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Trabalho realizado sobre a cartografia
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Carlos E. Abreu, Leonardo Duarte, Nathan Vendruscolo, Tamiris Maidana, Vinicius Vendruscolo Cruz Alta, 8 de novembro de 2019
A cartografia é o conjunto de técnicas científicas que visa a elaboração de documentos que representam de forma reduzida uma determinada localidade, esta é a ciência que representa graficamente uma área geográfica ou uma superfície plana. É a área do conhecimento que se preocupa em estudar, analisar e produzir mapas, cartogramas, plantas e demais tipos de representações gráficas do espaço. No século XX, uma nova era estabeleceu-se na cartografia com o uso de fotografias aéreas para auxiliar a produção dos mapas, uma técnica denominada por aerofotogrametria. Nos dias atuais, graças aos avanços realizados no âmbito dos meios informacionais, a produção de mapas conta com complexas técnicas de elaboração e representação, envolvendo computadores, satélites, softwares e muitos outros equipamentos.
Vinculada à geodésia, a cartografia topográfica dedica-se à transformação direta das medidas e fotografias, obtidas pelos levantamentos de campo, em desenho manual ou pelos levantamentos fotográficos. O uso de imagens estereoscópicas nos levantamentos aerofotogramétricos simplificou o desenho cartográfico, tornando-o de mais rápida execução e menos dependente do esforço individual. A aerofotogrametria constitui um método de medida e representação do terreno por meio da fotografia aérea, que é uma perspectiva cônica do terreno. As deformações ópticas desse tipo de foto são corrigidas no momento da fotografia ou em laboratório. Por si só, no entanto, a aerofotogrametria não reduziu os levantamentos de campo, e ainda necessita de apoio terrestre, plenimétrico e altimétrico. A carta topográfica é, em regra, constituída por numerosas folhas topográficas conexas. São muito utilizadas em atividades profissionais de alto nível ligadas à engenharia, à navegação, à estratégia e à logística militar etc.
Quase exclusivamente praticada por empresas privadas, algumas de elevado padrão técnico, a cartografia geográfica opera em íntima conexão com a geografia, produzindo peças cartográficas para uso do público em geral, sobretudo estudantes. A geocartografia trabalha a partir da cartografia topográfica, reduzindo escalas, simplificando conteúdos nas minúcias topográficas e generalizando alguns dos aspectos do desenho. Mapas murais ou em coleção (atlas), mapas avulsos, plantas de cidades, globos e cartas em relevo são alguns dos produtos comerciais oriundos da cartografia geográfica. O nome atlas deve-se ao fato de, em 1595, na folha de ante-rosto da coleção de mapas de Gerardus Mercator (publicada por iniciativa de seu filho Rumold), aparecer como ilustração de abertura o titã Atlas, condenado por Zeus a carregar os céus sobre os ombros.
Carta: é uma representação dos aspectos naturais e artificiais da terra, destinada a fins práticos de atividades humanas, permitindo a avaliação de distâncias, direções e localização em média ou grande escala, de uma superfície da terra. Características das cartas:
Planta: entende-se como sendo uma representação aérea pequena, nas quais a curvatura da terra não precisa ser considerada, onde é grande e, portanto, facilita o número e a clareza dos detalhes representados. Característica da planta:
Projeções cartográficas são representações da superfície esférica da Terra em um plano, possibilitando a construção de um mapa.
As projeções cartográficas podem ser classificadas segundo vários critérios: Método Propriedade Situação do ponto de vista Projeção Posição da superfície de projeção Geométrica perspectiva e pseudo-perspectiva Equidistante Gnomônica Por desenvolvimento (cônica, cilíndrica e poliédrica) Plana ou azimutal (polar, equatorial ou horizontal) Analítica simples ou modificada Equivalente Estereográfica Plana ou azimutal Cônica e policônica Convencional Conforme Ortográfica Cilíndrica (transversa, normal
ou horizontal) Afilática
projetada sobre um plano tocante. Projeção cônica: corresponde à projeção em que a superfície terrestre é projetada sobre um cone tocante. Assim, para planificar a área esférica, a base utilizada é um cone. Nessa projeção, os meridianos convergem para os polos e os paralelos formam arcos concêntricos. Assim, as deformações aumentam conforme há o afastamento do paralelo que se encontra em contato com o cone.
mais 60 zonas cuja numeração é negativa ao Sul do Equador e manteria-se a numeração normal ao Norte. A projeção UTM talvez seja a projeção mais utilizada no mundo. Isto ocorre devido a muitos fatores, entre eles a facilidade na interpolação de coordenadas, medida de distâncias, cálculo de ângulos e cálculo de áreas. A contagem dos fusos da projeção UTM se inicia no anti-meridiano ao meridiano de Greenwich, portanto no meridiano de 180o. A coordenada no equador vale 10.000.000 de metros e a coordenada no meridiano central vale 500.000 metros. A direita do meridiano central, as coordenadas E (longitude, X) são somadas a 500.000 e a esquerda, as coordenadas são subtraídas de 500.000. No hemisfério sul, as coordenadas N (latitude, Y) são subtraídas de 10.000.000 e no hemisfério norte são somadas a 0. Apesar de ser utilizada mundialmente, a projeção UTM tem seus problemas. O problema maior é que ela divide o globo em fusos de 6o de longitude, ou seja se necessitarmos mapear uma região que se distribua no sentido leste-oeste e esta extensão ultrapasse 6o, a projeção UTM não pode mais ser utilizada. A projeção UTM é utilizada no mapeamento de áreas com pouca extensão no sentido leste-oeste (menos que 6o de longitude). No Brasil, os mapas construídos em escalas 1:250000 e maiores (por IBGE e DSG), se encontram em projeção UTM. No mapeamento municipal também é utilizada a projeção UTM.
O Norte Verdadeiro está localizado no polo norte (no eixo de rotação da Terra) onde os meridianos se encontram, portanto, se vê que cada meridiano segue a direção exata do norte verdadeiro. Uma linha de qualquer lugar da terra para o polo norte, sendo uma linha de longitude (meridiano), serve como linha de referência do norte verdadeiro, uma vantagem do norte verdadeiro é que pode geralmente ser localizado aproximadamente no campo sem a utilização de nenhum instrumento especial. Pode-se determinar sua direção com a utilização de objetos simples encontrados naturalmente no campo, exatamente como faziam alguns povos primitivos. Um bom exemplo disso é a utilização das estrelas e do sol para determinar o norte verdadeiro.
É muito conveniente ao usuário de um mapa quando se encontre no campo com uma bússola. A direção do norte magnético (em teoria) é apontado pela agulha da bússola. Foi visto no anterior que o norte da quadrícula pode diferencia significativamente do norte verdadeiro. O mesmo problema ocorre com o norte magnético, mas por outras razões. O polo norte magnético está localizado ao norte do Canadá, aproximadamente 1500 Km ao sul do polo norte verdadeiro.
As cartas topográficas têm uma rede de quadrículas do sistema. As linhas verticais dessas grades apontam para o norte e o sul da quadrícula. Diferente do norte verdadeiro, ele não se refere a nenhum lugar geográfico. É um sistema de direção artificial, estabelecido cientificamente em cada um dos 60 fusos de UTM. A rede de quadrículas é sobreposta no mapa para dar coordenadas e também facilitar o uso do compasso com a finalidade de medir a distância e direção. Porém, o norte de quadrícula não é necessariamente o mesmo que o norte verdadeiro. Em cada fuso da UTM, o meridiano central coincide exatamente com da linha da quadrícula de valor 500. metros ao leste da linha zero. Para qualquer lugar ao longo dessa linha, o norte verdadeiro e norte da quadrícula estão exatamente na mesma direção. Quanto mais linhas da quadrícula se afastam do meridiano no centro do fuso mais será o desvio entre estes dois. O desvio também aumenta quanto se aproxima do polo. Se somente uma área pequena for mapeada o desvio será quase o mesmo em todo o mapa. Porém se a região mapeada for extensa, as linhas da quadrícula das duas margens laterais do mapa terão desvios bem diferentes em relação aos respectivos meridianos. O norte da quadrícula é uma excelente ajuda para o estudo de cartas topográficas no laboratório e no campo porque as linhas são impressas sobre toda a carta enquanto os meridianos são somente nas margens da área mapeada. É justamente onde uma linha de quadrícula cruza um meridiano (margem lateral) ou um paralelo (margem superior ou inferior) que é possível medir com um transferidor a declinação entre o norte geográfico e o norte da quadrícula