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Estudo de caso elaborado para obtenção de nota em Saúde da Mulher e Neonatal
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Visando o bem estar do paciente e um ciclo para sua recuperação, desenvolveu-se ao longo de vários séculos até chegar à atualidade, diversas formas de cuidados para tratar-se de pessoas adoentadas, mas de umas décadas para cá tivemos um grande desenvolvimento científico, o que ajudou a enriquecer ainda mais esta arte do cuidar. Na teoria de Vanda de Aguiar Horta vemos, que o processo de enfermagem é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando a assistência do ser humano, desde a anamnese, exames físico, diagnósticos, prescrições e evoluções de enfermagem. Este trabalho foi realizado com base nos dados do Prontuário do paciente do H.B.S, nos dias 24 e 27 de Outubro de 2011, sob supervisão da Técnica em Enfermagem LACERDA, M.S., que me proporcionou um amplo suporte para entendimento e realização deste estudo de caso.
Identificação: I.P., LEITO 01, 72 anos, sexo masculino, pardo, casado, lavrador rural (aposentado), natural e residente de Almenara deu entrada no Hospital Bem-Vindo Saúde no dia 24 de Outubro de 2011 às 05:35hs com diagnóstico de FA crônica, dieta oral para HAS leve.
História da doença atual: Paciente com FA crônica, dieta oral para HAS leve.
Sinais Vitais: PA: 130 X 70 mmHg R: 19 incursões/minuto P: 72 bpm T: 36,2ºC
Paciente encontra-se acamado em decúbito horizontal, cabeceira elevada à 30°, com bomba de infusão com heparina (1ml e SF 100 ml em 1h). Paciente encontra-se orientado, quanto ao exame físico, possui boa implantação capilar insento de sujidades, pupilas fotorreagentes, pavilhão auricular com presença de cerume, cavidade nasal sem desvio do septo, cavidade oral sem lesões, com presença total dos dentes, pescoço sem gânglios palpáveis, tórax simétrico. Ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares presentes. Ausculta cardíaca BRNF em 2T. Abdome plano sem dor à palpação superficial e profunda, MMII sem anormalidades.
freqüentes, especialmente após os primeiros sintomas da dosagem excessiva, são:distúrbios do SNC e gastrintestinais (anorexia, náusea, vômito); em raras ocasiões (especialmente em pacientes arterioscleróticos idosos), confusão, desorientação, afasia e distúrbios visuais incluindo cromatopsia, sudorese fria, convulsões, síncope, morte.
Diluição: 1 ampola diluída em 50 ml de SF.
2.2- MAREVAN: Anticoagulante.
A varfarina, substância ativa de Marevan, é um anticoagulante pertencente à classe dos antagonistas da vitamina K. Dos compostos 4-hidroxicumarínicos é o anticoagulante oral mais amplamente usado, devido ao seu início de ação previsível, duração da ação e excelente biodisponibilidade. O seu mecanismo de ação ocorre através da interferência na interconversão ácida da vitamina K e seu 2,3 epóxido. A varfarina é uma mistura racêmica de quantidades aproximadamente iguais de 2 isômeros opticamente ativos, as formas R e S Aproximadamente 97% da substância estão ligados à albumina plasmática, distribuindo-se amplamente em todos os tecidos.
Posologia: A posologia de Marevan deve ser individualizada para cada paciente de acordo com a resposta de TP/INR do paciente à droga. A posologia deve ser ajustada com base na TP/INR do paciente. Dosagem inicial: recomenda-se que a terapia com Marevan seja iniciada com uma dose VO de 2,5 a 5mg ao dia com ajustes posológicos baseados nos resultados das determinações da TP/INR.
Indicações: A varfarina, como todos os anticoagulantes orais, é eficaz na prevenção primária e secundária do tromboembolismo venoso, na prevenção do embolismo sistêmico em pacientes com prótese de válvulas cardíacas ou fibrilação atrial, e na prevenção do acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e da recorrência do infarto. Os anticoagulantes orais estão indicados na prevenção do embolismo sistêmico em pacientes com doença valvular cardíaca, mas a sua eficácia nestas condições nunca foi demonstrada em ensaios clínicos.
Contra-indicações: A varfarina não deve ser administrada diante de grave doença hepática ou renal, hemorragias, hipertensão arterial grave não controlada, endocardite bacteriana e a pacientes com conhecida hipersensibilidade à varfarina. A varfarina é contra-indicada nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas após cirurgia ou parto. A varfarina não deve ser utilizada na gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre, devido à possibilidade de má-formação fetal. Administração à gestante, em
estágios mais avançados da gravidez, está associada à hemorragia fetal e aumento da taxa de aborto.
Efeitos Colaterais: As seguintes reações adversas têm sido relatadas: reações de hipersensibilidade, erupção cutânea, alopécia, diarréia, queda inexplicada no hematócrito e síndrome purpúrica dos pés. Necrose dérmica nos primeiros dias de tratamento tem sido relatada com pouca freqüência, e na maioria dos casos em mulheres idosas e obesas. O primeiro sinal é uma placa eritematosa edemaciada. A administração de vitamina K neste estágio pode prevenir o desenvolvimento de equimose e infarto. O risco mais importante da terapia com a varfarina é de hemorragia em vários órgãos com conseqüente formação de hematomas, bem como desenvolvimento de anemia. Podem também ser observados febre, náusea e vômito, pancreatite, hemotórax e sangramento nasal. Se forem observados quaisquer destes sintomas suspenda imediatamente o tratamento e fale com seu médico.
2.3- CAPTOPRIL: Hipotensor arterial (Vasodilatador Coronariano)
Este medicamento está indicado para o controle da pressão alta, agindo através do relaxamento das artérias. Ele inibe a conversão de angiotensina I em angiotensina II, reduz as retenções de sódio e água diminuindo a PA. Normalmente ocorrem reduções máximas da pressão arterial de 60 a 90 minutos após a ingestão da dose. A diminuição da pressão arterial pode ser progressiva; assim, para a obtenção de melhores resultados, podem ser necessárias várias semanas de tratamento.
Indicações: Hipertensão arterial Insuficiência cardíaca congestiva: em associação com diuréticos e digitálicos. O efeito benéfico na insuficiência cardíaca não requer a presença de digitálicos. Infarto do miocárdio: como terapia pós-infarto do miocárdio em pacientes clinicamente estáveis, com disfunção ventricular esquerda assintomática ou sintomática, para melhorar a sobrevida, protelar o início da insuficiência cardíaca sintomática, reduzir internações por insuficiência cardíaca, diminuir a incidência de infarto do miocárdio recorrente e as condutas de revascularização coronariana. Nefropatia diabética: no tratamento da nefropatia diabética (proteinúria > 500 mg/dia) em pacientes com diabetis mellitus insulino-dependente. Nestes pacientes, Captopril previne a progressão da doença renal e reduz seqüelas clínicas associadas (diálise, transplante renal e morte).
O Diazepam faz parte do grupo dos benzodiazepínicos e possui propriedades ansiolíticas, sedativas, miorrelaxantes, anticonvulsivantes e efeitos amnésicos. Sabe-se atualmente que tais ações são devidas ao reforço da ação do ácido gamaaminobutírico (GABA), o mais importante inibidor da neurotransmissão no cérebro. Absorção: O Diazepam é rápido e completamente absorvido após administração oral, atingindo a concentração plasmática máxima após 30 a 90 minutos. Por via intramuscular, a absorção é igualmente completa embora nem sempre mais rápida que por administração oral.
Indicações: O Diazepam Injetável é indicado para sedação basal antes de procedimentos terapêuticos ou intervenções tais como: cardioversão, cateterismo cardíaco, endoscopia, exames radiológicos, pequenas cirurgias, redução de fraturas, biópsias, curativos em queimados, etc., com o objetivo de aliviar a tensão, ansiedade ou o estresse agudo e para diminuir a lembrança de tais procedimentos. É igualmente útil no pré-operatório de pacientes ansiosos e tensos. Na psiquiatria, o Diazepam é usado no tratamento de estados de excitação associados à ansiedade aguda e pânico, assim como na agitação motora e no delirium tremens. Contra-indicações: Miastenia grave, depressão respiratória, glaucoma, hipertrofia prostática, obstrução pilórica e estados depressivos graves.
Reações adversas / Efeitos colaterais: Sonolência, alterações da memória, confusão, cefaléia, visão turva, fadiga e tonturas. Boca seca, constipação, diarréia, náusea, vômito, mal-estar epigástrico e alterações do apetite. Mialgia, tremores, cãibras. Efeitos paradoxais como agitação, insônia, ansiedade, depressão e agressividade podem ocorrer, notadamente em idosos. Bradicardia, taquicardia, dor torácica, colapso cardiovascular. Depressão respiratória. Reações de hipersensibilidade. Redução da libido. Diplopia, visão turva.
Posologia: Em adultos: 5mg a 20mg/dia VO, IM ou IV. Crianças (sedativo, relaxante muscular ou como ansiolítico): 0,12 a 0,80mg/kg/dia VO, de 6/6h ou 8/8h. Crianças (estado epiléptico) entre 30 dias e 5 anos: 0,05 a 0,30mg/kg/dose IV (durante 2 a 3 minutos). Pode ser repetido conforme a resposta terapêutica, não ultrapassando 5mg/ dia. Em crianças maiores de 5 anos a dose máxima é de 10mg/dia.
alterada;
situacionais;
evidenciado pela sensação de sabor alterado relacionado a incapacidade de ingerir nutrientes;
É o distúrbio do ritmo cardíaco mais comum. As estimativas norte-americanas mostram que mais de 10 milhões de pacientes apresentarão esse diagnóstico no ano de 2050. A prevalência aumenta com a idade, chegando a 9% a 24%, na oitava década de vida. A morbidade associada à FA manteve-se praticamente inalterada nas duas últimas décadas. O consenso de abordagem da FA, publicado pelo American College of Cardiology, em associação ao American Heart Association e à European Society of Cardiology, em 2006, propõe o emprego de drogas antiarrítmias das classes 1c ou 3 para a manutenção do ritmo sinusal.
Bases Mecânicas da FA A FA é caracterizada pela coexistência de múltiplas ondas de ativação atrial. Os mecanismos pelos quais essas múltiplas frentes de onda são iniciadas e mantidas têm sido discutidos ao longo de vários anos. Focos ectópicos, circuitos únicos e múltiplos de reentrada foram propostos como bases da FA. Os focos ectópicos, nas veias pulmonares e em outros pontos, mostraram promover o remodelamento atrial induzido pela taquicardia. As veias pulmonares também provaram ser um sítio de manutenção de fontes de alta freqüência, podendo atuar como desencadeadores da FA.
Alvos Conceituais no Manejo da FA Com base nessas informações, as correntes iônicas responsáveis pela formação do PAD atrial têm sido consideradas alvos potenciais para o manejo da FA. Atualmente, tem sido dado, também, maior enfoque no papel do sistema renina angiotensina-aldesterona (SRAA) como alvo importante no tratamento do remodelamento associado a essa arritmia cardíaca.
#HAS - (Hipertensão Arterial Sistêmica)
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) está constituindo um grande problema de saúde em nações industrializadas devido à prevalência e associação com o aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Estudos mais recentes demonstram uma prevalência de 26% da população adulta brasileira com elevado índice de pressão arterial. Os segmentos sociais mais pobres possuem maior prevalência a hipertensão arterial e também de complicações como acidente vascular cerebral (AVC). Os níveis de pressão sanguínea estão relacionados ao risco de eventos coronarianos (infarto do miocárdio) e de acidente vascular cerebral (AVC). Porém, determinados fatores contribuem para seu aparecimento, tal como: obesidade, tabagismo, inatividade física, diabetes mellitus, histórico familiar de doença cardiovascular, idade de risco, LDL colesterol aumentado e HDL colesterol diminuído, etc.
PRONTUÁRIO do paciente. Almenara: H.B.S., 2011. NANDA, Definições e classificação, Diagnóstico de enfermagem 2005-2006.
Disponíveis em: http://www.medicinanet.com.br, acessado no dia 04/11/2011.
http://www.saudeprev.com.br/comunidade/artigos/Fibrilacaoatrial.pdf, acessado no dia 04/11/2011.
http://www.webacademia.com.br/patologias/66-hipertensao-arterial- sistemica-has.html, acessado no dia 04/11/2011.