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Estatítica
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Autor:
LUCIANO BARBOSA DA SILVA
Introdução à Estatística
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
É uma coleção de métodos para PLANEJAR EXPERIMENTOS, OBTER DADOS, ORGANIZÁ- LOS, RESUMI-LOS, ANALISÁ-LOS, INTERPRETÁ-LOS e deles EXTREAIR CONCLUSÕES.
A estatística é uma ciência da INFORMAÇÃO.
)a INDIVÍDUOS – São os objetos descritos por um conjunto de Dados. Os indivíduos podem ser: pessoas, coisas, animais etc.; )b VARIÁVEL – É qualquer característica de um indivíduo; )c POPULAÇÃO - É a coleção completa de todos os indivíduos a serem estudados; )d CENSO – É uma coleção de dados relativos a todos os elementos de uma população; )e AMOSTRA – É uma sub-coleção de elementos extraídos de uma população;
Exemplo – Nos EUA, uma pesquisa Nielsen típica da televisão utiliza uma amostra de 4000 lares e com base nos resultados formula conclusões acerca da população de todos os 97.855. lares americanos.
)f PARÂMETRO – É uma medida numérica que descreve uma característica de uma população; )g ESTATÍSTICA – É uma medida numérica que descreve uma característica de uma amostra;
Exemplo – Pesquisa feita pela Bruskin-Goldring Research com 1015 pessoas escolhidas aleatoriamente, 269 (26,5%) possuíam computador. Como a cifra de 26,5% se baseia em uma amostra, e não em toda a população trata-se de uma estatística (e não de um parâmetro). Por outro lado de uma pesquisa cuja população alvo são os alunos matriculados na disciplina de estatística, feita com cada um desses alunos revela que 26,5% não possuem computador em casa isto é um parâmetro.
h) EXPERIMENTO - Conjunto de procedimentos reprodutíveis que visam a obtenção de informação sobre uma dada realidade.
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Se associarmos uma VA X a esses valore, de modo que X sóp possa assumir 0, 1, 2, 3, 4, 5, ou 6 temo X como uma VA discreta.
Se num outro item do questionário tivessemos Sexo: 0 - Masculino ou 1 - Feminino, e associamos uma VAY, de modo que Y só pode assumir 0 ou 1, temos que Y é uma VA discreta;
Exemplo : Suponha que você é um dono de restaurante. Defina X como o número de clientes que almoçam no seu restaurante a cada dia. X pode assumir 0, 1, 2, 3, 4.... X é uma VA discreta.
)iv VA's CONTÍNUAS - São aquelas que assumem uma quantidade não-enumerável de valores. Para efeitos práticos aquelas que podem assumir valores num sub-conjunto dos reais.
Exemplo - Um estudo deseja entender a distribuição de alturas no Brasil. Recolhe-se uma amostra e defíne-se X como a altura de um indivíduo. X depende da precisão do instrumento e pode ser subdividida infinitamente, sem deixar de ser uma medida coerente de altura. X é uma VA contínua.
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
)a PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTO e AMOSTRAGEM – É a parte da estatística responsável pela geração e/ou coleta dos dados; )b ESTATÍSTICA DESCRITIVA – É a parte da estatística responsável pela organização e exploração de informações nos dados amostrais; )c INFERÊNCIA ESTATÍSTICA – É a parte da estatística que a partir das informações amostrais e utilizando TEORIA AS PROBABILIDADES faz afirmações sobre toda a população com um grau de certeza controlado.
Natureza dos Dados
Exemplo – Dados Quantitativos – Medidas de Altura; Dados Qualitativos – Sexo, Escolaridade.
Os dados quantitativos podem ser divididos em duas classes:
)a Dados Discretos – Resultam de um conjunto finito ou enumerável de valores (em geral dados que se expressam por números inteiros); )b Dados Contínuos – Resultam de um número não-enumerável de valores (em geral dados que se expressam por números reais). OBS – Quando os dados representam contagens são discretos e quando representam medições são contínuos;
Outra forma de classificação:
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Sumário do que foi apresentado
Nív el
Sumário Exemplo
No min al
Tão somente categorias. Os dados não podem ser dispostos em um esquema ordenado.
Carros: 10 – Ferrari; 20 – Mercedes 30 – Honda Ord inal
As categorias são ordenáveis mas não podemos estabelecer diferenças, ou estas não têm sentido.
Carros: 10 – Compactos 20 – Médios 40 – Grandes Inte rval o
Podemos determinara diferença entre valores, mas não há ponto de partida intrínseco. As razões não têm sentido.
Temperatura: 15°C 25°C 30°C (30° não é duas vezes mais quente que 15°) Raz ão
Como intervalo, mas com um ponto de partida inerente. As razões têm sentido.
Peso: 70Kg 90Kg 140Kg (140Kg é duas vezes mais pesado que 70Kg)
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Definições Uma tabela estatística compõe-se de elementos essenciais e elementos complementares. Os elementos essenciais de uma tabela estatística são: o título, o corpo, o cabeçalho e a coluna indicadora. Título é a indicação que precede a tabela e que contém a designação do fato observado, o local e a época em que foi registrado. O corpo é o conjunto de colunas e linhas que contém respectivamente, em ordem horizontal e vertical, as informações sobre o fato observado. Casa é o cruzamento de uma coluna com uma linha. As casas não deverão ficar em branco, apresentando sempre um número ou um sinal convencional. Cabeçalho é a parte superior da tabela que especifica o conteúdo das colunas. Coluna indicadora é a parte da tabela que especifica o conteúdo das linha. Uma tabela pode Ter mais de uma coluna indicadora Os elementos complementares de uma tabela estatística são: a fonte, as notas e as chamadas, e se situam de preferência no rodapé da tabela. Fonte é a indicação da entidade responsável pelo fornecimento dos dados ou pela sua elaboração. Notas: são informações de natureza geral, destinadas a conceituar ou esclarecer o conteúdo das tabelas, ou a indicar a metodologia adotada na elaboração dos dados
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Pessoal Docente Lotado na Universidade X Por categoria funcional e formação acadêmica 1976
Formação Acadêmica
Categoria Funcional Total Tit ula r
Adjunt o
Assi stent e
Auxi liar de Ensi no Graduação 10 30 25 9 74 Especializaçã o
Aperfeiçoam ento
Mestrado 1 - 2 4 7 Doutorado (1)
Total 21 37 33 17 108 Fonte: Serviço de Estatística da Educação e Cultura ()1 Com e sem curso de mestrado ()2 Protegido pela Lei n° 5. ()3 Livres Docentes Após a coleta dos dados e sua apuração necessíta-se de métodos de apresentação dos dados. Para tanto um dos instrumentos é a TABELA. A filosofia da tabulação obedece ao seguinte critério: “ máximo de esclarecimento (informação) num mínimo de esforço e tempo ”. Uma tabela pode ser decomposta em 3 partes: )a TÍTULO – É uma apresentação do que a tabela está tentando representar. Deve conter informações suficientes para responder às seguintes questões:
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)b O QUE? (referente ao fato); )c ONDE? (referente a lugar); )d QUANDO (referente a tempo).
Exemplo 1 – Acidentes com morte na Br 232 em 2000 O QUE? – Acidentes com morte; ONDE? – Br 232; QUANDO – 2000.
Exemplo 2 – N° de acesso a disco, Servidor da Universo em 07/08/ O QUE? – N° de acesso a disco; ONDE? – Servidor da Universo; QUANDO – 07/08/2000.
)b CORPO – É composto de um conjunto de colunas e subcolunas onde são postos os dados coletados. Exemplo – Previsão da População para a Cidade de São Paulo 1984 – 2020
Fonte: XXXX )c RODAPÉ – Coloca-se todas as legendas que visam esclarecer a interpretação da tabela. Geralmente também é no rodapé que se coloca a fonte dos dados.
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Fonte: CODE INF/SESU/Ministério da Educação.
OBS – Aqui o “QUE”, Demanda de Vestibulandos, permanece fixo, bem como o “ONDE”, no caso o Brasil. Mas a informação muda com o tempo.
Exemplo N° de Computadores Vendidos no Estado X 1° Semestre de 1986 Meses N° Jan 25. Fev 26. Mar 340. Abr 350. Mai 190. Jun 220. Fonte: XXXXXX
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Exemplo
Número de Emissoras de Rádio nas Grandes Regiões do Brasil 1980 Grandes Regiões Quantidade de Rádios Norte 43 Nordeste 215 Sudeste 517 Sul 403 Centro-Oeste 85 Brasil 1. Fonte: SEEC – ME/IBGE.
Exemplo
População Brasileira Segundo as Regiões 1970 Regiões Populações Norte 5.885. Nordeste 34.855. Sudeste 51.746. Sul 19.038.
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Colaborador 4. Auxiliar de Ensino 20. TOTAL 92. Fonte: SEEC – IBGE
Exemplo:
Receita do Município “X” 1983 – 1986 Receita ($ 1000) Anos Prevista Arrecadada 83 10.746.393 10.739. 84 24.891.790 19.374. 85 52.913.762 60.721. 86 79.648.844 90.757. Fonte: Secretaria de Economia e Finanças
OBS – As informações variam em dois sentidos: por ano (vertical) e por especificação do fato observado (horizontal – Receita Prevista e Receita Arrecadada).
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Tabela de Freqüências As tabelas de freqüências sã muito importantes na estatística. Basicamente são utilizadas para se ter uma idéia quantitativa sobre a distribuição dos dados, ou seja, como os dados se manifestam. Assim como existem dois tipos de dados existem também dois tipos de tabelas de freqüências.
Exemplo: Imagine que você lança um dado 20 vezes e anota, em cada lançamento, o valor da face voltada para cima. Suponha que temos os seguintes resultados: 1 5 3 1 4 3 1 2 5 2 6 2 1 3 1 3 3 4 1 5
Para este exemplo temos a seguinte tabela de freqüências: Valores Observados (xj )
Freqüência Observada (F (^) j) 1 6 2 3 3 5 4 2 5 3 6 1 Total 20 OBS
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva
A (^) C = A (^) T / n. Para o nosso caso: AC = 10/6 = 1, OBS – Podemos trabalhar também com amplitudes de classe mais simples, de modo a facilitar nossa operação. Neste caso aproximamos o valor para um valor de ordem superior digamos, no nosso caso, 1,7. Com estas informações somos capazes de criar uma tabela de freqüência para nosso dados bastando, para isso, determinarmos o limite inferior da primeira classe. OBS
Apostila: Estatística p/Concursos - ESAF – por Luciano Barbosa da Silva