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Estudo radiológico e anatomia, Esquemas de Radiologia

É essencial que cada pessoa que deseja trabalhar como técnico de radiologia compreenda a terminologia utilizada no posicionamento radiográfico médico. Todos os posicionamentos aqui descritos são de maneira técnica, em alguns casos estarão adicionados nomes próprios, referindo-se a pessoa que descreveu pela primeira vez o posicionamento.

Tipologia: Esquemas

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Estudo Radiológico
&
Anatomia
Elaboração: Professor Paulo Araújo
Revisão: Professor Magno Cavalheiro Faria
Acesse:
www.imagemradiologica.webnode.com
Porque Imagem é tudo!
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Estudo Radiológico

Anatomia

Elaboração: Professor Paulo Araújo

Revisão: Professor Magno Cavalheiro Faria

Acesse:

www.imagemradiologica.webnode.com

Porque Imagem é tudo!

TERMINOLOGIA RADIOLÓGICA

É essencial que cada pessoa que deseja trabalhar como técnico de radiologia compreenda a terminologia utilizada no posicionamento radiográfico médico. Todos os posicionamentos aqui descritos são de maneira técnica, em alguns casos estarão adicionados nomes próprios, referindo-se a pessoa que descreveu pela primeira vez o posicionamento.

TERMOS GERAIS - RADIOGRAFIA

É um filme de RX contendo uma imagem processada de uma parte anatômica de um paciente (produzida pela ação do RX sobre o filme). Obs.: Apesar de usarmos o termo filme de RX como radiografia, devemos saber que filme de RX refere-se ao pedaço físico de material sobre o qual a imagem radiográfica será exposta. O termo radiografia inclui o filme e a imagem contida nele.

PROCEDIMENTOS RADIOLÓGICOS SIMPLIFICADOS

 Alinhamento do RC e da parte do corpo a ser radiografada;  Seleção de medidas de proteção;  Seleção de fatores radiológicos (kv, ma, t(s), distância);  Realização da exposição (disparo do RX);  Revelação do filme.

POSIÇÃO ANATÔMICA

Em pé, braços aduzidos, palmas das mãos voltadas para frente, pés retos para frente e olhar no horizonte. A posição anatômica sempre será usada como ponto de partida para todo e qualquer posicionamento radiológico. Ao referir-se a uma parte do corpo em relação à outra devemos pensar no paciente estando em posição anatômica. Ao examinarmos radiografias devemos colocá-las de forma que a parte radiografada do paciente esteja de frente para o observador na posição anatômica.

PORÇÕES DO CORPO

  1. Posterior ou dorsal – metade posterior do plano coronal, incluindo a sola dos pés e dorso das mãos;
  2. Anterior ou ventral – metade anterior do plano coronal, incluindo o dorso dos pés e as palmas das mãos.

TERMOS ESPECÍFICOS DAS MÃOS E DOS PÉS

  1. Plantar – superfície posterior ou sola dos pés;
  2. Dorso – topo ou superfície anterior dos pés; Obs:. Dorso ou dorsal refere-se a parte posterior do plano coronal, mas, quando usado em relação aos pés refere-se a parte anterior dos mesmos;
  3. Palmar (volar) – refere-se a palma das mãos; Obs:. O termo volar significa cavidade das mãos e dos pés;

POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO

É o estudo do posicionamento de um paciente em determinadas posições para demonstrar ou visualizar partes específicas do corpo na radiografia ou em outros receptores de imagem.

POSIÇÕES GERAIS DO CORPO

  1. Decúbito dorsal – deitado sobre o dorso;
  2. Decúbito ventral – deitado sobre o abdome;
  3. Decúbito lateral – deitado sobre um dos lados do corpo (página 6);
  4. Ortostática – de pé, ereto (em relação ao esqueleto axial – página 1);
  5. Trendelenburg – decúbito dorsal com a cabeça mais baixa que os pés.
  6. Fowler – decúbito dorsal com a cabeça mais alta que os pés.
  7. Litotomia – posição ginecológica.
  8. Posição de Sim – semidecúbito ventral.

INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS

Incidência é um termo de posicionamento que, por definição, descreve a direção ou trajetória do RC (raio central) indicando a entrada e saída do mesmo projetando a imagem no filme ou em outros receptores de imagem.

  1. Incidência póstero-anterior (PA) - O RC entra na face posterior e sai na face anterior.
  2. Incidência ântero-posterior (AP) - O RC entra na face anterior e sai na face posterior.
  3. Incidências oblíquas AP ou PA - Uma incidência oblíqua AP ou PA difere de uma verdadeira devido ao posicionamento do corpo que deverá estar incluído. Direito ou Esquerdo.
  4. Ex:.OAD (oblíqua anterior direita). Onde a face anterior direita deverá estar voltada para o lado do filme. Obs:. As incidências oblíquas do tórax, abdome, pelve e coluna são descritas de forma simples por uma posição do corpo, entretanto quando descrevemos partes dos membros superiores ou inferiores descreveremos como rotação lateral ou medial.
  5. Incidência lateral – látero-medial - O RC entra na face lateral e sai na face medial.
  6. Incidência médio-lateral - O raio central entra na face medial e sai na face lateral.

TERMOS DE RELAÇÃO

1. Medial – próximo ao centro ou ao plano sagital; 2. Distal – mais distante da origem ou início; 3. Cefálico ou superior – em direção à cabeça ou a parte mais alta do corpo; 4. Podálico, inferior ou caudal – em direção aos pés ou a parte mais baixa do corpo;

  1. Ipsilateral – do mesmo lado do corpo ou parte dele; 6. Contralateral – do lado oposto do corpo ou parte dele; 7. Interior – dentro de algo, mais próximo do centro; 8. Exterior – do lado externo ou próximo deste; 9. Superficial – mais próximo da superfície cutânea;
  2. Profundo – mais interno que a superfície cutânea ou outras estruturas comparadas.

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

O objetivo do técnico não deve ser fazer uma radiografia “passável” ou “diagnóstica”, na qual estejam evidentes apenas patologias óbvias, mas produzir uma imagem ótima que possa ser avaliada por um padrão definível. Uma radiografia abaixo do nível ótimo pode ser considerada passável se os fatores de exposição forem suficientes para resultar uma imagem meramente diagnóstica, mas pode demonstrar desleixo com a técnica, com os marcadores, com a centralização ou com a colimação. Também pode haver outros descuidos, tais como, não estar alinhado com o eixo longitudinal do filme, ou distorções desnecessárias pelo posicionamento impróprio do foco-objeto-filme.

PRECISÃO DO POCIONAMENTO

A precisão do posicionamento inclui primeiro a colocação correta da parte a ser demonstrada sobre o chassi, de forma que toda anatomia a ser visualizada esteja dentro das bordas colimadas e não irradie partes desnecessárias. Isso significa escolher um chassi suficientemente grande (ter bom senso para não exagerar), e o campo de colimação deve ser aberto o bastante para incluir toda parte do corpo que se deseja radiografar. Uma regra geral afirma que o eixo longitudinal da parte ser radiografada deve estar alinhado com o eixo longitudinal do filme. As exceções a esta regra são os casos de ossos longos que poderá exigir uma posição de ângulo a ângulo no chassi 35X43 para incluir ambas as articulações no mesmo filme e quando forem feitas duas ou mais radiografias no mesmo filme. Neste caso observar para não se colocar as incidências em direção oposta.

ROTAÇÃO

A precisão do posicionamento requer quer a parte que está sendo radiografada seja corretamente posicionada de forma que a incidência ou posição específica realizada visualizará a parte do corpo precisamente conforme planejado.

Obs: a técnica radiográfica e o movimento do paciente durante o exame também são fatores que influenciam na qualidade da radiografia.

IDENTIFICAÇÃO DA RADIOGRAFIA

A identificação de uma radiografia deve ter no mínimo a data e o número do paciente. Em alguns serviços de radiologia poderemos encontrar um identificador automático. Este dispositivo requer um chassi especial que contém uma janela em um dos cantos, protegida por uma janela de chumbo que mantém virgem aquela parte do filme para posterior marcação. Após a exposição, antes da revelação, o chassi, com a janela voltada para o identificador, deverá ser inserido no mesmo para marcação dos dados do paciente. Não vamos tratar aqui a metodologia de identificação das radiografias pelo “BONTRAGER” que utiliza métodos canadenses e americanos o qual difere em vários pontos dos métodos brasileiros. Uma identificação correta diz que o numerador deve estar a direita do paciente ou da parte a ser radiografada e a esquerda no momento de observação da radiografia. Observação esta feita a partir da posição anatômica. Abaixo além das identificações AP, PA, LATERAL (PERFIL) e OBLÍQUA, vamos também identificar quanto à posição ortostática, em decúbito e ainda quanto à entrada do RC (raio central).

AP – numerador em AP à direita do paciente ou da parte a ser radiografada; se for em ortostática na parte superior do chassi, e em decúbito na parte inferior do chassi.

PA – numerador em PA à direita do paciente ou da parte a ser radiografada; se for em ortostática na parte superior do chassi, e em decúbito na parte inferior do chassi.

LATERAL OU PERFIL (esquerdo ou direito) – numerador em PA do lado direito do chassi (na visão do operador); se for em ortostática na parte superior do chassi, e em decúbito na parte inferior do chassi.

OBLÍQUAS AP e PA – seguem a regra geral do AP e do PA. À direita do paciente ou da direita da parte radiografada. Já que, apesar do corpo está em uma posição oblíqua, é preservada entrada e saída do RC.

AP em decúbito lateral – PA em decúbito lateral – LATERAL em decúbito dorsalLATERAL em decúbito ventral, todos com entrada de RC horizontalmente.

Numerador em AP para as incidências AP e numerador em PA para todas as outras, colocado na margem superior entre os dois vértices do chassi.

Obs.: Esta colocação se deve a fato de mostrar ao médico a posição de decúbito em que o paciente estava no momento da radiografia.

Posição do numerador na radiografia de tórax em ortostática com o paciente em AP e PA. Essa demonstração serve também para o posicionamento OBLÍQUO em AP ou PA.

BIOTIPO

O posicionamento radiográfico requer um conhecimento das variações comuns da forma do corpo (biotipo). Estas variações têm efeito significativo sobre a forma do corpo e a localização de órgãos internos do corpo.

  1. Hiperestênico – biotipo mais atarracado, maciço. A cavidade torácica é larga, profunda e com uma dimensão vertical curta, indicando um diafragma alto.
  2. Estênico – estes representam o biotipo mais próximo da média, mas ainda ligeiramente atarracadas.
  3. Hipoêstenico – estes também estão próximos da média, não, mas atarracadas, mas com tipo corpóreo de mais estatura.
  4. Astênico – este é o biotipo mais extremo com uma cavidade torácica estrita e rasa, mas com uma dimensão vertical longa indicando um diafragma baixo.