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aquisição de imagem radiografica
Tipologia: Notas de aula
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Telas Intensificadoras
Os fótons de raios X que formam a imagem radiográfica não podem ser vistos pelo olho humano. Então fez-se necessário usar receptores os quais convertam a radiação (informação) em imagem visível. Podemos usar dois métodos:
1- Uma película fotográfica pode ser exposta diretamente aos raios X.
Os raios X por terem um grande poder de penetração tornam-se difíceis de serem registrados. Uma folha de filme radiológico absorve de 1 à 2% apenas do feixe do raios X. Assim introduziu-se os ECRANS (os quais convertem os raios X em luz visível) que permitem reduzir a dose ao paciente bem como o tempo de exposição, minimizando o movimento do paciente.
Os raios X tem a habilidade de fazer que certas substâncias (fósforos) emitam luz e radiação ultravioleta. Luminescência: É definida como a habilidade de uma substância absorver radiação de comprimento onda curta, e converte-la em radiação de comprimento de onda mais larga no espectro visível, assim como no ultravioleta. Fluorescência: É a forma de luminescência na qual a luz que é emitida, para tão logo quanto a radiação excitante deixa de se expor ao material. Fosforescência: É quando a emissão de luz continua, por um tempo, depois de se remover a radiação excitante. Nos ECRANS este é um efeito não desejado já que produz imagens múltiplas e até velar partes do filme. Existem impurezas (killers) que são introduzidas na estrutura do fósforo para controlar as áreas do cristal responsáveis pelo efeito fosforescente.
Classes de Fósforo: Por muito tempo os cristais de fósforo de maior uso nos ECRANS eram de Tungstato de Cálcio (CaWO4), devido a sua emissão em ultravioleta e no azul do espectro, aonde a sensibilidade natural do material que compõe a película (AgBr) é muito alta. Avanços recentes na tecnologia resultaram na introdução de fósforos novos para os ECRANS. As terras raras como o Lântano, Gadolínio, Itérbio, etc., são os novos elementos que se usa nos ECRANS.
Consiste de três capas diferentes: 1) Um suporte feito de cartão ou plástico; 2) Uma capa de fósforo microcristalino, fixo com uma cola apropriada, que é aplicado uniformemente; 3) Uma capa protetora (plástico) a qual é aplicada sobre o fósforo para prevenir de: eletricidade estática, proteção física e permite a limpeza sem danificar a capa de fósforo.
Quando um fósforo absorve um fóton de raios X, emitem um resplendor de luz, isto acontece aos milhões em cada milímetro quadrado da área do ECRAN. Dessa forma, quanto maior for a intensidade dos raios X, maior será a intensidade de luz imitida. Assim sobre a superfície inteira do ECRAN, as diferenças na intensidade dos raios X são convertidas em diferença na intensidade da luz, a qual a película é sensível. Os ECRANS intensificam o efeito fotográfico da radiação X porque conforme já visto estes são mais grossos e absorvem mais que as películas e a absorção de um único fóton de raios X resulta em uma emissão de centenas de fótons de luz, os quais são facilmente absorvidos pela película. A combinação dos ECRANS com as películas permitem que a exposição seja reduzida por fatores 50 à 150 vezes menores, comparada a uma exposição direta sem ECRAN.
Os ECRANS também contém: Uma capa fina entre o fósforo e o suporte. Pode ser uma capa para refletir ou absorver a luz; Pigmentos ou tinta na capa de fósforo, os quais incorporados à cola da capa de fósforo absorvem luz. Ele(s) reduz(em) a borrosidade da imagem na película, e por suposição, também reduzem a intensidade da luz.
5. A tinta absorvedora de luz: Os fótons de luz gerados a partir dos raios X que são absorvidos, são emitidos em todas as direções. Uma tinta, ou pigmento, na cola da capa reduz a difusão lateral e a intensidade da luz emitida pelo ECRAN. Dependendo do material absorvente utilizado, estes ECRANS tem a tinta rosada ou amarelada. 6. Capa refletora de luz: Os fótons de luz gerados pelos raios X que são absorvidos são emitidos em todas as direções. Cerca de metade destes vão até a parte traseira do ECRAN. Se a capa entre o fósforo e o suporte contém um material refletor, a luz será redirigida; isto aumenta a intensidade da luz que sai do ECRAN para expor a película. 7. Temperatura: Os ECRANS fluorescem mais a baixas temperaturas. Sem erro podemos dizer que na maioria das salas radiológicas a variação da temperatura é muito pequena para afetar significativamente a emissão do ECRAN.
São freqüentemente divididas em três categorias dependendo de sua velocidade: Lentas: de detalhe, de alta resolução, de ultra detalhe, standart; Médias: universais, velocidade média, gerais, promédio, velocidade par; Rápidas: rápidas, alta velocidade, muito rápidas.
Os ECRANS de terras raras surgiram devido a grande necessidade de uma redução substancial na dose de radiação. Esta terminologia apareceu devido a dificuldade de separar estes elementos da terra e entre eles mesmos, não porque eles são “raros”. As quinze terras raras tem dois elétrons externos. Na penúltima orbital tem oito ou nove elétrons. A maior diferença está na órbita N. as terras raras são quase tão idênticas que sua separação pode envolver milhares de passos. Os ECRANS originais de terras raras emitiam no verde do espectro com uma emissão a freqüência de comprimento de onda por volta de 540nm, até surgir a nova geração, os quais emitem no azul e ou ultra violeta, nos quais são sensíveis as películas convencionais de raios X.
Os ECRANS são usados porque reduzem a dose de raios X a que é exposto o paciente e porque ele permitiu a redução do tempo de exposição, reduzem também a borrosidade produzida pelo movimento. O Tungstato de Cálcio era o fósforo mais usado na maioria dos ECRANS, devido a necessidade de reduzir a dose de radiação surgiu os ECRANS de terras raras. A velocidade dos ECRANS de Tungstato de Cálcio está determinada pela espessura da capa de fósforo, o que resulta na maior dispersão da luz. A velocidade dos ECRANS de terras raras está determinada por sua mais alta absorção (elétrons de órbita K) e por sua melhor conversão, sem aumento da difusão da luz.