





Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
O trabalho consiste em um resumo do Capítulo 11 do Livro tratado de fisiologia médica - Guyton & Hall.
Tipologia: Trabalhos
1 / 9
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Jéssica M. Ferreira Leão; Guilherme Garcia M. Matias; Marcos Henrique Santos; Emanuely Souza; Higor Rodrigues.
Capítulo 11 Iguatama – MG 2020
2.1 Objetivo Geral Compreender o funcionamento e importância do Eletrocardiograma normal. 2.2 Objetivos Específicos Avaliar de acordo com bibliografias referenciadas o uso do eletrocardiograma, e a importância do mesmo para a medicina. Assimilar como ocorre o funcionamento do ECG para avaliar se cardíaco está correto, tanto no ritmo, frequência e etc.
O Eletrocardiograma é um exame que detecta toda e qualquer atividade elétrica do seu coração, quer seja problemas de ritmo cardíaco, distúrbios de condução intra-cardíacos entre outros. Para ficar mais claro, podemos dizer que o coração é movido por eletricidade. Cada um dos seus batimentos, ou seja, toda contração que o músculo sofre, acaba sendo comandada por pequenos impulsos elétricos que são gerados pelo próprio coração. É graças ao exame de eletrocardiograma ( ECG ) que nós conseguimos identificar os padrões considerados normais e os padrões que indicam anomalias. As arritmias cardíacas são distúrbios ocasionados por alterações na formação e/ou condução do impulso elétrico através do tecido do miocárdio, podendo, assim, modificar a origem e/ou a difusão fisiológica do estimulo elétrico do coração, motivo pelo qual têm no eletrocardiograma o método de escolha para seu estudo e diagnóstico. Para interpretar um ECG normal, você deve seguir uma rotina de passos para validar o resultado, pois uma vez interpretado errado pode ocasionar um falso laudo. Para que seja interpretado de forma adequada, o eletrocardiograma deve apresentar precisão e eficiência desde a sua calibração até a maneira como foi realizado. Veja a velocidade e a amplitude do ECG no papel do exame ou na tela do computador; em um eletrocardiograma bem-feito, a velocidade fica em 25 mm/s, enquanto que a amplitude deve ficar em 1 mV por 10 mm; e também necessário observar as 12 derivações do exame, além de avaliá-lo como um todo, em conjunto com os sintomas do paciente. Caso o exame apresente características não satisfatórias para o estabelecimento de diagnósticos, é necessário repetir o eletrocardiograma. Uma vez que o eletrocardiograma cumpre o requisito básico de apresentar qualidade satisfatória, é o momento para fazer as análises em si. Veja qual é a sequência de dados que devem ser examinados ao longo da interpretação do exame. Faça o seguinte: Calcule a frequência cardíaca; faça a análise do ritmo cardíaco; calcule o intervalo PR (linha que liga o fim da onda P ao início do QRS), e o intervalo QT (sístole elétrica ventricular); estabeleça o eixo elétrico e, na sequência, busque por alterações no segmento ST (período de tempo de não atividade entre a despolarização e a repolarização do ventrículo); busque outras alterações eletrocardiográficas. O primeiro passo para interpretar um eletrocardiograma é o cálculo da frequência cardíaca, o que envolve detectar quantas vezes o coração bate em um minuto. Inclusive, tal cálculo se torna mais fácil se o coração estiver operando em um batimento regular. No papel do ECG , cada minuto equivale a 300 “quadradinhos”. Para calcular a frequência cardíaca, basta contar quantos quadrículos existem entre um topo e outro da onda R no desenho projetado pelo batimento cardíaco. Em uma lógica matemática, se houver um quadradinho entre cada onda, o coração está operando a 300 BPM. Caso haja dois, o batimento estará em 150 BPM, e assim sucessivamente. A regra que usamos é 300/150/100/75/60/50/30/20/10.
Derivação lll: E para registrar a derivação lll, o terminal negativo é conectado ao braço esquerdo, é o terminal positivo, à perna esquerda. E assim o registro positivo será apresentado quando o braço esquerdo estiver negativo em relação a perna esquerda. 3.2 Triângulo de Einthoven Esse triângulo está traçado ao redor da área do coração. Os dois ápices da parte superior do triângulo representam os pontos pelos quais os dois braços se conectam eletricamente aos líquidos situados ao redor do coração, é o ápice inferior é o ponto pelo qual a perna esquerda se conecta a esses líquidos. A lei de Einthoven afirma que se os ECGs forem registrados simultaneamente nas três derivações dos membros, soma dos potênciais registrados nas derivações l e lll e igual ao potencial da derivação ll. Potencial da derivação l + potencial da derivação lll = potencial da derivação ll 3.3 Eletrocardiogramas Normais, Registrados pelas Três Derivações Bipolares Padrão dos Membros. Quando se analisam os três ECG , é possível provar, por meio de parâmetros cuidadosos e da análise adequada das polaridades, que, em certas ocasiões, a soma dos potenciais nas derivações averiguadas, demonstrando assim a validade da lei de Einthoven. Pelo fato de os registros obtidos pelas derivações bipolares dos membros serem similares entre si, não importa muito qual derivação que é apontado quando se quer identificar diferentes arritmias cardíacas. Contudo, quando se busca indicar lesão no músculo atrial, ventricular ou no sistema de condução de Purkinje, é de suma importância saber quais derivações estão sendo relacionadas. Regularmente, os ECGs são apontados pela distribuição de eletródio na superfície anterior do tórax, continuadamente sobre o coração. Esse eletródio é interligado ao terminal positivo do eletrocardiógrafo, e o eletródio negativo, intitulado eletródio indiferente, é fixado, juntamente, ao braço direito, ao braço esquerdo e à perna esquerda, por intermédio de resistências elétricas equivalentes. Comumente, faz-se o registro de seis derivações torácicas padrão, um por vez, na parede anterior do tórax, posicionando-se o eletródio torácico de forma linear nos seis pontos mostrados no diagrama. Os registros do complexo QRS do coração normal são na maioria das vezes negativos, porque, o eletródio torácico dessas derivações está mais próximo da base cardíaca que do ápice, e a base do coração permanece eletronegativa durante a maior parte do processo de despolarização ventricular. 3.4 As Derivações Unipolares Aumentadas dos Membros Outro sistema de derivações bastante utilizado consiste na derivação unipolar ampliada dos membros. Nesse tipo de registro, dois dos membros são interligados ao terminal negativo do eletrocardiógrafo por meio de resistências elétricas, e o terceiro membro é conectado ao terminal positivo.
Ocasionalmente, as correntes elétricas formadas pelo músculo cardíaco no decorrer de cada batimento do coração modificam os potenciais e as polaridades elétricos nos devidos lados do coração, em menos de 0,01 segundo. Os eletrocardiógrafos clínicos modernos fazem uso de sistemas informáticos e mostradores eletrônicos. 3.5 Eletrocardiograma Ambulatorial Os ECGs padrão oferecem uma avaliação dos eventos cardíacos elétricos, no processo de um curto período de tempo, em geral com o paciente em repouso. O monitoramento do ECG ambulatorial é habitualmente usado quando um paciente apresenta sintomas, que se suspeitam serem causados por arritmia transitória ou outras anormalidades cardíacas transitórias. Entre esses sintomas são inseridos batimentos cardíacos irregulares, dor cardíaca, síncope ou quase síncope, tonturas. Há duas categorias de equipamento de registro de ECG ambulatorial: contínuos, frequentemente utilizados por 24 a 48 horas para averiguar a relação dos sintomas e episódios do ECG que certamente tenham lugar durante esse período de tempo e; intermitentes, manuseados durante períodos mais longos para prover registros breves e contingentes, a fim de constatar eventos que ocorrem com pouca regularidade. O dispositivo é capaz de ser programado para iniciar a gravação quando o ritmo cardíaco desce, ou se eleva, de um nível determinado e pode ser ativado manualmente pelo paciente quando se percebe um sintoma como tonturas, por exemplo.