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CEEE-D
PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO
Código
NTD-00.
Folha
Título
ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE REDES AÉREAS
DE DISTRIBUIÇÃO URBANAS
Data da emissão
Data da última revisão
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Normas Complementares
3 Definições
4 Condições Gerais
5 Condições Específicas
6 Vigência
Anexo A - Planilha de Queda de Tensão Primária - Exemplo
Anexo B - Planilha de Queda de Tensão Secundária - Exemplo
Anexo C - Planilha de Queda de Tensão Primária e Secundária
Anexo D - Engastamento e concretagem de postes de concreto e poliméricos
1 OBJETIVO
Esta Norma fixa as condições exigíveis para apresentação e elaboração de projeto de redes aéreas de distribuição urbana,
aplicáveis aos sistemas de distribuição da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica - CEEE-D.
2 NORMAS COMPLEMENTARES
As normas que complementam diretamente este texto são:
- CEEE-D - Padronização de redes de distribuição de energia elétrica;
- CEEE-D - Regulamento de instalações consumidoras - Fornecimento em tensão secundária - Rede de distribuição aérea -
RIC BT;
- CEEE-D - Tabelas práticas;
- CEEE-D - Instruções e normas para liberação de aparelhos de solda, Galvanização e Raios-X em redes secundárias;
- CEEE-D - PTD-00.001 Materiais para redes aéreas de distribuição;
- CEEE-D - PTD-00.002 Estruturas para montagem de redes aéreas de distribuição urbana secundária com cabos
multiplexados;
- CEEE-D - PTD-00.004 Estrutura para equipamentos;
- CEEE-D - PTD-00.006 Materiais para redes aéreas de distribuição especiais para orla marítima;
- CEEE-D - PTD-00.007 Estruturas para redes de distribuição aéreas urbanas e rurais com cabos cobertos fixados em
espaçadores;
- CEEE-D - NTD-003 Ocupação ou travessia de faixa de domínio por redes de distribuição de energia elétrica;
- CEEE-D - NTD-00.049 Execução de conexão dos ramais de ligação com conectores do tipo cunha;
- CEEE-D - NTD-00.051 Custeio de obras no sistema elétrico de distribuição;
- CEEE-D - NTD-00.055 Instalação de condutores nu;
- CEEE-D - NTD-00.056 Eletrificação de parcelamento do solo para fins urbanos e regularização fundiária de
assentamentos localizados em áreas urbanas;
- CEEE-D - NTD-00.058 Compartilhamento de infraestrutura;
- CEEE-D - NTD-00.060 Conexões em redes aéreas de distribuição;
- CEEE-D - NTD-00.064 Utilização de hastes para-raios;
- CEEE-D - NTD-00.071 Atendimento de reclamações em tensões inadequadas em redes de distribuição;
- CEEE-D - NTD-00.073 Encargos de serviços contratados em redes de distribuição e tabela de mão de obra;
- CEEE-D - NTD-00.074 Atendimento de ligação de consumidores junto à orla marítima;
- CEEE-D - NTD-00.081 Acesso de micro e mini geração com fontes renováveis e cogeração qualificada ao sistema de
distribuição;
- CEEE-D - STD-00.001 Simbologia para projeto, cadastramento e mapeamento de linhas aéreas de distribuição;
- CEEE-D - TTD-00.001 Terminologia para projeto e construção de linhas e redes aéreas de distribuição;
- CEEE-D - TTD-00.002 Termos relacionados com operação de linhas e redes aéreas de distribuição e equipamentos;
- CEEE-GT - NDOMT-00.001 Utilização de faixas de linhas aéreas de transmissão;
- NBR 5422 Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica;
- NBR 8182 Cabos de potência multiplexados autossustentados com isolação sólida extrudada de polietileno termoplástico
(PE) ou termo fixo (XLPE) para tensões até 0,6/1 kV - Especificação;
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- NBR 10068 Folhas de desenho - Leiaute e dimensões;
- NBR 11873 Cabos cobertos com material polimérico para redes aéreas compactas de distribuição em tensões de 13,8 kV a
34,5 kV - Especificação;
- NBR 13142 Desenho Técnico - Dobramento de cópia;
- NBR 15688 Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus - Padronização;
- NBR 15992 Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em espaçadores pata tensões até
36,2 kV;
- ANEEL - PRODIST Procedimento de distribuição do sistema elétrico nacional.
3 DEFINIÇÕES
Os termos utilizados nesta Norma estão definidos nas normas TTD-00.001, TTD-00.002 e são complementados pelas
seguintes definições.
3.1 Orla Marítima
Faixa litorânea que tem, aproximadamente, 5 km de largura em relação ao mar, na qual há elevado índice de deposição de
cloreto de sódio nos materiais e equipamentos de distribuição.
3.2 Identificações dos Ramais de Serviço
Os ramais de serviço devem ser representados em projetos pelas seguintes descrições simplificadas, a seguir explicitadas:
a) D10 - ramal de ligação de alumínio multiplexado duplex 10 mm² (monofásico);
b) T10 - ramal de ligação de alumínio multiplexado tríplex 10 mm² (bifásico);
c) Q10 - ramal de ligação de alumínio multiplexado quadruplex 10 mm² (trifásico);
d) Q25 - ramal de ligação de alumínio multiplexado quadruplex 25 mm² (trifásico);
e) Q35 - ramal de ligação de alumínio multiplexado quadruplex 35 mm² (trifásico);
f) Q50 - ramal de ligação de alumínio multiplexado quadruplex 50 mm² (trifásico);
g) CM10 - ramal de ligação monofásico de cobre 10 mm² (2 condutores singelos);
h) CB10 - ramal de ligação bifásico de cobre 10 mm² (3 condutores singelos);
i) CT10 - ramal de ligação trifásico de cobre 10 mm² (4 condutores singelos);
j) CT16 - ramal de ligação trifásico de cobre 16 mm² (4 condutores singelos);
k) CT25 - ramal de ligação trifásico de cobre 25 mm² (4 condutores singelos);
l) AM8 - ramal de ligação monofásico de alumínio 8 AWG (2 condutores singelos tipo WPP);
m) AB8 - ramal de ligação bifásico de alumínio 8 AWG (3 condutores singelos tipo WPP);
n) AT8 - ramal de ligação trifásico de alumínio 8 AWG (4 condutores singelos tipo WPP);
o) AT6 - ramal de ligação trifásico de alumínio 6 AWG (4 condutores singelos tipo WPP);
p) AT4 - ramal de ligação trifásico de alumínio 4 AWG (4 condutores singelos tipo WPP);
q) CACM10 - ramal de ligação monofásico de aço cobreado 10 mm² (2 condutores singelos);
r) CACB10 - ramal de ligação bifásico de aço cobreado 10 mm² (3 condutores singelos);
s) CACT10 - ramal de ligação trifásico de aço cobreado 10 mm² (4 condutores singelos);
t) CACT16 - ramal de ligação trifásico de aço cobreado 16 mm² (4 condutores singelos);
u) CCAM10 - ramal de ligação monofásico de alumínio cobreado 10 mm² (2 condutores singelos);
v) CCAB10 - ramal de ligação bifásico de alumínio cobreado 10 mm² (3 condutores singelos);
x) CCAT10 - ramal de ligação trifásico de alumínio cobreado 10 mm² (4 condutores singelos);
y) CCAT16 - ramal de ligação trifásico de alumínio cobreado 16 mm² (4 condutores singelos);
4 CONDIÇÕES GERAIS
Na elaboração de projetos devem ser utilizados símbolos e convenções prescritos pela STD-00.001. Quaisquer outros
símbolos e convenções devem ser indicados nas respectivas plantas.
As plantas devem ser desenhadas nos formatos de papel especificados na NBR-10068, com exceção do formato A0.
O orçamento adotado na elaboração dos projetos deve ser baseado no sistema SGD (Sistema de Gerenciamento de
Distribuição).
Os projetos devem ser apresentados em cópia em papel e em mídia eletrônica.
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e) número do poste (quando houver);
f) coordenada GPS do poste (X, Y e Z), ver Nota;
g) estruturas de MT e BT;
h) ângulos de deflexão;
i) cálculo de esforço individual da rede CEEE-D e demais ocupantes, bem como a soma do esforço resultante em deflexões
e final de rede;
i) estaiamentos;
j) ramais de ligação (exemplos: D10, T10, Q10, Q35, CM10, CB10, CT16, CT25, AM8, AB8, AT8, AT6, AT4, etc.);
k) transformadores, inclusive os particulares, indicando número de ordem, número de fases e potência;
l) chaves, para-raios e aterramentos;
m) chaves e equipamentos de manobra, indicando número de ordem;
n) ponto de alimentação constando de: indicação de pelo menos dois vãos de rede existente para cada lado da derivação,
tipo de estruturas e alturas de postes, número de fases, seção e tipo de condutores, tensão nominal de operação, classe de
isolação e ângulo de derivação;
o) localização dos consumidores de força com as respectivas cargas instaladas em kVA;
p) numeração dos lotes e quadras (para loteamentos e condomínios horizontais) ou indicação das ruas e números dos
prédios existentes;
q) redes de telecomunicações, serviço limitado privado e outras redes com compartilhamento de infraestrutura;
r) detalhes de arranjos especiais de estruturas não previstos nas padronizações;
s) detalhe de situação com localização da rede e indicação do norte geográfico.
Nota: Parâmetros do receptor GPS utilizado para levantamento de redes de distribuição em campo, e formato das
coordenadas em campo e que serão utilizadas no Sistema Técnico da CEEE-D.
a) Sistemas de Coordenadas:
- Receptor GPS: Latitude/Longitude - LL; - Arquivo Digital de Projeto: Sistema Universal Transverso de Mercator - UTM;
b) Projeção Cartográfica:
* DATUM = WGS84;
* Elipsoide = WGS 1980;
* Achatamento = 298,257 metros;
* Semieixo maior = 6378137 metros;
- Arquivo Digital de Projeto:
* DATUM = SAD69 BRAZIL;
* Elipsoide = GRS 1967;
* Achatamento = 298,25 metros;
* Semieixo maior = 6378160 metros;
* Zona = 22 S;
* Meridiano Central = 51º.
- Parâmetros de transformação de DATUM, utilizado pela CEEE-D:
Parâmetro SAD69 para WGS84 WGS84 para SAD
∆X - 60 60
∆Y - 2 2
∆Z - 41 41
4.1.4 Planta Chave
A planta chave deve ser apresentada no caso de haver mais de duas folhas de planta construtiva.
Na planta chave, desenhada na escala l:5.000 ou 1:10.000, deve constar: traçado da rede primária; número de fases, seção e
tipo dos condutores; chaves transformadoras convenientemente identificadas; acidentes do terreno naturais ou artificiais;
linhas existentes de qualquer tipo; indicação do norte geográfico e indicação da parte abrangida por cada folha da planta
construtiva.
4.1.5 Diagrama Unifilar e Cálculo Elétrico da Rede Primária
No diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo de queda de tensão (ver ANEXO A), devem ser indicados os
transformadores com suas potências em kVA e os comprimentos dos trechos em quilômetros.
Nota: o cálculo elétrico deve ser apresentado na mesma planilha.
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4.1.6 Diagrama Unifilar e Cálculo Elétrico da Rede Secundária
No diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo de queda de tensão (ver ANEXO B), devem ser indicados os
somatórios das demandas diversificadas e iluminação pública (concentradas em pontos e/ou distribuídas nos trechos), as
demandas dos consumidores de força em kVA, a posição do transformador e os comprimentos dos trechos em metros
Nota: o cálculo elétrico deve ser apresentado na mesma planilha.
4.1.7 Relação de Materiais e Orçamento
Neste item deve constar:
a) descrição dos materiais conforme as Normas PTD-00.001 e PTD-00.006;
b) quantidade dos materiais levantados com base na planta construtiva e respectivos preços unitários;
c) custo total dos materiais, da mão-de-obra, do transporte, de engenharia e administração e de eventuais conforme a
Norma NTD-00.073.
Nota: o orçamento detalhado somente será necessário para projetos contratados pela CEEE-D e elaborados na base de
dados do SGD. A representação das estruturas deve seguir a padronização CEEE-D que serve de base para a orçamentação
da empresa.
4.1.8 Detalhes de Ocupação ou Travessia de Faixas de Domínio
Quando houver ocupação ou travessia de faixas de domínio de rodovias estaduais e federais, ferrovias, vias navegáveis ou
aeroportos, devem ser apresentados detalhes em separado, conforme NTD-003, devidamente aprovados nos órgãos
competentes.
4.1.9 Detalhes de Cruzamentos com Linhas de Transmissão
Quando houver cruzamento de RDU com linhas de transmissão, devem ser apresentados detalhes em planta baixa e perfil,
conforme as normas da concessionária proprietária da linha de transmissão, devidamente aprovados.
4.2 Elaboração de Projetos
4.2.1 Escolha do Traçado
Consistem na definição do posicionamento da rede, de acordo com planejamento prévio, devendo ser observados os
seguintes aspectos:
a) o traçado deve ser feito com base em planta, na escala 1:1000 contendo todos os dados urbanísticos (ver 4.1.2), bem
como os demais dados colhidos na inspeção do local, tais como posicionamento de redes elétricas e de telecomunicações,
árvores de grande porte existentes e outros obstáculos;
b) a rede deve ser projetada desde o ponto de alimentação na rede primária existente;
c) a posteação deve ser localizada sempre que possível no mesmo lado das diversas ruas e em alinhamento com redes
elétricas existentes;
d) prever posteação em ambos os lados de vias públicas cuja largura seja igual ou superior a 25 m, havendo previsão de
instalação de rede de baixa tensão ou quando a Prefeitura Municipal o exigir;
e) os postes devem ser localizados preferencialmente nas divisas dos terrenos ou, quando isto não for possível, no centro
das testadas dos terrenos;
f) evitar a localização dos postes em frente a entradas de residências, lojas, postos de gasolina, etc.;
g) é proibido a localização de postes em frente a garagens;
h) os postes somente poderão ser localizados no centro de vias públicas quando houver canteiro central, cujas dimensões
permitam inscrever um círculo de diâmetro de 1m com centro no eixo do poste e cuja altura dos meios-fios seja, no
mínimo, 0,15m;
i) os postes poderão ser previstos no centro de vias públicas sem canteiro central, desde que exista um termo de
compromisso da Prefeitura Municipal assegurando a execução de canteiros, de acordo com o estabelecido no item anterior,
antes da construção da rede elétrica;
j) evitar a localização de postes em centro de cruzamentos de ruas ou avenidas. Caso necessário, isto poderá ser feito desde
que haja canteiro cujas dimensões permitam inscrever um círculo de 2 m de diâmetro, no mínimo, com centro no eixo do
poste, e com proteção de aço;
k) em projetos de redes novas, vãos de rede MISTA ou BT não devem ser maiores que 35 m, devendo ser observadas as
exigências da Prefeitura Municipal, devido à previsão de iluminação pública. Em rede de MT convencional sem BT podem
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Notas: 1) Quanto ao porte, as árvores são classificadas em três tipos:
a) pequeno porte: até 4 m;
b) médio porte: até 6 m;
c) grande porte: acima de 6 m.
2) Sob as redes de distribuição urbana somente devem ser plantadas árvores de pequeno porte, próprias a
arborização de ruas, a seguir descritas alguns exemplos:
a) acácia mimosa;
b) acácia trinervis;
c) angiquinho;
d) araçá (Psidium cattleyanum);
e) aroeira piriquita;
f) camélia;
g) escova de garrafa;
h) extremosa (lageratroemia indica);
i) fedegoso;
j) flamboyanzinho;
k) grevilha anã;
l) hibiscus;
m) ipê mirim;
n) primavera ou manacá ( Brunfelsia mutabilis );
o) quaresmeira ( Tibouchina granulosa ).
3) Alguns exemplos de árvores de médio porte:
a) cássia multijuga;
b) capororoca;
c) cerejeira;
d) chá de bugre;
e) chal-chal;
f) chuva de ouro;
g) dedaleiro;
h) erveira;
i) ingá macaco;
j) ligustro;
k) manduirana;
l) pata de vaca;
m) pitangueira;
n) podocarpos;
o) sete capotes.
v) a largura mínima de vias para instalação de rede de distribuição é de 6,0 m de meio-fio a meio-fio.
4.2.2 Determinação da Demanda
A demanda do circuito secundário deve ser o maior valor entre a soma das demandas diurnas e a soma das demandas
noturnas, convenientemente diversificadas em função do número total de consumidores de força do circuito.
Tabela 2 - Percentagem de redução da demanda individual correspondente ao número de consumidores de força no mesmo
circuito secundário
Número de
Consumidores
Redução
Demanda
Número de
Consumidores
Redução
Demanda
Número de
Consumidores
Redução
Demanda
Número de
Consumidores
Redução
Demanda
5 0,79 10 0,72 15 0,71 20 ou mais 0,
Na determinação da demanda noturna deve ser considerada a demanda dos consumidores de luz residenciais, a demanda da
iluminação pública e a demanda dos consumidores de luz não residenciais, de força e especiais, que funcionam no período
noturno (18h - 6h).
Na determinação de demanda diurna devem ser consideradas 20% da demanda noturna dos consumidores de luz
residenciais e a demanda dos consumidores de luz não residenciais, de força e especiais, que funcionam no período diurno
(6h - 18h).
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As demandas de consumidores devem ter seus períodos de ocorrência (noturno ou diurno) definidos durante o
levantamento de campo.
As demandas (diurna ou noturna) de um circuito podem ser obtidas através da seguinte fórmula:
- Demanda Ativa Diurna: DAD = (FER x FCR + FEC + FEI)
- Demanda Reativa Diurna: DRD = (FER x FCR x FPR + FEC x FPC + FEI x FPI)
- Demanda Ativa Diurna: DAN = (FER + FEC x FCC + FEI x FCI + IP / 1000)
- Demanda Reativa Noturna: DRN = (FER x FPR + FEC x FCC x FPC + FEI x FCI x FPI + IP x FPR / 1000)
Onde:
IP - iluminação Pública;
FER = (KR1 x ((CONS. RESID./30)KR2) x (KR3(CONS. RESID./15000)) + KR4 x ((CONS. RURAL/30)**KR5))
FEC = (KC1 x (((CONS. COMERCIAL + CONS. OUTROS) / 30)**KC2))
FEI = (KI1 x (CONS. INDUSTRIAL**KI2))
FCR FCC FCI FPR FPC FPI KR1 KR2 KR3 KR4 KR5 KC1 KC2 KI1 KI
0,6111 0,3887 0,7579 032868 0,47864 0,59333 0,7344 0,7002 1,05 0,4776 0,74203 0,76526 0,65723 0,0385 0,
4.2.2.1 Projetos de Loteamento
a) para projetos de loteamentos devem ser adotados os seguintes valores mínimos de demanda diversificada:
- 4,5 kVA por lote, para loteamento classe AA;
- 3,5 kVA por lote, para loteamento classe A;
- 2,5 kVA por lote, para loteamento classe M;
- 2,0 kVA por lote, para loteamento classe B/C.
Loteamento Classe AA - aquele localizado em zonas nobres, cujos terrenos são de altíssima valorização, tendo área
superior a 300 m² e que possuirão todos os serviços de infraestrutura, tais como: calçamento, rede de água e esgoto,
iluminação pública, praças, etc.
Loteamento Classe A - aquele localizado em zonas nobres, cujos terrenos são de alta valorização, tendo área igual ou
superior a 300 m² e que possuirão todos os serviços de infraestrutura, tais como: calçamento, rede de água e esgoto,
iluminação pública, praças, etc.
Loteamento Classe M - aquele localizado em zonas nobres, cujos terrenos são de média valorização, tendo área igual ou
superior a 300 m² e que possuirão todos os serviços de infraestrutura, tais como: calçamento, rede de água e esgoto,
iluminação pública, praças, etc.
Loteamento Classe B - aquele localizado em zonas de classe média cujos terrenos são de média valorização, tendo área
igual ou superior a 300 m², podendo ter serviços de infraestrutura.
Loteamento Classe C - aquele localizado em zonas pobres, cujos terrenos são de baixa valorização, tendo área não superior
a 300 m², podendo não ter serviços de infraestrutura.
b) quando houver previsão de consumidores não residenciais em loteamentos, sua demanda deve ser estimada conforme o
(Cálculo da Demanda) do RIC de BT;
c) nos caos especiais, como loteamentos de chácaras, indústrias, etc., os valores de demanda devem ser definidos em
conjunto com a CEEE-D;
d) nos loteamentos industriais, deve ser prevista rede primária trifásica, em todas as ruas projetadas. Esta rede deve
terminar no meio do último lote de cada rua, independente da carga a ser prevista por lote.
e) nos loteamentos situados na orla marítima e em zonas de veraneio e lazer, deve-se adotar a demanda diversificada
mínima de 2,5 kVA por lotes com área até 300 m² e de 3,5 kVA por lotes com área maior do que 300 m²;
f) no caso de loteamentos, deve ser previsto uma carga mínima de 160 W para iluminação pública por poste, quando esta
carga não for definida pela Prefeitura Municipal, com comando individual;
g) a ligação das luminárias pertencentes à iluminação pública de loteamentos somente deve ser efetuada após o pedido por
escrito feito por parte da Prefeitura Municipal da localidade a fim de que possamos incluir o seu consumo na fatura da IP
desta municipalidade (a ligação da IP somente ocorrerá após o recebimento da rede do loteamento por parte da Regional e
IP não se caracteriza como sendo um cliente a fim de permitir a energização do loteamento);
h) para fornecimento em rede aérea deve ser utilizado:
- posteação em concreto circular (PTD-00.001 SEÇÃO 7-1), exceto na orla marítima, onde devem ser utilizados postes
poliméricos (PTD-00.006 SEÇÃO 7-1);
- condutores da rede de BT na orla marítima: condutor de alumínio multiplexado, tipo quadruplex com neutro isolado;
- condutores da rede de BT nas demais áreas: condutor de alumínio multiplexado, tipo quadruplex com neutro nu;
- ramais de ligação aéreos na orla marítima: Condutor de alumínio do tipo multiplexado com fases e neutro isolados para
ligações até o condutor 16 mm². Para cargas maiores, a ligação a rede deve ser feita com o ramal de entrada subterrâneo,
CEEE-D
a) consumidores de luz residenciais: cargas de iluminação, eletrodomésticos, chuveiro elétrico e bomba d'água ≤ 1CV;
b) consumidores de luz não residenciais: consumidores comerciais, prestadores de serviços e poderes públicos com cargas
de iluminação e/ou aparelhos elétricos com, no máximo 3CV;
c) consumidores de força: com cargas de iluminação e aparelhos elétricos acima de 3CV;
d) consumidores especiais: consumidores cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede tais como: aparelhos de
Raios-X, aparelhos de solda, aparelhos de galvanização, fornos elétricos, etc.
A estimativa da demanda dos consumidores de luz deve ser feita com base nos valores individuais de demanda
diversificada em função do consumo apresentados na Tabela 3.
A estimativa da demanda dos consumidores de força, quando calculada a partir dos dados de faturamento, deve ser
conforme a seguinte fórmula:
D = demanda (kVA)
C = maior consumo mensal nos últimos 12 meses (kWh)
FC = fator de carga
FP = fator de potência
A estimativa da demanda dos consumidores de força, quando calculada a partir do levantamento detalhado da carga
instalada, deve ser obtida conforme indicado no item 7.2 do RIC-BT.
O cálculo da demanda dos consumidores especiais deve ser feito conforme prescrito pelas Instruções e Normas para
Liberação de Aparelhos de Solda, Galvanização e Raios-X em Redes Secundárias.
A demanda mínima total da unidade consumidora trifásica não deve ser inferior a 3,5 kVA.
4.2.2.5 Projetos de Extensão de Rede
Nas extensões de redes existentes, a demanda deve ser obtida conforme o item 4.2.2.4, sendo que para consumidores de luz
o consumo deve ser estimado por semelhança do consumo dos consumidores de luz existentes e para consumidores
trifásicos de um modo geral, a demanda atribuída a cada unidade consumidora trifásicas não deve ser inferior a 3,5 kVA.
Terrenos baldios, considerar uma demanda mínima equivalente ao consumo de 300 kWh.
Tabela 3 - Demandas diversificadas em função do consumo
Consumo
(kWh)
Demanda
(kVA)
Consumo
(kWh)
Demanda
(kVA)
Consumo
(kWh)
Demanda
(kVA)
Nota: valores que não se encontram na tabela acima são calculados pela fórmula:
Demanda (kVA) = 0,035 + 0,006 x Consumo (kWh)
CEEE-D
4.2.3 Distribuição Primária
4.2.3.1 A tensão primária nominal de operação das redes deve ser 13,8 kV ou 23 kV, de acordo com a classe de tensão
primária existente na área do projeto.
4.2.3.2 A classe de isolação das redes deve ser 15 kV ou 25 kV, conforme a tensão nominal de operação. No caso de estar
prevista a conversão da tensão de 13,8 kV para 23 kV na área do projeto, a classe de isolação da rede projetada deve ser de
25 kV.
4.2.3.3 Na orla marítima, utilizar isoladores de pino antipoluição - 15 kV (PTD-00.006 SEÇÃO 3-1), de vidro temperado.
Nota: A CEEE-D através da DPE está submetendo a testes isoladores especiais de porcelana e poliméricos para se somarem
aos de vidro temperado.
4.2.3.4 Na orla marítima, não deve ser construídos redes primárias na tensão de 25 kV; casos excepcionais devem ser
examinados pela Divisão de Planejamento e Engenharia.
4.2.3.5 A rede primária deve ser trifásica.
4.2.3.6 Em loteamentos e condomínios horizontais não devem ser projetadas redes primárias em circuitos duplos.
4.2.3.7 Nos projetos de loteamentos e condomínio horizontal, prever redes primárias aéreas compactas com cabos de
alumínio cobertos com material polimérico (PTD-00.001 SEÇÃO 2-7), exceto no litoral.
Tabela 4 - Capacidade de condução de corrente dos cabos de alumínio cobertos, isolamento XLPE (90°C) e para
temperaturas no condutor em regime permanente de 70° a 90°C.
Tipo de
Condutor
Corrente (A)
Temperatura ambiente 30°C Temperatura ambiente 40°C
70°C 80°C 90°C 70°C 80°C 90°C
50 mm² - 15 kV 205 229 248 174 202 225
185 mm² - 15 kV 478 533 581 403 470 525
50 mm² - 25 kV 204 227 247 173 201 224
150 mm² - 25 kV 405 453 493 342 399 450
Fonte: NBR 11873
4.2.3.8 Nos projetos na orla marítima quando autorizado pela DPE, podem ser utilizados os cabos de alumínio liga (CAL).
Tabela 4-a - Capacidade de condução de corrente dos cabos de alumínio liga (CAL)
Tipo de Condutor Corrente
A
MCM mm²
4.2.4 Transformadores de Distribuição
4.2.4.1 Os transformadores devem ser trifásicos.
4.2.4.2 As potências dos transformadores devem ser as seguintes: 30, 45, 75, 112,5, 150, 225, 300, 500 kVA.
4.2.4.3 Em loteamentos, condomínios horizontais e assemelhados, as potências dos transformadores devem ser fixadas
conforme o estabelecido na Tabela 5 a seguir:
Tabela 5 - Potência de transformadores para loteamentos e condomínio horizontais
Demanda do Circuito
(kVA)
Potência do Transformador
(kVA)
61 até 100 75
4.2.4.4 Em reformas e extensões de rede as potências dos transformadores devem ser fixadas conforme o estabelecido na
CEEE-D
4.2.6 Cálculo Elétrico
4.2.6.1 O cálculo elétrico deve ser feito conforme indicado na planilha de cálculo de queda de tensão e tomando por base o
diagrama unifilar (ver ANEXOS A e B).
4.2.6.2 Para o dimensionamento dos condutores deve-se partir daquele de menor seção, tomando o condutor que não
ultrapasse simultaneamente às condições de máxima queda de tensão permissível e o máximo de 80% do limite térmico do
condutor, considerando as cargas devidamente demandadas e diversificadas.
4.2.6.3 A liberação de projetos com queda de tensão acima dos limites permissíveis, somente será possível com autorização
especial da CEEE-D.
4.2.6.4 Os coeficientes de queda de tensão em BT são indicados nas seguintes tabelas:
a) Tabelas 8 condutores de cobre (CC);
b) Tabela 8-a condutores de alumínio (CA);
c) Tabela 8-b condutores de alumínio multiplexados com isolamento XLPE (MTX).
Tabela 8 - Coeficientes de queda de tensão para condutores de cobre
Coeficiente de queda de tensão, em % para 1 kVA x 100 m - Distância entre condutores 200 mm - Frequência 60 Hz
Condutor
Cobre
Seção
AWG
220/127 V 380/220 V
FP = 1,0 FP = 0,92 FP = 0.80 FP = 1,0 FP = 0,92 FP = 0.
Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases
6 (8)* 2,385 0,826 0,307 2,375 0,831 0,313 2,185 0,769 0,293 0,795 0,275 0,102 0,792 0,277 0,104 0,728 0,256 0,
6 (6)* 1,841 0,691 0,307 1,871 0,705 0,313 1,744 0,659 0,293 0,614 0,230 0,102 0,623 0,235 0,104 0,581 0,220 0,
4 (6)* 1,507 0,523 0,195 1,558 0,548 0,209 1,468 0,521 0,201 0,502 0,174 0,065 0,519 0,183 0,070 0,489 0,174 0,
4 (4) 1,172 0,439 0,195 1,244 0,470 0,209 1,192 0,452 0,201 0,390 0,146 0,065 0,415 0,157 0,070 0,397 0,151 0,
2 (4)* 0,957 0,332 0,124 1,043 0,369 0,142 10,14 0,363 0,141 0,319 0,111 0,041 0,348 0,123 0,047 0,338 0,121 0,
2 (2) 0,743 0,279 0,124 0,841 0,319 0,142 0,836 0,318 0,141 0,248 0,093 0,041 0,280 0,106 0,047 0,279 0,106 0,
1/0 (2)* 0,605 0,210 0,078 0,710 0,253 0,098 0,719 0,260 0,103 0,202 0,070 0,026 0,237 0,084 0,033 0,240 0,087 0,
1/0 (1/0)* 0,467 0,175 0,078 0,579 0,220 0,098 0,603 0,231 0,103 0,156 0,058 0,026 0,193 0,073 0,033 0,201 0,077 0,
2/0 (2) 0,557 0,186 0,062 0,664 0,230 0,082 0,677 0,239 0,089 0,186 0,062 0,021 0,221 0,077 0,027 0,226 0,080 0,
4/0 (1/0) 0,350 0,117 0,039 0,465 0,163 0,060 0,499 0,179 0,068 0,117 0,039 0,013 0,155 0,054 0,020 0,166 0,060 0,
Nota: * combinações de condutores não padronizadas.
Tabela 8-a - Coeficientes de queda de tensão para condutores de alumínio
Coeficiente de queda de tensão, em % para 1 kVA x 100 m - Distância entre condutores 200 mm - Frequência 60 Hz
Condutor
Alumínio
Seção
AWG
220/127 V 380/220 V
FP = 1,0 FP = 0,92 FP = 0.80 FP = 1,0 FP = 0,92 FP = 0.
Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases
4 (4)* 1,896 0,711 0,316 1,911 0,720 0,320 1,771 0,669 0,297 0,632 0,237 0,105 0,637 0,240 0,107 0,590 0,223 0,
2 (4)* 1,542 0,534 0,198 1,581 0,555 0,210 1,482 0,524 0,201 0,514 0,178 0,066 0,527 0,185 0,070 0,494 0,175 0,
2 (2) 1,188 0,445 0,198 1,251 0,472 0,210 1,192 0,452 0,201 0,396 0,148 0,066 0,417 0,157 0,070 0,397 0,151 0,
1/0 (2)* 0,968 0,336 0,125 1,045 0,369 0,141 1,010 0,361 0,140 0,323 0,112 0,042 0,348 0,123 0,047 0,337 0,120 0,
1/0 (1/0) 0,749 0,281 0,125 0,838 0,318 0,141 0,828 0,315 0,140 0,250 0,094 0,042 0,279 0,106 0,047 0,276 0,105 0,
3/0 (1/0)* 0,611 0,212 0,079 0,707 0,252 0,097 0,711 0,257 0,101 0,204 0,071 0,026 0,236 0,084 0,032 0,237 0,086 0,
4/0 (1/0) 0,562 0,187 0,062 0,660 0,228 0,082 0,668 0,236 0,087 0,187 0,062 0,021 0,220 0,076 0,027 0,223 0,078 0,
Nota: * combinações de condutores não padronizadas.
Tabela 8-b - Coeficientes de queda de tensão para condutores de alumínio multiplexados
Coeficiente de queda de tensão, em % para 1 kVA x 100 m – Frequência 60 Hz
Condutor
Multiplexado XLPE
220/127 V 380/220 V
FP = 1,0 FP = 0,92 FP = 0,80 FP = 1,0 FP = 0,92 FP = 0,
3 x 50 mm²+ 50 mm² 0,170 0,164 0,148 0,057 0,055 0,
3 x 70 mm² + 70 mm² 0,117 0,116 0,106 0,039 0,039 0,
3 X 95 mm² + 95 mm² 0,085 0,086 0,080 0,028 0,029 0,
3 x 120 mm² + 120 mm² 0,067 0,069 0,065 0,023 0,023 0,
CEEE-D
4.2.6.5 Os coeficientes de queda de tensão em MT são os indicados nas seguintes tabelas:
a) Tabela 9 condutor de cobre (CC);
b) Tabela 9-a condutor de alumínio (CA);
c) Tabela 9-b condutores de alumínio cobertos isolamento XLPE 15 ou 25 kV em rede compacta;
d) Tabela 9-c condutores de alumínio-liga (CAL).
A distância equivalente entre condutores depende do tipo de estrutura utilizado, por este motivo apresentamos coeficientes
de queda de tensão para as estruturas normais e outro para as estruturas meio beco/beco, já nas estruturas compactas a
distância entre condutores é fixada pelo espaçador utilizado que tem um valor fixo padronizado para 15 e para 25 kV.
Tabela 9 - Coeficientes de queda de tensão para condutores de cobre
Coeficiente de queda de tensão, em % para 1 MVA x 1 km com FP = 0.
Condutor
Cobre
Seção AWG
13.800 V 23.000 V
Estrutura N Estrutura M e B Estrutura N Estrutura M e B
Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases
Tabela 9-a - Coeficientes de queda de tensão para condutores de alumínio
Coeficiente de queda de tensão, em % para 1 MVA x 1 km com FP = 0.
Condutor
Alumínio
Seção
AWG/MCM
13.800 V 23.000 V
Estrutura N Estrutura M e B Estrutura N Estrutura M e B
Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases
Tabela 9-b - Coeficientes de queda de tensão para condutores de alumínio cobertos em redes compactas
Coeficiente de queda de tensão, em % para
1MVA x 1km - Frequência 60 Hz
Condutor
Protegido XLPE
FP = 0,
13.800 V 23.000 V
3 x 50 mm² 0,462 0,
3 x 150 mm² - 0,
3 X 185 mm² 0,156 -
Tabela 9-c - Coeficientes de queda de tensão para condutores de alumínio-liga
Coeficiente de queda de tensão, em % para 1 MVA x 1 km com FP = 0.
Condutor
Alumínio- liga
MCM/mm²
13.800 V 23.000 V
Estrutura N Estrutura M e B Estrutura N Estrutura M e B
Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases
CEEE-D
Tabela 11 - Tração de projeto dos condutores de alumínio (CA)
Tipo de
condutor
Trações (daN) de:
Projeto
Ruptura
VB = 35m VB = 70m
2 AWG 131 165 635
1/0 AWG 180 220 881
4/0 AWG 337 338 1696
336,4 MCM 532 460 2722
Notas: 1) Vão básico de 35 m, flecha máxima 0,65 m a 50° C.
2) Vão básico de 70 m, flecha máxima 1,80 m a 50° C.
Tabela 11a - Tração de projeto dos condutores de alumínio-liga (CAL)
Tipo de
condutor
Trações (daN) de:
Projeto
Ruptura
VB = 35m VB = 70m
53,52 mm² 120 221 1733
107,41 mm² 182 341 3329
177,62 mm² 249 472 5330
Notas: 1) Vão básico de 35 m, flecha máxima 0,90 m a 50° C.
2) Vão básico de 70 m, flecha máxima 1,80 m a 50° C.
3) Valores experimentais para as flechas e trações para os condutores do tipo CAL.
Tabela 12 - Tração de projeto dos condutores de cobre (CC)
Tipo de
condutor
Trações (daN) de:
Projeto
Ruptura
VB = 35m VB = 70m
6 AWG 77 100 578
4 AWG 117 151 719
2 AWG 162 205 1074
1/0 AWG 238 287 1684
2/0 AWG 298 342 2094
4/0 AWG 471 495 3280
Notas: 1) Vão básico de 35 m, flecha máxima 0,65 m a 50° C.
2) Vão básico de 70 m, flecha máxima 1,80 m a 50° C.
Tabela 13 - tração de projeto dos condutores de alumínio multiplexado
Tipo de
condutor
Trações (daN) de:
Projeto Ruptura
50 mm² 275,91 836
70 mm² 340,95 1101
95 mm² 421,67 1561
120 mm² 480,46 2065
Nota: Vão básico de 35 m, flecha máxima 1,05 m a 50° C.
Tabela 14 - Tração de projeto para redes primárias com condutores de alumínio cobertura XLPE
Tipo de
condutor
Tensão
kV
Trações (daN) de:
Projeto Ruptura
50 mm²
185 mm² 322.11 2405
50 mm²
150 mm² 328.18 1950
Nota: Vão básico de 35 m, flecha máxima 0,93 m a 50° C.
CEEE-D
Tabela 15 - Tração de projeto para redes primárias protegidas compactas
Tipo de
condutor
Tensão
kV
Trações (daN) de:
Projeto
RDC
Ruptura
CAZ CAP
50 mm²
185 mm² 998,12 4900 2405
50 mm²
150 mm² 990,04 4900 1950
Notas: 1) Vão básico de 35 m, flecha máxima 0,80 m a 50° C.
2) RDC - a rede de distribuição compacta é composta de uma cordoalha de aço de sustentação, 3 condutores de
alumínio cobertura XLPE e espaçadores poliméricos;
3) Cordoalha de aço Ø 7,94 mm para condutor 50 mm² de alumínio cobertura XLPE;
4) Cordoalha de aço Ø 9,53 mm para condutor 150 e 185 mm² de alumínio cobertura XLPE.
4.2.7.3 Para o cálculo da resultante dos esforços atuantes sobre estruturas em derivação, fim de linha e mudança de número
ou seção de condutores, utilizando as trações de projeto apresentadas nas Tabelas 16 e Tabela 17, quando se tratar de redes
existentes anteriores a publicação desta norma.
Tabela 16 - Tração de projeto dos condutores de alumínio (CA), rede existente:
Tipo de
condutor
Trações (daN) de:
Projeto Ruptura
4 AWG 140 390
2 AWG 190 635
1/0 AWG 235 881
2/0 AWG 315 1049
3/0 AWG 370 1344
4/0 AWG 435 1696
336,4 MCM 620 2722
Nota: Vão básico de 45 m, flecha máxima 0,74 m a 50° C, conforme a SEÇÃO 12-1 da Padronização de Redes Aéreas de
Distribuição de Energia Elétrica - Classe 15 e 25 kV.
Tabela 17 - Tração de projeto dos condutores de cobre (CC), rede existente:
Tipo de
condutor
Trações (daN) de:
Projeto Ruptura
6 AWG 115 578
4 AWG 160 719
2 AWG 235 1074
1/0 AWG 340 1684
2/0 AWG 405 2094
3/0 AWG 490 2640
4/0 AWG 595 3280
Nota: Vão básico de 45 m, flecha máxima 0,674 m a 50°C, conforme a SEÇÃO 12-1 da Padronização de Redes Aéreas de
Distribuição de Energia Elétrica - Classe 15 e 25 kV.
4.2.7.4 Para o cálculo da resultante dos esforços atuantes sobre estruturas em deflexão, deve ser utilizada a seguinte
fórmula:
R = 2 sen (/2) T,
Onde:
R = Resultante (daN)
= ângulo de deflexão
T = tração de projeto de cada condutor (daN)
4.2.7.5 Em estaiamentos de poste a poste, o esforço deve ser absorvido por poste de concreto com base concretada,
CEEE-D
4.2.10.1 Nos projetos de redes primárias novas e reformas deve ser previsto o emprego de condutores alumínio cobertura
XLPE 15 ou 25 kV fixados em espaçadores; o emprego de condutores nus de alumínio (CA) dependerá de liberação do
setor de Planejamento da CEEE-D. Nos projetos de redes secundárias novas ou reformas deve ser previsto o emprego de
condutores de alumínio multiplexado com isolamento tipo XLPE, 0,6-1,0 kV; o emprego dos condutores nu de alumínio
(CA) fica restrito a complementação de fases, extensões de pequeno porte derivados de redes convencionais, ou quando for
determinado pelo setor de Planejamento da CEEE-D.
4.2.10.2 O emprego de condutores de cobre (CC) fica limitado apenas às extensões de rede existente em cobre e aos
projetos de redes na orla marítima de MT. Em reformas, sua utilização depende de autorização específica da CEEE-D.
4.2.10.3 Dentre os condutores padronizados, utilizarem somente os indicados na Tabela 18 a seguir:
Nota: O condutor de alumínio cobreado (CCA) e alumínio-liga (CAL) estão sendo estudados para substituir o condutor de
cobre (CC) nas redes de MT, situadas na orla marítima.
Tabela 18 - Condutores para rede de distribuição urbana (RDU)
Tensão
(V)
Alumínio
(CA)
(AWG/MCM)
Quadruplex
(CA) Neutro
nu (mm²)
Quadruplex (CA)
Neutro Isolado
(mm²)
Alumínio
coberto
XLPE (mm²)
Alumínio-liga
(CAL)(*)
(mm²)
Alumínio
Cobreado (CCA)
(*) (AWG)
Cobre
(CC)
(AWG)
Notas: 1) (CCA) e (CAL) * condutor experimental.
2) Na utilização de condutores multiplexados e em função de sua montagem, havendo necessidade devido à carga
solicitada, deve ser montado um segundo condutor ligado a partir do transformador em um circuito radial para atender esta
demanda sem retirar o condutor existente. Exemplo: circuito existente 3#70+70, por novas cargas ou crescimento da
demanda acrescentar outro cabo 3#70+70 a partir dos bornes de BT do transformador e distribuir as cargas entre os dois
cabos como circuitos radiais.
2.4.10.4 Em ramais aéreos particulares, independente se em 15 ou 25 kV, as bitolas mínimas admitidas são:
a) condutor de alumínio - CA 2 AWG;
b) condutor de cobre - CC 4 AWG;
c) condutor de alumínio coberto XLPE - CA 50 mm².
4.2.10.5 As seções dos condutores nas saídas de transformadores devem ser reforçadas. Este reforço deve obedecer ao que
prescreve o item 4.2.5, mesmo que a queda de tensão não o exija. A utilização dos condutores deve atender ao prescrito na
Tabela 19 a seguir:
Tabela 19 - Condutor tronco de circuitos secundários
Transformador
(kVA)
220/127 V 380/220 V
CA (AWG) Mult. (mm²) CC (AWG) CA (AWG) Mult. (mm²) CC (AWG)
Até 75 1/0 70 2 2 50 4
150 4/0 120 ou (*) 2/0 1/0 95 1/
(*) Havendo necessidade e o terminal de BT do transformador for do tipo T3, poderemos utilizar 2x(3#95+95) ou
2x(3#120+120) ligados com cabos independentes entre o borne de BT e o cabo multiplexado; neste caso as cargas ao longo
do circuito devem ser distribuídas entre os dois cabos multiplexado que não estarão em paralelo e são considerados
circuitos radiais a partir do borne de BT do transformador.
CEEE-D
4.2.10.6 Os condutores empregados na ligação do borne de BT dos transformadores até a rede secundária são de cobre
isolado (PTD-00.001 SEÇÃO 2-4) e a sua utilização deve atender ao prescrito na Tabela 20 a seguir:
Tabela 20 - Condutores de saída do TR à rede secundária
Transformador
(kVA)
220/127 V 380/220 V
30 25 mm²
45 35 mm²
75 95 mm² 35 mm²
112,5 150 mm² 95 mm²
150 2 x 95 mm² 120 mm²
4.2.11 Aterramento
4.2.11.1 Devem ser aterrados todos os para-raios e carcaças de equipamentos (transformadores, religadores, etc.).
4.2.11.2 Havendo condutor neutro secundário, a ligação a terra deve ser comum aos para-raios, ao neutro e à carcaça dos
equipamentos.
4.2.11.3 Os neutros dos circuitos secundários devem ser interligados e aterrados por meio de apenas uma haste de
aterramento.
4.2.11.4 Não deve haver ponto de rede secundária afastado mais de 100 metros de um aterramento.
4.2.11.5 Todo fim de rede secundária deve ter neutro aterrado.
4.2.11.6 Os aterramentos dos neutros das redes secundárias, dos para-raios, das hastes para-raios e das carcaças dos
equipamentos, devem ser feitos com um fio de cobre nu, seção 13,30 mm² (6AWG) ou 16 mm².
Nota: não é permitido aterramento com cabo de aço.
4.2.11.7 Em equipamentos (transformadores, religadores, etc.), a resistência de aterramento deve ser de, no máximo, 10
ohms, em qualquer época do ano.
4.2.11.8 Em caráter experimental poderemos utilizar o fio ou cabo de aço cobreado recozido de seção 25 mm² ou fio ou
cabo de alumínio cobreado de seção 25 mm² para o aterramento das redes secundárias, para-raios, hastes para-raios e das
carcaças dos equipamentos, após autorização da Divisão de Planejamento e Engenharia.
4.2.12 Proteção
4.2.12.1 Para-raios de MT
Devem ser previstos para-raios de tensão nominal compatível com a tensão nominal de operação da RDU, em corpo
polimérico com resistor não linear de óxido de zinco (ZnO), 10 kA, de acordo com a tabela 21 a seguir:
Tabela 21 - Para-raios de acordo com a tensão nominal da RDU
Tensão nominal
da RDU (kV)
Tensão nominal do
Para-raios (kV)
4.2.12.2 Para-raios de BT
Devem ser previstos para-raios de BT (PTD-00.001 SEÇÃO 10-18) quando da criação de um novo circuito ou reforma da
rede secundária, instalados nas fases dos condutores que ligam os bornes de BT do transformador à rede secundária e
aterrada no condutor do neutro da rede secundária.
4.2.12.3 Chaves Fusíveis