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Condutas, tratamento, exames complementares.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
TDE desenvolvido para o eixo Saúde da Mulher III, sob orientação do professor Francisco Cyro Reis de Campos Prado Filho do sétimo período do curso de Medicina do Centro Universitário IMEPAC (Instituto Master Presidente Antônio Carlos).
palpação profunda e/ou superficial. Ao toque, detecta-se útero com pouca mobilidade (aderências), nódulos dolorosos, e, por fim, anexos fixos e dolorosos, assim como a presença de massas anexiais, podem estar relacionados a células endometrióticas ovarianas. 5) Quais exames complementares devem ser solicitados? Os exames complementares que podem ser solicitados é a dosagem das glicoproteínas séricas CA-125 e CA19-9, os quais estão altamente concentrados no endométrio doente quando comparado ao normal e tem correlação com o grau da doença, quantificando-a. Ademais, pode ser pedido a ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética, mas são pouco úteis, devido a menor resolução das imagens. Em relação a laparoscopia, é considerado exame padrão ouro, por ser mais assertiva em dimensionar e analisar a posição correta dos focos. 6) Qual a conduta inicial padronizada atualmente para o tratamento da paciente com endometriose? Antes de se pensar em uma conduta, deve-se pesquisar se a paciente deseja ou não engravidar, a extensão da doença e a sua idade. Além disso, é importante esclarecer que o tratamento não cura, mas alivia os sintomas. A conduta inicial para pacientes com endometriose é o uso de anticoncepcionais orais (ACO) contendo progestógenos e androgênios derivados da 19 - nortestosterona. Os fármacos agem bloqueando a função ovariana, eliminando a menstruação e induzindo atrofia endometrial. Como a síntese de estrogênio e suprimida, cria-se um ambiente de falsa gravidez ou “pseudo menopausa”. Em caso de dor, associa-se AINES. A pílula anticoncepcional via oral tem eficácia na prática clínica para redução de dor pélvica e dismenorreia. A via intramuscular subcutânea também é bastante utilizada, por ser um método mais conveniente, além de reduzir os sintomas de dor.
7) Quais as opções terapêuticas devem ser utilizadas nas pacientes sem resposta à terapia padrão? Caso não haja resposta à terapia padrão, isto é, não ocorra alívio dos sintomas, pode-se optar pelo tratamento cirúrgico, o qual remove os focos de endometriomas, restaura a anatomia e preserva a capacidade reprodutiva em alguns casos. Essa ação é indicada em casos de endometriose grave, quando a terapia de primeira escolha não funciona, quando há presença de sintomas incapacitantes, infertilidade e presença de aderências. Existe, também, a opção dos fármacos antagonista do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), os quais bloqueiam os receptores de GnRH, resultando em um cenário de anovulção e hipoestrogenismo. Ademais, existe o Danazol, terceira escolha de tratamento, que age inibindo o LH e a esteroidogênese, além de elevar a testosterona, resultando em um bloqueio do eixo hipotalâmico hipofisário gonadal. Por fim, também está disponível a opção via uterina que contem levonorgestrel, um potente progestógeno com atividade androgênica e antiestrogênica, que é conhecido como DIU. Este torna o endométrio atrófico e inativo, embora a ovulação não seja totalmente suprimida por ter uma ação majoritariamente local.