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Estequiometria da reação entre Nitrato de Chumbo (II) e Iodeto de Potássio, Notas de estudo de Engenharia Civil

Nesta atividade experimental, que teve como objetivo principal calcular a relação estequiométrica de uma reação química, foram aplicados volumes crescentes e lineares de iodeto de potássio (1,0ml, 1,5ml, 2,0ml, 2,5ml, 3,0ml e 3,5ml) em seis tubos de ensaio, cujos quais, contendo previamente 1,5 ml de nitrato de chumbo (II). Destas reações foi possível deduzir a quantidade de reagentes a sobrar assim como a quantidade de produtos formados, e por fim, verificar os resultados teóricos com os prátic

Tipologia: Notas de estudo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
DISCIPLINA: QUÍMICA EXPERIMENTAL EC
DOCENTE: PROF. LUIZ ALVES MARINHO
ESTEQUIOMETRIA DA REAÇÃO ENTRE
NITRATO DE CHUMBO (II) - Pb(NO3)2 E IODETO DE POTÁSSIO - KI
FELIPE RIBEIRO BEZERRA
JOÃO SAMUEL DE FRANCA FERREIRA
LORENA SÂMIA AMORIM ALVES
WILDEN OLIVEIRA FERREIRA
Teresina - PI
2018
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Baixe Estequiometria da reação entre Nitrato de Chumbo (II) e Iodeto de Potássio e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

DISCIPLINA: QUÍMICA EXPERIMENTAL EC

DOCENTE: PROF. LUIZ ALVES MARINHO

ESTEQUIOMETRIA DA REAÇÃO ENTRE

NITRATO DE CHUMBO (II) - Pb(NO 3 ) 2 E IODETO DE POTÁSSIO - KI

FELIPE RIBEIRO BEZERRA

JOÃO SAMUEL DE FRANCA FERREIRA

LORENA SÂMIA AMORIM ALVES

WILDEN OLIVEIRA FERREIRA

Teresina - PI 2018

SUMÁRIO

  • 1 RESUMO
  • 2 INTRODUÇÃO
  • 3 OBJETIVOS
    • 3.1 Objetivo Geral
    • 3.2 Objetivos Específicos
  • 4 PARTE EXPERIMENTAL
  • 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
  • 6 CONCLUSÃO
  • 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 8 ANEXOS
    • 8.1 Tabela 1 – Pesagem dos tubos de ensaio
    • 8.2 Tabela 2 – Massas molares dos elementos envolvidos
    • 8.3 Tabela 3 – Quantidade em mols de reagentes e produtos da reação
    • 8.4 Cálculos
      • 8.4.2 Quantidade de matéria dos reagentes
      • 8.4.3 Estequiometria das reações
      • 8.4.4 Massa de precipitado (PbI 2 ) esperada
      • 8.4.5 Erro Relativo
    • 8.5 Gráfico
    • 8.6 Fotografias
      • 8.6.1 Fotografia 1 - Pesagem dos tubos de ensaio
      • 8.6.2 Fotografia 2 - Adição de KI ao Pb(NO 3 )
      • 8.6.3 Fotografia 3 - Mistura dos reagentes
      • 8.6.4 Fotografia 4 - Tubos de ensaio pós-centrifugados
      • 8.6.5 Fotografia 5 - Decantação dos reagentes em álcool etílico

2 INTRODUÇÃO

Sempre foi de interesse humano explicar do que é constituída a matéria. Porém, a partir século XVIII, a Química obteve caráter cientifico quando aliaram prática a teoria, nesta época surge Lavoisier com a Lei da Conservação da Massa ou Lei da Natureza.

Nesse sentido, Antoine Laurent de Lavoisier, químico francês, deduziu que dentro de um recipiente fechado, a massa total seria invariável mesmo ocorrendo quaisquer transformações. Sua teoria ficou famosa com uma simples frase: “Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”.

Nesse contexto, complementando a teoria de Lavoisier surge Joseph Louis Proust que por meio de experimentos com substância pura inferiu que a composição em massa das substâncias era constante independente do seu processo de obtenção. Em suma, a soma da massa dos reagentes sempre resultará no mesmo valor da soma da massa dos produtos.

Com isso, as leis de Lavoisier e Proust ficaram conhecidas como Leis Ponderais e marcam o início da Química como Ciência além de orientar o estudo da estequiometria. Portanto, Estequiometria é o cálculo que permite relacionar quantidades de reagentes e produtos, que participam de uma reação química com o auxílio das equações químicas correspondentes (PEDROLO, 2014).

No seguinte experimento, foram realizadas medições de massa, por meio de uma balança analítica, e de volume, por intermédio de seringas. Com isso, foi possível fazer uma reação química com diferentes quantidades de nitrato de chumbo Pb(NO 3 ) 2 e iodeto de potássio KI. Dessa forma, pôde-se medir a quantidade de precipitado para cada quantidade diferente de reagente. À vista disso, possibilitou observar a diferença e calcular o erro entre o experimento e o esperado pelos cálculos estequiométricos.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

 Calcular a relação estequiométrica entre nitrato de chumbo (II) e iodeto de potássio.

3.2 Objetivos Específicos

 Praticar o manuseio de vidrarias e instrumentos de laboratório;  Calcular a quantidade de precipitado (PbI 2 ) esperado para cada reação;  Comparar a massa de precipitado formado com a quantidade esperada;  Verificar possíveis erros encontrados e justificar suas causas.

Adiante, centrifugou-se os tubos com o precipitado e foram decantados os seus respectivos sobrenadantes no Becker de 250 ml. Após isso, os tubos com precipitado foram lavados com álcool etílico e postos para secar em estufa durante 20 minutos. Ao término desse processo, foi esperado o tempo necessário para que os tubos resfriassem, à temperatura ambiente, e foram levados à balança analítica novamente.

Feitos os procedimentos aqui descritos, determina-se por fim, a massa do precipitado em cada tubo de ensaio, pela diferença entre a massa encontrada por último (precipitado e tubo) e a primeira (tubo vazio).

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Conforme a equação química da reação: 𝑃𝑏(𝑁𝑂 3 ) 2 + 2𝐾𝐼 → 𝑃𝑏𝐼 2 + 𝐾𝑁𝑂 3 ,

é possível notar que a proporção entre Pb(NO 3 ) 2 e KI é de 1:2, respectivamente; ou seja, a quantidade molar de iodeto de potássio que reage é o dobro em relação ao nitrato de chumbo (II). Além disso, salienta-se que indícios da ocorrência de uma reação foram evidentes, entre eles, a mudança de coloração e a formação do precipitado de iodeto de chumbo (II) (itens 8.6.2 e 8.6.3).

Ademais, com base nos cálculos estequiométricos, cujos resultados estão presentes na tabela 3 (item 8.3) , pôde-se perceber que, com a realização desse experimento, a quantidade de reagentes aplicada na maioria dos tubos não foi proporcional a relação molar dada pela equação química. Dessa forma, obedecendo a proporção dada pela reação, sobrariam reagentes em 5 dos 6 frascos, com exceção do tubo 5, ao qual, hipoteticamente, a proporção seria ideal, ocorrendo transformação completa dos reagentes em produtos. A equação ainda prevê que, nessa sequência de reações, o reagente limitante é representado pelo iodeto de potássio, do tubo 1 ao 4, enquanto no tubo 6, o mesmo, é representado pelo nitrato de chumbo (II).

No entanto, de acordo com o gráfico 1 (item 8.5), verifica-se que os resultados práticos não foram condizentes com a estequiometria da reação, através da comparação entre a execução ideal do experimento, obedecendo as proporções estequiométricas, e a que foi realizada de fato. Contudo, ainda assim, é possível observar, a partir dos resultados encontrados, que as massas de precipitado formadas nos tubos apresentam certa tendência de crescimento com o aumento do volume de KI, ainda que não obedeça uma proporção bem definida.

Os erros relativamente altos, consequentemente encontrados nos resultados (item 8.4.5), podem ser justificados por algumas hipóteses como: falta de precisão dos equipamentos manipulados, impurezas das substâncias, pouca habilidade dos operadores, condições do ambiente, tempo de centrifugação insuficiente aliado à baixa velocidade de rotação, imperícia na decantação e lavagem dos sobrenadantes e da imprecisão das medições realizadas.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FELTRE, R. Química: Química Geral. v.1. pg.114. São Paulo: Moderna, 2004.

PEDROLO, Caroline. Estequiometria , 2014. Disponível em: https://www.infoescola.com/quimica/estequiometria. Acesso em: 28 de abril de

8 ANEXOS

8.1 Tabela 1 – Pesagem dos tubos de ensaio

Fonte: Elaborado pelos autores

8.2 Tabela 2 – Massas molares dos elementos envolvidos

Fonte: (FELTRE, 2004)

8.3 Tabela 3 – Quantidade em mols de reagentes e produtos da reação

Fonte: Elaborado pelos autores

TUBOS MASSA VAZIO (g) MASSA C/PRECIPITADO (g) DIFERENÇA (g) 1 8,926 8,985 0, 2 8,793 8,837 0, 3 8,966 9,031 0, 4 8,866 8,915 0, 5 8,810 8,903 0, 6 8,845 8,936 0,

ELEMENTO MASSA MOLAR I 126,9 g/mol K 39,10 g/mol N 14,01 g/mol O 16,00 g/mol Pb 207,2 g/mol

Tubos Pb(NO 3 ) 2 KI PbI 2 KNO 3 1-Antes 3,8∙10-4^ 2,5∙10-4^ 0,0 0, 1-Depois 2,6∙10-4^ 0,0 1,2∙10-4^ 2,5∙10- 2-Antes 3,8∙10-4^ 3,8∙10-4^0 2-Depois 1,9∙10-4^ 0,0 1,9∙10-4^ 3,8∙10- 3-Antes 3,8∙10-4^ 5,0∙10-4^ 0,0 0, 3-Depois 1,3∙10-4^ 0,0 2,5∙10-4^ 5,0∙10- 4-Antes 3,8∙10-4^ 6,2∙10-4^ 0,0 0, 4-Depois 0,7∙10-4^ 0,0 3,1∙10-4^ 6,2∙10- 5-Antes 3,8∙10-4^ 7,5∙10-4^ 0,0 0, 5-Depois 0,0 0,0 3,8∙10-4^ 7,5∙10- 6-Antes 3,8∙10-4^ 8,8∙10-4^ 0,0 0, 6-Depois 0,0 1,2∙10-4^ 3,8∙10-4^ 7,5∙10-

8.4.4 Massa de precipitado (PbI 2 ) esperada

𝑇1) 461,0 𝑔 𝑚𝑜𝑙⁄^ ∙ 1,2 ∙ 10−4^ 𝑚𝑜𝑙 = 𝟓, 𝟓 ∙ 𝟏𝟎−𝟐^ 𝒈 𝑇2) 461,0 𝑔 𝑚𝑜𝑙⁄ ∙ 1,9 ∙ 10−4^ 𝑚𝑜𝑙 = 𝟖, 𝟖 ∙ 𝟏𝟎−𝟐^ 𝒈 𝑇3) 461,0 𝑔 𝑚𝑜𝑙⁄^ ∙ 2,5 ∙ 10−4^ 𝑚𝑜𝑙 = 𝟏, 𝟐 ∙ 𝟏𝟎−𝟏^ 𝒈 𝑇4) 461,0 𝑔 𝑚𝑜𝑙⁄ ∙ 3,1 ∙ 10−4^ 𝑚𝑜𝑙 = 𝟏, 𝟒 ∙ 𝟏𝟎−𝟏^ 𝒈 𝑇5) 461,0 𝑔 𝑚𝑜𝑙⁄ ∙ 3,8 ∙ 10−4^ 𝑚𝑜𝑙 = 𝟏, 𝟖 ∙ 𝟏𝟎−𝟏^ 𝒈 𝑇6) 461,0 𝑔 𝑚𝑜𝑙⁄^ ∙ 3,8 ∙ 10−4^ 𝑚𝑜𝑙 = 𝟏, 𝟖 ∙ 𝟏𝟎−𝟏^ 𝒈

8.4.5 Erro Relativo

𝑇1) |0,059 − 0,055|0,059 ∙ 100 = 6,78%

8.5 Gráfico 1

Fonte: Elaborado pelos autores

8.6 Fotografias

8.6.1 Fotografia 1 - Pesagem dos tubos de ensaio

Fonte: Próprios autores

8.6.2 Fotografia 2 - Adição de KI ao Pb(NO 3 ) 2

Fonte: Próprios autores