa nova, leva um tempo para ser implantada como hábito, rotina e aprendizado.
Da mesma forma, os equipamentos utilizados devem ser os mais simples, já que o potro novo nada sabe sobre encurvaturas, alavancas, reunião e engajamento. Estes podem ser solicitados durante a doma, mas sem uma severidade de ação por parte do domador ou por ação bruta de um equipamento. As embocaduras fortes, as rédeas auxiliares que geram alavancas forçando a reunião não devem ser utilizadas na doma.
As questões de reunião e engajamento podem ser iniciadas no processo de doma sempre com a cautela e a percepção do domador de que o cavalo pronto é o que se reúne e engaja a partir dos posteriores, que são a grande fonte de potencia, impulsão e forca. Assim, de nada vai adiantar um cavalo trazido para a reunião e engajamento exclusivamente pelas mãos do cavaleiro. O chamado “cavalo amassado de frente” é o que traz todo o conjunto de frente (nuca e pescoço) para a posição desejada, mas que nada tem em termos de ligação com o dorso e com os posteriores. Analisando um cavalo destes trabalhando, ver-se-á que este não se movimenta com qualidade de passadas e impulsão, muitas vezes nem sequer transpistando, ação que é desejada nos cavalos em trabalho.
Para que este processo se inverta, e o potro venha para a reunião a partir do engajamento dos posteriores deve-se primeiramente priorizar a entrada dos membros posteriores por debaixo da massa, sem mesmo haver qualquer ação de mãos puxando a frente para trás. Esta ação vai resultar em
objetivos e metas, mas a partir da ideia central de entendermos o modo natural de o cavalo pensar, abrimos as portas para ensinar o que queremos.
Um dia perfeito na visão de um cavaleiro
Um dia perfeito – visão de um cavalo
Horsemanship – a definição correta para o termo
Horse (cavalo) man (Homem) ship (relationship - relacionamento)
Portanto, Horsemanship é o processo contínuo de relacionamento entre os Seres Humanos e os Cavalos.
Quando falamos em processo contínuo de relacionamento, queremos dizer que tudo o que envolve a vida de um cavalo, todas as ações e ideias, todas as responsabilidades que um cavalo requer devem ser consideradas pelas pessoas.
Assim, Horsemanship não é um sistema de trabalho, não é um método de doma, não é uma maneira de se trabalhar cavalos. São as ações e as ideias que as pessoas têm quando assumem a responsabilidade por um cavalo.
Então, em vez de julgarmos se as pessoas praticam ou não o horsemanship, devemos julgar a qualidade do horsemanship das pessoas.
Para que este “julgamento” seja o mais preciso possível, faça algumas perguntas:
Como é a forma, a maneira, o jeito, as ações e intenções suas para com seus cavalos? Como é o jeito que você coloca a vida do seu cavalo para ser vivida? Como seu cavalo leva a vida? O que você proporciona para a vida do seu cavalo? O que seu cavalo falaria para você da vida proporcionada a ele?
Na Ilha de Taranto, Itália, em 300 A.C., foram encontradas moedas com impressões que simbolizavam um homem examinando o casco de um cavalo e, nos séculos VIII e IX, listas de material e equipamentos para ferrar cavalos do exército Romano.
Fig.1 – Evolução das ferraduras.
ANATOMIA Evolução do cavalo
Comparando o corpo humano com o corpo equino
Fazendo uma analogia com o ser humano o cavalo anda com o dedo
médio
Comparação do pé humano com o pé equino
Fig. 3 – Primeiras ferraduras com cravos. 1 Celta ou Romano Britânica ( D.C.); 2 Medieval (1066 a 1550); 3 Renascentista (1550 a 1800) e 4 Moderna com barbeta (1800 até hoje).
Existe uma série de materiais que auxiliam no ferrageamento de diversos tipos de problema. Listam-se aqui o ferro, o alumínio e suas ligas, plástico em várias composições, ligas de titânio, couro, silicones, resinas e madeira.
Fig. 4 - Ferraduras de ferro
O alumínio é um metal muito mais leve que o aço e o ferro, com capacidade de deformação e coeficiente de atrito maiores que os do aço e ferro. Como possui uma baixa capacidade térmica, não requer muito calor para ser deformado. É muito utilizado na confecção de ferraduras para cavalos que desempenham atividades em velocidade, principalmente cavalos de corrida, PSI e Quarto de Milha, como os American Troters. As desvantagens do alumínio são o elevado preço e a baixa durabilidade. As ligas de alumínio são compostas semelhantes ao alumínio, misturados aos subprodutos de alumínio e acrescidos de alumínio puro. Isso diminui a concentração do alumínio, alterando suas características de deformação, endurecendo o material e aumentando sua resistência. No Brasil, não há fabricação de ferraduras com esse tipo de material e o preço é elevado. O titânio e suas ligas são mais leves, geram maior atrito, menor vibração e possuem menor capacidade térmica que o alumínio. Têm a mesma aplicação, mas seu preço é elevadíssimo e não há produção em escala industrial no Brasil.
Fig. 5 - Ferraduras de Alumínio e suas Ligas
Palmilhas são materiais plásticos e planos que podem ser fechados ou abertos no meio, seguindo o formato da ferradura. Seu uso é recomendado para auxiliar o processo de amortecimento do impacto gerado pelo movimento do casco; nos casos de necessidade de compensação de comprimento ósseo; síndrome do casco alto e do casco baixo; e em situações em que é preciso modificar os gestos de locomoção em algumas raças, como a Árabe, Manga Larga Marchador e Campolina. São fabricadas com espessuras que variam de 3 mm a 8 mm. Quando são usadas no formato inteiro, sua capacidade de amortecimento é preservada, mas quando são abertas no meio, perdem algo em torno de 40% de sua capacidade. Elas podem ser confeccionadas em uma gama de compostos, dos mais resistentes aos mais macios, lembrando que quanto mais macio e fino menor a resistência e durabilidade e maior o comprometimento da fixação da ferradura ao casco, o que gera instabilidade extra nos cravos, compromete os arrebites e facilita a perda das ferraduras e a quebra das muralhas.
Fig. 8 - Palmilhas
Os talonetes possuem o formato de cunha e sua principal função é promover o aumento do ângulo dos talões. Existem na forma inteira, ótima para auxiliar o amortecimento do impacto, e na forma aberta no meio. São amplamente comercializados no Brasil nas versões de três e cinco graus de ângulo. No exterior, vendem-se talonetes com ângulos de 1,5 a 8 graus.
Fig. 9 - Talonetes
O couro é muito antigo. Seu uso tem início na época Romana com a finalidade de proteger as solas dos cascos do excesso de desgaste causado pelos grandes deslocamentos e pela variedade de terrenos e climas. Hoje em dia é usado apenas como uma palmilha. É um material fino, com pouca durabilidade, baixo preço e pouca mobilidade, o que não prejudica tanto as muralhas.
Fig. 10 - Palmilhas de Couro.
O silicone foi desenvolvido há cerca de 20 anos e é absolutamente inerte ao casco íntegro, de fácil aplicação e preço mediano. A principal indicação para seu uso reside na maior proteção das solas, já que as isola por completo, absorvendo todo o impacto do movimento e as “massageando”, o que facilita a circulação do sangue. É contraindicado nos casos em que exista qualquer inflamação ou infecção nas solas ou ranilhas. Pode ser aplicado somente em parte da sola, de acordo com a necessidade, ou seja, em casos de Laminite ou Síndrome do Navicular. Tem ampla comercialização no Brasil, mas deve-se ter cuidado quanto à sua armazenagem e transporte, pois é muito sensível a elevadas temperaturas.
Fig. 11 - Silicones.
Resinas são compostos elaborados para reparar falhas nas muralhas dos cascos. São inertes ao casco sadio, não devendo ser aplicadas em muralhas inflamadas ou infeccionadas. Algumas delas são capazes de sustentar os cravos, substituindo parcialmente as muralhas, são de fácil aplicação e comercialização e possuem preço mediano. Deve-se ter cuidado quanto à armazenagem e transporte, pois, também, são muito sensíveis a elevadas temperaturas. Não interferem em nada no desenvolvimento do casco. Alguns desses produtos têm a característica de cola, pois aderem a ferradura ao casco sem a necessidade de cravos, alternativa que necessita de atenção e experiência do profissional.
3.1 - Regiões do Casco.
As regiões do casco são idênticas nos cascos anteriores e posteriores. A diferença entre eles está apenas no formato. O anterior sempre mais arredondado e o posterior mais ovalado. Essa diferença é uma regra geral para todas as raças de cavalo e ocorre porque o cavalo deposita mais peso sobre os cascos anteriores, cerca de 53 a 55% do seu peso total. Os cascos posteriores tem essa forma para facilitar a tração e impulsionar o animal para frente e para o alto. A sola é a parte de baixo do casco que entra em contato com o solo, é sensível, responsável pela sensação de tato ou propriocepção. Não foi feita para suportar peso diretamente. Cresce de dentro para fora em camadas. Muralha é a parte externa do casco, é a camada protetora das estruturas internas, não possui qualquer tipo de sensibilidade, tem início imediatamente abaixo da linha da coroa do casco. Cresce de cima para baixo, é fina e delicada na sua origem e vai ganhando espessura e resistência conforme se aproxima do solo. Ranilhas é uma estrutura especializada de tecido cartilaginoso fibroelástico que tem como funções, secretar gordura para manter a hidratação, auxiliar na absorção do impacto assim como na deformação do casco durante o movimento. Limitar o movimento de expansão lateral dos talões. Auxilia na regulação térmica e hídrica do casco. Talões são duas regiões formadas pela inversão da muralha no final da sola. Devem sempre estar alinhados sob o mesmo plano. A muralha nessa região é bem fina.
As Barras são a continuidade dos talões em direção ao interior do casco formando uma cinta de sustentação para o movimento do casco. Não devem ser removidas em nenhuma hipótese. Tem importante papel no controle da expansão do casco conferindo estabilidade aos movimentos que o casco faz. Na foto vemos a região da coroa do casco, lâminas epidérmicas e os
túbulos de queratina da parede do casco.
T úbulos de queratina
Esquema dos túbulos de queratina da parede do casco