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Informações detalhadas sobre a unidade escolar ari nunes de sousa, localizada no município de capitão de campos, piauí. Ele aborda a modalidade de ensino oferecida pela escola, que inclui educação infantil e ensino fundamental do 1º ao 9º ano, além da educação de jovens e adultos (eja). O texto destaca a importância da educação infantil como primeira etapa da educação básica, enfatizando a necessidade de articulação entre essa etapa e o ensino fundamental, a fim de garantir a continuidade do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos. São discutidas as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil e o ensino fundamental, bem como a estrutura curricular adotada pela escola, com ênfase nos campos de experiência, eixos estruturantes e práticas pedagógicas voltadas para o desenvolvimento integral das crianças. O documento também aborda aspectos relacionados à avaliação da aprendizagem nessas etapas de ensino.
Tipologia: Teses (TCC)
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Não perca as partes importantes!
Capitão de Campos-PI Dados da Instituição Nome: Unidade Escolar Ari Nunes de Sousa CNPJ: 01.940.232/0001- Endereço: Comunidade Santa Maria Bairro: Zona Rural- SN Cidade: Capitão de Campos- PI E-mail: sm-ueans@outloock.com Nível de Ensino: Educação Básica Modalidade de Ensino: Educação Infantil/Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano e EJA Núcleo Gestor Diretora: Maria Madalena Gomes Coordenador pedagógico escolar : Leonardo Gonçalves de alcantara Junior Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil: Maria Denise do Livramento Brito Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental Anos Iniciais: Anna Cristina Fernandes Oliveira Coordenador Pedagógico do Ensino Fundamental Anos Finais : João Batista de Sousa Borges
1.1 – Dados para identificação: INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL: Unidade Escolar Ari Nunes de Sousa ENDEREÇO: Comunidade Santa Maria- Capitão de Campos CEP: 64270- CNPJ: 01.940.232/0001- TELEFONE: EMAIL: sm-ueans@outloock.com INSTITUIÇÃO MANTENEDORA: Prefeitura Municipal de Capitão de Campos CNPJ: EMAIL: 1.2 Histórico A Unidade Escolar Ari Nunes de Sousa , de CNPJ 01.940.232/0001-92 , cadastrada no Ministério da Educação com o Código 22034544, está situado na comunidade Santa Maria, municipio de Capitão de Campos- PI, foi construída no ano de 1975 pelo prefeito Salvador Evangelista de Sousa, com a finalidade de atender alunos da referida comunidade e comunidades circunvizinhas,como Poço D`água, Carrapato e Piquiseiro, a escola leva esse nome em homenagem à esposa do mesmo a professora e primeira dama da época ARI. Teve como primeira professora a Senhora Floriza Margarida, residente na cidade de Capitão de Campos – PI. A Unidade Escolar Ari Nunes de Sousa visa ser uma instituição com integração atuante e com o compromisso de proporcionar uma educação de qualidade para sua comunidade contribuindo para a formação dos seus educandos. Nossa proposta de trabalho procura desenvolver uma aprendizagem significativa no educando em busca da solução para os entraves diagnosticados no ano anterior. Ao construirmos nosso Projeto Político Pedagógico, levamos em conta a realidade que circunda a escola e as famílias de nossos alunos, pois certamente, a realidade social dos alunos afeta sua vida escolar, e os dados coletados devem contribuir para orientar todo o organismo escolar com a devida relevância, transformando-os em currículo, objeto de planejamento e potencial de aprendizagem.
fazê-la assumir a vida em sua integridade e vivenciá-la com qualidade. 2.3 – Valores e Princípios De acordo com o disposto na LDB, 9394/96 e Estatuto da Criança e do Adolescente, a escola se propõe a um trabalho baseado nas diferenças individuais e na consideração das peculiaridades das crianças e adolescentes, tendo como finalidade sua preparação para o exercício consciente de cidadania. Os princípios e valores da instituição devem garantir uma educação integral comtemplando os seis direitos de aprendizagem descritos na BNCC (BRASIL,2017): conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se, envolvendo seus principais atores: escola, professor, aluno, comunidade e família. Agregamos à educação integral, os princípios: Centralidade do Estudante: centrado nas necessidades do aluno o foco da equipe estará no desenvolvimento integral do mesmo, onde haja de fato a sua participação nessa construção de um processo de ensino-aprendizagem global que consiste na formação integral das crianças e adolescentes buscando dar a devida atenção para todas as dimensões humanas, equilibrando os aspectos cognitivos, afetivos, psicomotores e sociais, os quais são partes essenciais no processo formativo da aprendizagem que se dá ao longo da vida; Aprendizagem permanente: a equipe deverá trabalhar todas as dimensões do processo de ensino-aprendizagem não somente a intelectual mas, a social, emocional, física e cultural, compondo assim um desenvolvimento integral. Como local privilegiado da aquisição de conhecimentos, busca-se cada vez mais desenvolver o Princípio da Qualidade, primar pela eficácia e pela integração de todos que buscam a melhoria em prol de uma aprendizagem significativa. Perspectiva inclusiva: A instituição respeita todas as diferenças, origem étnica, racial, religiosa, entre outros. Todos os alunos terão tratamento isonômico, sem distinção de qualquer natureza, proporcionando condições iguais de ingresso e permanência no corpo discente. Vedam-se diferenciações arbitrárias as quais possam vir a prejudicar o aprendizado do alunado e criar situações conflitantes. Garantir o reconhecimento das diferenças e conscientização do princípio de igualdade e oportunidades para ética de inclusão, toda via cada criança pode sofrer adaptações em procedimentos didáticos e em atividades de ensino aprendizagem. Entretanto, para garantir uma educação de qualidade, os procedimentos didáticos podem ser facilmente realizados pelo professor em
planejamento normal de suas atividades docentes, constituindo em pequenos ajustes dentro do contexto e assegurado assim à igualdade. Gestão democrática: todas as decisões e o acompanhamento das atividades serão realizados de forma coletiva com a comunidade escolar – alunos, pais e educadores. A instituição considera muito importante a opinião de todos os envolvidos, retratada em reuniões semestrais, conselho escolar e planejamentos pedagógicos nos quais são abordados pontos importantes das práticas pedagógicas e demais atividades, visando sempre à garantia dos interesses, necessidades de aprendizagem, desenvolvimento dos estudantes e seu bem- estar. Princípio da Solidariedade – Estimular o espírito coletivo e solidário do aluno fundando- se na idéia da prevalência do interesse comum, sobre o interesse particular. Acreditando que o trabalho em grupo é mais produtivo. Princípio da Liberdade – Conceder a todos o direito de poder de decisões sem proporcionar sensação de pressão e/ou ainda impor normas que venham inviabilizar o processo de aprendizagem. Contudo tal liberdade não é absoluta, encontrando limite nas normas coletivas estabelecidas. Princípio da Participação Docente – Todos os profissionais da Educação devem agir em prol de uma melhor aprendizagem, colaborando na criação de novos projetos pedagógicos e no desenvolvimento geral do âmbito escolar. Princípio da valorização dos profissionais – Buscar a formação continuada mostrando para seus profissionais a importância em aprimorar seus conhecimentos, tendo em vista as inovações tecnológicas e outras práticas didático-pedagógica. 0.1 Objetivos Institucionais Partindo de um princípio social e educativo, a escola Ari Nunes de Sousa busca promover o desenvolvimento integral da criança e adolescente, complementando a ação da família e da comunidade, fundamentando-se desde o eixo integrador da Educação segundo a BNCC: cuidar e educar, brincar e interagir. A oferta de um ensino de qualidade que contempla a evolução da criança até a adolescencia necessita de um ambiente propício, pessoas responsáveis e envolvidas no espírito solidário e comprometidas com a educação. De uma gestão capaz de perceber e atender as demandas geradas pelas crianças e adolescentes,
o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, […]” (BRASIL, 1990). Na mesma linha da CF/88 o ECA ressalta no Art.4º que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público concretizar esse direito. A Educação Infantil, embora tenha mais de um século de história, somente nos últimos anos foi reconhecida como direito da criança, das famílias, como dever do Estado e como primeira etapa da Educação Básica. Em 1996, a Lei nº 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional evidenciou a importância da Educação Infantil, que passou a ser considerada como primeira etapa da Educação Básica. Assim, o trabalho pedagógico com a criança de 0 a 6 anos foi reconhecido no sistema educacional para atender às crianças dessa faixa etária desenvolvendo-as e contribuindo para a construção e o exercício de sua cidadania. Com alterações promovidas pela Lei nº 12.796, de 2013 a LDB destaca a educação infantil “[...] como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 05 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”. Considerar a criança hoje como sujeito de direitos é um marco muito importante conquistado ao longo do tempo, a criança passa a ter direito a uma educação que vá além da educação familiar e do sentido assistencialista. É imprescindível citarmos também, neste momento, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução CNE/CEB 5/2009), Lei que contém os princípios e determinações que regem a Educação Infantil em nosso país. A partir deste documento, a Educação Infantil passa por um intenso processo de revisão de concepções. sobre educação de crianças em espaços coletivos e de seleção e fortalecimento de práticas pedagógicas de aprendizagens e do desenvolvimento das crianças. Nesse contexto, as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº 5/2009), em seu Artigo 4º, definem a criança como sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (BRASIL, 2009). Ainda de acordo com as DCNEI, em seu Artigo 9º, os eixos estruturantes das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e a brincadeira, experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita
aprendizagens, desenvolvimento e socialização. Com o passar dos anos, esses princípios continuam cada vez mais necessários, a busca pela educação de qualidade exige a reformulação e atualização dessas diretrizes e faz-se necessário à construção de uma Base Nacional Comum Curricular considerando as especificidades de cada faixa etária e etapa de ensino. Assim, a proposta da creche esta fundamentada nas bases legais citadas anteriormente e segue orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aprovada em 2017 que determina as competências gerais e específicas, as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante cada etapa da educação básica em todo território nacional. Segundo a BNCC/2017, a Educação Infantil deve desenvolver a criança de forma integral e deve acontecer de maneira interativa, síncrona e por meio de brincadeiras com a concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o cuidado como algo indissociável do processo educativo. A BNCC da Educação Infantil sustenta a concepção de infância, ao compreender a criança como centro do processo, compreende que ela é um ser capaz de fazer, capaz de brincar, de aprender e ensinar. O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da Educação Básica, atendendo estudantes entre 6 e 14 anos. Há, portanto, crianças e adolescentes que, ao longo desse período, passam por uma série de mudanças relacionadas a aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, emocionais, entre outros. Como já indicado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010)^28 , essas mudanças impõem desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais. A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais , ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.
para que, com base nessas vivências, elas possam, progressivamente, ampliar essa compreensão, o que se dá pela mobilização de operações cognitivas cada vez mais complexas e pela sensibilidade para apreender o mundo, expressar-se sobre ele e nele atuar. Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos. Como aponta o Parecer CNE/CEB nº 11/2010^29 , “os conteúdos dos diversos componentes curriculares [...], ao descortinarem às crianças o conhecimento do mundo por meio de novos olhares, lhes oferecem oportunidades de exercitar a leitura e a escrita de um modo mais significativo” (BRASIL, 2010). Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas expectativas quanto o que ainda precisam aprender. Ampliam-se a autonomia intelectual, a compreensão de normas e os interesses pela vida social, o que lhes possibilita lidar com sistemas mais amplos, que dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente. Além desses aspectos relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento, na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas devem ainda ser consideradas medidas para assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino Fundamental, de modo a promover uma maior integração entre elas. Afinal, essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na estrutura educacional, decorrentes principalmente da diferenciação dos componentes curriculares. Como bem destaca o Parecer CNE/CEB nº 11/2010, “os alunos, ao mudarem do professor generalista dos anos iniciais para os professores especialistas dos diferentes componentes curriculares, costumam se ressentir diante das muitas exigências que têm de atender, feitas pelo grande número de docentes dos anos finais” (BRASIL, 2010). Realizar as necessárias adaptações e articulações, tanto no 5º
quanto no 6º ano, para apoiar os alunos nesse processo de transição, pode evitar ruptura no processo de aprendizagem, garantindo-lhes maiores condições de sucesso. Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Tendo em vista essa maior especialização, é importante, nos vários componentes curriculares, retomar e ressignificar as aprendizagens do Ensino Fundamental – Anos Iniciais no contexto das diferentes áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes. Nesse sentido, também é importante fortalecer a autonomia desses adolescentes, oferecendo-lhes condições e ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação. Os estudantes dessa fase inserem-se em uma faixa etária que corresponde à transição entre infância e adolescência, marcada por intensas mudanças decorrentes de transformações biológicas, psicológicas, sociais e emocionais. Nesse período de vida, como bem aponta o Parecer CNE/CEB nº 11/2010, ampliam-se os vínculos sociais e os laços afetivos, as possibilidades intelectuais e a capacidade de raciocínios mais abstratos. Os estudantes tornam- se mais capazes de ver e avaliar os fatos pelo ponto de vista do outro, exercendo a capacidade de descentração, “importante na construção da autonomia e na aquisição de valores morais e éticos” (BRASIL, 2010). As mudanças próprias dessa fase da vida implicam a compreensão do adolescente como sujeito em desenvolvimento, com singularidades e formações identitárias e culturais próprias, que demandam práticas escolares diferenciadas, capazes de contemplar suas necessidades e diferentes modos de inserção social. Conforme reconhecem as DCN, é frequente, nessa etapa, observar forte adesão aos padrões de comportamento dos jovens da mesma idade, o que é evidenciado pela forma de se vestir e também pela linguagem utilizada por eles. Isso requer dos educadores maior disposição para entender e dialogar com as formas próprias de expressão das culturas juvenis, cujos traços são mais visíveis, sobretudo, nas áreas urbanas mais densamente povoadas (BRASIL, 2010).
Em todas as etapas de escolarização, mas de modo especial entre os estudantes dessa fase do Ensino Fundamental, esses fatores frequentemente dificultam a convivência cotidiana e a aprendizagem, conduzindo ao desinteresse e à alienação e, não raro, à agressividade e ao fracasso escolar. Atenta a culturas distintas, não uniformes nem contínuas dos estudantes dessa etapa, é necessário que a escola dialogue com a diversidade de formação e vivências para enfrentar com sucesso os desafios de seus propósitos educativos. A compreensão dos estudantes como sujeitos com histórias e saberes construídos nas interações com outras pessoas, tanto do entorno social mais próximo quanto do universo da cultura midiática e digital, fortalece o potencial da escola como espaço formador e orientador para a cidadania consciente, crítica e participativa. Nessa direção, no Ensino Fundamental – Anos Finais, a escola pode contribuir para o delineamento do projeto de vida dos estudantes, ao estabelecer uma articulação não somente com os anseios desses jovens em relação ao seu futuro, como também com a continuidade dos estudos no Ensino Médio. Esse processo de reflexão sobre o que cada jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações para construir esse futuro, pode representar mais uma possibilidade de desenvolvimento pessoal e social. A Educação Infantil no estado do Piauí, a partir do ano de 2013, passou a ser exclusivamente de responsabilidade dos municípios. Dessa forma, deve estar interligada com o Ensino Fundamental, pois todo processo de educação básica tem a Educação Infantil como alicerce para a qualidade da educação. Quanto à educação inclusiva, por intermédio da Secretaria de Educação Especial, considerando a Constituição Federal de 1988, que estabelece o direito de todos à educação; a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de janeiro de 2008; e o Decreto Legislativo nº 186, de julho de 2008, que ratifica a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), institui as Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado – AEE na educação básica, regulamentado pelo do Decreto nº 6.571, de 18 de setembro de 2008. A Declaração de Salamanca (1994, p. 38) dispõe que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas, ou outras. A escola precisa oferecer
oportunidades baseado na diversidade humana e nas diferenças individuais de seus alunos. A Resolução nº 057/2016 do Conselho Estadual de Educação do Piauí determina no seu Art 6º parágrafo §2º - A oferta da Educação Especial terá início na Educação Infantil, em creches e na pré-escola, permitindo a identificação das necessidades educacionais especiais e a estimulação do desenvolvimento integral do estudante, assegurando os serviços de Educação Especial sempre que se evidencie a necessidade, mediante avaliação. A escola defende a política de educação inclusiva e defende o principio de igualdade, possui matriculas efetivadas de crianças com necessidades educacionais especiais em salas regulares participando ativamente do processo de ensino aprendizagem, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação busca dar assistência ao educando priorizando o desenvolvimento escolar, facilitando sua interação, acessibilidade e socialização no ambiente educativo. Nossa proposta busca desenvolver o educando em sua totalidade realizando o atendimento educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização em salas de AEE de atendimento individualizado, com profissionais capacitados e no Centro de atendimento especializado disponibilizado pela Secretaria Municipal de Educação ampliando o caráter da educação inclusiva e atendendo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Resolução CNE/CEB nº 2/2001, no artigo 2º, que determinam: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os estudantes, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. (MEC/SEESP, 2001)”. O Projeto Pedagógico da Unidade Escolar Ari Nunes de Sousa centra-se em desenvolver atividades educacionais propiciando ao alunado ser um sujeito ativo, demonstrando suas habilidades e desenvolvendo suas competências independentes de sua condição física, social e psicológica como determina a Lei nº 13.146/ Capítulo IV do Direito a Educação Art. 27. Diante desses anseios, os espaços educativos são organizados de modo que, todos aqueles que dele fazem parte, possam usufruir com qualidade dos recursos oferecidos pela escola, a equipe de apoio é distribuída de forma que atenda às necessidades da instituição, a fim de proporcionar um ambiente organizado, limpo e agradável. É importante selecionar o local, espaço confortável e adequado para o desenvolvimento das habilidades necessárias ao objetivo de aprendizagem
Brincar Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. Participar Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando. Explorar Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. Expressar Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens. Conhecer-se Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário. Campos de experiência A BNCC na Educação Infantil é estruturada em cinco campos de experiência que constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. O eu, o outro e o nós É a partir da interação e do convívio com outras crianças, que a criança começa a construir sua identidade e a descobrir o outro. Quando ela chega na escola, seu foco é seu próprio mundo (EU). Com o trabalho realizado no ambiente escolar, ela passa a perceber seus colegas (OUTRO) e logo está interagindo no meio dos outros (NÓS).
Portanto, é na Educação Infantil que a criança amplia sua autopercepção, assim como a percepção do outro. Além de valorizar sua identidade, ela aprende a respeitar os outros e a reconhecer as diferenças entre ela e seus colegas. Corpo, gestos e movimentos A criança explora o espaço em que vive e os objetos a sua volta com o corpo, por meio dos sentidos, gestos e movimentos. É nesse contexto – a partir das linguagens como música, dança, teatro e brincadeiras – que elas estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos. É na Educação Infantil que o corpo das crianças ganha centralidade. Por isso, é importante que a escola promova atividade lúdicas com interações, nas quais as crianças possam “explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando- se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar- se etc.)” (BNCC). Traços, sons, cores e formas A convivência com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas no espaço escolar possibilita a vivência de várias formas de expressão e linguagens. A partir dessas experiências, as crianças desenvolvem seu senso estético e crítico, além da autonomia para criar suas produções artísticas e culturais. Dessa forma, é de extrema importância para a criança da Educação Infantil o contato com as artes visuais, música, teatro, dança e audiovisual, para que ela possa desenvolver sua sensibilidade, criatividade e sua própria maneira de se expressar. Escuta, fala, pensamento e imaginação O contato com experiências nas quais as crianças possam desenvolver sua escuta e fala são importantes para sua participação na cultura oral, pertencente a um grupo social. Além da oralidade, é fundamental que a criança inicie seu contato com a cultura escrita a partir do que já conhecem e de suas curiosidades. Ao escutar histórias, participar de conversas, ter contato com livros, as crianças irão desenvolver, além de sua oralidade, a compreensão da escrita como uma forma de comunicação. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações A criança da Educação Infantil está inserida em um mundo de descobertas, com espaços e tempos de diferentes dimensões. Logo, é nessa idade que ela começa a despertar sua curiosidade para o mundo físico, seu corpo, animais, plantas, natureza, conhecimentos matemáticos, bem como para as relações do mundo sociocultural.