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Analisa as Empresas Juniores observando o seu desenvolvimento ou papel destas para preparação dos futuros empresários no município de São Luis/MA. Aborda o empreendedorismo, sua origem, e características, destacando as Empresas Júniores como alternativas de seu desenvolvimento.
Tipologia: Notas de estudo
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EMPRESAS JUNIORES: preparando futuros empresários ludovicenses.
São Luís 2008 ADAUTO LIMA SILVA FILHO CARLOS EDUARDO REIS FERREIRA IVAN DA SILVA ROCHA JÚNIOR
EMPRESAS JUNIORES: preparando futuros empresários ludovicenses.
Monografia apresentada ao curso de Administração da Faculdade Atenas Maranhense, para obtenção do grau de Bacharel em Administração. Prof. MSc. Gerisval Alves Pessoa.
Monografia de Conclusão de Curso (Administração com habilitação em Analise de Sistemas), Faculdade Atenas Maranhense - FAMA, 2008.
CDU: 658(812.1) ADAUTO LIMA SILVA FILHO CARLOS EDUARDO REIS FERREIRA IVAN DA SILVA ROCHA JÚNIOR
EMPRESAS JUNIORES: preparando futuros empresários ludovicenses
Monografia apresentada ao curso de Administração da Faculdade Atenas Maranhense, para obtenção do grau de Bacharel em Administração.
Aprovada em: ______ / ______ / ________
Prof. MSc. Gerisval Alves Pessoa (Orientador) Mestre em Gestão Empresarial Faculdade Atenas Maranhense
Profª. Esp. Jurema Pereira Franco Especialista em Docência do Ensino Superior Faculdade Atenas Maranhense
Prof. Fábio Lopes Vieira Bacharel em Administração Faculdade Atenas Maranhense
Não é o conhecimento, mas o ato de aprender; não é a posse, mas o ato de chegar lá, que garantem maior satisfação. Quando esclareci e exauri um assunto, o deixei de lado para mergulhar novamente na escuridão. Karl Friedrich Gauss (1777-1855) RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo analisar as Empresas Juniores observando o seu desenvolvimento ou papel destas para preparação dos futuros empresários no município de São Luis/MA. Aborda o empreendedorismo, sua origem, e características, destacando as Empresas Júniores como alternativas de seu desenvolvimento. Destaca a origem, a evolução, definição e importância das Empresas juniores como instrumento educacional do empreendedorismo nas Instituições de Ensino Superior. Para desenvolver este estudo foi utilizada uma pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica, tendo como objeto de estudo todas as Empresas Juniores em atividade, bem como seus diretores e consultores, especificamente esta última realizada nos campos da UFMA, UEMA e UNDB localizados na cidade de São Luís/MA. Também é destacando o histórico de cada uma, os serviços e produtos prestados pelas mesmas. Apresenta como principais resultados que as empresas contribuem para a formação de empreendedores, exibidos na forma de gráficos, e conseqüentemente são discutidos os aspectos relevantes das empresas juniores para compreender a preparação do futuro empresário ludovicense, na qual demonstra um empreendedorismo fortemente fomentado por estas para como o acadêmico.
Palavras-chave: Empresa, Empresa Júnior, Empreendedor, Empreendedorismo.
EJ - Empresa Júnior EJAD - Empresa Júnior de Administração EJECON - Empresa Júnior de Economia GEM - Global Entrepreneurship Monitor GEOTEC - Empresa Júnior de Geografia IES - Instituição de Ensino Superior JÚNIOR GV - Empresa Júnior da Fundação Getúlio Vargas LABOTUR - Empresa Júnior de Turismo MEJ - Movimento das Empresas Juniores MUTUAL - Empresa Júnior de Biologia QUARQI JR. - Empresa Júnior de Química e Química Industrial SEBRAE - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SOFTEX - Sociedade Brasileira para Exportação de Softwares TEA - Empreendedores iniciais UEMA - Universidade Estadual do maranhão UFMA - Universidade Federal do Maranhão UNDB - Unidade de Ensino Superior Dom Bosco UNDB Júnior - Empresa Júnior da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco UNIVET - Empresa Júnior de Veterinária
Tabela 1: Empreendedores iniciais por setor de atividades no Brasil – 2002 a 2007 ........................................................................................ 26 Tabela 2: Empreendedores estabelecidos por setor de atividades no Brasil – 2002 a 2007 ........................................................................................ 26 Quadro 1: Comparativo entre gerentes e empreendedores ................................... 28 Figura 1: Facetas das EJ’s ................................................................................. 32
observando e desenvolvendo sua capacidade de empreender, para que assim consiga seu lugar na economia globalizada. No contexto das EJ’s nas universidades é observado a práxis que tem grande relevância para todo e qualquer profissional, uma vez que o próprio mercado necessita de uma dada experiência que as mesmas empresas podem contribuir pela sua singularidade, isto é, pelas suas características e responsabilidades que acarreta na formação não apenas de bons funcionários, mas na formação de verdadeiros gestores empreendedores, ou mesmo, futuros empresários. Acredita-se que a contribuição entre EJ e gestores seja a mais adequada possível para que suscite uma contribuição de fato, não somente no espírito acadêmico, mas social e principalmente, na formação do empreendedor. Por isso, a investigação do presente tema busca verificar se isto vem acontecendo e qual a sua forma de aplicação e realização. Assim, enfatizando a necessidade do estudo, justificando o presente trabalho de conclusão de curso, mostrando a necessidade de compreensão maior EJ e sua função como fomento do empreendedorismo, e conseqüentes efeitos que são retratados no corpo deste estudo de conclusão de curso.
1.3 Objetivos
Avaliar se as Empresas Júniores contribuem para o desenvolvimento da cultura, do espírito e do perfil empreendedor de seus membros, desta forma fomentando de modo direto ou indireto o surgimento de futuros empresários na cidade de São Luís/MA.
1.4 Delimitação do estudo
O presente estudo foi realizado nas EJ’s localizadas na cidade de São Luís/MA. Contudo foram investigadas as empresas em plena atividade e que concordaram em dispor de informações para contribuir com este trabalho de conclusão de curso, sendo que cinco foram da Universidade Federal do Maranhão: a Empresa Júnior de Turismo (LABOTUR); Empresa Júnior de Geografia (GEOTEC); Empresa Júnior de Biologia (MUTUAL); Empresa Júnior de Economia (EJECON); Empresa Júnior de Química e Química Industrial (QUARQI). Na Universidade
Estadual do Maranhão foram investigadas duas empresas: Empresa Júnior de Administração (EJAD); e, Empresa Júnior de Veterinária (EJEVET). E na Unidade de Ensino Superior Dom Bosco (UNDB) foi investigado a UNDB Júnior. Deteve-se o foco desta pesquisa para os alunos efetivos e participantes no corrente ano. Em outras palavras, a pesquisa é voltada para as EJ’s em pleno funcionamento das três Instituições de Ensino Superior mencionadas acima, com seus respectivos alunos participantes de cada empresa durante os cinco primeiros meses do ano de 2008, tendo como foco a contribuição das EJ’s na formação dos gestores empreendedores e a geração de novas empresas.
1.5 Organização do trabalho
A preparação acadêmica dos futuros empresários ludovicenses nas EJ’s está dividido em seis capítulos, na qual o primeiro capitulo é a presente introdução. O segundo capítulo apresenta a fundamentação teórica ou referencial teórico, na qual são expostos os alicerces teóricos com seus principais pensadores e estudiosos do tema. Dessa forma, procede-se à revisão de literatura centrado no Empreendedorismo e nas Empresas Juniores, entre outros temas que norteiam a temática deste estudo. No terceiro capítulo, relata-se a metodologia utilizada no decorrer do estudo, os principais instrumentos, critérios, tipos de pesquisa, realização da pesquisa bibliográfica e da pesquisa de campo. Esta última realizada nos campos da UFMA, UEMA e UNDB localizados na cidade de São Luís/MA. Neste capítulo também são detalhados os meios e demais formas de investigação, além de coleta e tratamento de dados, bem como o modo que se conduziu a análise. No quarto capítulo são apresentadas as Empresas Juniores, destacando o histórico de cada uma, os serviços e produtos prestados. No quinto capítulo, têm-se resultados da pesquisa, apresentados na forma de gráficos, abrindo espaço para a discussão do empreendedorismo, Empresa Júnior e contribuição das mesmas para a preparação do futuro empresário ludovicense. Por fim, no sexto capítulo, realizou-se a conclusão e recomendações do trabalho, momento em que são apresentadas as propostas de melhorias para serem implementados nas Empresas Juniores contribuindo, assim, para que elas
2.1 Empreendedorismo
Quando se pensa em empreendedorismo logo é associado somente ao mercado e empresas, entretanto, este fenômeno está empregado em tudo. Todas as vezes que se toma alguma decisão de risco ou inovadora o indivíduo ou organização está sendo empreendedor. Nesta ótica é impossível pensar na sociedade pós- contemporânea sem associar ao empreendedorismo como alicerce de desenvolvimento. O parágrafo acima é ratificado quando é relembrando os grandes empresários do Vale do silício nos Estados Unidos, jovens que ajudaram a trazer o computador para a casa e firmas de todo o mundo, tornando uma ferramenta indispensável, ou ainda, possibilitaram a criação das empresas conhecidas pelo termo e-commerce, que vende seus produtos pela Internet, trazendo comodidade, atendendo pessoas que normalmente não teriam um fácil acesso a produtos de qualidades e preço baixo. Leite (2000, p.9) explica que:
A revolução tecnológica da última metade do século XX gerou grandes mudanças econômicas e industriais, no mundo inteiro. O que talvez seja um pouco menos óbvio para nos são as mudanças tecnológicas subjacentes e as correspondentes nas estruturas econômicas de produção, distribuição e concorrência.
Os avanços do período tecnológico são vertiginosos, alcançando uma velocidade de inovação crescente nas diversas áreas do conhecimento: Ciências Biológicas, Farmácia, Biotecnologia, principalmente Informática, e outras. Mas, estas têm em comum a busca do novo e o fenômeno do empreendedorismo. Leite (2000, p.12) aponta que:
Os ciclos das inovações são cada vez mais acelerados. A quantidade de conhecimento científico, acumulado na última década, ultrapassa tudo o que se descobriu na historia humana precedente. A cada 18 meses, dobram-se a potência e a capacidade do computador. A cada 12, duplicam-se o tamanho e o alcance da Internet. O número de seqüências de DNA analisadas também dobra a cada dois anos. Os títulos dos veículos de comunicação social quase diariamente anunciam avanços nos setores de informática, telecomunicações, exploração espacial, entre outros.
Devido estas mudanças, o mercado de trabalho sofreu grandes transformações, fruto dessas revoluções tecnológicas que gerou novos padrões nas relações de trabalho. Dessa forma, o empreendedorismo tornou-se uma ferramenta e estratégia de combate ao desemprego. Isso resulta em uma maior valorização do empreendedor nos dias atuais. Para Martens e Freitas (2008, p.8): “muitas evidências levam a crer que o grau de empreendedorismo de uma comunidade tem relação direta com o desenvolvimento do local”. Assim, percebe-se que incentivar o empreendedorismo é uma tática importante para o desenvolvimento da cidade de São Luís/MA. E as EJ’s se tornam um instrumento singular para esse entrelace econômico de desenvolvimento. Leite (2000, p.14) explica que para fomentar o empreendedorismo no Brasil “são necessários impostos mais baixos e leis trabalhistas mais flexíveis para criar um ambiente em que os empreendedores floresçam e o desemprego diminua”. Mas, apesar desse cenário, o empreendedorismo é um importante motor de toda e qualquer sociedade e dentro dessa visão pode-se definir o que seria o empreendedorismo, uma vez que já se conhece o advento deste fenômeno.
2.1.1 Definição de empreendedorismo
A expressão empreendedorismo é fruto da tradução do termo inglês entrepreneurship. Também tem sua origem no latim imprehendere , tendo sua versão para o idioma português somente no século XV (CRUZ JÚNIOR, ARAUJO, WOLF, RIBEIRO, 2006). Para Drucker (2003), o empreendedorismo vem do termo entrepreneur e entrepreneurship , na qual há algumas dificuldades em relação à definição dessas duas palavras, tanto nos idiomas francês, inglês e alemão, assim como nas demais línguas. Mas, Dolabela (1999) explica que o termo empreendedor se transforma conforme a nação e o período. Por exemplo, no século XVII, empreender significava fazer qualquer coisa, já no fim do século XIX e começo do século XX, o termo significava os grandes chefes da indústria, citam-se as empresas como Peugeot na França, Toyota no Japão, Ford nos EUA, e entre outros. Dolabela (1999, p. 67) também explica que: