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ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE DE MAPUDJE NA GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS, Resumos de Ciências Florestais

ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE DE MAPUDJE NA GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 08/11/2023

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ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE DE MAPUDJE
NA GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS
2023
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ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE DE MAPUDJE

NA GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS

Índice

  • I. INTRODUÇÃO.........................................................................................................
    • 1.1. Problema.............................................................................................................
    • 1.2. Justificativa.........................................................................................................
    • 1.3. Objectivos...........................................................................................................
  • II. METODOLOGIA...................................................................................................
    • 2.1. Área de estudo....................................................................................................
    • 2.2. Material e método...............................................................................................
      • 2.2.1. Material........................................................................................................
      • 2.2.2. Método.........................................................................................................
  • III. RESULTADOS E DISCUSSÃO...........................................................................
    • 3.1. Nível de conhecimento dos direitos e deveres....................................................
    • 3.2. Recursos naturais obtidos pela comunidade.......................................................
    • 3.3. Papel da comunidade na gestão dos recursos florestais......................................
    • 3.4. Papel do estado gestão dos recursos florestais..................................................
  • IV. CONCLUSÃO…………………….………………………………....…………….
  • V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS.......................................................................

governamentais, setor privado, entre outros (Arthur & Almeida, 2004). Esses comitês têm como objetivo principal a tomada de decisões, definição de políticas e implementação de ações para o uso sustentável dos recursos naturais em determinada região. A criação de comitês de gestão de recursos naturais tem se mostrado uma estratégia eficiente para a promoção da gestão integrada e sustentável dos recursos, considerando- se a complexidade dos desafios ambientais e a necessidade de envolver diferentes actores e interesses na tomada de decisões (Arthur & Almeida, 2004). Esses comitês geralmente são formados por representantes dos diferentes sectores envolvidos, e suas ações são embasadas em estudos científicos, pesquisas e monitoramentos que visam avaliar o estado dos recursos naturais e propor medidas de proteção e conservação (Barbier & Vazquez, 2009). Além disso, a participação da sociedade civil nos comitês de gestão de recursos naturais é fundamental para garantir a transparência, a representatividade e a tomada de decisões democráticas, assegurando que os interesses das comunidades locais sejam considerados e respeitados (Barbier & Vazquez, 2009). Essa inclusão é essencial para que as ações de gestão sejam efetivas e para fortalecer a educação ambiental, promovendo conscientização e engajamento da população na conservação dos recursos naturais. I.1. Problema A perda e degradação das florestas têm sido um problema global, com sérias consequências para o meio ambiente e para a sociedade. Como consequência, ocorrem diversos problemas ambientais, como a perda de habitats naturais para as espécies animais e vegetais, além do desequilíbrio dos ecossistemas locais. Isso leva ao declínio populacional e até mesmo a extinção de muitas espécies, afetando a biodiversidade da região. Os habitantes locais que dependem das florestas para sustento, como as comunidades indígenas e ribeirinhas, perdem seu meio de vida e sofrem com a falta de recursos naturais essenciais, como a água limpa e alimentos. Essa situação também pode ocasionar problemas econômicos, uma vez que a degradação ambiental compromete setores como o turismo e o agronegócio, que dependem da conservação dos recursos naturais para seu funcionamento.

I.2. Justificativa A gestão dos recursos florestais é fundamental para promover a sustentabilidade ambiental, a conservação da biodiversidade, o desenvolvimento socioeconômico e a mitigação das mudanças climáticas (Sobrinho & Moura, 2016). É essencial para garantir o equilíbrio entre a utilização dos recursos florestais e a preservação dos ecossistemas, assegurando a continuidade dos serviços ecossistêmicos fornecidos pelas florestas. Portanto, a utilização não sustentável dos recursos naturais não só compromete o meio ambiente, mas também afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas e pode ter implicações econômicas significativas (Sobrinho & Moura, 2016). É essencial que sejam implementadas políticas de conservação e uso sustentável dos recursos naturais, visando preservar o equilíbrio ambiental e garantir a sustentabilidade das gerações futuras. I.3. Objectivos O presente relatório do trabalho prático, tem como objectivo principal conhecer o nível de conhecimento dos direitos e deveres da população de Mapudje na gestão dos recursos naturais.

uma série de perguntas abertas, feitas verbalmente em uma ordem prevista (Laque, 2016), apoiadas no quadro teórico, nos objectivos e nas hipóteses da pesquisa. III. RESULTADOS E DISCUSSÃO III.1. Nível de conhecimento dos direitos e deveres Dos 14 indivíduos entrevistados 57,14% alegaram ter conhecimento dos seus direitos e deveres em relação a utilização dos recursos naturais (principalmente as florestas), 42,86% dos indivíduos entrevistados não conhecem os seus direitos e deveres. Segundo Cavallazzi (2010), a falta de conhecimento dos direitos e deveres da sociedade civil sobre a utilização sustentável dos recursos naturais, principalmente os florestais e faunísticos esta associada ao desconhecimento e falta de divulgação da legislação florestal, muitas vezes, a lei de florestas não é amplamente divulgada e as pessoas não têm acesso fácil às informações. Por outro lado, a ausência de programas de educação ambiental e conscientização sobre a importância das florestas e da legislação pode contribuir para que as pessoas não tenham interesse em conhecer os seus direitos e deveres (Dias, 2004). III.2. Recursos naturais obtidos pela comunidade São vários os recursos obtidos pela população de Mapudje, a sua exploração não necessita de uma licença de exploração para os habitants daquela urbi. Apenas o uso de licença de exploração é obrigatório para os indivíduos que não vivem naquela urbi. Dos recursos naturais, os mais explorados fazem parte da categoria dos recursos renováveis, especificamente os florestais. Os recursos florestais mais explorados pela comunidade de Mapudje traduzem-se nos diferentes usos dos bens advindos da floresta, tabela 3.2.1. abaixo. Responsáveis Usos da floresta Homens Produção de carvão vegetal Homens e Mulheres Material de construção Mulheres Obtenção de lenha Tabela 3.2.1: Principais Usos da floresta. Fonte: Autora.

III.3. Papel da comunidade na gestão dos recursos florestais A comunidade afirma envolver-se nas actividades de gestão sustentável dos recursos florestais e faunísticos, embora que a existência da fauna bravia seja muito reduzida. O reflorestamento foi a actividade mais apontada pelos entrevistados como forma de contribuir para a gestão dos recursos florestais. 33% 49% 18% % de respondestes Maneio do fogo Reflorestamento Fiscalização Figura 3.3.1: Actividades desenvolvidas pelas comunidades locais na gestão dos recursos florestais. Fonte: Autora. A actividade de reflorestamento embora não seja feita sempre, foi a mais apontada pela população pelo fato de a maioria dos indivíduos terem trabalhado na empresa Green Resources no plantio de árvores na comunidade de Mapudje e nas áreas circunvizinhas. Por outro lado, a fiscalização foi a actividade menos praticada pelo facto de não envolvimento de toda população nesse processo. De cordo com Barros et., al (2005), a falta de estruturas institucionais sólidas, como agências ambientais, e a falta de apoio governamental na promoção da participação cidadã na fiscalização dos recursos florestais e faunísticos podem contribuir para a falta de envolvimento da população rural nas actividades de fiscalização.

IV. CONCLUSÃO

De acordo com os resultados obtidos, 57,14% alegaram ter conhecimento dos seus direitos e deveres em relação a utilização dos recursos naturais (principalmente as florestas), os recursos mais explorados envolvem material combustível (lenha e carvão) e material de construção. O reflorestamento foi a actividade mais apontada pelos entrevistados como forma de contribuir para a gestão dos recursos florestais.

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS

ABREU, C. R., GUERRERO, A. J., SOUZA, R. F., & BARROS, A. C. (2015).

Envolvimento da comunidade rural na fiscalização ambiental: uma análise em assentamentos no noroeste do Paraná. Revista de Administração Pública. ARTHUR, R. G., ALMEIDA, E., C. (2004). A participação social nos comitês de bacia: uma análise da experiência de Goiás, Brasil. Estudos Sociedade e Agricultura. BARBIERI, J., VÁZQUEZ, G., P. (2009). Bacia Hidrográfica: unidade de planejamento e gestão de recursos hídricos. Semina: Ciências Agrárias, Londrina. CAVALLAZZI, R., L. (2010). A informação como instrumento para garantia das normas de proteção e recuperação das áreas de preservação permanente. Revista de Gestão Pública. DIAS, G., F. (2004). Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia. SOBRINHO, T. A., MORAIS, H. C., & MOURA, H. G. (2016). O envolvimento da comunidade rural no processo de regularização ambiental: um estudo de caso no estado de Pernambuco. Revista de Gestão Social e Ambiental. SOUZA, I. B., SCUDELLER, V. V., & CARDOSO, J. L. (2016). O envolvimento da comunidade rural no controle social das atividades florestais: um estudo de caso no noroeste do Paraná. Revista de Administração, Contabilidade e Economia.