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Ensaio de chama, Notas de estudo de Farmácia

a liberação de energia em forma de luz

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 31/10/2010

shibby-winchester-3
shibby-winchester-3 🇧🇷

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1. INTRODUÇÃO:
Depois de Rutherford ter proposto seu modelo atômico conhecido também
como planetário do átomo em 1904 que segundo esta teoria, o núcleo do
átomo é formado por prótons e ao redor do núcleo estão os elétrons em
movimento circular, assim como os planeta se movem ao redor do sol. Que
anos antes, Planck em 1900 já havia admitido a hipótese de que a energia não
é emitida de forma contínua, mas sim em blocos (quantum), com quantidades
discretas de energia, mostrando assim que a teoria de Rutherford havia uma
falha que anos mais tarde (1913) permitiu que Niels Böhr corrigisse propondo
um novo modelo atômico.
Esse modelo baseia-se nos seguintes postulados: Os elétrons descrevem
órbitas circulares ao redor do núcleo. Cada uma dessas órbitas tem energia
constante (órbita estacionária). Os elétrons que estão situados em órbitas mais
afastadas do núcleo apresentarão maior quantidade de energia.Quando um
elétron absorve certa quantidade de energia, salta para uma órbita mais
energética. Quando ele retorna à sua órbita original, libera a mesma quantidade
de energia, na forma de onda eletromagnética (luz).
Essas órbitas foram denominadas níveis de energia. Hoje são conhecidos
sete níveis de energia ou camadas, denominadas K, L, M, N, O, P e Q.
Com todo esse conhecimento obtido Sommerfield supôs então que os
níveis de energia estariam divididos em regiões ainda menores, por ele
denominadas subníveis de energia que são representados pelas letras s, p, d,
f, g, h,…, que hoje podemos ver com mais clareza devido o diagrama de Linus
Pauling (USBERCO, EDGARD, 2002).
O experimento denominado “ensaio de chama” ou “Teste da chama”,
realizado em laboratório, foi usado para identificar os cátions de algumas
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1. INTRODUÇÃO:

Depois de Rutherford ter proposto seu modelo atômico conhecido também como planetário do átomo em 1904 que segundo esta teoria, o núcleo do átomo é formado por prótons e ao redor do núcleo estão os elétrons em movimento circular, assim como os planeta se movem ao redor do sol. Que anos antes, Planck em 1900 já havia admitido a hipótese de que a energia não é emitida de forma contínua, mas sim em blocos (quantum), com quantidades discretas de energia, mostrando assim que a teoria de Rutherford havia uma falha que anos mais tarde (1913) permitiu que Niels Böhr corrigisse propondo um novo modelo atômico.

Esse modelo baseia-se nos seguintes postulados: Os elétrons descrevem órbitas circulares ao redor do núcleo. Cada uma dessas órbitas tem energia constante (órbita estacionária). Os elétrons que estão situados em órbitas mais afastadas do núcleo apresentarão maior quantidade de energia.Quando um elétron absorve certa quantidade de energia, salta para uma órbita mais energética. Quando ele retorna à sua órbita original, libera a mesma quantidade de energia, na forma de onda eletromagnética (luz).

Essas órbitas foram denominadas níveis de energia. Hoje são conhecidos sete níveis de energia ou camadas, denominadas K, L, M, N, O, P e Q.

Com todo esse conhecimento já obtido Sommerfield supôs então que os níveis de energia estariam divididos em regiões ainda menores, por ele denominadas subníveis de energia que são representados pelas letras s, p, d, f, g, h,…, que hoje podemos ver com mais clareza devido o diagrama de Linus Pauling (USBERCO, EDGARD, 2002).

O experimento denominado “ensaio de chama” ou “Teste da chama”, realizado em laboratório, foi usado para identificar os cátions de algumas

substâncias. Isso se deve ao fato de que, em contato com a chama do bico de Bunsen, essas substâncias emitem uma coloração, esse comportamento é em função da presença do cátion. Podendo ser observada a olho nu. Essa luz emitida é em forma de fóton que tem o comprimento de onda de uma determinada cor, a depender do cátion da substância. Sendo assim, cada elemento químico apresenta seu espectro característico emitindo a mesma tonalidade de cor, mas não exatamente a mesma cor.

2. OBJETIVOS:

Verificar a emissão de luz visível de acordo com o aquecimento de certas substâncias, bem como fixar as zonas dentro da chama do Bico de Bünchen.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. Materiais e Reagentes

  • Solução de Cloreto de bário
  • Solução de Nitrato de prata
  • Solução de Cloreto de sódio
  • Solução de Cloreto de Cálcio
  • Solução de Cloreto de estrôncio
  • Solução de Nitrato de cobre
  • solução de ácido clorídrico (HCl) 0,2 mol/L
  • Bico de Bunsen
  • Fio de níquel-cromo
  • 6 béqueres de 50 ml
  • 1 pisseta com água destilada

Cloreto de Cálcio (CaCl 2 ) Laranja intenso

Cloreto de Estrôncio (SrCl 2 ) Verde amarelado

Cloreto de Sódio (NaCl) Laranja incandescente

Nitrato de Cobre (SrCl 2 ) Verde limão

Nota-se que cada metal ao ser exposto a elevada temperatura emite uma cor de luz visível e distinta, no caso o BaCl 2 emite vermelho incandescente, o AgNO 3 emite laranja avermelhado, o CaCl 2 emite laranja intenso, o SrCl 2 emite verde amarelado, o NaCl emite laranja incandescente e o SrCl 2 emite o verde limão, isso acontece porque cada metal tem uma frequência de luz visível e é associada a uma cor, há uma alteração nos seus fótons o que pode ser captada pelo olho humano. Cada elemento apresenta uma determinada cor de luz que lhe é característico, o que permite saber quais são os metais presentes na amostra levando em consideração a cor de luz emitida.

5. CONCLUSÃO

Através do experimento que foi realizado no laboratório conclui-se que Bohr falhou ao dizer que as orbitas eram estacionárias. Infelizmente não foi adquirido os resultados esperados, visto que era para cada elemento químico apresentar seu espectro característico emitindo a sua tonalidade de cor, mas não exatamente a mesma cor, mas os resultados obtidos deram a tonalidade de muitas cores parecidas, como por exemplo, o AgNO (^) 3, CaCl2, NaCl.

6. REFERÊNCIA

USBERCO, J.;EDGARD, S. Química : volume único. 5.ed.,São Paulo: Saraiva, 2002. 672 p.

Feltre, Ricardo. Química Geral. Vol 1. ed. Moderna, 2004.

Disponível em: URL: http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/ Arquitectura_Universo/Anlise_Elementar/anlise.htm. Acesso em: 02 out. 2010 às 23h47min.