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Comandos Elétricos
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo – Findes Lucas Izoton Vieira Presidente Senai – Departamento Regional do Espírito Santo Manoel de Souza Pimenta Diretor-gestor Robson Santos Cardoso Diretor-regional Alfredo Abel Tessinari Gerente de Operações e Negócios Fábio Vassallo Mattos Gerente de Educação e Tecnologia Agostinho Miranda Rocha Equipe técnica Marcelo Bermudes Gusmão Coordenação Sandro Silva Elaboração Giovani Gujansky Revisão técnica Lygia Bellotti Adaptação de linguagem Amanda Correia de Freitas Revisão gramatical Tatyana Ferreira Revisão pedagógica Andrelis Scheppa Gurgel Jackeline Oliveira Barbosa Jarbas Gomes Diagramação Eugênio Santos Goulart Fabrício Zucoloto Fernando Emeterio de Oliveira Ilustração Fernanda de Oliveira Brasil Leonardo Pedrin Maria Carolina Drago i Tatyana Ferreira Vanessa Yee Organização
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do Senai-ES - Unidade Vitória Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP) SENAI. Departamento Regional do Espírito Santo. S492c Comandos elétricos / Serviço Nacional de Aprendizagem Indus- trial, Departamento Regional do Espírito Santo. - Vitória : SENAI/ES,
74p. : il. Inclui bibliografia
Apresentação A busca por especialização profissional é constante. Você, assim como a maioria das pessoas que deseja agregar valor ao currículo, acredita nessa ideia. Por isso, para apoiá-lo na permanente tarefa de se manter atuali- zado, o Senai-ES apresenta este material, visando a oferecer as informa- ções de que você precisa para ser um profissional competitivo. Todo o conteúdo foi elaborado por especialistas da área e pensado a partir de critérios que levam em conta textos com linguagem leve, gráfi- cos e ilustrações que facilitam o entendimento das informações, além de uma diagramação que privilegia a apresentação agradável ao olhar. Como instituição parceira da indústria na formação de trabalhadores qua- lificados, o Senai-ES está atento às demandas do setor. A expectativa é tornar acessíveis, por meio deste material, conceitos e informações neces- sárias ao desenvolvimento dos profissionais, cada vez mais conscientes dos padrões de produtividade e qualidade exigidos pelo mercado.
Comandos Elétricos ................................................................................................................ 9 Circuitos básicos de acionamento elétrico ................................................................... 27 Diagramas ................................................................................................................................. 37 Motores elétricos e chaves de partida ............................................................................ 45 Instalações de sistemas de partida de motores elétricos ........................................ 57 Referências Bibliográficas ................................................................................................... 73 Sumário
Este tipo de chave é responsável por promover a manobra de abertura ou de desligamento dos condutores que fazem parte de uma instalação elétrica. Esta abertura é feita para manter a instalação desligada. Seguindo uma margem de segurança, a chave seccionadora deve supor- tar a tensão e a corrente nominal da instalação. Essa situação é bastante comum em contatos elétricos, mas neste caso a margem exigida é maior. É necessário que as seccionadoras demonstrem externamente se estão desligadas ou ligadas. Este equipamento também deve ter formato que possibilita a ligação somente com os meios adequados para tal e torne impossível o aciona- mento do aparelho por choques mecânicos ou vibrações. As chaves sec- cionadores tripolares, por exemplo, precisam garantir que as três fases sejam ligadas ao mesmo tempo. As seccionadoras podem ser adequadas para atuar da seguinte forma:
Este tipo de chave apresenta duas ou mais posições e pode desempe- nhar uma ou mais funções em um processo. A chave seletora possui um ponto de contato comum com os outros contatos. Veja na ilustração a seguir esse tipo de chaves. (a) Chave de impulso: três posições C (b) Chave trava: duas posições C NF NA Depois das chaves, você vai conhecer as botoeiras, outro dispositivo de comando. Botoeiras Este é um tipo de dispositivo que não possui retenção e que pode ser acionado manualmente. Na maioria dos casos, as botoeiras apresentam um contato aberto e outro fechado. Conforme o tipo de sinal que deve ser enviado ao comando elétrico, recebem o nome de pulsadores ou de trava. A função dos pulsadores é inverter os contatos a partir da ativação de um botão. A volta para a posição inicial é realizada pela atuação de uma mola quando o acionamento é finalizado. Apresentam um contato aberto e um fechado que podem ser ativados por um dispositivo pulsa- dor liso e voltar à posição de destino com o uso de uma mola.
Os relés de tempo são ativados por corrente alternada. Sua aplicação ocorre em manobras que demandam temporização, em esquemas de comando, para partida, proteção e regulagem de diversos equipamen- tos. Os relés de tempo eletrônicos também podem ter aplicações em corrente contínua.
O relé de tempo com retardo na ligação recebe este nome, pois a comu- tação dos contatos ocorre somente após um tempo, que é regulado de
Um contator possui contatos principais e auxiliares. Geralmente, os prin- cipais são mais robustos e toleram valores de correntes mais elevados, de acordo com o tipo de carga que o motor precisa movimentar. Assim, quanto maior for a carga, maior deverá ser a corrente nos contatos. Os auxiliares são responsáveis pela sinalização e comandos de motores de tipos diversos. Podem ser contatos NF (normalmente fechado) e NA (normalmente aberto).
A função do elemento é fazer a contagem progressiva, a partir da opera- ção dos impulsos elétricos, na bobina contadora. Os impulsos são origi- nários de outros dispositivos, como relés, contatores, chaves e sensores elétricos.
O acionamento do fusível ocorre devido à abertura de um filamento que é atravessado por corrente elétrica maior que o valor da especificação. A ilustração a seguir representa um fusível tipo cartucho e seu símbolo. Há também outros tipos, como Diazed e NH, usados quando é necessária maior capacidade de corrente.
Normalmente, os fusíveis têm dimensão 20% maior que a da corrente nominal do circuito. Eles podem ser denominados de ação retardada ou rápida. O primeiro tipo é aplicado em equipamentos que apresentam corrente de partida muito maior que a nominal, como motores elétricos e cargas capacitivas. O fusível de ação rápida é aplicado quando há car- gas resistivas para proteger semicondutores, como o diodo e o tiristor em conversores estáticos de potência.
Este dispositivo pode ser usado para proteção e, algumas vezes, como chave. A função dele é cessar a passagem de corrente, se houver sobre- carga ou curto-circuito. A ação é realizada com base no princípio da dila- tação de lâminas fabricadas a partir de metais distintos e que possuem coeficientes de dilatação diferentes. Uma pequena sobrecarga deforma o sistema sob o calor, e o circuito é desligado.
O impedimento da ocorrência de curto-circuito é feito por meio de um dis- positivo magnético, que desativa o circuito quase que instantaneamente. Os disjuntores podem ser: monopolares, bipolares e tripolares, conforme mostram as imagens. Entre os benefícios do uso dos disjuntores termomagnéticos é que eles podem ser religados e não demandam reposição. Além disso, podem também ser usados como chave de comando.
O funcionamento do relé de sobrecarga também está baseado na dila- tação linear de duas lâminas metálicas com coeficientes de dilatação tér- mica diferentes e acopladas rigidamente entre si (bimetal). A dilatação ocorre, por exemplo, quando há uma falta de fase em circuito elétrico, o que provoca o aumento de corrente e, consequentemente, do calor, e a dilatação das lâminas. A deformação provocada pela dilatação aciona a abertura do contato auxiliar que, por sua vez, interrompe a passagem da corrente, desati- vando a carga do circuito. Para acioná-la novamente, é preciso solucionar a disfunção que provocou o desarme do relé térmico e, depois, acionar o botão de rearme do relé. Veja as principais partes de um relé térmico: