Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Embriologia do Sistema Reprodutivo, Notas de aula de Anatomia e Fisiologia Animal

Resumo a respeito da Embriologia do Sistema Reprodutivo

Tipologia: Notas de aula

2021

Compartilhado em 07/12/2021

Sabrina.oliveira
Sabrina.oliveira 🇧🇷

5

(22)

38 documentos

1 / 4

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Página 1 de 4
FISIOLOGIA
BLOCO II
Embriologia do Sistema reprodutivo
Hermafrodita: possui células/gônadas, gens,
masculinos e femininos.
A embriologia do sistema reprodutivo tem
como importância na fisiologia o
entendimento da formação dos tratos
reprodutivos.
Auxilia na identificação de animais:
Criptorquidas (quando o testículo não está
localizado no local apropriado, ou seja, na
bolsa testicular);
Monoquirdas/anorquidas (quando os
testículos estão ausentes).
Bissexualidade embrionária
Estágio de indiferenciação sexual;
Todos os embriões passam por um momento
em seu desenvolvimento que tem estruturas
que podem dar formação a órgãos sexuais
masculinos ou femininos, por isso o nome
bissexualidade embrionário. É um momento
limitado, posteriormente ocorre essa
diferenciação sexual.
3 tipos de sexos:
1.Genético (determinado pelos genes):
determina o sexo gonadal (tipo da gônada) -
ovário (XX) ou testículo (XY);
2.Gonadal: determina o sexo fenotípico
(comportamento, características, devido a
produção de hormônios pelas gônadas);
3.Fenotípico: determina as características
sexuais externas e internas.
Inversão sexual: Exposição hipotalâmica à
androgênios.
A conversão, utilização de carcaças de tilápias
de fêmeas é baixa, ruim. Comercialmente se
faz exposição hipotalâmica à andrógenos. Dá-
se um banho nos ovos, tratamento hormonal,
que reverte os futuros alevinos em machos ao
invés de fêmeas.
Diferenciação sexual:
Ocorre por meio da diferenciação das
glândulas.
Envolve as seguintes estruturas:
Seio urogenital bipotencial ou sinus urogenital;
Genitália externa:
Tubérculo genital (nos machos origina o pênis
e nas fêmeas o clítoris);
Pregas vestibulares (nos machos os escrotos
e nas fêmeas os lábios);
Ductos genitais unipotenciais:
Paramesonéfrico ou de Muller (fêmea: útero,
parte do oviduto e vagina);
Mesonéfrico ou de wolff (macho: epidídimo).
Essas são estruturas primordiais, que em uma
fase inicial de embrião, vão estar presentes
tanto nos machos como nas fêmeas.
Migração de células germinativas do saco
vitelino para formação da crista gonadal. Tudo
começa com as células germinativas, que
ficam no saco vitelino e ela vão migrar e se
depositar/fixar na crista gonadal, formando a
gônada (macho: testículos e fêmeas: ovários).
pf3
pf4

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Embriologia do Sistema Reprodutivo e outras Notas de aula em PDF para Anatomia e Fisiologia Animal, somente na Docsity!

FISIOLOGIA

BLOCO II

Embriologia do Sistema reprodutivo

Hermafrodita : possui células/gônadas, gens, masculinos e femininos. A embriologia do sistema reprodutivo tem como importância na fisiologia o entendimento da formação dos tratos reprodutivos. Auxilia na identificação de animais: Criptorquidas (quando o testículo não está localizado no local apropriado, ou seja, na bolsa testicular); Monoquirdas/anorquidas (quando os testículos estão ausentes).

Bissexualidade embrionária

Estágio de indiferenciação sexual; Todos os embriões passam por um momento em seu desenvolvimento que tem estruturas que podem dar formação a órgãos sexuais masculinos ou femininos, por isso o nome bissexualidade embrionário. É um momento limitado, posteriormente ocorre essa diferenciação sexual. 3 tipos de sexos: 1.Genético (determinado pelos genes): determina o sexo gonadal (tipo da gônada) - ovário (XX) ou testículo (XY); 2.Gonadal : determina o sexo fenotípico (comportamento, características, devido a produção de hormônios pelas gônadas); 3.Fenotípico : determina as características sexuais externas e internas. Inversão sexual: Exposição hipotalâmica à androgênios. A conversão, utilização de carcaças de tilápias de fêmeas é baixa, ruim. Comercialmente se faz exposição hipotalâmica à andrógenos. Dá- se um banho nos ovos, tratamento hormonal, que reverte os futuros alevinos em machos ao invés de fêmeas. Diferenciação sexual : Ocorre por meio da diferenciação das glândulas. Envolve as seguintes estruturas: Seio urogenital bipotencial ou sinus urogenital;

  • Genitália externa: Tubérculo genital (nos machos origina o pênis e nas fêmeas o clítoris); Pregas vestibulares (nos machos os escrotos e nas fêmeas os lábios);
  • Ductos genitais unipotenciais: Paramesonéfrico ou de Muller (fêmea: útero, parte do oviduto e vagina); Mesonéfrico ou de wolff (macho: epidídimo). Essas são estruturas primordiais, que em uma fase inicial de embrião, vão estar presentes tanto nos machos como nas fêmeas. Migração de células germinativas do saco vitelino para formação da crista gonadal. Tudo começa com as células germinativas, que ficam no saco vitelino e ela vão migrar e se depositar/fixar na crista gonadal, formando a gônada (macho: testículos e fêmeas: ovários).

1.Organização gonadal – controle genético Se o sexo é por exemplo XY, dará origem a gônada masculina que se desenvolve no macho que a medula córtex e a córtex atrofie. Machos: A medula vai desenvolver a parte do meio do testículo e a parte externa só a túnica albugínea. Fêmea: Desenvolve a parte córtex (folículos ovarianos ovulam a partir da superfície ovariana). Gônada: Córtex externo (desenvolvimento na fêmea; macho atrofia); Medula interna (desenvolvimento no macho); Com exceção da égua: apesar de ser gônada feminina, o ovário funciona ao contrário, como se fosse um macho: o córtex atrofia e a medula interna se desenvolve, tanto que ela apresenta ovulação por meio da fossa de ovulação, e o ovário tem a forma de um feijão. D esenvolvimento ovariano: Macho produz sempre espermatogônias, quando inicia espermatogênese guarda uma célula e dá continuidade, não para sua vida. Células germinativas incorporadas à crista gonadal; Os cordões sexuais se desenvolvem na (superfície) cortical da gônada, se fragmentam em grupos isolados e formam oogônias que mais tarde darão origem aos oócitos. Obs: nenhuma oogônia se forma após o nascimento, elas crescem e se desenvolvem em oócitos. ou seja, todas as fêmeas já nascem com um número pré-determinado de oogônias. C apacidade reprodutiva: À medida que as oogônias desaparecem completamente, os oócitos formados durante o período fetal e neonatal são a única fonte de oócitos disponíveis durante toda a vida sexual feminina. D esenvolvimento testicular: Condensação e ramificação dos cordões sexuais na porção medular da gônada, anastomoses das extremidades formando:

  • Túbulos seminíferos;
  • Túbulos retos;
  • Rede testis. Parte externa superficial atrofia, desenvolve apenas túnica albugínea. 2.Desenvolvimento tubular - tanto os ductos mesonéfricos (macho) quanto os paramesonéfricos (feminino), que se encontram presentes no embrião indiferenciado Desenvolvimento dos ductos de Muller (paramesonéfricos): Porção cranial não fundida - Oviduto; Porção caudal fundida - Útero, cérvix e porção anterior da vagina. D esenvolvimento dos ductos de Wolff (mesonéfrico): Epidídimo, vaso deferente, uretra; Células de Sertoli do testículo produzem o hormônio anti-mulleriano que vai inibir e atrofiar o desenvolvimento dos ductos de Muller no macho.

Fêmeas:

  • Presença de ovários, mas órgãos externos de machos. Persistência de hímen: Obstrução parcial de vagina e vestíbulo; Dificulta a cópula, parto, drenagem de secreções uterinas.

Freemartismo

Maior incidência na espécie bovina; Gemelares, heterossexos: Parto gemelar de bovinos onde obrigatoriamente um embrião é macho e o outro é fêmea; Anastomose dos vasos coriônicos: modificação da organogênese feminina pela influência do macho; A fêmea na maioria dos casos é estéril e irá apresentar características masculinas.