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Estudo dirigido de Audiologia, Exercícios de Fonoaudiologia

Estudo dirigido sobre audiologia básica.

Tipologia: Exercícios

2021
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Compartilhado em 28/02/2021

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hellen-loane 🇧🇷

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Curso de Fonoaudiologia
Estágio em Audiologia Básica
Profª. Karine Carvalho
Estagiário: Hellen Loane Alencar Visgueira
ATIVIDADE DE ESTUDO DIRIGIDO
1. Descreva 5 cuidados que o audiologista deve ter ao realizar a audiometria.
— Colocar o fone corretamente, com atenção as cores nas orelhas devidas, azul na esquerda e
vermelho na direita.
— Explicar ao paciente o processo, onde deve levantar a mão ou apertar a pêra para sinalizar que
ouviu.
— Inspecionar o conduto auditivo com o estetoscópio para detectar se há cerúmen
— Na logoaudiometria utilizar um tom de voz que seja mediano.
— Realizar a anamnese audiológica
2. Aponte o objetivo da anamnese audiológica e da inspeção do meato acústico externo
(meatoscopia).
A anamnese audiológica auxilia na compreensão de outros fatores, como por exemplo, profissão, que
podem ser indicativos de perda auditiva e a inspeção do meato possibilita a visualização do conduto
auditivo, em que poderemos observar se há presença de cerúmen, o que impossibilita a realização da
audiometria, necessitando assim o encaminhamento para o Otorrinolaringologista para limpeza.
3. Dê a importância da instrução ao paciente antes da realização da avaliação auditiva e exemplifique
como esta pode ser dada.
A instrução é necessária pois o paciente receberá informações sobre a forma de responder aos
estímulos recebidos e colocação do fone, é dito que, em caso de adultos, o mesmo deve levantar a
mão ou apertar a pêra no momento que ouvir o apito para que o Fonoaudiólogo possa saber quais
limiares são escutados, no caso de crianças, deve se dar instruções mais lúdicas, por exemplo que a
criança deve mover uma peça específica para demonstrar que ouviu o “piado”.
4. Descreva como realizamos a acumetria e quais seus resultados.
Percute-se o diapasão na parte superior da cabeça para realizar o Webber, é um teste importante para
detecção de surdez unilateral, em caso de perda Neurossensorial o som lateraliza para o melhor
ouvido, e em casos Condutivos lateraliza para o ouvido ruim.
Percute-se o diapasão próximo do canal auditivo externo para realizar o Rinne, se coloca um diapasão
vibrante no processo mastóide até que o som não seja mais ouvido pelo paciente. Em seguida, após o
paciente confirmar que não escutou mais o som, o diapasão é colocado imediatamente ao lado do
ouvido a ser testado. Num exame normal, o som é audível quando o diapasão é colocado ao lado do
ouvido. Resultados normais ou condutivos são positivos e resultados neurossensoriais são positivos
patológicos.
5. Aponte a classificação das perdas auditivas quanto ao grau e estabeleça seus limites em dB.
NORMAL (0 A 20 dB) – Ouve todos os sons normalmente
LEVE (21 A 40 dB) – Quando uma pessoa tem incapacidade de ouvir sons suaves e dificuldade para
entender a fala e alguns sons como o canto dos passarinhos, principalmente em locais com muito ruído
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Curso de Fonoaudiologia Estágio em Audiologia Básica Profª. Karine Carvalho Estagiário: Hellen Loane Alencar Visgueira

ATIVIDADE DE ESTUDO DIRIGIDO

  1. Descreva 5 cuidados que o audiologista deve ter ao realizar a audiometria. — Colocar o fone corretamente, com atenção as cores nas orelhas devidas, azul na esquerda e vermelho na direita. — Explicar ao paciente o processo, onde deve levantar a mão ou apertar a pêra para sinalizar que ouviu. — Inspecionar o conduto auditivo com o estetoscópio para detectar se há cerúmen — Na logoaudiometria utilizar um tom de voz que seja mediano. — Realizar a anamnese audiológica
  2. Aponte o objetivo da anamnese audiológica e da inspeção do meato acústico externo (meatoscopia). A anamnese audiológica auxilia na compreensão de outros fatores, como por exemplo, profissão, que podem ser indicativos de perda auditiva e a inspeção do meato possibilita a visualização do conduto auditivo, em que poderemos observar se há presença de cerúmen, o que impossibilita a realização da audiometria, necessitando assim o encaminhamento para o Otorrinolaringologista para limpeza.
  3. Dê a importância da instrução ao paciente antes da realização da avaliação auditiva e exemplifique como esta pode ser dada. A instrução é necessária pois o paciente receberá informações sobre a forma de responder aos estímulos recebidos e colocação do fone, é dito que, em caso de adultos, o mesmo deve levantar a mão ou apertar a pêra no momento que ouvir o apito para que o Fonoaudiólogo possa saber quais limiares são escutados, no caso de crianças, deve se dar instruções mais lúdicas, por exemplo que a criança deve mover uma peça específica para demonstrar que ouviu o “piado”.
  4. Descreva como realizamos a acumetria e quais seus resultados. Percute-se o diapasão na parte superior da cabeça para realizar o Webber, é um teste importante para detecção de surdez unilateral, em caso de perda Neurossensorial o som lateraliza para o melhor ouvido, e em casos Condutivos lateraliza para o ouvido ruim. Percute-se o diapasão próximo do canal auditivo externo para realizar o Rinne, se coloca um diapasão vibrante no processo mastóide até que o som não seja mais ouvido pelo paciente. Em seguida, após o paciente confirmar que não escutou mais o som, o diapasão é colocado imediatamente ao lado do ouvido a ser testado. Num exame normal, o som é audível quando o diapasão é colocado ao lado do ouvido. Resultados normais ou condutivos são positivos e resultados neurossensoriais são positivos patológicos.
  5. Aponte a classificação das perdas auditivas quanto ao grau e estabeleça seus limites em dB. NORMAL (0 A 20 dB) – Ouve todos os sons normalmente

LEVE (21 A 40 dB) – Quando uma pessoa tem incapacidade de ouvir sons suaves e dificuldade para entender a fala e alguns sons como o canto dos passarinhos, principalmente em locais com muito ruído

MODERADA (41 A 70 dB) – Neste caso, há dificuldade para ouvir o latir do cachorro, bebê chorando, aspirador de pó e outros ruídos mais altos e incapacidade de compreender a fala

SEVERA (71 A 90 dB) – Pessoas com este tipo de perda auditiva não conseguem ouvir o toque do telefone, compreender a fala, por exemplo

PROFUNDA ( > 91 dB) – Já as pessoas com perda auditiva profunda não ouvem sons considerados muito altos como uma máquina de cortar grama, um caminhão, a turbina de um avião. Alguns sons extremamente altos são audíveis, mas a comunicação sem o aparelho auditivo é impossível.

  1. Registre os tipos de perdas auditivas esclarecendo quais vias auditivas estão comprometidas. Perda Neurossensorial — Orelha Interna ou Nervo Coclear Perda Condutiva — Orelha Média Perda Mista — Orelha Média e Interna
  2. Descreva como realizamos a Audiometria Tonal. O paciente é direcionado a cabine acústica, onde são colocados os fones nas orelhas corretamente, azuis na esquerda e vermelho na direita, serão dadas informações para que o paciente possa responder aos estímulos, alertando que em todas as vezes que o som foi ouvido o mesmo deve levantar a mão ou apertar a pêra para que seja registrado em quais decibéis foram ouvidos nas frequências de 500, 1k, 2k, 3k, 4k, 5k, 6k, 8k e 250, respectivamente nessa ordem, observando a necessidade de mascarar.
  3. Relate como realizamos a Audiometria Vocal (SRT, IPRF, LDV), em seguida registre como estão seus resultados nas diversas perdas auditivas. SRT — O paciente repete palavras que são representadas com intensidades cada vez menor. Inicia-se o teste com 30 – 40 dB acima da média tonal nas frequências de 500, 1.000 e 2.000. A cada palavra corretamente repetida, diminui-se 10 dB, até que o paciente não consiga repetir ou ouvir. Então, aumenta-se 5 dB e mais quatro palavras são solicitadas para o paciente repetir, chegando a um determinado ponto em que acerte 50% das palavras apresentadas. O SRT deve corresponder à média dos limiares tonais por via aérea nas frequências de 500, 1.000 e 2.000 Hz; podendo ser obtido nas intensidades de 5 – 10 dB acima desta média. IRF — Mede a habilidade do paciente em repetir palavras, inicialmente 25 monossílabos com aproximadamente 40 dB Nível de Sensação, ou seja, 40 dB acima de média de limiar das frequências de 500, 1000 e 2.000 Hz, caso o paciente responda menos de 88% é realizada com os dissílabos. LDV — Mede a menor intensidade com qual o paciente consegue detectar a presença de fala. É realizado quando o paciente não consegue ou não quer repetir as palavras de SRT. O limiar obtido ao SDT é o melhor limiar obtido nas frequências testadas.
  4. Registre os tipos de curvas timpânicas, suas características e em quais patologias auditivas podemos encontrar. Um timpanograma do tipo A mostra um pico de máxima admitância ao redor da pressão de ar de 0 daPa, com variação não excedendo a -100 daPa , com volume de orelha média entre 0,3 e 1,6 ml. Este tipo de curva timpanométrica é encontrada em indivíduos com função de orelha média normal, ou seja, há pressão normal na orelha média com mobilidade normal da membrana timpânica e da cadeia ossicular.

O timpanograma do tipo Ar mostra baixa admitância no sistema tímpano-ossicular, ou seja, mesmo com pressão de ar dentro da normalidade, os valores do volume de orelha média estão abaixo de 0,

Tipo :Neurossensorial Tipo: Neurossensorial

Grau: Leve Grau: Leve

  1. Registre na ficha de Avaliação audiológica padrão audiológico da otite média.
  2. Registre na ficha de Avaliação o padrão audiológico da presbiacusia.
  3. Registre na ficha de Avaliação o padrão audiológico da otosclerose.
  4. Preencha uma ficha de avaliação de acordo com as conclusões descritas abaixo:

a) Conclusão: Perda auditiva sensorioneural em grau severo a direita e perda auditiva sensorioneural em grau profundo à esquerda.

b) Conclusão: Perda auditiva condutiva em grau moderado a direita e perda mista em grau leve a moderado a esquerda.