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ÉTICA Tecnologia bicho papão, Notas de estudo de Economia Agroindustrial

PARTE ESCRITA

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 20/08/2012

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alexandre-borges-27 🇧🇷

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ETEP FACULDADES
CIDADANIA E ÉTICA
TEMA: TECNOLOGIA É BICHO PAPÃO
Alexandre Santos Borges
Jefferson Nunes Ormond
Thomas Gomes Guedes
Douglas Fernandes
Lucas de O. Varella
Diogo Araujo
Turma: 3ENB
Orientadora: CATIA ROXO
São José dos Campos - 2012.
SUMÁRIO
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ETEP FACULDADES

CIDADANIA E ÉTICA

TEMA: TECNOLOGIA É BICHO PAPÃO

Alexandre Santos Borges Jefferson Nunes Ormond Thomas Gomes Guedes Douglas Fernandes Lucas de O. Varella Diogo Araujo

Turma: 3ENB Orientadora: CATIA ROXO São José dos Campos - 2012.

SUMÁRIO

2.3 Existem os tempos, real e

  • 1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................... - 1.2 Histórico ...........................................................................................................................
  • 2 A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO................................................................................. - 2.1 Tudo o que Preciso Saber está na Internet ?..................................................................... - 2.2 É possível gostar ao mesmo tempo de música, Internet e Matemática..............................
  • virtual ?....................................................................................................................................... - 2.4 Vou ter que estudar pelo resto da vida ?............................................................................
  • tudo ?........................................................................................................................................... 2.5 Qual a influencia da internet nisto
    1. APRENDIZADO PERMANENTE.................................................................................. 2.6 E eu, o que faço para acompanhar o ritmo ?..................................................................... 9.
      • 3.1 O profissional globalizado e a aprendizagem permanente.............................................
    1. CONHECIMENTO CRÍTICO! O QUE É?....................................................................
    • 4.1 Informação É Conhecimento?..........................................................................................
    • 4.2 Conhecimentos Crítico: Estamos Preparados Para O Futuro?.........................................
    1. ÓCIO CRIATIVO..............................................................................................................
    • 5.1 Relógio moral...................................................................................................................
    • 5.2 Ócio e existência..............................................................................................................
    1. REENGENHARIA.............................................................................................................
    • 6.1 Fundamento da Reengenharia..........................................................................................
    • 6.2 O Papel da Tecnologia da Informação.............................................................................
  • 7 EMPREGABILIDADE......................................................................................................
    • 7.1 Os seis pilares...................................................................................................................
    1. INTERNET.........................................................................................................................
    • 8.1 Internet Em Nossas Vidas................................................................................................
    • 8.2 Educação e Trabalho........................................................................................................
  • CONCLUSÃO..........................................................................................................................
  • REFERÊNCIAS .......................................................................................................................

1. INTRODUÇÃO

Com a globalização, as fronteiras perderam o valor. Por causa dos novos meios de comunicação, em particular a Internet (a rede mundial de computadores), nunca em toda a história da humanidade, idéias, informações e produtos circularam com tanta rapidez. Diante de um computador, qualquer individuo pode ter acesso ao mundo: desde museus, passando pelos mais importantes jornais, até a comunicação com amigo do outro lado do planeta, ao preço de uma ligação local. Estes avanços colocam novos desafios e ameaças, mas, ao mesmo tempo, democratizam o saber e facilitam o progresso individual.

1.2 Histórico

No início da Internet fizeram-se muitas previsões sobre o impacto que esta viria a ter na sociedade. À medida que as previsões passavam a ser realidade, foram surgindo várias denominações para o que estava a acontecer e para o que se previa, como por exemplo: “Revolução das comunicações”, “Autoestrada da informação”, “Revolução da Informação” e “Revolução Digital”. O que poucos conseguiram prever, é que desta vez não estamos a entrar num novo ciclo, mas sim a iniciar uma nova Era, a Era Digital. Nicholas Negroponte, fundador do Media Lab do Massachusetts Institut of Technology (MIT), um dos primeiros e talvez o mais respeitado dos visionários, partilhou as suas ideias sobre o futuro, no livro “Being Digital” (Ser Digital) - Janeiro de 1995. Negroponte explica a base em que assenta toda a revolução digital: a transformação de átomos para bits. Ou seja, a passagem de muitos negócios do físico para o digital e o impacto que terá nas várias indústrias. Seguiu-se o fundador da Microsoft, Bill Gates, outro visionário e um dos maiores impulsionadores desta nova Era que lançou o livro “The Road Ahead” (Rumo ao Futuro) – Dezembro 1995. O título do primeiro capítulo não podia ser mais claro e mais antecipador: “O início da revolução”.

Independentemente dos livros que se editaram sobre o tema, desde muito cedo se percebeu que as novas tecnologias iriam provocar grandes alterações socioeconômicas. As

visões e previsões sobre o futuro, criaram expectativas de resultados a curto prazo e isso provocou a “Bolha da Internet”.

2. A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

É muito interessante notar que, embora as histórias do computador e da Internet sejam muito recentes e estejam bem documentadas, ainda assim existem conflitos de interpretação de fatos. Será que exageramos a importância de alguns dos envolvidos e esquecemos-nos de mencionar pessoas ou empresas que foram tão importantes quanto? Ou até mais?

O poeta Fernando Pessoa escreveu, naquele estilo mais português, impossível dele: “O universo não é ideia minha. A minha ideia do universo é que é ideia minha”. Da mesma forma, este relato é apenas a ideia que os autores fazem do vasto universo dos computadores e da Internet.

Por isso, quando se entra no lado mais metafísico do assunto, aquele em que cada um tem a sua própria ideia e faz seu próprio julgamento, as certezas pessoais aumentam. As perguntas abaixo são muito ouvidas hoje, e as respostas espelham o ponto de vista e a experiência dos autores desta obra. Não são verdades universais, mas apenas tópicos para jogar mais lenha na fogueira virtual...

Já ouvi dizer que a Internet foi o meio de comunicação que mais rapidamente se expandiu no mundo, mas também ouvi falar que muito pouca gente tem acesso a ela. Qual das informações é a correta?

As duas. A primeira delas provavelmente você viu na estatística abaixo, que volta e meia é reproduzida em jornais e revistas:

Quantos anos cada mídia levou para conquistar 50 milhões de usuários

Telefone - 70, Rádio - 38, Televisão - 13, Internet - 5.

Telefone

Muitas vezes, a gente não se dá conta de que a herança cultural ocidental se espalhou por via oral. Muito mais do que escrever, os sumérios, egípcios, gregos e romanos falavam. O melhor exemplo disso é a Bíblia: quatro autores relatam os mesmos fatos do Novo Testamento - e existem diferenças marcantes entre os relatos. A explicação é simples: os textos foram escritos quase um século depois que os fatos ocorreram e não havia nenhuma fonte escrita onde pesquisar. Tudo se baseou na tradição oral, que já havia sofrido todo tipo de influência após 100 anos. Sócrates, o principal personagem de seu tempo e um dos filósofos mais citados de toda a história, jamais escreveu uma única linha. Só bateu papo. Nós acreditamos que os gladiadores diziam ao imperador “Os que vão morrer vos saúdam”, porque alguém, que estava na arquibancada do Coliseu, ouviu, contou para alguém, que contou para alguém, que contou para um escriba, que achou importante deixar registradas aquelas palavras. Foi a partir desses esforços isolados que surgiu uma espécie de consciência histórica, a de trazer o passado oral para o presente alfabetizado. Aos poucos o livro, como instituição, cativou a imaginação geral com tanta intensidade que passou a ser aceito como instrumento vital para os civilizados contemporâneos. O que a Internet possibilita é a abertura da maior biblioteca do mundo, dentro da casa de cada pessoa. Muito da sabedoria – e do lixo – que a humanidade produziu está ali, na telinha, ao alcance de um simples enter. Acreditar piamente em tudo o que circula pela internet é um engano tão grande quanto preferir ignorar a relevância do conhecimento que ela pode proporcionar. No fim, tudo se resume ao que era há 2000 anos: ouvir com atenção, falar com convicção e, principalmente, saber tirar as próprias conclusões. A Internet não é um fim, mas apenas um meio, o mais completo colocado à disposição da humanidade até hoje, para que a raça humana continue a desenvolver o maior presente que Deus lhe deu: saber pensar.

2.2 É Possível Gostar Ao Mesmo Tempo De Música, Internet E Matemática.

Muitos pais, preocupados porque seus filhos não desgrudam do teclado, acham que não. E isso é apenas uma atualização histórica: Nossos avós diziam que nossos pais precisavam parar de ler histórias em quadrinhos (os gibis). Já nossos pais nos aconselhavam

a assistir menos televisão. Para muitos pais de hoje, a Internet faz o mesmo que a tevê de ontem e o gibi de anteontem: deseduca. Na verdade, existe uma relação quase simbiótica entre a musicalidade (a música, uma arte), a transformação de seres e coisas em números (a matemática, uma técnica) e a expressão da palavra falada em letras e símbolos (a escrita, um processo). As três coisas são apenas formas diferentes de ordenar o pensamento e transformá-lo em linguagens acessíveis, compreendidas por todas as pessoas. A internet não é uma ciência, nem uma técnica, nem um processo. É apenas uma janela por onde as gerações atuais podem enxergar o mundo e aprender. Uma versão bem mais atualizada e muito mais rápida que os quadrinhos e a tevê. Com a vantagem de permitir uma multiplicidade de escolha que nunca sequer passou pela cabeça de nossos avôs...

2.3 Existem Os Tempos, Real E Virtual?

O pensador grego Heráclito disse, há 3 mil anos: “É na mudança que as coisas repousam”. E olha que naquela época as mudanças eram tremendamente lentas, se olharmos para elas com a ótica acelerada de nossos tempos. Imagine que alguém lhe peça para preparar um material sobre atualidade tecnológica para ser apresentado daqui a apenas seis meses. Você se atreveria a escrevê-lo hoje?

A economia virtual repousa sobre as mudanças. É possível preparar uma agenda em tempo real (aquele em que uma semana vai de segunda a domingo e todos os dias têm 24 horas), mas ela pouco terá a ver com o tempo virtual (aquele em que tudo está em constante mutação e as sábias decisões de hoje cedo já não parecem mais tão sábias na hora do almoço, porque nesse meio tempo alguém apertou um botão na Malásia e provocou um efeito dominó no mundo inteiro). Embora isso pareça contraditório, fica a impressão de que o único tempo que existe de verdade é o virtual. Porque é nele – como pregava Heráclito – que as mudanças ocorrem. O tempo real é aquele em que tentamos fazer as mudanças se encaixarem na nossa agenda.

2.4 Vou Ter Que Estudar Pelo Resto Da Vida?

Na era industrial, as organizações, igreja, estado, exército, empresa, funcionavam segundo suas próprias lógicas, que eram estanques e isolacionistas (ou, em outras palavras, cada uma achava que não tinha que dar satisfação de seus atos às demais). Então, quem ia para um seminário estudava apenas o suficiente para o desempenho da carreira clerical, sem se preocupar em entender a estrutura funcional do exército. Quem ia para uma empresa não

cria desenvolvimento acelerado com inflação baixa. Para nós, brasileiros, acostumados que fomos a ter que escolher entre crescer com inflação ou conter a espiral inflacionária através da recessão, a nova onda soa como música aos nossos ouvidos. Basta à gente voltar meros cinco ou seis anos no tempo. Quem se lembra, aí por 1995, da primeira discussão na empresa sobre abrir ou não um site na Internet? E, quando a decisão era abrir, a tarefa era confiada à área de marketing, que desenhava o site como um minioutdoor numa telinha de micro. Não era para vender nem para interagir com clientes e fornecedores, mas apenas para informar. Ou, pior ainda, só para ter um site, já que o concorrente tinha um. Quem, estando naquela mesa de reuniões, imaginaria que menos de mil dias depois muitas empresas estariam usando a Internet como seu canal privilegiado de contato com o mundo externo. As universidades já não têm mais como objetivo preparar empregados competentes, mas empreendedores articulados, que depois poderão decidir se vão usar os conhecimentos adquiridos a serviço de uma empresa ou para abrir o seu próprio negócio. Uma recente pesquisa feita com universitários paulistanos mostra que já chegamos ao ponto de inflexão dessa curva: mais de 60% deles gostariam de trabalhar por conta própria depois de formados, mas menos de 10% arriscarão essa alternativa num primeiro momento. Olhando pelo lado positivo, a pesquisa revela que a cabeça da moçada já está feita – e que agora é só uma questão de tempo.

2.6 E Eu, O Que Faço Para Acompanhar O Ritmo?

Você tem a missão de juntar em uma só algumas profissões que até pouco tempo eram isoladas e tradicionais: as de bibliotecário, arquivista, engenheiro, programador e analista. Esse novo profissional não tem ainda um título para constar no crachá, mas vamos chamá-lo por enquanto de informata. Ele deverá estar apto a captar, filtrar, recuperar, distribuir e disseminar informações, para que a organização onde trabalha funcione melhor, mais rápida e eficientemente que suas concorrentes.

O informata vai democratizar a informação, transformando-a num instrumento de treinamento, educação e progresso. Sua principal obrigação será a de gerar os meios para transformar a informação em ação. A segunda metade do século 20 viu nascer um profissional que nunca existira antes – e que não parecia importante no contexto das empresas até mostrar que era: o gestor de recursos humanos. Da mesma forma, o início do século 21 pertencerá ao gestor de informações. E não importa o que o informata estudou: pode ser engenharia,

administração, direito ou marketing. Tanto faz, pois ele vai ter de conhecer todas as outras e muitas mais...

3. APRENDIZADO PERMANENTE

Aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Este processo pode ser analisado a partir de diferentes perspectivas, de forma que há diferentes teorias de aprendizagem. Aprendizagem é uma das funções mentais mais importantes em humanos e animais e também pode ser aplicada a sistemas artificiais.

Aprendizagem humana está relacionada à educação e desenvolvimento pessoal. Deve ser devidamente orientada e é favorecida quando o indivíduo está motivado. O estudo da aprendizagem utiliza os conhecimentos e teorias da neuropsicologia, psicologia, educação e pedagogia.

3.1 O Profissional Globalizado E A Aprendizagem Permanente. Nada mais real neste mundo conturbado do que a necessidade, quase que visceral, de adaptar-se às rápidas mudanças tecnológicas e estruturais pelas quais estamos passando. O impacto do fim do emprego nos leva a pensar, incessantemente, em como poderemos garantir nossa sobrevivência e escapar do desemprego.

É urgente compreender que a globalização exige um novo perfil do profissional, que vê a necessidade de se impor num mercado sem fronteiras, onde as economias substituem o trabalho humano pela supremacia da tecnologia, o que acaba gerando desemprego ou realocando trabalhadores para funções mais nobres.

Assim sendo, para garantirmos nossa sobrevivência, resta buscar ferramentas para transitar com mais tranquilidade por essa nova era, a era da empregabilidade. Também é vital ter em mente que além da reciclagem constante, do aprendizado de línguas, computador e especializações, está à consciência humana da aprendizagem permanente, que possibilita criar condições para aproveitar plenamente o potencial que cada um traz dentro de si.

A capacidade que cada ser humano tem de se entusiasmar com algo, independente de fatores externos, gera a própria transformação proporcionada pela auto-motivação, e que deve ser trabalhada à exaustão pela Gestão de Recursos Humanos, através de treinamento e desenvolvimento, de forma que afete o comportamento do colaborador para que se entusiasme em buscar mais capacitação pela própria iniciativa.

Poucos afirmam que estão prontos para enfrentar tais mudanças, mas, parafraseando versos do grande poeta Fernando Pessoa, "mudar é preciso, viver não é preciso".

4. CONHECIMENTO CRÍTICO! O QUE É? Capacidade de analisar os fatos sem se ater a teorias preconcebidas, uma das habilidades mais necessárias e ao mesmo tempo mais difíceis de praticar em qualquer campo do conhecimento, devido às interpretações a priori existentes na cultura sobre acontecimentos a respeito dos quais não se tem dados suficientes, impedindo assim que novas (e inesperadas) descobertas sejam feitas.

Um dos casos mais famosos de intolerância a uma ideia nova foi o processo movido contra o cientista de Pisa, Itália, Galileu Galilei (1564-1624), que através da observação experimental dos astros defendeu a teoria de Copérnico de que o Sol, e não a Terra, era o centro de nosso sistema planetário e que a Terra girava ao redor dele. Acusado pela Inquisição de blasfêmia, foi preso e obrigado a negar sua teoria, embora se diga que tenha murmurado ao final do processo ―E no entanto ela (a Terra) se move.

4.1 Informação É Conhecimento?

Os Estados Unidos vivem uma revolução na área da informação. Nenhuma comunidade do planeta tem tanto acesso a qualquer tipo de dados: à frente de um computador, um aposentado de uma pequena cidade do interior, por exemplo, é capaz de salvar a própria vida consultando um médico on-line. Mesmo com tanta informação disponível, o conhecimento do jovem americano está em xeque.Um teste nacional sobre história americana aplicada a 22 mil alunos acaba de recolher um monumental besteirol.Talvez porque as escolas sejam ruins; talvez porque os pais não se sintam educadores;ou talvez porque eles passem muito tempo na frente da televisão assistindo a lixo-exatamente como no Brasil Segundo estimativas oficiais, um jovem, ao chegar aos 14 anos, assistiu em média 15 mil horas de TV, mais tempo do que passou com professores do que com os pais. O Brasil não é exceção. O Ministério da Educação, em pesquisa de 2003 mostrou que 42% dos alunos da 3ª série do ensino médio, de escolas públicas e particulares, têm dificuldades de leitura e interpretação de textos. Apenas 5% deles tem conhecimento considerado adequado em português:conseguem ler textos argumentativos mais complexos, relacionam teses e identificam efeitos de ironia ou

humor.Esses fatos mostram que não se deve cair na armadilha do deslumbramento tecnológico.De pouco adianta gerar informação sem conhecimento crítico. O que se gera assim, de fato é ignorância informatizada.

4.2 Conhecimentos Crítico: Estamos Preparados Para O Futuro?

Na Era do Conhecimento, a competitividade e o futuro das empresas estão cada vez mais ligados aos conhecimentos que ela possui e a forma que faz uso deles, compartilha e os protege. É fácil concordar com isto. Entretanto, não é tão fácil para gerenciar... Porque, no final, quais conhecimentos devem gerenciados? E como devem ser gerenciados?

Sabemos que nem todo conhecimento é importante e que os conhecimentos não precisam de gerenciamento igual. Alguns conhecimentos são bem mais críticos para a organização do que outros. Saber pilotar um avião para uma empresa aérea é mais importante do que saber realizar o serviço no restaurante da empresa, embora ambos são importantes e necessários para a empresa funcionar. E saber pilotar um avião pode ser crítico hoje, mas pode, hipoteticamente, ser menos relevante no futuro (quando haver mais automação). Além disto, alguns conhecimentos a empresa já domina e consegue dominar facilmente por muito tempo, outros ela já tem deficiência hoje.

Segue alguns problemas comuns nas organizações: ▲ Faltam profissionais com o conhecimento necessário na organização ou/e no mercado ▲ Tem pessoas com o conhecimento se aposentando ▲ O conhecimento está difuso dentro da organização e mal organizado ▲ Há conhecimentos que podem facilmente irem para a concorrência ▲ A introdução de novas tecnologias no mercado exige novos conhecimentos para poder competir e a empresa não está preparada para mapear e captar esses conhecimentos ▲ O desenvolvimento e disseminação interna do conhecimento não acompanham a expansão e crescimento da própria empresa ou até do mercado ▲ Nesse cenário, as organizações enfrentam riscos caso esses conhecimentos críticos não estejam organizados de forma correta. Riscos que podem muitas vezes se tornarem sérios problemas de operação no curto e médio prazo. Para evitar isto, é precisa definir estratégias para cada um dos conhecimentos críticos da organização, tais como: ▲ Capacitar as pessoas da organização e realizar coaching ▲ Implementar ferramentas de transferência de conhecimento

dedicação ao ócio era, nessas sociedades, a atividade própria do ser humano, embora poucos tivessem acesso a ela.

5.1 Relógio Moral.

O advento da sociedade capitalista exige a ampliação dos negócios. Vindos de uma classe habituada a trabalhar, os burgueses valorizam o trabalho braçal, a técnica. O trabalhador vende sua força de trabalho, e institui-se a moral do trabalho produtivo e do tempo útil, incutindo no ser humano uma espécie de “relógio moral”. É preciso dedicar-se a um trabalho que se transforme em mercadoria e traga lucros. O trabalho intelectual, anteriormente valorizado, passa a ser indigno; o ócio, antes necessário, passa a ser motivo de exclusão social. Atualmente, o trabalho intelectual também é medido por produção: números, quantidade de artigos publicados, quantidade de obras de arte compostas, quantidade de pesquisas desenvolvidas. Ainda há instituições que contratam por horas de trabalho, exigindo e controlando a presença e a atividade de seus “colaboradores”.

É possível imaginar um músico que componha com hora marcada? E um artista plástico que precise entregar cinco quadros em 12 horas? Sente-se ai e só levante quando o livro estiver pronto. É possível trabalhar dessa maneira?

O seu dia só termina quando você conseguir preencher todos os relatórios e planilhas, quando atender vinte pacientes, quando visitar trinta clientes ou conseguir fechar dez contratos, quando tiver limpado toda a ala B.

Será que ainda conseguimos significar ócio como as atividades próprias do humano: intelectuais, científicas, artísticas, sociais? Ou o ócio tornou-se, em oposição a todo e qualquer forma de trabalho, a desocupação, a inação? Necessitamos de ócio para avaliar nosso cotidiano ou por que nos submetemos a um trabalho escravo em uma sociedade “democrática”?

5.2 Ócio E Existência.

Alguns dizem que o ócio é necessário para pensar na própria vida, a comum frase “parar para pensar”. Será que paramos para pensar? Será necessário suspender nossas atividades cotidianas para refletir acerca delas? Atualmente a distinção entre ócio e negócio é extremamente difícil, pois muito do que anteriormente era considerado ócio, tornou-se negócio. Qual o significado poderíamos atribuir ao ócio na atualidade? Em seu texto Política, Aristóteles afirma que a escravidão somente deixaria de existir quando as ferramentas trabalhassem por si mesmas. O desenvolvimento tecnológico busca a construção de máquinas que trabalhem por si mesmas para que não precisemos nos dedicar ao trabalho braçal. Contudo, apesar de substituirmos muito do trabalho braçal por atividades executadas por máquinas, não nos preparamos para modificar nossa forma de pensar e de viver. Deixamos de ser escravos a partir da tecnologia ou nos tornamos escravos da tecnologia? Retomando a epígrafe de Masi, por que nos submeter a um trabalho torturante? Por que trabalho, conhecimento e diversão não podem constituir uma única e mesma atividade? Quando Masi defende o ócio criativo, sua tese supõe romper a dissociação existente entre trabalho, lazer, conhecimento, realização. Não é preciso trabalhar oito horas, dormir oito horas e ter oito horas de ócio. É preciso incluir, no cotidiano, atividades que reúnam o descanso, o lazer, o trabalho e a aprendizagem

6. REENGENHARIA.

A reengenharia, criada pelos americanos Michael Hammer e James Champy, no início da década de 90, é um sistema administrativo utilizado pelas organizações para se manterem competitivas no mercado e alcançarem as suas metas, reformulando o seu modo de fazer negócios, suas atividades e tarefas e/ou processos Como utilizá-la: De forma simples e objetiva, a metodologia de implementação de processos de reengenharia pode-se estruturar em quatro fases, são elas: ▲ Preparação: Listar todos os processos da organização, selecionar aqueles que serão redefinidos e viabilizar os recursos necessários para esta atividade;

era definida como o cumprimento de padrões ou especificações estabelecidos para um produto ou serviço. Os programas estatísticos de controle de qualidade eram usados para medir e corrigir quaisquer desvios em relação aos padrões. A qualidade é definida como a consecução ou superação dos requisitos e expectativas dos clientes em relação a um produto ou serviço. Isto pode envolver muitas características e atributos, tais como: ▲ Desempenho ▲ Confiabilidade ▲ Durabilidade ▲ Sensibilidade ▲ Estética ▲ Reputação A gestão da qualidade total utiliza uma multiplicidade de ferramentas e métodos para buscar o aprimoramento contínuo da qualidade, produtividade, flexibilidade, oportunidade e sensibilidade ao cliente. De acordo com o guru da qualidade, Richard Schonberger, as empresas que utilizam a TQM estão envolvidas em: ▲ Qualidade do produto ou serviço ainda melhor, mais atraente e menos variável. ▲ Resposta ainda mais rápida e menos variável – desde o desenho e desenvolvimento, passando pelos canais de fornecimento e vendas, escritórios e fábricas, até o usuário final. ▲ Flexibilidade ainda maior no ajuste à mudança nas necessidades de volume e composição por parte dos clientes. ▲ Custo ainda menor por meio da melhoria da qualidade, redução da reelaboração e eliminação de desperdício sem valor adicionado.

Tornando-se um Concorrente Ágil:

Agilidade no desempenho competitivo é a capacidade de uma empresa de prosperar em mercados mundiais em rápida transformação e constante fragmentação para produtos e serviços de alta qualidade e desempenho e configurados para o cliente. Uma empresa ágil pode: ▲ Obter lucro em mercados com classes amplas de produtos e tempos de vida de modelo curto ▲ Processar pedidos em tamanhos de lote arbitrários

▲ Oferecer produtos individualizados mantendo, ao mesmo tempo, volumes elevados de produção. ▲ Empresas ágeis dependem muito da tecnologia da informação para: ▲ Enriquecer seus clientes com soluções personalizadas para suas necessidades. ▲ Cooperar com outras empresas para levar produtos ao mercado da maneira mais rápida e econômica possível. ▲ Combinar as estruturas organizacionais múltiplas e flexíveis que utiliza. ▲ Aproveitar o impacto competitivo de seu pessoal e dos recursos de informações. ▲ Portanto a TI é um requisito estratégico para o desenvolvimento e entrega de produtos ágeis. Os sistemas de informação fornecem as informações de que as pessoas necessitam para apoiar operações ágeis, bem como as informações embutidas em produtos e serviços.

7. EMPREGABILIDADE

A empregabilidade baseia-se numa recente nomenclatura dada à capacidade de adequação do profissional às novas necessidades e dinâmica dos novos mercados de trabalho. Com o advento das novas tecnologias, globalização da produção, abertura das economias, internacionalização do capital e as constantes mudanças que vêm afetando o ambiente das organizações, surge a necessidade de adaptação a tais fatores por parte dos empresários e profissionais.

O termo empregabilidade foi criado por José Augusto Mironelli, no fim dos anos 90. Remete à capacidade de um profissional estar empregado, mas muito mais do que isso, à capacidade do profissional de ter a sua carreira protegida dos riscos inerentes ao Mercado de Trabalho.

José Augusto Minarelli estabelece, o que ele chama de seis pilares da empregabilidade, que garantem a segurança profissional do indivíduo.

7.1 Os Seis Pilares

Adequação da profissão à vocação Uma vez que para tornar-se um bom profissional e um ser humano realizado, o indivíduo deve conciliar a sua função com a capacidade e paixão pelo que faz.

Competências ▲ preparo técnico;