
























Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Recomendação técnica de procedimentos
Tipologia: Notas de estudo
1 / 32
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
PRESIDENTE DA REPÚBLICA Fernando Henrique Cardoso MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO Paulo Jobim Filho
FUNDACENTRO PRESIDENTE DA FUNDACENTRO Humberto Carlos Parro DIRETOR EXECUTIVO José Gaspar Ferraz de Campos DIRETOR TÉCNICO João Bosco Nunes Romeiro DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Antonio Sérgio Torquato ASSESSORIA ESPECIAL DE PROJETOS Sonia Maria José Bombardi DIVISÃO DE PUBLICAÇÕES Elisabeth Rossi
A reformulação da Norma Regulamentadora nº- 18 – “NR-18 – Condi- ções e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção”, deu-se por meio da Portaria nº- 4 de 4/7/95, publicada no D.O.U. de 7 de julho de 1995, resultante de acordos, negociações e consenso de um Grupo Tripartite e Pa- ritário, por meio da participação efetiva dos técnicos da FUNDACENTRO, DRTE e SSST/TEM, representação patronal e de trabalhadores na elabo- ração da proposta de um texto-base, que também contou com a contribui- ção e sugestões de entidades, empresas e profissionais que atuam no setor. Em cumprimento ao item 18.35 da NR-18, a FUNDACENTRO – Fun- dação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, apre- senta a toda a comunidade do trabalho a Recomendação Técnica de Proce- dimentos – RTP sobre Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas, vi- sando subsidiar empresas, profissionais, governo e trabalhadores no efeti- vo cumprimento da Norma. A referida Recomendação Técnica tem por objetivo fornecer embasa- mento técnico e procedimentos em atividades que envolvam escavações, fun- dações e desmonte de rochas na indústria da contrução. O texto-base e os de- senhos foram elaborados pelo Grupo Técnico de Trabalho e consolidados pe- los demais técnicos do Programa Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho na Indústria da Construção – PROESIC da FUNDACENTRO. Convém ressaltar que esta recomendação recebeu várias contribui- ções dos Comitês Permanentes Regionais – CPRs implantados no país e foi aprovada pelo Comitê Permanente Nacional – CPN, de acordo com o que prevê o item 18.34.2.6 da Norma Regulamentadora nº- 18.
Presidente da FUNDACENTRO
3.1. Sistemas de Proteção em Escavações
Riscos Comuns
Ruptura ou desprendimento de solo e rochas devido a:
Medidas Preventivas
O projeto executivo de escavações deve levar em conta as condições geo- lógicas e os parâmetros geotécnicos específicos do local da obra, tais como coesão e ângulo de atrito. Variações paramétricas em função de alterações do nível da água e as condições geoclimáticas devem ser consideradas.
O responsável técnico deverá encaminhar ao CREA e aos proprietários das edificações vizinhas cópias dos projetos executivos, incluindo as técni- cas e o horário de escavações a serem adotados.
Recomenda-se o monitoramento de todo o processo de escavação, obje- tivando observar zonas de instabilização global ou localizada, a formação de trincas, o surgimento de deformações em edificações e instalações vizinhas e vias públicas.
Nos casos de risco de queda de árvores, linhas de transmissão, desliza- mento de rochas e objetos de qualquer natureza, é necessário o escoramen- to, a amarração ou a retirada dos mesmos, devendo ser feita de maneira a não acarretar obstruções no fluxo de ações emergenciais.
Figura 1 – Escavação com riscos de queda de árvores, deslizamento de rochas, etc.
As escavações com mais de 1,25 m (um metro e vinte e cinco centí- metros) de profundidade devem dispor de escadas de acesso em locais es- tratégicos, que permitam a saída rápida e segura dos trabalhadores em ca- so de emergência.
As cargas e sobrecargas ocasionais, bem como possíveis vibrações, de- vem ser levadas em consideração para a determinação das paredes do talu- de, a construção do escoramento e o cálculo dos seus elementos estruturais.
O material retirado das escavações deve ser depositado a uma distância mínima que assegure a segurança dos taludes.
Figura 3 – Medidas de afastamento mínimo comumente adotadas
Observação: As medidas acima não se aplicam em determinadas situações, as quais depen- dem da avaliação do responsável técnico.
Mínimo 2H Metade de H
1,00 m
0,20 m
H Profundidade de Escavação
Figura 4 – Medidas de afastamento mínimo comumente adotadas
Figura 5 – Passarela em escavação para circulação de pessoas
Devem ser construídas passarelas de largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros), protegidas por guarda-corpos com altura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), quando houver necessidade de circulação de pessoas sobre as escavações.
Mínimo 2H Metade de H
H Profundidade de Escavação
Figura 7 – Escavação taludada (escavação com paredes em taludes)
Figura 8 – Escavação protegida – com estruturas denominadas “cortinas”
Figura 9 – Escavação mista – com paredes em taludes e com paredes protegidas por cortinas
Devem ser evitados trabalhos nos pés de taludes sem uma avaliação pré- via pelo responsável técnico, pelos riscos de instabilidade que possam apre- sentar. A existência de riscos constitui impedimento à execução dos traba- lhos, até que estes sejam eliminados.
Deve ser evitada a execução de trabalho manual ou a permanência de observadores dentro do raio de ação das máquinas em atividade de movimen- tação de terra.
Quando for necessário rebaixar o lençol de água (freático), os serviços devem ser executados por pessoas ou empresas qualificadas.
Figura 10 – Tipos de sinalização
CAVALETE
SINALIZAÇÃO LUMINOSA
CONE
SILVEIRÃO
Para as escavações subterrâneas devem ser observadas as disposições do item 18.20 da NR-18 – Locais Confinados, e as da NR-22 – Trabalhos Sub- terrâneos.
As escavações devem ser sinalizadas e isoladas de maneira a evitar que- das de pessoas e/ou equipamentos.
3.2. Sistemas de Proteção em Fundações Escavadas
Riscos Comuns
São riscos comuns nas escavações de poços e nas fundações a céu aberto:
Medidas Preventivas
A execução do serviço de escavação deverá ser feita por trabalhadores qualificados.
Na execução de poços e tubulões a céu aberto, a exigência de escora- mento/encamisamento fica a critério do responsável técnico pela execução do serviço, considerando os requisitos de segurança que garantam a inexis- tência de risco ao trabalhador.
Tubulões, túneis, galerias ou escavações profundas de pequenas dimen- sões, cuja frente de trabalho não possibilite perfeito contato visual da ativi- dade e em que exista trabalho individual, o trabalhador deve estar preso a um cabo-guia que permita, em caso de emergência, a solicitação ao profissional de superfície para o seu rápido socorro.
Caso se adote iluminação interior, devem ser adotados sistemas estan- ques à penetração de água e umidade, alimentados por energia elétrica não superior a 24 volts.
Deve ser evitada a utilização de equipamentos acionados por combustão ou explosão no interior dos poços e tubulões.
Deve ser garantida ao trabalhador no fundo do poço ou tubulão a comu- nicação com a equipe de superfície através de sistema sonoro.
Deve ser garantida ao trabalhador a boa qualidade do ar no interior do poço ou tubulão.
Nas fundações escavadas a ar comprimido, tanto a compressão como a descompressão deverão ser feitas de acordo com a NR-15 – Anexo 6, a fim de evitar danos à saúde do trabalhador.
Em poços e fundações escavadas a ar comprimido, a integridade dos equipamentos deve ser vistoriada diariamente e deve haver a manutenção do serviço médico de plantão para casos de socorro de urgência.
A jornada de trabalho deve ser menor ou igual a 8 (oito) horas, em pres- sões de trabalho de 0 a 1,0 Kgf/cm 2 ; a 6 horas, em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 Kgf/cm 2 ; e a 4 horas, em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4 Kgf/cm 2 , devendo ser respeitadas as demais disposições da NR-l5, citadas em seu Anexo 6.
A equipe de escavações deve ser constituída de trabalhadores qualifica- dos e de um profissioanal treinado em atendimento de emergência, que deve permanecer em regime de prontidão no local de trabalho.
Deve ser evitada a presença de pessoas estranhas junto aos equipamentos.
3.3. Sistemas de Proteção em Fundações Cravadas e Injetadas
Riscos Comuns
Medidas Preventivas
Preparação da área de trabalho levando-se em conta o acesso, o nivela- mento necessário e a capacidade do solo de suportar o apoio da torre.
O responsável técnico deve avaliar a interferência da escavação na estabilidade de construções vizinhas e na qualidade dos serviços de uti- lidade pública.
Os cabos e mangueiras devem passar por inspeção periódica.
Na operação de bate-estacas a vapor, devemos dar atenção especial às mangueiras e conexões, sendo que o controle de manobra das válvulas de- verá estar sempre ao alcance do operador.
As operações de instalação, de funcionamento e de deslocamento do bate-estacas devem ser executadas segundo procedimentos de segurança es- tabelecidos pelos responsáveis das referidas atividades.